Helder Hiroki Kamei FLOW: O QUE É ISSO? Um estudo psicológico sobre experiências ótimas de fluxo na consciência, sob a perspectiva da Psicologia Positiva. Universidade de São Paulo São Paulo 2010
Helder Hiroki Kamei FLOW: O QUE É ISSO? Um estudo psicológico sobre experiências ótimas de fluxo na consciência, sob a perspectiva da Psicologia Positiva. Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Psicologia. Área de Concentração: Psicologia Social e do Trabalho. Orientador: Prof. Dr. Esdras Guerreiro Vasconcellos. Universidade de São Paulo São Paulo 2010
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Catalogação na publicação Biblioteca Dante Moreira Leite Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Kamei, Helder Hiroki. Flow: o que é isso? Um estudo psicológico sobre experiências ótimas de fluxo na consciência, sob a perspectiva da Psicologia Positiva / Helder Hiroki Kamei; orientador Esdras Guerreiro Vasconcellos. -- São Paulo, 2010. 345 f. Dissertação (Mestrado Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Área de Concentração: Psicologia Social e do Trabalho) Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 1. Flow (estado de consciência) 2. Psicologia positiva 3. Bemestar subjetivo 4. Dança I. Título. BF204.6
Nome: KAMEI, Helder Hiroki. Título: Flow: o que é isso? Um estudo psicológico sobre experiências ótimas de fluxo na consciência, sob a perspectiva da Psicologia Positiva. Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Psicologia Social e do Trabalho. Aprovado em: / / Banca Examinadora Prof. Dr. Instituição: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Assinatura:
Dedico este trabalho à pessoa que me estimulou e me incentivou durante toda a vida, desde criança, à leitura, à escrita, aos estudos escolares, à espiritualidade, à busca pelo conhecimento e desenvolvimento das virtudes morais, lembrando-me sempre da importância de trabalhar em prol de algo que seja maior do que a mim mesmo. Infelizmente, ela deixou este mundo antes da conclusão deste trabalho, mas seus ensinamentos e seu exemplo de vida ficarão para sempre em minha memória, em minha alma e em meu coração. Querida mãe, este trabalho é dedicado a você.
AGRADECIMENTOS Ao Prof. Esdras Guerreiro Vasconcellos, por me aceitar como seu orientando mesmo sem me conhecer previamente e por sua atitude sempre aberta a temas inovadores, oferecendo oportunidade a pesquisadores que queiram investigar temas ainda pouco conhecidos e discutidos na academia. À Profª Lilian Domingues Graziano, pioneira e uma das maiores conhecedoras da Psicologia Positiva no Brasil, minha gratidão é inquantificável, por todas as correções, críticas e contribuições fundamentais para a realização e aprimoramento desta dissertação. Ao Prof. Wellington Zangari, pelas idéias e sugestões apresentadas por ocasião do exame de qualificação, e pelo incentivo e entusiasmo em relação a esse tema e a esse trabalho. À Profª Ana Cristina Limongi-França, pela oportunidade de estagiar em sua disciplina e por me iniciar na docência na graduação e na pós-graduação. Aos colegas de orientação Esther, Fábio, Fátima, Adelaide, Felipe, Cassandra, João e André - pelo auxílio e sugestões oferecidas durante todo o meu mestrado, desde à formulação dos objetivos e método e, principalmente, na construção do roteiro da entrevista. Às secretárias do Departamento, Cecília e Nalva, pela gentileza e paciência com que sempre nos atendem, mesmo durante as emergências. À minha esposa, pelo companheirismo, paciência e incentivo, e aos meus pais, por me instruírem e acreditarem em mim. E, principalmente, a todas as escolas de dança-de-salão, professores e alunos que participaram desta pesquisa relatando suas experiências, meus mais profundos agradecimentos e que continuem sempre dançando e levando toda essa alegria e encantamento aos salões.
