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Transcrição:

PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 14.10.2013 B7-0000/2013 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B7-0000/2013 nos termos do artigo 115.º, n.º 5, do Regimento sobre a dimensão social da União Económica e Monetária (2013/0000(RSP)) Pervenche Berès em nome da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais RE\1004538.doc PE519.765v01-00 Unida na diversidade

B7-0000/2013 Resolução do Parlamento Europeu sobre a dimensão social da União Económica e Monetária (2013/0000(RSP)) O Parlamento Europeu, Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 2 de outubro de 2013, intitulada "Reforçar a dimensão social da União Económica e Monetária (UEM)" (COM(2013) 690 final), Tendo em conta o Relatório do Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, ao Conselho Europeu de 26 de junho de 2012, intitulado "Rumo a uma verdadeira União Económica e Monetária" (EUCO 120/12), Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 30 de novembro de 2012, intitulada "Plano pormenorizado para uma União Económica e Monetária efetiva e aprofundada: Lançamento de um debate a nível europeu" (COM(2012) 777 final 2), Tendo em conta as Conclusões do Conselho Europeu de 14 de dezembro de 2012 sobre o roteiro para a realização da União Económica e Monetária (EUCO 205/12), Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 20 de março de 2013, intitulada "Rumo a uma União Económica e Monetária efetiva e aprofundada: Introdução de um Instrumento de Convergência e Competitividade" (COM(2013) 165 final), Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 20 de março de 2013, intitulada "Rumo a uma União Económica e Monetária efetiva e aprofundada: Coordenação ex-ante dos planos respeitantes às principais reformas da política económica" (COM(2013) 166 final), Tendo em conta as Conclusões do Conselho Europeu de 14 de março de 2013 (EUCO 23/13) e as Conclusões do Conselho Europeu de 28 de junho de 2013 (EUCO 104/2/13) Tendo em conta a sua Resolução, de 20 de novembro de 2012, intitulada "Rumo a uma verdadeira União Económica e Monetária" 1 Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 20 de fevereiro de 2013, intitulada "Investimento social a favor do crescimento e da coesão, designadamente através do Fundo Social Europeu, no período 2014-2020" (COM(2013) 83 final), assim como a sua Resolução correspondente 2, Tendo em conta o Relatório da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários (ECON), de 30 de setembro de 2013, sobre o Semestre Europeu para a Coordenação das 1 P7_TA-PROV(2012)0430. 2 P7_TA-PROV(2013)0266. PE519.765v01-00 2/6 RE\1004538.doc

Políticas Económicas: aplicação das prioridades para 2013 1, Tendo em conta a audição pública organizada pela Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais (EMPL), em 9 de julho de 2013, sobre a "Dimensão Social da União Económica e Monetária (UEM) - Sistema Europeu de Subsídio de Desemprego", Tendo em conta o Documento sobre os estabilizadores automáticos publicado em 4 de outubro de 2013 pelo Grupo de Trabalho da DG Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão (DG EMPL) da Comissão, Tendo em conta a nota do Centro de Política Europeia (CPE), de 13 de setembro de 2013, intitulada "Desenvolver a dimensão social de uma União Económica e Monetária aprofundada e genuína", Tendo em conta o documento de orientação da Notre Europe intitulado "Uma garantia contra choques cíclicos na área do euro, de setembro de 2013, Tendo em conta a nota de debate dos serviços do Fundo Monetário Internacional (FMI) intitulada "Para uma união orçamental na área do euro", de setembro de 2013 (SDN/13/09), Tendo em conta as perguntas xxx à Comissão e xxx ao Conselho sobre a dimensão social da União Económica e Monetária (O-000000/2013 B7-0000/2013) e (O-000000/2013 B7-0000/2013), Tendo em conta o artigo 115.º, n.º 5 e o artigo 110.º, n.º 2, do seu Regimento, A. Considerando que o desemprego na UE atingiu um nível alarmante de 26,6 milhões de pessoas 2, B. Considerando que as taxas de desemprego jovem atingiram níveis sem precedentes, com uma média de 23% para o conjunto da UE, C. Considerando que o desemprego de longa duração aumentou na maioria dos Estados-Membros, tendo atingido o maior máximo de todos os tempos no conjunto da UE, D. Considerando que o desemprego estrutural e a não correspondência entre a oferta e a procura têm vindo a aumentar, tanto em termos de qualidade como de quantidade da força de trabalho, E. Considerando que, desde 2007, os níveis de pobreza têm vindo a aumentar na UE, enquanto que o rendimento das famílias tem diminuído, do que resulta que 24,2% da população da UE está agora em risco de pobreza ou de exclusão social, F. Considerando que a pobreza no trabalho tem aumentado constantemente desde o início da crise, 1 A7-0322/2013. 2 Situação social e do emprego na UE, avaliação trimestral, outubro de 2013. RE\1004538.doc 3/6 PE519.765v01-00

