3.1. Cooperativas singulares de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira.

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CIRCULAR SUP/AGRIS Nº 16/2014-BNDES Rio de Janeiro, 15 de julho de 2014 Ref.: BNDES AUTOMÁTICO e FINAME AGRÍCOLA Ass.: Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária PRODECOOP O Superintendente da Área Agropecuária e de Inclusão Social AGRIS, no uso de suas atribuições, e consoante Resolução do BNDES, COMUNICA aos AGENTES FINANCEIROS as condições a serem observadas no Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária PRODECOOP, para o Ano Agrícola 2014/2015, nos termos do Capítulo 13, Seção 6, do Manual de Crédito Rural MCR, tendo em vista as alterações introduzidas pela Resolução nº 4.338, de 20.06.2014, do Conselho Monetário Nacional. Desse modo, os critérios, condições e procedimentos operacionais do PRODECOOP, para o Ano Agrícola 2014/2015, são definidos a seguir, observado, no que couber, o disposto no MCR. 1. OBJETIVO Incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização. 2. ABRANGÊNCIA Todo o território nacional. 3. BENEFICIÁRIAS 3.1. Cooperativas singulares de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira. 3.2. Cooperativas centrais formadas exclusivamente por cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira; e 3.3. Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, associados de cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira, para integralização de quotas-parte vinculadas ao projeto a ser financiado, nos termos do Capítulo 5, Seção 3, do Manual de Crédito Rural MCR. Equiparam-se às cooperativas centrais, para fins de acesso aos financiamentos no âmbito do PRODECOOP, as federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no processamento e industrialização da produção, desde 1

que sejam formadas exclusivamente por cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira. 4. SETORES E AÇÕES ENQUADRÁVEIS 4.1. Industrialização de produtos agropecuários e de seus derivados; 4.2. Instalação, ampliação, realocação e modernização de unidades industriais, de armazenamento, de processamento e de beneficiamento, inclusive logística relacionada a essas atividades; 4.3. Implantação de sistemas para geração e cogeração de energia e linhas de ligação, para consumo próprio como parte integrante de um projeto de agroindústria; 4.4. Implantação, conservação e expansão de sistemas de tratamento de efluentes e de projetos de adequação ambiental, inclusive reflorestamento; 4.5. Implantação de fábrica de rações e de fertilizantes, bem como a sua expansão, modernização e adequação; 4.6. Instalação, ampliação e modernização de Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS), incluindo a instalação, ampliação e modernização de laboratórios e unidades armazenadoras; 4.7. Implantação, ampliação e modernização de projetos de adequação sanitária; 4.8. Instalação, ampliação e modernização de unidades industriais para a produção de biocombustíveis e açúcar; 4.9. Beneficiamento e processamento de materiais originários de florestas plantadas; 4.10. Aquisição de ativos operacionais de empreendimentos já existentes, inclusive o terreno no qual está instalado o empreendimento, relacionados às ações enquadradas; 4.10.1. As operações relacionadas ao objetivo de que trata o item 4.10., quando incluírem a aquisição do terreno no qual está instalado o empreendimento, serão analisadas caso a caso quanto à razoabilidade do valor e área do imóvel vinculado ao ativo operacional, reservando-se o BNDES, a seu critério, o direito de recusar o financiamento da parcela relativa ao terreno. 4.11. Implantação de frigorífico e de unidade de beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenagem de pescados e produtos da aqüicultura; e 4.12. Projetos de industrialização de produtos prontos para o consumo humano, processados e embalados. Considera-se como industrialização qualquer projeto de implantação, expansão ou modernização. 2

5. ITENS FINANCIÁVEIS São passíveis de financiamento os seguintes itens: 5.1. Estudos e projetos; 5.2. Aquisição, transferência e absorção de tecnologia, desde que incorporada ao projeto; 5.3. Obras civis, instalações e outros investimentos fixos; 5.4. Máquinas e equipamentos nacionais novos constantes do Credenciamento de Fabricantes Informatizado CFI do BNDES, também de forma isolada, quando destinados à modernização no âmbito dos setores e ações enquadráveis no Programa; 5.5. Despesas de importação, em moeda nacional, vinculadas à importação de equipamentos; 5.6. Capital de giro associado ao projeto de investimento, limitado a 30% (trinta por cento) do valor financiado; 5.7. Integralização de quotas-parte vinculadas ao projeto a ser financiado; e 5.8. Aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional novos credenciados no BNDES e inerentes à produção/beneficiamento da cooperativa. 6. CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Nos financiamentos concedidos no Programa PRODECOOP, deverão ser seguidas as condições estabelecidas nos itens 6.1 a 6.4. A Condição Operacional Vigente definida para o Programa neste item é representada pelo código SAFRA 2014/2015. 6.1. Taxa de Juros: 6,5% a.a. (seis inteiros e cinco décimos por cento ao ano), incluída a Remuneração da Instituição Financeira Credenciada, de 2,8% a.a. (dois inteiros e oito décimos por cento ao ano). 6.2. Prazos: 6.2.1. Total: Até 144 (cento e quarenta e quatro) meses; 6.2.2. Carência: Até 36 (trinta e seis) meses, admitida também a concessão de igual carência para o pagamento de juros, caso o projeto demonstre esta necessidade. 6.3. Esquema de Amortização: A periodicidade de pagamento do principal poderá ser SEMESTRAL ou ANUAL, devendo ser definida pelo Agente Financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da cooperativa. 3

