Intr odução mor te do outro acontecimento morte o seu lugar
esmiuçamentos
Mor te ou ador mecimento Ícone do Adormecimento de Maria, Mãe de Jesus
Kóimesis, Uspénie, adormecimento morte falecimento mor te dormindo O Cemitér io Ortodoxo Ucraniano hospedar ilustres moradores plantada
Cemitério Ucraniano de Papanduva. Março de 2009. Fotografado pelo autor. 2: A comunidade cuide para que o cemitério seja conservado e seja mantido em boa ordem e devido asseio; 3: Todo paroquiano obriga-se a conservar, digo, consagrar um dia por ano a serviço do cemitério cujo aspecto deve testemunhar que pertence a gente civilizada.
A visita ao cemitério é um dever de todo ortodoxo, um dia depois de celebrar a Páscoa e Pentecostes. Somos uma só família, um só povo e não nos é permitido deixar abandonados os que o Senhor chamou para junto de Si. Quem puder, sobretudo as mães, esposas, filhas, peço em nome da tradição que visitem o cemitério nas sextas-feiras. [...] Um ortodoxo que faz visitas freqüentes ao cemitério honra não só seu familiar, mas também todo o povo ucraniano. Deus recompensa com grandes dádivas os que assim o fazem. (POSTOLON, 1970, p. 34). Quando havia na comunidade o falecimento de um de seus membros, o sino da torre era o primeiro a noticiá-lo com suas badaladas tristes, seus timbres melancólicos e espaçados. Nessas ocasiões, relata Tereza Farinhak, a colônia parava; ninguém trabalhava; só o extremo necessário era feito; pois era um ucraniano a menos, na colônia (FARINHAK, 2009).
Memór ia das per das Ruschnyk Ruschnyk
Véu sobre o ícone de Nossa Senhora. Casa de Josefa Malny. Fotografado pelo autor. Março/ 2009. Ruschnyk tetrapodio Ruschnyk
A cr uz do cemitér io como documento cemitério Koimisis natural Cruz eslava, de três pontas, na entrada do cemitério de Papanduva. Fotografada pelo autor. Março 2009.
campo santo kandiles Rituais fúnebres Panaheda
Ó Deus dos espíritos e de toda a carne, que venceste a morte e esmagaste o inimigo, tu que deste a vida ao mundo, concede à alma de teu servo falecido o repouso no lugar onde há luz e paz; onde não há mais doenças, nem tristezas, nem gemidos. Perdoa Senhor, todas as suas faltas, tu que és um Deus cheio de amor e bondade. Com efeito, não há homem nenhum que não tenha pecado durante sua vida, só tu estás fora do pecado, sempre justo e fiel desde sempre. (SPERANDIO, 2004, p. 213).
Nas festas natalinas, por exemplo, era preparado um prato e deixado sobre uma mesa toda ornamentada. Era o prato para os falecidos daquela família. Naquela comida ninguém tocava, era o prato dos que já tinham partido, mas que vinham festejar com os familiares; pela manhã aquela comida era enterrada; em outras famílias o costume era outro: ninguém tirava da mesa os pratos típicos. Acreditava que durante a noite o ente falecido viria se servir, por isso a mesa ainda deveria estar posta. Somente no outro dia, pela manhã arrumava-se toda a cozinha. (FERENS, T. 2009) [...] na tradição popular ucraniana, vida e morte não representavam pares opostos. Fiéis a esse preceito, até a primeira metade do século XX, vários habitantes não consideravam a morte uma ruptura definitiva do convívio familiar. Na visão deles, as almas continuavam pelas imediações da casa, ajudando os vivos a cultivar a terra (ANDREAZZA, 1999). Con sider ações finais nietzscheniano
devir
Entr evistas Refer ências bibliográficas Papel da memór ia Histór ia Oral O paraíso das delícias: um estudo da im igr ação ucr an iana (1885-1995) A construção social da memór ia
Revista Br a sileir a de Histór ia das Religiões Feito e a ser feito A invenção do cotidiano Damas do século XII Histór ia e Memór ia A memór ia colet iva Da p alavr a ao gesto discurso e poder Ident idade s, narrativas Histór ia e memór ia Colônia ucraniana Inter pr etação Histór ia, imagem e cos Estudos Histór i-
Sermão de finados Ier atikon