G. Considerando que a pobreza no trabalho e a existência de famílias sem emprego resultou num aumento da pobreza infantil, H. Considerando que a existência de divergências persistentes entre Estados-Membros da UE resultado numa rápida polarização do desemprego, especialmente na área do euro, I. Considerando que os desequilíbrios sociais aumentaram mais rapidamente na área do euro que no conjunto da UE, J. Considerando que as taxas de desemprego na zona periférica da área do euro atingiram uma média de 17,3% em 2012, em comparação com 7,1% na zona central da área do euro, K. Considerando que a taxa média de jovens que não trabalham, não estudam nem frequentam cursos de formação profissional (NEETs) atingiu 22,4% na periferia, em comparação com 11,4% na zona central da área do euro, L. Considerando que os níveis de pobreza aumentaram de dois terços nos Estados-Membros da UE, mas que se estabilizaram em um terço dos restantes, M. Considerando que têm de ser tomadas medidas de grande alcance para reforçar a governação económica da UE, mas que a Europa tem pago um tributo económico e social muito elevado, N. Considerando que o debate sobre os desequilíbrios sociais deve ser colocado em pé de igualdade que o debate sobre os desequilíbrios macroeconómicos, O. Considerando que a evolução recente da governação económica criou um desequilíbrio no que diz respeito aos artigos 121.º e 148.º do TFUE, P. Considerando que a UE deve continuar a trabalhar sobre a partilha do ónus da dívida, a fim de evitar uma espiral negativa que resulta em dumping social, tanto na periferia, como no centro, Q. Considerando que a Comissão EMPL votou, em 9 de julho, a favor de que 25% do financiamento da política de coesão fossem atribuídos ao Fundo Social Europeu (FSE), R. Considerando que a Comissão EMPL organizou, em 9 de julho, uma audição pública sobre o tema "A dimensão social da UEM - Sistema europeu de subsídio de desemprego", na qual foi identificada a necessidade de estabilizadores automáticos a nível da eurozona e foram exploradas possíveis modalidades para a sua introdução, S. Considerando que a política monetária comum agrava os ciclos de atividade económica, ao conduzir a um sobreaquecimento em países que atravessam uma fase de expansão e a um crescimento ainda mais fraco em países que já atravessam uma recessão, T. Considerando que a eficácia da utilização da política orçamental enquanto instrumento de estabilização também está limitada na UEM, devido a fortes relações comerciais conducentes a amplos efeitos induzidos e à coordenação da política orçamental através do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), PE519.765v01-00 4/6 RE\1004538.doc

