Comércio Extracomunitário - Exportações aumentam 15,0% e Importações 23,6%

Documentos relacionados
Comércio Internacional: saídas de bens aumentaram 3,4% e entradas de bens diminuíram 0,6%

As exportações diminuíram 0,2% e as importações decresceram 0,9%, em termos nominais

Em termos nominais, as exportações aumentaram 8,0% e as importações aumentaram 11,0%

As exportações aumentaram 0,1% e as importações diminuíram 0,8%, em termos nominais

Comércio Internacional Saídas de bens aumentaram 8,4% e entradas de bens diminuíram 7,7%

Comércio Internacional de bens: exportações aumentaram 6,3% e as importações 2,1%

As exportações e importações aumentaram 23,9% e 14,6%, respetivamente, em termos nominais

EXPORTAÇÕES PARA PAÍSES TERCEIROS MANTÊM FORTE DINAMISMO

DÉFICE DA BALANÇA COMERCIAL COM PAÍSES TERCEIROS AUMENTA 31,8%

As exportações diminuíram 2,0% e as importações decresceram 0,4% em junho de 2016, em termos nominais, face ao mesmo mês de 2015

Comércio Internacional de bens: as exportações aumentaram 5,4% e as importações 7,0%

DE JANEIRO A DEZEMBRO O DÉFICE DA BALANÇA COMERCIAL AUMENTA 10,6%

As exportações e importações aumentaram 7,6% e 8,4%, respetivamente, em termos nominais

As exportações e importações aumentaram 19,6% e 22,3%, respetivamente, em termos nominais

RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES Milhões de Euros

DÉFICE DA BALANÇA COMERCIAL DIMINUIU 22.8 % EM JANEIRO DE 2003

Estatísticas do Comércio Extracomunitário Janeiro a Março 2007 EXPORTAÇÕES AUMENTAM 17,9% E IMPORTAÇÕES DIMINUEM 1,5%

DÉFICE DA BALANÇA COMERCIAL CONTINUA A DIMINUIR

PORTUGAL - COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS

As exportações e importações aumentaram 4,6% e 12,8%, respetivamente, em termos nominais

As exportações diminuíram 5,7% e as importações aumentaram 0,1%, respetivamente, em termos nominais

Comércio Internacional de bens: exportações aumentaram 1,0% e importações diminuíram 6,4%

As exportações e importações diminuíram 3,5% e 1,7%, respetivamente, em termos nominais

Comércio Internacional de bens: as exportações diminuíram 0,8% e as importações 0,1%

No trimestre terminado em abril de 2016, as exportações de bens decresceram 1,8% e as importações de bens diminuíram 1,4% face ao período homólogo.

Em 2016 as exportações aumentaram 0,8% e as importações cresceram 1,5%, em termos nominais

Em termos nominais, as exportações aumentaram 4,1% e as importações aumentaram 2,0%

Em 2017 as exportações aumentaram 10,0% e as importações cresceram 13,1%, em termos nominais, atingindo máximos históricos nos valores transacionados

As exportações e importações aumentaram 15,4% e 22,4%, respetivamente, em termos nominais

Comércio Internacional Português

Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro.

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS RESULTADOS PROVISÓRIOS 1 ANO 2014

ÍNDICES DE VOLUME DE NEGÓCIOS NA INDÚSTRIA TOTAL, MERCADO NACIONAL E MERCADO EXTERNO Fevereiro de 2003

Indicador de Sentimento Económico. 80 Portugal. Dez-08. Dez-07

Comércio Internacional Português

Índice de Preços do Comércio Externo

Barómetro das Crises

OBSERVATÓRIO. Exportações e Investimento Externo. Novembro 2016

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação mantém-se

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços Março de 2011

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Mercados. informação estatística. Mercado Espanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

Exportações aumentam 26,9% e importações 12,3%

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

No trimestre terminado em maio de 2016, as exportações de bens decresceram 2,3% e as importações de bens diminuíram 3,6% face ao período homólogo.

Em março de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou +0.3 pontos na União Europeia e +1.2 pontos na Área Euro.