Emocionado, o pai junta dinheiro, e até fura a greve nas minas de carvão, para que o filho possa fazer um teste em Londres e ganhar uma bolsa. Billy Elliot faz uma audição numa conceituada academia de balé. Em frente à banca de jurados, Billy dança bem. Em seguida, os jurados o entrevistam. Billy Elliot é um menino de poucas palavras. A pergunta da decisão é: "Billy, como você se sente quando está dançando?". Para decepção dos jurados e do pai, o menino responde: "Não sei..." Mas quando está indo embora, vira-se e fala: - Eu me sinto bem. No começo é difícil, mas, depois que começo, esqueço tudo. E desapareço. Parece que desapareço. Eu sinto uma mudança no meu corpo todo, como se tivesse um fogo. E eu fico ali. Voando. Como um pássaro. Como a eletricidade. É. Eletricidade. (Cena do filme Billy Elliot, 2000)
RESUMO KAMEI, H. H. Flow: o que é isso? Um estudo psicológico sobre experiências ótimas de fluxo na consciência, sob a perspectiva da Psicologia Positiva. xxf. Dissertação (Mestrado) Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. O presente trabalho visa compreender o que são as experiências de flow, investigando e verificando a qualidade da experiência subjetiva durante a prática de uma determinada atividade intrinsecamente motivadora (a dança-de-salão). Flow é um conceito desenvolvido por Mihaly Csikszentmihalyi, co-fundador do movimento conhecido como Psicologia Positiva, que foi idealizado em 1998 por Martin Seligman. Um dos principais campos temáticos das pesquisas em Psicologia Positiva consiste nos estudos sobre felicidade, sendo que este trabalho pretende contribuir para as pesquisas sobre felicidade e bem-estar subjetivo no Brasil. Para apreender as qualidades da experiência de flow, optou-se pelo método qualitativo e preferiu-se partir da narrativa dos próprios sujeitos, empregando a técnica da entrevista-narrativa norteada por roteiro semi-estruturado. As entrevistas foram realizadas em 6 escolas de dança-de-salão na cidade de São Paulo, sendo selecionados vinte participantes do gênero masculino e feminino, entre 20 e 40 anos de idade, dentre eles 10 alunos que praticavam a dança-de-salão como atividade de lazer e 10 profissionais, professores de dança. Para analisar os depoimentos, foi utilizado o método de derivação empírica das categorias (Csikszentmihalyi & Robinson, 1990), sendo estas apresentadas por meio de citações e quantidades. As citações são trechos de depoimentos que ilustram uma determinada categoria, enquanto as quantidades sinalizam a importância de cada tópico dentro do conjunto das narrativas. As dimensões, categorias, sub-categorias e variáveis levantadas a partir das narrativas dos sujeitos foram comparadas com as características do flow e condições para sua ocorrência conforme descritas por Csikszentmihalyi em sua teoria, para verificar a existência de possíveis concordâncias e discordâncias. Foram identificadas 4 dimensões da experiência subjetiva durante a atividade de flow: motivacional, emocional, cognitiva e perceptiva, além de uma dimensão relacionada às conseqüências da prática desta atividade. Os resultados indicaram que, durante a experiência de flow, há presença de alta motivação intrínseca, emoções e sentimentos positivos, alta concentração, atenção focada na atividade e no momento presente, percepção de controle corporal e mental, distorção da experiência temporal e um feedback positivo sobre o desempenho, o que eleva a qualidade da experiência subjetiva a níveis ótimos. Os resultados apontaram que a vivência de experiências de flow ou de outros estados subjetivos, como ansiedade, tédio ou relaxamento, dependem principalmente do nível e do equilíbrio entre, de um lado, os desafios e dificuldades demandadas pela atividade, e de outro, pelas capacidades e habilidades do indivíduo. Houve concordâncias em sete das oito dimensões do flow, conforme descritas por Csikszentmihalyi e colaboradores. Houve discordância em relação a uma dimensão: perda da autoconsciência reflexiva e transcendência das fronteiras do self. Como conseqüências da prática da atividade de flow, verificamos aumento da auto-estima após a dança e crescimento pessoal em diversos aspectos, principalmente sociais, de personalidade e emocionais. Palavras-chave: Flow (estado da consciência), Psicologia Positiva, bem-estar subjetivo, dança.