Durante o período de carência, deverá haver pagamento de juros na mesma periodicidade de pagamento do principal. Os meses de incidência dos juros serão definidos retroativamente, com base na data de pagamento da primeira amortização do principal, podendo o primeiro período de cobrança dos juros ser inferior à periodicidade de pagamento das prestações. Quando necessário, conforme comprovado na análise do projeto, poderá ser dispensado o pagamento de juros durante a fase de carência. Nessa hipótese, os juros serão capitalizados na mesma periodicidade de pagamento do principal que vier a ser pactuada. Durante a fase de amortização, os juros serão pagos juntamente com o principal. O esquema de amortização deverá, ainda, obedecer ao disposto a seguir: 6.3.1. Financiamentos operacionalizados no Produto FINAME AGRÍCOLA A primeira amortização do principal deverá ser fixada entre o 3º (terceiro) e o 36º (trigésimo sexto) mês após o mês do protocolo da operação no BNDES e o número de parcelas de amortização deverá ser definido de forma tal que não seja ultrapassado o prazo total máximo permitido, de acordo com o item 6.2.1. 6.3.2. Financiamentos operacionalizados no Produto BNDES AUTOMÁTICO O prazo de carência deverá ser definido pelo Agente Financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada, não havendo necessidade de ser múltiplo da periodicidade de pagamento do principal, e respeitadas as condições previstas no item 6.2. O período de carência tem início no dia 15 (quinze) subseqüente à data da contratação da operação. 6.4. Nível de Participação: até 90% (noventa por cento) do valor do projeto. 7. LIMITE DE VALOR DOS FINANCIAMENTOS 7.1. Até R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), por cooperativa, em uma ou mais operações, independentemente do nível de faturamento bruto anual verificado no último exercício fiscal da cooperativa. 7.2. Observado o disposto nos itens. 7.3 a 7.5, o limite estabelecido no item 7.1 pode ser elevado para; 7.2.1. até R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais), quando os recursos que superarem o limite de que trata o item 7.1 forem destinados a empreendimentos da própria cooperativa em outras unidades da federação, ou a empreendimentos realizados no âmbito de cooperativa central; e 7.2.2. até R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), quando os recursos forem destinados a cooperativas centrais, para projetos de 4

industrialização de produtos prontos para o consumo humano, processados e embalados, de que trata o item 4.12. 7.3. Observados os limites acima descritos, cada operação de financiamento realizada no âmbito deste Programa, operacionalizada pelo Produto BNDES AUTOMÁTICO, não poderá ultrapassar o valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). Solicitação de financiamento para projeto de investimento de montante superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) deverá ser operacionalizada por meio de Apoio Direto ou Indireto Não-Automático. 7.4. O valor das operações contratadas no âmbito deste Programa não comprometerá o limite por beneficiária a cada doze meses do produto BNDES- Automático. 7.5. Admite-se a concessão de mais de um crédito para a mesma Beneficiária por Ano Agrícola quando: a) a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento da Beneficiária; b) o somatório dos valores concedidos não ultrapassar os limites de crédito estabelecidos para o Programa. 7.6. As operações no âmbito do referido Programa não comprometerão o limite por Beneficiário, a cada período de 12 (doze) meses, estabelecido para as operações realizadas no âmbito do BNDES Automático. 8. GARANTIAS 8.1. Financiamento de Equipamentos Isolados 8.1.1. Sobre os bens objeto do financiamento deverão ser constituídos a propriedade fiduciária ou o penhor, a serem mantidos até final liquidação do contrato, não se admitindo a substituição dos bens integrantes da garantia por qualquer outro, exceto nos casos de sinistro ou problemas de performance no período de garantia do(s) bem(ns), os quais devem ser informados ao BNDES. 8.1.2. O Beneficiário deverá segurar o(s) bem(ns) constitutivo(s) da garantia, em favor e no interesse do Agente Financeiro, até final liquidação das obrigações da mesma, em importância correspondente, no mínimo, ao valor atualizado da avaliação do(s) respectivo(s) bem(ns). 8.2. Financiamento de Projetos 8.2.1. As garantias ficarão a critério do Agente Financeiro, observadas as normas pertinentes do Banco Central do Brasil. 8.2.2. Não será admitida como garantia a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira. 5