Importações e exportações de mercadorias. Taxas de variação em valor, volume e preço por produto - Janeiro a dezembro de 2016

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Comércio Internacional Saídas aumentam 15,1% e Entradas diminuem 3,6%

Mercados. informação estatística. Mercado Alemanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA Atividade global Atividade setorial Produção Volume de negócios... 5

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Portugal: Estatísticas de Relacionamento Económico com a China

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Ligeira diminuição do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Exportações portuguesas de produtos industriais transformados por nível de intensidade tecnológica Mercados de destino (2009 a 2013 e Jan-Out 2014)

O ano tem sido caraterizado pela ampliação gradual do défice da balança comercial de bens

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Resultados da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo Indicadores regionais e setoriais

Índice de Preços no Consumidor IPC base 2007 Maio de de Junho de Taxa de variação homóloga do IPC diminuiu para 1,1%

FIMAP AEP / GABINETE DE ESTUDOS

Portugal - BALANÇA CORRENTE

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Índices de Produção, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Construção e Obras Públicas CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS COM EVOLUÇÃO NEGATIVA

Taxa de variação homóloga do IPC aumentou para 1,6%

Transcrição:

08 de Agosto de 2008 Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 Comércio Extracomunitário - Exportações aumentam 15,0% e Importações 23,6% No segundo trimestre de 2008, as exportações registaram um crescimento de 15,0% e as importações de 23,6%, face ao período homólogo do ano anterior (Abril a Junho de 2007), determinando um agravamento do défice da balança comercial com os Países Terceiros. A análise das trocas comerciais de bens com os revela um peso reduzido nas importações nacionais, apesar dos acréscimos verificados na importação de Combustíveis minerais de Angola. Em relação às exportações, no primeiro semestre de 2008, Angola passou a ser o principal mercado extracomunitário de destino para os bens nacionais. Com excepção de Cabo Verde, os restantes (Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) têm um peso reduzido no comércio extra-ue de Portugal, pelo que a balança comercial de bens com os apresenta um saldo favorável a Portugal. Comércio Extracomunitário No período de Abril a Junho de 2008, as exportações aumentaram 15,0% e as importações 23,6%, comparando com o período homólogo de 2007, o que determinou um agravamento do défice da balança comercial extracomunitária, sobretudo em resultado do comportamento da categoria de Combustíveis e lubrificantes. A taxa de cobertura das importações pelas exportações diminuiu 4,2 p.p., quando comparada com o período homólogo do ano anterior. RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES ABRIL A JUNHO 2008 TAXA VARIAÇÃO RESULTADOS GLOBAIS ABR 07 a JUN 07 ABR 08 a JUN 08 % PAÍSES TERCEIROS Exportação (Fob) 2 194.8 2 525.1 15.0 Importação (Cif) 3 603.4 4 454.5 23.6 Saldo -1 408.6-1 929.4 Taxa de cobertura (%) 60.9 56.7 Os dados do Comércio Extracomunitário relativos a 2007 foram revistos, face a anteriores divulgações. Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 1/8

Excluindo a categoria dos Combustíveis e lubrificantes, no segundo trimestre de 2008, constata-se que as exportações cresceram 8,9% e as importações 7,3%, relativamente a igual período de 2007. A correspondente taxa de cobertura atingiu os 91,8%, enquanto que nos resultados globais (incluindo os Combustíveis e lubrificantes) a taxa foi de 56,7%. Estes valores reforçam a importância deste tipo de produtos no Comércio Extracomunitário, assim como o seu impacto no saldo da balança comercial com os Países Terceiros e, consequentemente, na taxa de cobertura. No período em análise, os Combustíveis e lubrificantes corresponderam a 16,7% do total das exportações e 48,6% das importações. RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES SEM COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES ABRIL A JUNHO 2008 TAXA RESULTADOS GLOBAIS VARIAÇÃO ABR 07 a JUN 07 ABR 08 a JUN 08 % PAÍSES TERCEIROS Exportação (Fob) 1 932.2 2 103.7 8.9 Importação (Cif) 2 136.8 2 291.7 7.3 Saldo -204.6-188.0 Taxa de cobertura (%) 90.4 91.8 Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 2/8

