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Transcrição:

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina ICEC Índice de Confiança do Empresário do Comércio Núcleo de Estudos Estratégicos Fecomércio SC Setembro de 2017

SUMÁRIO CONDIÇÕES ATUAIS ÍNDICE DAS CONDIÇÕES ATUAIS DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO (ICAEC)3 EXPECTATIVAS ÍNDICE DE EXPECTATIVAS DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO (IEEC)... 3 INVESTIMENTO - ÍNDICE DE INVESTIMENTO DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO (IIEC)... 4 CONCLUSÃO... 4 ASPECTOS METODOLÓGICOS... 5 1

Confiança do empresário do comércio mantém acima dos 100 pontos pelo segundo mês consecutivo O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) voltou a subir a nível mensal e anual. O indicador encontra-se em setembro em 107,7 pontos - patamar considerado de cautela numa escala que vai de 0 a 200. Síntese dos resultados Índice Set/16 Ago/17 Set/17 Variação Mensal Variação Anual Índice de Confiança do Empresário do Comércio ICEC 98,5 103,4 107,7 4,2% 9,3% Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio ICAEC 62,3 74,8 77,0 2,9% 23,6% Condições Atuais da Economia CAE 38,7 57,7 60,7 5,2% 56,8% Condições Atuais do Comércio CAC 57,5 65,8 71,1 8,1% 23,7% Condições Atuais das Empresas do Comércio - CAEC 90,8 102,3 99,1-3,1% 9,1% Índice de Expectativa do Empresário do Comércio IEEC 146,9 144,2 149,3 3,5% 1,6% Expectativa da Economia Brasileira EEB 135,7 127,6 133,4 4,5% -1,7% Expectativa do Comércio EC 146,8 146,8 151,7 3,3% 3,3% Expectativas das Empresas Comerciais EEC 157,2 159,3 162,7 2,1% 3,5% Índice de Investimento do Empresário do Comércio IIEC 86,4 91,2 96,7 6,0% 11,9% Indicador de Contratação de Funcionários IC 101,1 102,4 114,5 11,8% 13,3% Nível de Investimento das Empresas NIE 62,1 72,3 79,2 9,5% 27,5% Situação Atual dos Estoques SAE 95,1 100,3 96,5-3,8% 1,5% 2

CONDIÇÕES ATUAIS ÍNDICE DAS CONDIÇÕES ATUAIS DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO (ICAEC) O índice de condições atuais do empresário do comércio (ICAEC) apresentou alta de 4,2% no mês e de 9,3% no ano. Dentre os subíndices que compõem o ICAEC, todos os indicadores apresentam alta no mês e no ano. O subíndice condições atuais da economia (CAE) subiu 5,2%, passando de 57,7 pontos no mês passado para 60,7 em setembro. Na comparação anual, a alta foi muita expressiva (56,8%) dado o baixo parâmetro de comparação. No âmbito geral, a situação ainda é de pessimismo persistente, devido ao desemprego elevado e juros elevados. O subíndice de condições atuais do comércio (CAC) apresentou variação positiva de 8,1% na comparação mensal. Anualmente o indicador cresceu 23,7%. Quanto ao resultado absoluto, o subíndice marca 71,1 pontos; superior aos 65,8 pontos de agosto. Por fim, o subíndice de condições atuais das empresas do comércio (CAEC) subiu 9,1% na variação anual. Na comparação mensal o índice caiu 3,1%. Em termos absolutos fechou o mês de setembro com um resultado considerado de cautela: 99,1, voltando ao campo negativo. O resultado mostra que a percepção dos empresários catarinenses em relação às condições atuais das suas empresas ainda é pessimista, principalmente por conta da queda no consumo, vista através do volume de vendas reduzido. Em julho de 2017, último dado disponível pelo IBGE, o estado apresentou variação de 6,8% nos últimos 12 meses. O crescimento foi puxado somente por dois segmentos: supermercados e material para escritório. EXPECTATIVAS COMÉRCIO (IEEC) ÍNDICE DE EXPECTATIVAS DO EMPRESÁRIO DO O índice de expectativa do empresário do comércio (IEEC) subiu 3,5% no mês e 1,7% no ano. Dos 144,2 pontos em agosto, o índice foi para 149,3 pontos em setembro. As expectativas para a economia brasileira como um todo ainda continuam baixas, já que se espera um pequeno crescimento de 0,5% para o Brasil em 2017. Nesse sentido, o que sustenta o IEEC acima dos 100 pontos é a questão microeconômica, ou seja, o que os empresários vêm fazend. A confiança do empresário do comércio nas possibilidades de vendas futuras permanece positiva. A aprovação de medidas que tornam o gasto público mais responsável e a expectativa de novos rumos para a política econômica, com a reforma trabalhista e previdenciária, também pesam para manter o indicador no nível positivo. No entanto, a trajetória de alta só se sustentará se as medidas anunciadas pelo novo governo forem postas em prática e terem perspectivas de resultados positivos dentro de um horizonte previsível. O EEB (expectativa da economia brasileira) apresentou no mês de setembro de 2017 um resultado de 133,4 pontos, sendo que em agosto estava em 127,5 pontos variação positiva de 4,5%. No ano, houve queda de 1,7%. O EC (expectativa do comércio) apresentou variação positiva de 3,3%, de 146,8 pontos em agosto para 151,7 pontos setembro; no ano verificou-se a mesma variação de 3,3%. Já o 3