ABSTRACT KAMEI, H. H. Flow: What is it? A psychological study on optimal experience of flow in consciousness, from the perspective of Positive Psychology. XXf. Dissertation (Master s degree) - Institute of Psychology, University of São Paulo, São Paulo, 2010. The current work aims at understanding what the experiences of flow are, investigating and verifying the quality of subjective experience during the practice of an activity intrinsically motivating (ballroom dance). Flow is a concept developed by Mihaly Csikszentmihalyi, cofounder of the movement known as Positive Psychology, which was designed in 1998 by Martin Seligman. One of the main thematic areas of research in Positive Psychology is the study of happiness, and this work aims at contributing to research on happiness and subjective well-being in Brazil. To understand the qualities of the experience of flow, the qualitative method was chosen and it was preferred to start from the subject s own narrative, employing the technique of interview-narratives conducted by a semi-structured guideline. The interviews were conducted in 6 schools of ballroom dance in the city of São Paulo, twenty participants were selected male and female, between 20 and 40 years of age, among them 10 students who practiced the ballroom dance as a leisure activity, and 10 professional dance teachers. To analyze the testimonials, we used the method of derivation of empirical categories (Csikszentmihalyi & Robinson, 1990),, which are presented through quotations and quantities. The quotations are excerpts from testimonials that illustrate a particular category, while quantities indicate the importance of each topic within the set of narratives. The dimensions, categories, sub-categories and variables raised through the narratives of the subjects were compared with the characteristics of flow and conditions for its occurrence as described by Csikszentmihalyi in his theory, to check for possible consistencies and inconsistencies. We identified four dimensions of subjective experience during the flow activity: motivational, emotional, cognitive and perceptive, and a dimension related to consequences of the activity practice. The results indicated that during the experience of flow, there is presence of high intrinsic motivation, positive emotions and feelings, high concentration, focused attention on activity at the present moment, perception of body and mental control, distortion of temporal experience and positive feedback on performance, which raises the quality of subjective experience to optimal levels. The results showed that the living experience of flow or other subjective states such as anxiety, boredom or relaxation, depends mainly on the level and balance between, on one hand, the challenges and difficulties demanded by the activity, and on the other, by the capabilities and abilities of the individual. There was agreement in seven of eight dimensions of flow, as described by Csikszentmihalyi and colleagues. There was disagreement in one dimension: loss of reflective selfconsciousness and transcendence of boundaries of self. As consequences of the practice of the flow activity, we found an increasing in self-esteem after the dance and personal growth in various aspects, mainly social, personality and emotional. Keywords: Flow (state of consciousness), positive psychology, subjective well-being, dance.
SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 16 1. PROBLEMA DE PESQUISA... 19 2. REFERENCIAL TEÓRICO... 20 2.1. FELICIDADE: DA FILOSOFIA À CIÊNCIA... 20 2.2. EM DIREÇÃO A UMA PSICOLOGIA POSITIVA... 23 2.3. O NASCIMENTO DA PSICOLOGIA POSITIVA... 25 2.4. O FLORESCIMENTO DA PSICOLOGIA POSITIVA... 31 2.5. O ESTADO DA ARTE DA PSICOLOGIA POSITIVA NO BRASIL... 37 2.6. MIHALYI CSIKSZENTMIHALYI: VIDA E OBRAS... 46 2.6.1. A GESTAÇÃO DO CONCEITO DE FLOW (1963-1975)... 47 2.6.2. O DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DO FLOW (1975-1990)... 52 2.6.3. EXPANSÃO NO MEIO ACADÊMICO E NÃO-ACADÊMICO (período pós-1990)... 55 2.6.4. O DESENVOLVIMENTO DO TALENTO NA ADOLESCÊNCIA... 58 2.6.5. NOVOS PROJETOS E PARCERIAS NO TERCEIRO MILÊNIO... 61 2.7. FLOW: A PSICOLOGIA DA EXPERIÊNCIA ÓTIMA... 63 2.7.1. AS CONDIÇÕES DO FLOW... 65 2.7.2. CARACTERÍSTICAS DO FLOW... 69 2.7.3. CONSEQÜÊNCIAS DO FLOW... 79 2.8. ANATOMIA DA CONSCIÊNCIA: O CONTEÚDO DA EXPERIÊNCIA... 83
