SHEILA JORGE SELIM DE SALES Professora de Direito - UFMG

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DIREITOS DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO. doutrina e legislação. Del Rey. Belo Horizonte, 2006

Transcrição:

SHEILA JORGE SELIM DE SALES Professora de Direito - UFMG ESCRITOS DE DIREITO PENAL Editora Del Rey Belo Horizonte, 2005

CATALOGAÇÃO NA FONTE Sales, Sheila Jorge Selim de. Escritos de direito penal / Sheila Jorge Selim de Sales. 2.ed - Belo Horizonte : Del Rey, 2005. 280p. ISBN 85-7308-839-7 1. Direito Penal. I. Título CDD: 341.5 CDU: 343

SUMÁRIO Prefácio XIII PRIMEIRA PARTE PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO E PARTE ESPECIAL DO DIREITO PENAL: ASPECTOS IDEOLÓGICOS E POLÍTICO-CRIMINAIS I. PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO E PARTE ESPECIAL DO DIREITO PENAL: O PROBLEMA DA LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 3 1. Considerações iniciais 3 2. Parte especial do código penal e parte especial do direito penal 6 3. O significado das expressões direito penal comum, complementar e especial 9 4. O problema da descentralização das normas penais incriminadoras: a decodificação e suas características no direito penal brasileiro 10 5. As perenes conseqüências advindas da descentralização do tecido incriminador: os denominados subsistemas 13 5.1. Nota introdutória 13 5.2. Diálogo entre ciência penal-legislador penal na promulgação de leis penais extracódigo? 16 5.3. Algumas conseqüências da decodificação no direito penal brasileiro 16 6. Sobre a função dos códigos penais 18 7. O caótico quadro da legislação penal entre o código penal e a legislação extracódigo: critérios apontados para a redistribuição da matéria. A recodificação 21 7.1. Nota introdutória 21 7.2. Síntese de modelos genéricos propostos para a recodificação na doutrina italiana 23 7.3. O modelo policêntrico 25 7.4. A proposta de Pavarini 26 7.5. Donini: um código penal de mil incriminações 29 7.6. O programa mínimo de Luigi Ferrajoli 30 8. Orientações adotadas na reforma penal italiana 32 8.1. Considerações gerais 32 8.2. O Schema Pagliaro 32 8.3. O Projeto Riz 33 8.4. O projeto de revisão constitucional da 'Comissione bicamerale'. A crítica de Ramacci. A posição de Ferrajoli 34

8.5.O Projeto Grosso 38 8.6. Os trabalhos da Comissione Nordio, ainda em curso 39 9. Considerações conclusivas 40 II. UM ESTUDO SOBRE O SIGNIFICADO IDEOLÓGICO DA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL NOS (EX)PAÍSES SOCIALISTAS NÃO DEMOCRÁTICOS 45 1. Considerações gerais 45 1.1. Comportamento ideológico da parte especial? 45 1.2. Os diversos modelos acenados e a necessidade de realizar breve incursão sobre o socialismo penal na América Latina 52 2. Direito penal socialista e socialização do direito penal: uma distinção necessária 55 2.1. Marxismo-leninismo e a questão criminal: aspectos 55 2.2. Socialismo penal 57 2.2.1. Considerações iniciais 57 2.2.2. Principais características 59 2.3. Socialização do direito penal 62 3. Sobre o significado da parte especial do código penal no direito penal socialista. O direito penal na Rússia Soviética 63 3.1. A fase pós-revolucionária 63 3.2. Sobre o projeto de Krylenko e a magistratura soviética 66 3.3. O Código penal de 1926. Função exemplificativa da parte especial. O retorno à legalidade (socialista) 73 4. Ainda sobre o significado da parte especial do código no direito penal socialista: anotações sobre o código penal cubano em vigor 76 4.1. Objetivos do código penal e conceito de crime 76 4.2. Medidas de segurança aritedelictum 78 4.3. Aspectos da parte especial 79 5. Nota conclusiva: reabertura dos debates 79 III. A PROPÓSITO DO ESTUDO SISTEMÁTICO DA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL 85 1.Considerações gerais 85 2. A parte especial é il vero e proprio diritto penale? 88 3. A exposição sistemática, preliminar ao estudo dos crimes em espécie na doutrina italiana, hoje: parte geral e parte especial do código penal: separação ou distinção? 89 3.1. Parte geral e parte especial: conteúdo normativo 89 3.2.O caráter fragmentário da proteção penal é obstáculo para uma elaboração sistemática da parte especial? 92 4. A parte geral absorveu o estudo da parte especial? 93 5. O problema da parte especial: propostas para seu estudo

