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Transcrição:

Foto Luigino Caliaro AEsquadra 751, no passado dia 21 de Junho, assinalou mais um marco da sua história ao completar, com a aeronave Agusta-Westland EH-101 Merlin, 10.000 horas de voo ao serviço da Força Aérea Portuguesa. Esta meta atingida teve uma celebração especial e contou com uma pequena cerimónia militar e uma sessão solene, no dia 9 de Julho de 2010, nas instalações da Esquadra 751, na Base Aérea nº 6, no Montijo, presidida pelo Chefe de Estado- -Maior da Força Aérea, General Luís Araújo e contando com a presença de altas entidades relacionadas com o sistema de armas EH-101. PARA QUE OUTROS VIVAM Durante a sessão solene, o representante da Agusta-Westland, Giacomo Saponaro, entregou uma lembrança à Esquadra 751 pelo registo das 10.000 horas, aproveitando a oportunidade para entregar um diploma aos militares que já completaram 1.000 horas de voo aos comandos do EH-101: Tenente-Coronel Jorge Pina, Tenente-Coronel António Moldão, Tenente-Coronel José Diniz e Major João Carita. O momento alto do dia foi a entrega de uma lembrança por parte da Força Aérea aos tripulantes da embarcação Trinitá que naufragou, em 23 de Junho de 2006, a 200 km da ilha de Porto Santo. De facto, a presença destes quatro pescadores resgatados pelo helicóptero, destacado em Porto Santo, assim como a exibição de um filme que documentava toda a operação de salvamento, carregaram de emoção todos os presentes. Os pescadores tiveram 10 MAISALTO

EH-101 Merlin 10.000 HORAS DE VOO NA FORÇA AÉREA A SERVIR PARA QUE OUTROS VIVAM Texto Capitão PILAV Tiago Violante Fotos SDFA - CAVFA a oportunidade de agradecer pessoalmente ao Primeiro-Sargento Paulo Santos, o Recuperador-Salvador que os resgatou no dia do naufrágio. INÍCIO DO PROJECTO EH-101 Os primeiros estudos para a aquisição de um helicoptero médio para substituição do SA-330 Puma remontam a 1993. Podemos dizer que foi dado nesta altura o tiro de partida para o que viria a ser um dos processos mais complexos para a aquisição de material militar em Portugal. A fasquia era alta e a Força Aérea pretendia um helicóptero capaz de cumprir de forma mais alargada todo o espectro de missões que eram efectuadas pelo robusto Puma. Além disso, e atendendo à nossa situação geográfica, era requisito uma performance única no capítulo do alcance. Só assim poderia ser possível efectuar uma cobertura eficaz a uma das maiores áreas de responsabilidade do Mundo na prestação do serviço de Busca e Salvamento. Após vários estudos foi encontrado o sistema de armas que cumpria com os requisitos definidos pela Força Aérea. O Agusta Westland EH-101 acabava por ser escolhido face ao S-92 e ao Super Puma. Aquela plataforma destacou-se das demais pela sua performance e também pela capacidade de evolução tecnológica que permitia, provando ser a máquina mais adequada para o emprego operacional a que iria ser destinado. Foi assinado o contrato de aquisição para 12 aeronaves, ganhando-se a certeza de que Portugal iria operar um helicóptero dotado de tecnologia de ponta que MAISALTO 11

Sequência de salvamento no mar iria permitir cumprir a missão com muito menos limitações e mais segurança, o que se traduziria num maior número de vidas salvas. Contudo, seriam necessários alguns anos até à chegada da primeira aeronave a Portugal. CHEGADA A PORTUGAL Foi no início de 2005, no dia 11 de Fevereiro, que culminou todo o processo. Após a formação das primeiras tripulações e consequente aceitação dos helicópteros, as duas primeiras aeronaves entram em espaço aéreo nacional. Vieram inaugurar uma frota, mas também dar início a uma nova geração de voo em aeronaves de asa rotativa em Portugal. Afinal, o EH-101 veio substituir o venerável SA-330 Puma que datava da década de 1960. Foi um salto tecnológico elevadíssimo e, se hoje em dia, a Esquadra 751 é um operador de excelência do Merlin, esse facto deve- -se à larga experiência acumulada no seu antecessor. Se o Allouette III se voava puramente visual e se o Puma veio introduzir o voo por instrumentos, o EH-101 veio elevar o patamar em que a gestão dos sistemas é o ponto fulcral para uma operação segura. Ao longo de cerca de um ano, os tripulantes do núcleo inicial desenvolveram aquilo que viriam a ser os procedimentos de emprego do EH-101 na missão de Busca Os primeiros helicópteros EH-101 da Força Aérea a cruzar o espaço aéreo nacional e Salvamento. Paralelamente foi sendo efectuada a conversão das tripulações da frota Puma para a nova plataforma. Foi um ano difícil e que exigiu um grande sacrifício de todos os militares da Esquadra, uns levando o Puma a bom-porto, outros iniciando o melhor possível a introdução do Merlin naquilo que se espera que seja uma longa carreira e de enorme sucesso. INÍCIO DE OPERAÇÃO Após um ano para a conversão de um mínimo de tripulações, é chegada a altura da passagem de testemunho. Assim, no dia 3 de Fevereiro de 2006, o Puma vê chegado o seu último serviço de Alerta em Portugal Continental. Passada sensivelmente uma semana, a nova máquina teve a sua primeira missão SAR (Search and Rescue) e os seus tripulantes voltaram a sentir a adrenalina de uma saída de alerta. A missão, uma busca ao largo da Ericeira, teve um final trágico com a recuperação dos náufragos, infelizmente, já sem vida. No final do mês de Fevereiro e dando 12 MAISALTO