Em termos homólogos mensais, os resultados globais preliminares do comércio com os países extracomunitários revelam que tanto as importações como as exportações têm registado taxas de variação homólogas positivas em 2008, denotando-se uma aceleração mais intensa nas importações de bens. No mês de Junho os crescimentos homólogos foram inferiores aos registados no mês anterior: nas importações 16,0% face a 18,8% registado em Maio e nas exportações 11,2% face a 16,5%. RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES EXTRACOMUNITÁRIO MÊS IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO TAXA VARIAÇÃO TAXA VARIAÇÃO % % 2007 2008 Homóloga Mensal 2007 2008 Homóloga Mensal TOTAL 14 040 8 437 8 769 4 821 JANEIRO 1 121 1 363 21.6 22.1 686 768 12.0 10.6 FEVEREIRO 905 1 362 50.4-0.1 633 780 23.3 1.6 MARÇO 1 132 1 257 11.1-7.7 728 747 2.7-4.3 ABRIL 1 059 1 466 38.4 16.6 692 814 17.7 9.0 MAIO 1 350 1 604 18.8 9.4 735 857 16.5 5.2 JUNHO 1 194 1 385 16.0-13.7 768 854 11.2-0.3 JULHO 1 111 854 AGOSTO 1 269 645 SETEMBRO 1 183 714 OUTUBRO 1 317 833 NOVEMBRO 1 282 787 DEZEMBRO 1 116 695 Taxa de variação homóloga (%) (%) 50.00 40.00 IMPORTAÇÃO (%) 50.00 40.00 EXPORTAÇÃO 30.00 20.00 10.00 0.00 30.00 20.00 10.00 0.00-10.00-20.00 JUN07 JUL07 AGO07 SET07 OUT07 NOV07 DEZ07 JAN08 FEV08 MAR08 ABR08 MAI08 JUN08-10.00-20.00 JUN07 JUL07 AGO07 SET07 OUT07 NOV07 DEZ07 JAN08 FEV08 MAR08 ABR08 MAI08 JUN08 Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 3/8

Por grandes categorias económicas, no segundo trimestre de 2008, face a 2007 e como seria de esperar, os maiores crescimentos nas importações registaram-se nos Combustíveis e lubrificantes (+47,5%), nos Produtos alimentares e bebidas (+32,1%) e nas Máquinas e outros bens de capital (+19,6%). No que respeita às exportações, e no mesmo período de análise, os maiores aumentos verificaram-se nas categorias dos Combustíveis e lubrificantes (+60,4%), dos Fornecimentos industriais (+30,5%) e do Material de transporte e acessórios (+19,9%). RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES ABRIL A JUNHO 2008 EXTRACOMUNITÁRIO GRANDES CATEGORIAS ECONÓMICAS ABR 07 a JUN 07 IMPORTAÇÃO ABR 08 a JUN 08 Taxa Variação % ABR 07 a JUN 07 EXPORTAÇÃO ABR 08 a JUN 08 Taxa Variação % PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS 363 480 32.1 185 218 17.5 PRODUTOS PRIMARIOS 229 308 34.3 10 18 68.6 PRODUTOS TRANSFORMADOS 134 172 28.3 175 200 14.4 FORNECIMENTOS INDUSTRIAIS NE NOUTRA CATEGORIA (1) 895 824-8.0 493 643 30.5 PRODUTOS PRIMARIOS 154 193 25.4 27 55 102.2 PRODUTOS TRANSFORMADOS 742 631-14.9 466 589 26.3 COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES 1 467 2 163 47.5 263 421 60.4 PRODUTOS PRIMARIOS 1 253 1 921 53.3 Ə Ə 128.8 PRODUTOS TRANSFORMADOS 213 242 13.4 263 421 60.4 MAQUINAS, OUTROS BENS DE CAPITAL 334 399 19.6 752 695-7.6 MAQ. E OUT. BENS DE CAPITAL (EXCEPTO MAT.TRANSPORTE) 237 214-10.0 233 277 18.9 PARTES, PECAS SEPARADAS E ACESSORIOS 96 185 92.5 519 418-19.5 MATERIAL DE TRANSPORTE E ACESSORIOS 255 292 14.7 166 199 19.9 AUTOMOVEIS PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 55 43-22.7 13 34 157.8 OUTRO MATERIAL DE TRANSPORTE 62 102 64.4 76 66-12.1 PARTES, PECAS SEPARADAS E ACESSORIOS 137 147 7.3 78 99 27.9 BENS DE CONSUMO NE NOUTRA CATEGORIA 216 222 2.9 244 240-1.9 BENS DE CONSUMO DURADOUROS 60 52-12.9 48 47-2.3 BENS DE CONSUMO SEMI-DURADOUROS 80 80 1.0 130 115-11.1 BENS DE CONSUMO NAO DURADOUROS 76 90 17.3 67 77 16.2 BENS NE NOUTRA CATEGORIA 74 75 1.4 92 109 18.8 (1) - EXCEPTO O MATERIAL DE TRANSPORTE E SEUS ACESSÓRIOS Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 4/8