9. SISTEMÁTICA OPERACIONAL 9.1. Financiamentos a Máquinas e Equipamentos de Forma Isolada Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo os procedimentos aplicáveis ao Produto FINAME AGRÍCOLA, observadas as seguintes peculiaridades: 9.1.1. As máquinas e equipamentos deverão constar do Credenciamento de Fabricantes Informatizado CFI, disponível no endereço eletrônico www.bndes.gov.br, como passíveis de apoio neste Programa. 9.1.2. Em relação ao sistema PAC ON LINE, deverão ser observadas adicionalmente as seguintes instruções: 9.1.2.1. O campo Programa / Subprograma deverá ser preenchido com FINAME Agrícola - Prodecoop ou FINAME Agrícola Prodecoop Industrialização, sendo este último exclusivamente na hipótese de que trata o subitem 7.2.2. da presente Circular. 9.1.2.2. No item Condições da Operação, deverá ser observado o disposto abaixo: a) O campo Remuneração do Agente deverá ser preenchido com 2,8% a.a. (dois inteiros e oito décimos por cento ao ano); b) O campo Taxas de Juros deverá ser preenchido com o percentual de 6,5% a.a. (seis inteiros e cinco por cento ao ano); e c) O campo Custo Financeiro deverá ser preenchido com Real. 9.2. Financiamentos aos Demais Itens: Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo os procedimentos aplicáveis ao Produto BNDES AUTOMÁTICO, observadas as seguintes peculiaridades: 9.2.1. Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo a Sistemática Operacional Convencional, com a utilização do Sistema de Processamento de Fichas Resumo de Operação via Internet - Sistema FRO Eletrônica. 9.2.2. Os pedidos de financiamento deverão ser encaminhados exclusivamente por meio digital, conforme normas e procedimentos estabelecidos na Circular do Sistema FRO Eletrônica emitida pelo Superintendente da Área de Operações Indiretas - AOI. 9.2.3. Deverá ser selecionada, no campo Programa, a opção PRODECOOP ou PRODECOOP Industrialização, sendo este último exclusivamente na hipótese de que trata o subitem 7.2.2. da presente Circular. 6

10. ANÁLISE 9.2.4. Deverá ser selecionada, no campo Sistemática, a opção Convencional. 9.2.5. No preenchimento do quadro anexo à FRO Eletrônica, relativo à Aplicação de Recursos, devem ser observadas as seguintes orientações, respeitado, no que couber, o disposto no MCR 2-5-2, esclarecendo-se que, no tocante à data de apresentação da proposta de que trata a alínea b do MCR 2-5-2, deve ser considerada aquela em que a beneficiária tenha apresentado a proposta ao Agente Financeiro: a) Na coluna A Realizar devem ser inseridos os montantes relativos aos investimentos a serem incorridos e desembolsados, e também aos investimentos financiáveis realizados e pagos nos 6 (seis) meses anteriores à data de protocolo da operação no BNDES, os quais poderão ser reembolsados ou considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios; e b) Na coluna Realizados devem ser preenchidos os valores relativos aos investimentos financiáveis realizados e pagos entre o 7º e o 12º mês anteriores à data de protocolo da operação no BNDES, os quais somente poderão ser considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios. 9.2.6. Os Pedidos de Liberação PLs deverão ser encaminhados exclusivamente por meio digital, exceto para operações com situação caracterizada como Fluxo interrompido na FRO Eletrônica, que deverão observar os procedimentos estabelecidos para a Liberação dos Recursos do Produto BNDES Automático. 9.2.7. Quando se tratar de recursos adicionais que se destinem a empreendimentos da própria cooperativa em outras unidades da federação ou a empreendimentos realizados no âmbito de cooperativa central, no campo "Descrição do projeto" segregar os empreendimentos que receberão os recursos, identificando a natureza dos investimentos e o montante destinado a cada um dos empreendimentos. 9.2.8. Nas operações de financiamento de integralização de cotas-parte, deverá constar como Beneficiária do financiamento, na FRO Eletrônica, a cooperativa que irá realizar o investimento. Juntamente com a FRO-e, deverá ser encaminhada relação contendo nome, CPF/CNPJ e montante a ser integralizado, para cada um dos cooperados participantes do projeto. No financiamento de projeto, os procedimentos de análise a serem seguidos são os usuais do Produto BNDES AUTOMÁTICO. No sítio eletrônico http://online.bndes.gov.br será disponibilizado o rol dos códigos previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE, do Instituto 7

Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, das atividades passíveis de apoio no âmbito do Programa. 11. CONTRATAÇÃO Na contratação dos financiamentos, deverá ser seguido o disposto no item Contratação no Anexo I da Circular do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso, observado que: 11.1. Na contratação dos financiamentos, deverão ser inseridas as Condições a serem observadas pelos Agentes Financeiros na contratação da operação com as Beneficiárias Finais aplicáveis às operações no âmbito do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso. 11.2. Deverão ser feitas as adaptações às particularidades deste Programa, sendo livre a inclusão de novas cláusulas, desde que não conflitem com as Normas Operacionais vigentes. 11.3. Para a formalização dos créditos poderá ser utilizado o Contrato de Abertura de Crédito Fixo, a Cédula de Crédito Rural ou a Cédula de Crédito Bancário. 12. ACOMPANHAMENTO 12.1. O acompanhamento deverá ser efetuado pelos Agentes Financeiros com base nos procedimentos operacionais do Produto FINAME AGRÍCOLA ou do Produto BNDES AUTOMÁTICO, conforme o caso, observadas as seguintes particularidades. 12.2. A operação deverá ser considerada vencida antecipadamente se verificada a ocorrência de desvio ou aplicação irregular dos recursos, hipóteses em que o Agente Financeiro/Beneficiária ficará sujeito às penalidades aplicáveis às irregularidades da espécie. 12.2.1. Verificada qualquer ocorrência nesse sentido, o fato deverá ser imediatamente comunicado pelo Agente Financeiro ao Departamento de Acompanhamento de Operações Indiretas DEAOI da Área de Operações Indiretas - AOI, acompanhado de relato das providências tomadas. As informações relativas ao assunto deverão estar disponíveis para fins de avaliação de conformidade. 12.2.2. A liquidação financeira da referida operação pelo Agente Financeiro somente deverá ser efetuada após autorização do BNDES, ficando o Agente Financeiro/Beneficiária sujeito ao pagamento de encargos/custos decorrentes da descaracterização do financiamento como passível de obtenção de subvenção econômica sob a forma de equalização de taxa de juros. 12.3. Compete ao Agente Financeiro acompanhar e fiscalizar a boa e regular aplicação dos recursos na finalidade a que se destinam 8

12.4. O Agente Financeiro deverá encaminhar semestralmente, em papel timbrado, ao Departamento de Suporte aos Programas Agropecuários - DESAG da Área Agropecuária e de Inclusão Social AGRIS, do BNDES, até os dias 05.07 e 05.01 de cada ano, a Declaração de Regularidade conforme Anexo à presente. O não recebimento da referida Declaração implicará no impedimento do Agente Financeiro, de realização de novas operações no âmbito deste Programa. 12.5. As operações sobre as quais não houver nenhuma comunicação de irregularidade serão consideradas em situação regular, inclusive para fins de informação aos órgãos federais de controle e ao Tesouro Nacional. 13. SISTEMÁTICA DE CÁLCULO Os juros devidos pela Beneficiária Final deverão ser calculados segundo a seguinte fórmula: J n = SD n-1 1,065 365 1 N Ou J n = SD n-1 1,065 366 1 N, exclusivamente em anos bissextos. onde: J n : Juros devidos pela Beneficiária Final, em R$, no momento n ; SD n-1 : Saldo Devedor, em R$, no momento n-1 ; N: Número de dias existentes entre a data de cada evento financeiro e a data de capitalização, vencimento ou liquidação de obrigação, considerando-se como evento financeiro todo e qualquer fato de natureza financeira do qual possa resultar alteração do saldo devedor do contrato. 14. VENCIMENTO ANTECIPADO DO FINANCIAMENTO Nas hipóteses de não-comprovação física e/ou financeira da realização do projeto objeto da colaboração financeira, assim como de aplicação dos recursos concedidos em finalidade diversa daquela prevista no instrumento formalizador da operação, ocorrerá o vencimento antecipado do contrato, ficando o Agente Financeiro sujeito, a partir do dia seguinte ao fixado através de notificação judicial ou extrajudicial, à multa de 50% (cinquenta por cento) incidente sobre o valor liberado e não comprovado, acrescido dos encargos devidos na forma contratualmente ajustada até a data da efetiva liquidação do débito. O saldo devedor apurado na forma acima deverá ser acrescido do valor correspondente à devolução em dobro da subvenção da equalização de juros recebida, devidamente atualizada monetariamente, nos termos da Lei nº 8.427, de 27.05.1992. 9