2.9. EXPERIENCE SAMPLING METHOD (ESM): O MÉTODO DE AMOSTRAGEM DA EXPERIÊNCIA... 89 2.10. MODELOS DE FLOW BASEADOS NA RAZÃO DESAFIOS/HABILIDADES... 92 3. OBJETIVOS... 103 4. REFERENCIAL METODOLÓGICO... 104 4.1. MÉTODO... 108 4.2. PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DOS RESULTADOS... 113 5. RESULTADOS... 120 5.1. Parte 1 - CARACTERIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES ENTREVISTADOS 120 5.2. Parte 2 - ANÁLISE DAS DIMENSÕES E CATEGORIAS... 124 5.2.1. DIMENSÃO MOTIVACIONAL... 125 5.2.2. DIMENSÃO EMOCIONAL... 133 5.2.3. DIMENSÃO COGNITIVA... 154 5.2.4. DIMENSÃO PERCEPTIVA... 185 5.2.5. CONSEQÜÊNCIAS DO FLOW... 239 6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS... 271 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 286 BIBLIOGRAFIA... 291 ANEXOS... 298
LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Artigos publicados sobre Psicologia Positiva... 33 Figura 2 - Quantidade de artigos publicados... 35 Figura 3 - Relação entre nível de desafios e nível de habilidades percebidas em uma atividade... 67 Figura 4 - O modelo original de flow, baseado na razão entre nível de desafios e habilidades percebidas em uma atividade... 94 Figura 5 - Modelo de flow de 4 canais: variação da experiência subjetiva conforme a relação entre nível de desafios e habilidades percebidas 97 Figura 6 - Modelo de flow de 8 canais: variação da experiência subjetiva conforme a relação entre o nível de desafios e habilidades percebidas... 99 Figura 7 - Sub-categorias da Motivação Intrínseca e quantidade de citações... 128 Figura 8 - Sub-categorias da Motivação Extrínseca e quantidade de citações.. 131 Figura 9 - Sub-categorias da categoria Experiência Ótima e quantidade de citações... 142 Figura 10 - Sub-categorias da Ansiedade e quantidade de citações... 148 Figura 11 - Sub-categorias da categoria Tédio e quantidade de citações... 153 Figura 12 - Sub-categorias da categoria Pensamentos e quantidade de citações... 158 Figura 13 - Sub-categorias da categorias Não-pensamentos e quantidade de citações... 162 Figura 14 - Sub-categorias da categorias Atenção e quantidade de citações... 170
Figura 15 - Sub-categorias da categoria Concentração e quantidade de citações... 180 Figura 16 - Sub-categorias da categoria Concentração e quantidade de citações... 181 Figura 17 - Sub-categorias da categoria Concentração e quantidade de citações... 183 Figura 18 - Sub-categorias da categorias Desafios e quantidade de citações... 191 Figura 19 - Sub-categorias da categoria Habilidades e quantidade de citações 200 Figura 20 - Sub-categorias da categorias Razão Desafios / Habilidades e quantidade de citações... 210 Figura 21 - Sub-categorias da categoria Controle e quantidade de citações... 218 Figura 22 - Sub-categorias da categorias Feedback e quantidade de citações. 230 Figura 23 - Sub-categorias da categoria Tempo e quantidade de citações... 237 Figura 24 - Sub-categorias da categoria Auto-estima e quantidade de citações 246 Figura 25 - Sub-categorias da categorias Crescimento Pessoal e quantidade de citações... 264
LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Quantidade de artigos publicados no período de 1970 a 1999... 29 Tabela 2 - Quantidade de artigos publicados entre 1970 e 2008... 34 Tabela 3 - Quantidade de artigos científicos encontrados... 39 Tabela 4 - Artigos científicos brasileiros sobre Psicologia Positiva... 40 Tabela 5 - Distribuição de dissertações e teses encontradas, utilizando a palavra-chave "psicologia positiva"... 41 Tabela 6 - Quantidade de teses encontradas, utilizando a palavra-chave felicidade... 43 Tabela 7 - Tempo médio de experiência com a dança-de-salão, em anos... 122 Tabela 8 - Freqüência média de dança, em dias por semana... 