TROCAS COMERCIAIS DE BENS COM OS (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) As importações com origem nos registaram um forte aumento anual em 2007: 403,1 milhões de euros face a 90,4 milhões de euros em 2006, correspondendo no entanto apenas a 2,9% das importações totais de 2007 (contra 0,7% em 2006). Este crescimento deve-se ao forte acréscimo verificado na importação de bens de Angola, nomeadamente de Combustíveis minerais. Deste modo, Angola passou a concentrar 91,6% da entrada de bens originários dos (em 2006 representava apenas 58,3%). Em 2007, Angola era o único a destacar-se como país fornecedor, embora com um peso de apenas 2,6% das importações totais (14º mercado fornecedor extra-ue). Os dados do Comércio Extracomunitário relativos ao primeiro semestre de 2008 revelam um novo reforço do peso dos nas importações nacionais, ao atingir um valor de 281,0 milhões de euros, correspondente a um peso de 3,3%. Esta evolução deve-se novamente ao aumento registado nas importações originárias de Angola, designadamente de Combustíveis minerais. Em 2007, a exportação de bens com destino aos registou um acréscimo de 35,3% face a 2006, ao atingir um valor de 2 069,3 milhões de euros, o que representa 23,6% da saída total de bens para o mercado extracomunitário (face a 19,6% em 2006). Este crescimento deve-se essencialmente ao dinamismo das exportações para Angola, que reforçou a sua posição como 2º maior cliente de Portugal extra-ue (19,2% das exportações totais), sendo apenas ultrapassado pelos Estados Unidos da América. Destaca-se ainda Cabo Verde com um peso de 2,6% em 2007 (8º mercado extra-ue de destino), enquanto que o conjunto dos restantes representava apenas 1,8% das exportações totais (Moçambique 1,0%, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe 0,4%). No primeiro semestre de 2008 verifica-se um novo reforço do peso dos nas exportações nacionais, ao atingir um valor de 1 158,1 milhões de euros, correspondente a 24,0% do total. Este reforço deve-se novamente ao acréscimo verificado nas exportações destinadas a Angola, que assim ascendeu à posição de principal mercado extracomunitário de destino para os bens nacionais (peso de 19,8%). Não se registaram alterações na posição dos restantes, excepto no peso das exportações para Moçambique (diminuição para 0,8%). COMÉRCIO EXTRACOMUNITÁRIO Peso das importações - 1º semestre 2008 COMÉRCIO EXTRACOMUNITÁRIO Peso das exportações - 1º semestre 2008 3,3% Angola 3,2% Cabo Verde 0,1% S. Tomé e Príncipe 0,0% Guiné Bissau 0,0% Moçambique 0,0% Cabo Verde 2,6% Angola 19,8% 24,0% Guiné Bissau 0,4% Moçambique 0,8% S. Tomé e Príncipe 0,4% Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 5/8

A balança comercial de bens com os em 2007 apresentava um saldo favorável a Portugal: 1 666,2 milhões de euros. Em 2007, registaram-se saldos positivos nas transacções comerciais com os cinco países, destacando-se Angola (superavit de 1 314,9 milhões de euros). As relações comerciais com Cabo Verde atingiram um saldo de 220,7 milhões de euros, seguindo-se as transacções com Moçambique (63,8 milhões de euros) e com a Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe (cerca de 33,0 milhões de euros). No primeiro semestre de 2008, o saldo da balança comercial com os atingiu um superavit de 877,1 milhões de euros. Saldo da Balança Comercial por país - 1º semestre 2008 Angola Cabo Verde Guiné Bissau Moçambique S. Tomé e Príncipe 0,0 150,0 300,0 450,0 600,0 750,0 900,0 milhões de euros No que respeita aos bens transaccionados, as importações originárias dos cinco países africanos concentram-se essencialmente num único grupo de produtos: em 2007, 91,2% das importações dos reportavam a Combustíveis minerais e, no primeiro semestre de 2008, o peso destes produtos aumentou para 96,3%. Em relação às exportações, os bens transaccionados para os são mais diversificados. As Máquinas e aparelhos foram os produtos mais exportados em 2007 (29,2% da saída de bens destinados aos ), a que se seguiram os produtos Alimentares (14,7%) e os Metais Comuns (9,5%). No primeiro semestre de 2008 não se observam alterações significativas. Ainda assim, regista-se uma redução do peso dos produtos Alimentares para 12,9% e, em contrapartida, um acréscimo na exportação de Metais Comuns para 11,1%. Principais grupos de produtos importados - 1º semestre 2008 Principais grupos de produtos exportados - 1º semestre 2008 Vestuário 0,4% Calçado 0,6% outros 1,2% Agrícolas 1,5% Combustíveis minerais 96,3% outros 37,9% Veículos e outro material de transporte 8,8% Metais comuns 11,1% Máquinas e aparelhos 29,3% Alimentares 12,9% Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 6/8