Deverão ser observadas as demais disposições do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso, sobre o Vencimento Antecipado do Financiamento. 15. ENCARGOS MORATÓRIOS O Agente Financeiro que vier a ficar inadimplente com o BNDES, relativamente a operações por ele realizadas no âmbito deste Programa de financiamento, estará sujeito ao disposto no item ENCARGOS MORATÓRIOS da Circular do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso. 16. SISTEMA DE OPERAÇÕES DO CRÉDITO RURAL E PROAGRO SICOR O Agente Financeiro deverá, obrigatoriamente, cadastrar as operações no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro SICOR, conforme procedimentos previstos no MCR. 17. DEMAIS ORIENTAÇÕES Toda documentação comprobatória no âmbito do Programa deverá ser arquivada no dossiê da operação e mantida no mesmo, sendo imediatamente apresentada pelo Agente Financeiro ao BNDES, quando solicitado. Aplicam-se ao presente Programa todas as demais condições e procedimentos operacionais estabelecidos para o Produto BNDES AUTOMÁTICO ou para o Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso. 18. VIGÊNCIA Esta Circular entra em vigor na data da publicação, no Diário Oficial da União D.O.U., de Portaria do Exmo. Sr. Ministro de Estado da Fazenda autorizando o pagamento de equalização de encargos financeiros ao BNDES, nas condições estabelecidas na presente, podendo ser atendidos os pedidos de financiamento contratados até 30.06.2015, observado o limite orçamentário estabelecido para o Programa e o disposto a seguir. Para possibilitar a contratação até o dia 30.06.2015, os pedidos de financiamento encaminhados previamente à contratação deverão ser protocolados no BNDES, para homologação, a partir de 21.07.2014, e: a) Até o dia 29.05.2015, para o Produto BNDES Automático, observado que, neste caso, os pedidos poderão ser reapresentados até 12.06.2015. b) Até o dia 12.06.2015, para o Produto FINAME AGRÍCOLA, observado que tal data deverá ser respeitada inclusive para o caso de reapresentação de pedidos. As operações encaminhadas posteriormente à contratação deverão ser protocoladas no BNDES, para homologação, a partir de 21.07.2014 e, impreterivelmente, até às 16h do dia 10.07.2015, acompanhadas do Pedido de Liberação, devendo ser respeitada essa data inclusive para o caso de reapresentação de operações. 10

Para fins de controle de comprometimento dos recursos, o BNDES poderá solicitar, a qualquer tempo, o envio de informações relativas às operações em curso nos Agentes Financeiros e definir limites de comprometimento por Agente. Fica revogada a CIRCULAR SUP/AGRIS Nº 22/2013-BNDES, de 12.07.2013. Marcelo Porteiro Cardoso Superintendente Área Agropecuária e de Inclusão Social BNDES 11

Anexo à CIRCULAR SUP/AGRIS Nº 16/2014-BNDES DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE Ao BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Área Agropecuária e de Inclusão Social - AGRIS Departamento de Suporte aos Programas Agropecuários DESAG Rio de Janeiro RJ Atestamos a boa e regular aplicação dos recursos repassados pelo <RAZÃO SOCIAL DO AGENTE>, destinados às operações cursadas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária - PRODECOOP, aprovadas pelo BNDES, sendo atendidas também as demais normas exigidas pelo BNDES e Banco Central do Brasil, inclusive quanto à responsabilidade pela exatidão das informações relativas à aplicação dos recursos, com vistas ao atendimento do disposto no art. 63, 1º, inciso II, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, conforme exigido pelo 2º do art. 1º da Lei nº 8.427, de 27.05.92, ressalvadas as operações a seguir relacionadas, na(s) qual(is) verificou-se a ocorrência de desvio ou aplicação irregular dos recursos, comunicada(s) ao BNDES por meio de correspondência.. Nº do Contrato Beneficiária Nº da correspondência/data <lista> <lista> <lista> Local, data e assinatura identificada dos responsáveis pelas informações acima.