EEC (expectativas das empresas comerciais) passou de 159,3 pontos para 162,7, expressando uma variação positiva de 2,1%. Na comparação anual houve alta de 3,5%. INVESTIMENTO - ÍNDICE DE INVESTIMENTO DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO (IIEC) O IIEC, índice de investimento do empresário do comércio, subiu 6,0% no mês e 11,9% no ano, atingindo o patamar de 96,9 pontos em setembro. Apesar de ainda estar abaixo dos 100 pontos, o índice foi afetado pela leve recuperação do mercado interno, acendendo um sinal de positivo aos empresários. O subíndice contratação de funcionários (IC) subiu 11,8%, passando de 102,4 pontos no mês passado para 114,5 pontos no mês de setembro. Na comparação anual, a alta foi de 13,3%. O subíndice nível de investimento das empresas (NIE) subiu 9,5% no mês e subiu em 27,5% no ano. O subíndice de situação atual dos estoques (SAE) apresentou variação negativa de 3,8%. Na comparação anual a alta foi de 1,5%. O IIEC do mês de setembro mostrou que os empresários mantêm certa desconfiança com relação às suas perspectivas de investimento, dada consideração de que a economia brasileira apresentará crescimento muito reduzido em 2017, com perspectiva de melhor retomada em 2018. Desse modo, os investimentos dos empresários do comércio catarinenses tendem a ser mais cautelosos, optando por estratégias que minimizem os riscos, mas que tendem gradativamente a aceitar maiores riscos. CONCLUSÃO Em setembro de 2017 o Índice de Confiança do Empresário do Comércio de Santa Catarina (ICEC-SC) subiu 4,2% na passagem mensal, o que fez o indicador permanecer acima dos 100 pontos, inflexão entre o ponto positivo e negativo, pelo segundo mês consecutivo. Para o ano, houve variação positiva de 9,3%. Ponto positivo para o mês também é o fato de que praticamente todos os indicadores apresentaram elevação. Esta trajetória de alta do indicador, vista nos últimos meses, só se sustentará se as medidas anunciadas pelo novo governo forem claras e terem perspectivas de resultados positivos dentro de um horizonte previsível. O aumento de impostos e a revisão da meta fiscal não contribuem para esse objetivo. A instabilidade política também é outro fator que se não for contornado manterá o índice retraído e sem ascensão consolidada. Em linhas gerais, para os empresários do comércio catarinense, o momento da economia é de cautela, com perspectiva de retomada do crescimento econômico. Isso, portanto, reflete uma visão positiva quanto ao futuro, mas que exigirá por parte do governo medidas estruturais, como a reforma da previdência e tributária, para a retomada da economia efetivamente se concretizar. Por fim, ainda em termos de momento atual, o mercado interno apresenta deterioração devido às restrições ao crédito (associado às altas taxas de juros, tanto ao 4

consumidor, quanto para o empresário). No entanto, a estabilidade da renda e criação de empregos visto nos últimos meses faz com que as vendas aumentem gradativamente, gerando uma perspectiva maior de receitas, mesmo em uma estrutura de custos já elevadas. Desta maneira, os investimentos tenderão a se recuperar, ainda que de maneira lenta, visto que os empresários avaliam que o retorno dos investimentos poderá compensar seus custos e que a recuperação econômica está mais próxima. ASPECTOS METODOLÓGICOS A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio tem como objetivo produzir um indicador inédito com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo. Em outras palavras, um indicador antecedente de vendas do comércio, a partir do ponto de vista dos empresários comerciais e não por uso de modelos econométricos, tornando-o uma ferramenta poderosa para o varejo, fabricantes, consultorias e instituições financeiras. Este indicador poderá ser largamente utilizado pelo setor no seu planejamento de estoques e investimentos. Seu uso pode ser particularmente importante para o comércio varejista. A metodologia adotada parte de um conjunto de perguntas qualitativas transformadas em um indicador que antecipe os resultados das Vendas do Comércio Varejista. Por meio de uma transformação específica, cada pergunta (Pi) se transforma em um indicador quantitativo (Xi) variando entre 0 e 200 pontos, que é a variação da escala semântica. O índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio: abaixo de 100 pontos diz respeito à situação de pessimismo enquanto acima de 100 encontra-se a situação de otimismo. População Empresas comerciais localizadas no Município de Florianópolis. Grandeza da Amostra Para fixar a precisão do tamanho da amostra, admitiu-se que 95% das estimativas poderiam diferir do valor populacional desconhecido p por no máximo 3,5%, isto é, o valor absoluto d (erro amostral) assumiria no máximo valor igual a 0,035 sob o nível de confiança de 95%, para uma população constituída de famílias em potencial. Preferiu-se adotar o valor antecipado para p igual a 0,50 com o objetivo de maximizar a variância populacional, obtendo-se maior aproximação para o valor da característica na população. Em outras palavras, fixou-se um maior tamanho da amostra para a precisão fixada. Assim, o número mínimo de empresas a serem entrevistadas foi de 189, ou seja, com uma amostra de no mínimo 189 empresas, esperou-se que 95% dos intervalos de confiança 5

estimados, com semi-amplitude máxima igual a 0,035, contivessem as verdadeiras freqüências. 6