A análise do saldo da balança comercial de Portugal com os, por bens, revela que em 2007 apenas nas trocas comerciais de Combustíveis minerais se regista um défice (-342,1 milhões de euros). O maior saldo positivo registou-se nas trocas comerciais de Máquinas e aparelhos (601,7 milhões de euros), seguindo-se as transacções de produtos Alimentares (296,7 milhões de euros) e de Metais comuns (195,9 milhões de euros). No primeiro semestre de 2008 não se observam alterações significativas nesta estrutura: o saldo nas transacções de Combustíveis minerais atingiu os -253,3 milhões de euros, enquanto que nas Máquinas e aparelho se registou um saldo positivo de 337,7 milhões de euros, nos produtos Alimentares de 148,5 milhões de euros e nos Metais comuns de 128,3 milhões de euros. Saldo da Balança Comercial por grupo de produtos - 1º semestre 2008 Máquinas e aparelhos Alimentares Metais comuns Veículos e outro material de transporte Outros produtos Químicos Agrícolas Minerais e minérios Plásticos e borrachas Pastas celulósicas e papel Vestuário Óptica e precisão Matérias têxteis Madeira e cortiça Calçado Peles e couros Combustíveis minerais -300,0-150,0 0,0 150,0 300,0 milhões de euros Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 7/8

SINAIS CONVENCIONAIS Ə Resultado inferior a metade do módulo adoptado. SIGLAS NC Nomenclatura Combinada, versões de 2007 e 2008. CGCE SH Classificação das Grandes Categorias Económicas Rev.3 Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias NOTAS EXPLICATIVAS 1. A PARTIR DO MÊS DE REFERÊNCIA JANEIRO DE 2008, A ANÁLISE E OS QUADROS DO DESTAQUE DAS ESTATÍSTICAS DO COMÉRCIO EXTRACOMUNITÁRIO TÊM POR BASE OS ÚLTIMOS 3 MESES (PERÍODO QUE ABRANGE O MÊS DE REFERÊNCIA E OS 2 MESES ANTERIORES), PERMITINDO UMA ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS DE CURTO PRAZO. NOS DESTAQUES ATÉ DEZEMBRO DE 2007, A ANÁLISE E OS QUADROS TINHAM POR BASE OS VALORES ACUMULADOS DE JANEIRO AO MÊS DE REFERÊNCIA. 2. O Comércio Extracomunitário integra a informação estatística relativa às trocas comerciais de bens com os Países Terceiros. 3. Os apuramentos preliminares sobre o comércio com Países Terceiros serão objecto de correcções, pela disponibilidade de informação adicional por parte do INE. 4. Neste Destaque utilizam-se os seguintes apuramentos: 2007 - resultados anuais preliminares de Janeiro a Dezembro (dados revistos face aos publicados anteriormente para este período). 2008 resultados preliminares, primeiro apuramento de Maio 4. Por razões de arredondamento, os totais podem não corresponder à soma das parcelas indicadas. 5. Por razões de alteração do SH em 2007 as versões apresentadas não são totalmente comparáveis, nem mesmo ao nível do capítulo da NC (houve introdução e reclassificação de muitas mercadorias). 6. Taxa de variação mensal A variação mensal compara o nível de cada variável entre dois meses consecutivos. Embora seja um indicador que permite um acompanhamento corrente do andamento de cada variável, o valor desta taxa de variação é particularmente influenciado por efeitos de natureza sazonal e outros mais específicos localizados num (ou em ambos) os meses comparados. 7. Taxa de variação homóloga A variação homóloga compara o nível de cada variável entre o período corrente e o mesmo período do ano anterior. A evolução desta taxa está menos sujeita a oscilações de natureza sazonal podendo, no entanto, ser influenciada por este tipo de efeitos localizados num período específico. Estatísticas do Comércio Extracomunitário Junho de 2008 8/8