122 Tabela 9 - Sub-categorias e variáveis da Motivação Intrínseca... 128 Tabela 10 - Sub-categorias e variáveis da Motivação Extrínseca... 131 Tabela 11 - Categorias e sub-categorias da dimensão motivacional... 132 Tabela 12 - Variáveis da sub-categoria Emoções de alta excitação... 134 Tabela 13 - Variáveis da categoria Emoções de baixa excitação... 136 Tabela 14 - Variáveis da sub-categoria Emoções relacionadas ao parceiro(a).. 138 Tabela 15 - Outras sub-categorias e variáveis da categoria Experiência Ótima 141 Tabela 16 - Sub-categorias da categoria Experiência Ótima da Dimensão Emocional... 142 Tabela 17 - Sub-categorias e variáveis da categoria Ansiedade... 147
Tabela 18 - Sub-categorias e variáveis do Tédio... 152 Tabela 19 - Sub-categorias do Tédio e da Ansiedade... 153 Tabela 20: Sub-categorias e variáveis da categoria Pensamentos... 157 Tabela 21 - Sub-categorias e variáveis da categoria Não-pensamentos... 161 Tabela 22 - Sub-categorias das categorias Pensamentos e Não-pensamentos 162 Tabela 23 - Sub-categorias e variáveis da categoria Atenção... 169 Tabela 24 - Sub-categorias da categoria Atenção... 171 Tabela 25 - Sub-categorias e variáveis da categoria Concentração... 179 Tabela 26 - Sub-categorias da Concentração e quantidade de citações de respostas de alunos e professores... 181 Tabela 27 - Sub-categorias da Concentração e quantidade de citações de respostas, separadas por gênero... 183 Tabela 28 - Sub-categorias da categoria Concentração... 184 Tabela 29 - Sub-categorias e variáveis da categoria Desafios... 190 Tabela 30 - Sub-categorias da categoria Desafios... 191 Tabela 31 - Sub-categorias e variáveis da categoria Habilidades... 195 Tabela 32 - Outras sub-categorias e variáveis da categoria Habilidades... 199 Tabela 33 - Sub-categorias da categoria Habilidades... 200 Tabela 34 - Variáveis da sub-categoria Desafios=Habilidades... 202 Tabela 35 - Variáveis da sub-categoria Desafios<Habilidades... 204 Tabela 36 - Variáveis da sub-categoria Relação variável... 205 Tabela 37 - Variáveis da sub-categoria Aprimoramento das habilidades... 208
Tabela 38 - Sub-categorias da categoria Razão Desafios/Habilidades... 209 Tabela 39 - Variáveis da sub-categoria Não sente controle... 211 Tabela 40 - Variáveis das sub-categorias Controle Inadequado e Inespecífico. 213 Tabela 41 - Variáveis da sub-categoria Controle de si mesmo... 214 Tabela 42 - Sub-categorias da categoria Controle... 218 Tabela 43 - Variáveis da sub-categoria categoria Feedback pelos erros, dificuldades e facilidades na dança... 220 Tabela 44 - Variáveis da sub-categoria Feedback pela harmonia do casal... 222 Tabela 45 - Variáveis da sub-categoria Feedback por referencial externo... 225 Tabela 46 - Variáveis da sub-categoria Feedback por referencial interno... 228 Tabela 47 - Sub-categorias da categoria Feedback... 231 Tabela 48 - Sub-categorias e variáveis da categoria Tempo... 235 Tabela 49 - Variáveis da sub-categoria Tempo relativo da categoria Tempo... 237 Tabela 50 - Sub-categorias da categoria Tempo... 238 Tabela 51 - Variáveis das Emoções de Alta e Baixa Excitação da categoria Auto-Estima... 240 Tabela 52 - Variáveis de respostas da sub-categoria Condições... 244 Tabela 53 - Sub-categorias da categoria Auto-estima... 247 Tabela 54 - Variáveis da sub-categoria Fatores físicos da categoria Crescimento Pessoal... 248 Tabela 55 - Variáveis da sub-categoria Fatores emocionais da categoria Crescimento Pessoal... 249
Tabela 56 - Variáveis da sub-categoria Fatores cognitivos da categoria Crescimento Pessoal... 253 Tabela 57 - Variáveis da sub-categora Fatores sociais da categoria Crescimento Pessoal... 254 Tabela 58 - Variáveis da sub-categoria Personalidade da categoria Crescimento Pessoal... 259 Tabela 59 - Sub-categorias da categoria Crescimento Pessoal... 265 Tabela 60 - Dimensões, categorias e sub-categorias da experiência de dançar 266 Tabela 61 - Dimensões, categorias e sub-categorias representativas da experiência de flow... 268