U. Considerando que, a partir de 2010, as despesas da segurança social deixaram de ter o seu papel de estabilizador automático nacional na eurozona, V. Considerando que os Estados-Membros com uma longa história de diálogo social de alta qualidade se revelaram mais resilientes à crise, W. Considerando que a Troika confirmou que uma participação de alta qualidade dos parceiros sociais e um diálogo social forte, também a nível nacional, são essenciais para o sucesso de quaisquer reformas e, nomeadamente, de reformas da UEM, X. Considerando que o Conselho da Europa julgou ilegais algumas reformas do direito do trabalho impostas pela Troika à Grécia 1 e que a OIT concluiu haver um certo número de ingerências repetidas e amplas na negociação coletiva livre e voluntária, assim como um importante défice de diálogo social sobre medidas de austeridade tomadas por esse Estado-Membro 2, 1. Congratula-se com a longamente aguardada Comunicação da Comissão sobre a dimensão social da União Económica e Monetária (UEM) e considera-a como mais um passo em frente para desenvolver uma verdadeira dimensão social da UEM; 2. Apoia fortemente a proposta de estabelecimento de um painel de indicadores essenciais sobre o emprego e sociais, a incluir no procedimento relativo aos desequilíbrios macroeconómicos (PDM) e a utilizar aquando da elaboração do relatório conjunto sobre o emprego (RCE) pela Comissão; 3. Lamenta que os indicadores propostos sejam insuficientes para assegurar uma cobertura abrangente das situações do emprego e sociais dos Estados-Membros; 4. Solicita que o indicador proposto sobre o desemprego dos jovens inclua os jovens até à idade de 30 anos, como proposto pela Garantia para a Juventude, a título facultativo; 5. Solicita a inclusão no painel de indicadores suplementares, em particular, dos níveis de pobreza infantil, de um índice do trabalho digno e de um índice de salário mínimo de subsistência europeu, a fim de permitir uma avaliação adequada da situação social na Europa; 6. Solicita ao Conselho que defina índices de referência concretos para os indicadores do emprego e sociais, sob forma de um mínimo de proteção social da UE, a fim de permitir desencadear atempadamente a ativação de medidas a nível da UE; 7. Convida a Comissão e os Estados-Membros a estabelecerem um mecanismo que permita que os parceiros sociais sejam plenamente associados à definição dos indicadores de emprego e sociais; 8. Salienta a necessidade de assegurar que a monitorização da evolução do emprego e social conduza a medidas proativas destinadas a minimizar divergências sociais entre 1 http://assembly.coe.int/asp/newsmanager/emb_newsmanagerview.asp?id=8125. 2 http://www.ilo.org/brussels/press/press-releases/wcms_193308/lang--en/index.htm. RE\1004538.doc 5/6 PE519.765v01-00

Estados-Membros e a prevenir o dumping social; 9. Lamenta que a Comissão não tenha tratado adequadamente a questão do investimento contra a exclusão social no cálculo dos níveis de défice dos Estados-Membros; 10. Salienta que a inclusão do investimento social no cálculo dos níveis de défice enfraquece consideravelmente o papel dos Fundos Estruturais enquanto instrumentos de convergência; 11. Lamenta que a avaliação de risco efetuada no âmbito do procedimento relativo aos desequilíbrios macroeconómicos não tenha adequadamente em conta as consequências sociais da interdependência económica entre os Estados-Membros; 12. Lamenta a falta de ponderação suficiente da Comissão sobre o papel e as modalidades dos estabilizadores automáticos na sua Comunicação de 2 de outubro de 2013, e reitera o seu pedido à Comissão de que elabore um Livro Verde sobre os estabilizadores automáticos na eurozona; 13. Congratula-se com a proposta de uma participação mais forte dos parceiros sociais no processo do Semestre Europeu, entre outros, no âmbito do Comité do Diálogo Social, antes da adoção anual da AAC; 14. Lamenta o caráter demasiado formal do diálogo macroeconómico e, a este respeito, solicita um papel ainda mais ativo dos parceiros sociais no Semestre Europeu; 15. Solicita à Comissão que integre plenamente o Relatório do Parlamento Europeu sobre o Semestre Europeu para a Coordenação das Políticas Económicas: aplicação das prioridades para 2013, a sua Comunicação sobre a dimensão social da UEM e a resolução correspondente do Parlamento na elaboração da Análise Anual do Crescimento (AAC) 2014; 16. Convida o Conselho Europeu de dezembro a definir medidas de avanço concretas para o desenvolvimento de um verdadeiro pilar social e do emprego enquanto parte da UEM, com base no método comunitário, e que trabalhe mais sobre as modalidades de introdução de um sistema europeu de subsídio de desemprego enquanto estabilizador automático para a eurozona; 17. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução à Comissão, ao Conselho e Conselho Europeu. PE519.765v01-00 6/6 RE\1004538.doc