Foto BA4-Lages EH-101 nos Açores Área de Manutenção da ESQ. 751 continuidade ao processo de transição, o EH-101 chega a Porto Santo, substituindo o Puma que guarnecia o Destacamento Aéreo da Madeira. Era o ponto final do Puma na Esquadra 751. Ficava apenas a faltar a chegada aos Açores para que o início da operação ficasse concluído nos três cenários distintos, Continente, Madeira e Açores. Esta seria a operação mais complicada, dado que a Esquadrilha de SA-330 Puma, incluída na Esquadra 711, iria ser substituida por duas aeronaves e duas tripulações oriundas da Esquadra 751. O início da operação, no teatro açoreano, teve lugar a 1 de Dezembro de 2006 e rapidamente veio demonstrar o valor da nova máquina neste exigente cenário. Evacuações acima das trezentas milhas, recuperações nocturnas de náufragos na água e em condições meteorológicas quase dantescas passaram a ser uma realidade. Para o sucesso destas missões muito contribuíram os novos sistemas da aeronave. Com a utilização dos novos equipamentos, nomeadamente o FLIR (Forward Looking Infrared), o radar, passando pelo excepcional piloto-automático, conseguiu- -se reduzir o tempo de espera de um acidentado no mar. Contudo, mais sistemas e mais performance significavam mais exigência e rigor na operação, tendo de existir uma adaptação ao novo tipo de operação em que o factor humano continua a ter um papel fundamental e em que o risco está sempre presente, como aconteceu com um Recuperador-Salvador que fracturou um pé ao descer numa embarcação em perigo, não deixando, apesar disso, de cumprir a sua missão. MAISALTO 13

Foto SAj Sanches

Foto 1Sar Miguel Ferreira EH-101 na Base Aérea do Montijo SUSTENTABILIDADE Com o dispositivo SAR completamente integrado, conforme o plano previsto, a Esquadra 751 passou a operar com a sua base principal na Base Aérea nº 6, no Montijo, e com dois destacamentos, um em Porto Santo, no Aeródromo de Manobra nº 3 e outro nos Açores, na Base Aérea nº 4, nas Lajes. Enquanto que no arquipélago da Madeira a actividade operacional foi mais baixa, nos Açores a situação foi bem diferente. Desde cedo se percebeu que existia uma necessidade absoluta de maior prontidão de aeronaves para responder às mais diversas solicitações, a qual não correspondia ao espectável e podia colocar em causa a missão de apoio às populações daquele arquipélago. Conscientes dessa situação, a Força Aérea, em Março de 2009, viu-se obrigada a retrair o dispositivo de EH-101 dos Açores, fazendo renascer a extinta Esquadra 752, que passou a operar quatro SA-330 Puma. No ano de 2009, em Agosto, foi assinado um contrato que entregou a responsabilidade da manutenção de 2º escalão Patch comemorativo das 10.000 horas de voo do EH-101 Merlin à Agusta Westland, deixando apenas a manutenção de linha da frente à Esquadra 751, podendo-se prever a melhoria da prontidão dos helicópteros. FUTURO Se já ultrapassámos as 10.000 horas de voo, o que nos enche de orgulho e satisfação, sentimos que era possível ter feito mais, caso não se tivessem verificado os problemas de prontidão referidos, acreditando, contudo, que a normalização da situação nos permitirá continuar a desenvolver as capacidades da Esquadra para o cumprimento cabal da missão. Novos desafios surgem no horizonte. Para além do regresso do EH-101 ao exigente teatro açoreano, a utilização de óculos de visão nocturna (NVG Night Vision Goggles) poderão vir a revolucionar as acções de busca nocturna e a médio/longo prazo o emprego táctico desta plataforma. Presentemente, continuamos a assistir ao profissionalismo ímpar que os militares da Esquadra 751 aplicam nas suas missões dia-a-dia, para que cada hora de voo seja um sucesso. Exemplo foi a recentemente a operação de transporte de Sua Santidade, o Papa Bento XVI que demonstrou, uma vez mais, a capacidade de executar missões de alta complexidade, prestigiando a Força Aérea e quem nela serve. São os militares da Esquadra 751 que fazem com que a sua história seja um percurso bem sucedido e que esta esteja sempre pronta para agir sob o lema: Para Que Outros Vivam. MAISALTO 15