sistemático. Denominações recebidas 94 5.1. A denominada "parte geral da parte especial do código penal". Crítica 94 5.2. A imprescindível integração entre parte geral e parte especial: um novo método para o estudo da parte especial 99 5.3. A perene contribuição da "parte geral da parte especial" 100 6. Consideração final: a inequívoca utilidade do método proposto pela denominada "parte geral da parte especial", ao lado de outros métodos 104 IV. SOBRE O OBJETO DA TUTELA PENAL 107 1. Considerações iniciais 107 2. Sobre a efetividade do sistema penal 112 3. Do bem jurídico: evolução conceitual 114 4. Algumas tendências modernas: a concepção constitucionalmente orientada do objeto da tutela penal 121 4.1. Orientação sociológico-personalista. Crítica 121 4.2. Orientação constitucional. Crítica 122 5. Funções do bem jurídico no direito penal 127 6. A constitucionalização da concepção constitucionalmente orientada do objeto da tutela penal: o projeto da bicamerale para a reforma constitucional italiana 128 7. Considerações finais 130 SEGUNDA PARTE DA CRIMINALIDADE ORGANIZADA NO DIREITO PENAL COMPARADO: ESTRATÉGIAS DE CONTRASTE E NOVAS TENDÊNCIAS I. A DENOMINADA "CRIMINALIDADE ORGANIZADA": COLOCA ÇÃO DO PROBLEMA 133 1. Nota introdutória 133 2. A expressão "criminalidade organizada" e a Lei n. 9.034/95 140 3. "Crime organizado" no Brasil? Crime organizado, legislação desorganizada, "magia do criminal" e discurso penal populista 142 4. Aspectos da Lei n. 9.034/95: A irracionalidade do legislador e o constrangimento da doutrina penal brasileira. O caos legislativo 145 5. "Crime organizado" e legislação penal brasileira 151 6. 0 direito penal brasileiro à procura de um modelo 152 II. A PERSPECTIVA CRÍTICA DO "CRIME ORGANIZADO" 155 1. Zaffaroni: O crime organizado como categorização falida 155

2. A perspectiva "ontológica" de Baratta: por uma tipificação de derivação sociológica do "crime organizado". A análise das comissões parlamentares de inquérito do parlamento italiano realizadas por Marotta 159 3. Winfried Hassemer: A necessidade de distinguir entre crime organizado e criminalidade de massa 164 4. A perspectiva crítico-dogmática na doutrina italiana: contra o paradigma sociológico, em busca da garantia e da efetividade 166 5. Sobre criminalidade organizada transnacional, economia criminal e colaboração internacional 168 6. Ainda uma consideração 172 III. O MODELO ITALIANO: ASSOCIAÇÃO DE TIPO MAFIOSO (ART. 416-BIS, CÓDIGO PENAL ITALIANO) 175 1. Considerações iniciais 175 2. A espécie de fato incriminada: definição legal 179 2.1 Elementos objetivos do tipo 180 2.1.1 Objeto da tutela penal 180 2.1.2. Sujeito ativo e sujeito passivo 183 2.1.3. Outros elementos constitutivos do fato 183 2.1.4. Consumação e tentativa 188 2.2. Elemento subjetivo do tipo 189 3. Concurso de crimes e concurso de pessoas 189 4. Outras conseqüências penais advindas da prática do fato 190 5. Hipóteses qualificadas e causa especial de aumento de pena 191 6. A título de conclusão: considerações da doutrina italiana sobre o art. 416 - bis e os crimes associativos em geral. Sugestões de reforma e novas orientações político-criminais 191 IV. SEGUE: O MODELO ITALIANO -ACORDO ELEITORAL POLÍTICO-MAFIOSO (ART. 416- TER, CÓDIGO PENAL ITALIANO) 195 1. Definição legal 195 2. Precedentes. Ratio da incriminação 196 3. Duas palavras sobre a relação máfia-política no estado italiano 198 4. A espécie de fato incriminada 202 4.1. Elementos objetivos do tipo 202 4.1.1. Objeto da tutela penal 202 4.1.2. Sujeito ativo e sujeito passivo 202 4.1.3 Outros elementos constitutivos do fato 203 4.1.4. Consumação e tentativa 205 4.2. Elemento subjetivo do tipo 206 5. Pena e ação penal 206 6. Uma questão doutrinária: superfluidade da incriminação?

A sugestão lege ferenda de De Vero. A crítica da doutrina italiana 206 V. SEGUE: O MODELO ITALIANO - OUTRAS QUESTÕES RELATIVAS À POLÍTICA CRIMINAL PARA O CONTRASTE À CRIMINALIDADE ORGANIZADA 211 1. Nota introdutória 211 2. Sobre a estrutura operacional antimáfia no âmbito da segurança pública: da direção investigativa antimáfia 212 2.1. A DIA: composição 212 2.2. Da DIA: estrutura e algumas de suas atribuições 213 3. Colaboração com a justiça 216 4. O regime penitenciário diferenciado 220 VI. ESTRATÉGIAS DE CONTRASTE À "CRIMINALIDADE ORGANIZADA" EM OUTRAS LEGISLAÇÕES PENAIS ESTRANGEIRAS 225 1. As legislações penais no bívio 225 2. A legislação alemã 225 3. A legislação espanhola 227 4. O código penal russo 229 5. O código penal austríaco 231 VII. O LEGISLADOR PENAL BRASILEIRO À PROCURA DE UM MODELO 233 1. Considerações iniciais 233 2. As perspectivas de codificação seletivas para viabilizar o duplo binário 234 3. A importância político-criminal, em sede preventiva, da perspectiva ontológica sugerida por Alessandra Baratta 235 4. O legislador brasileiro à procura de um modelo 238 4.1. Nota introdutória 238 4.2.O Projeto Lei do Senado n. 118, de 2002 239 4.3. Anotações críticas 241 4.4.O Substitutivo da Câmara ao Projeto de Lei do Senado n. 67, de 1996 (PL n. 3.731, de 1997, na Casa Revisora) 244 4.5. Consideração conclusiva: perspectiva emergencial e prevalência do discurso penal populista 245 5. A escolha de um critério e não de um modelo: nossa sugestão 246 6. A prevalência do critério dogmático: de lege ferenda 249 VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 253