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Transcrição:

Procedimento n.º 16/2015/DGF-A Caderno de Encargos para Aquisição de Combustíveis Rodoviários Através de Cartão Eletrónico de Abastecimento Designadamente Gasolina e Gasóleo

Índice Cláusulas Jurídicas... 4 Capitulo I - Disposições Gerais... 4 Cláusula 1.ª - Objeto... 4 Cláusula 2.ª - Entidade Pública Contratante... 4 Cláusula 3.ª - Contrato... 4 Cláusula 4.ª - Prazo... 5 Capitulo II - Obrigações Contratuais... 5 Secção I - Obrigações do Adjudicatário... 5 Cláusula 5.ª - Obrigações Principais do Adjudicatário... 5 Cláusula 6.ª - Especificações Técnicas... 6 Cláusula 10.ª - Dever de Sigilo... 9 Cláusula 11.ª - Responsabilidade do Adjudicatário... 9 Secção II - Obrigações da Entidade Adjudicante... 9 Cláusula 12.ª - Preço base e Preço Contratual... 9 Cláusula 13.ª - Condições de Pagamento... 10 Capitulo III - Penalidades Contratuais e Resolução... 10 Cláusula 14.ª - Penalidades Contratuais... 11 Cláusula 15.ª - Força Maior... 11 Cláusula 16.ª - Resolução por parte da Entidade Adjudicante... 12 Cláusula 17.ª - Resolução por parte do Adjudicatário... 12 Capítulo IV - Caução... 13 Cláusula 18.ª - Caução... 13 Capítulo V - Resolução de Litígios... 13 Cláusula 19.ª - Foro Competente... 13 Capítulo VI - Disposições Finais... 13 Caderno de Encargos Página 2 de 14

Cláusula 20.ª - Subcontratação e Cessão da Posição Contratual... 13 Cláusula 21.ª - Comunicações e Notificações... 13 Cláusula 22.ª - Contagem de Prazos... 14 Cláusula 23.ª - Legislação Aplicável... 14 Caderno de Encargos Página 3 de 14

Caderno de Encargos para Aquisição de Combustíveis Rodoviários Através de Cartão Eletrónico de Abastecimento Designadamente Gasolina e Gasóleo Cláusulas Jurídicas Capitulo I - Disposições Gerais Cláusula 1.ª - Objeto 1. O presente caderno de encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na sequência do procedimento pré-contratual, por ajuste direto, o qual tem por objeto a aquisição de combustíveis rodoviários através de cartão eletrónico de abastecimento designadamente gasolina e gasóleo. Cláusula 2.ª - Entidade Pública Contratante Município do Cartaxo, NIPC 506 780 902, sedeado no Edifício dos Paços do Concelho, na Praça 15 de Dezembro (CP 2070-050), Cartaxo, com o endereço telefónico 00351 243 700 250, endereço eletrónico aprovisionamento@cm-cartaxo.pt e endereço de plataforma eletrónica de contratação pública www.compraspublicas.com. Cláusula 3.ª - Contrato 1. O contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e seus anexos. 2. O contrato a celebrar integra ainda, nos termos do n.º 2 do art. 96.º do Código dos Contratos Públicos (adiante designado por CCP), os seguintes elementos: a) Os suprimentos dos erros e das omissões do caderno de encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar; b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos; c) O presente caderno de encargos; d) A proposta adjudicada; e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada pelo adjudicatário. 3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º anterior, a respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados. 4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o Caderno de Encargos Página 4 de 14

disposto no art. 99.º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no art. 101.º do mesmo diploma legal. Cláusula 4.ª - Prazo O contrato inicia-se no dia 05.09.2015 e termina no dia 31.12.2015 ou quando seja atingido o limiar do preço contratual referido na cláusula 12.º do presente caderno de encargos, em conformidade com os respetivos termos e condições e o disposto na lei, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do mesmo. Capitulo II - Obrigações Contratuais Secção I - Obrigações do Adjudicatário Cláusula 5.ª - Obrigações Principais do Adjudicatário 1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente caderno de encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o adjudicatário as seguintes obrigações principais: a) Obrigação de fornecimento dos bens em conformidade com as normas legais vigentes aplicáveis ao exercício da atividade, com os requisitos técnicos e níveis de serviço definidos neste caderno de encargos e demais documentos contratuais; b) Obrigação de se responsabilizar por todos os danos causados ao Município do Cartaxo relativos à entrega dos bens identificados na sua proposta e que resultem da ação ou omissão do(s) seu(s) profissional(ais); c) Comunicar antecipadamente, logo que tenha conhecimento, à entidade adjudicante os factos que tornem total ou parcialmente impossível o fornecimento dos bens objeto do procedimento, ou o cumprimento de outra das suas obrigações nos termos do contrato celebrado com a entidade adjudicante; d) Não ceder, sem prévia autorização da entidade adjudicante, a sua posição contratual no contrato celebrado com esta; e) Não alterar as condições de fornecimento dos bens fora dos casos previstos no presente caderno de encargos; f) Prestar de forma correta e fidedigna as informações referentes às condições em que é efetuado o fornecimento dos bens, bem como prestar todos os esclarecimentos que se justifiquem, de acordo com as circunstâncias; Caderno de Encargos Página 5 de 14

g) Comunicar à entidade adjudicante qualquer facto que ocorra durante a execução do contrato e que altere, designadamente, a sua denominação social, os seus representantes legais com relevância para o fornecimento dos bens, a sua situação jurídica e a sua situação comercial; h) São da responsabilidade do adjudicatário quaisquer encargos decorrentes da utilização, na prestação, de marcas registadas, patentes registadas ou licenças. Caso a entidade adjudicante vier a ser demandada por ter infringido qualquer dos direitos acima mencionados, o adjudicatário indemnizá-la-á de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for; i) Comunicar à entidade adjudicante a nomeação do gestor de cliente responsável pelos contratos celebrados ao abrigo do acordo quadro e quaisquer alterações relativamente à sua nomeação; j) Disponibilizar à entidade adjudicante a informação relevante para a gestão dos contratos; k) Manter sigilo e garantir a confidencialidade; 2. A título acessório, o adjudicatário fica obrigado, designadamente, a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequados ao fornecimento dos bens, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo. Cláusula 6.ª - Especificações Técnicas 1. Condições de fornecimento 1.1. A aquisição de combustíveis rodoviários em postos públicos de abastecimento deverá ser realizada através de cartão eletrónico de abastecimento, com as funcionalidades previstas na presente cláusula, sem encargos para a entidade adjudicante, e em qualquer posto público de abastecimento propriedade da entidade fornecedora, não só na área geográfica do concelho do Cartaxo, como em todo o território nacional. 2.2. Adicionalmente, a entidade fornecedora deverá, sempre que um veículo seja abastecido, fornecer o respetivo talão com indicação, no mínimo, dos seguintes elementos: a) Identificação do número do cartão; b) Identificação da entidade adjudicante; c) Identificação do veículo; d) Indicação do número de quilómetros à data do abastecimento; e) Data, hora e local de abastecimento; f) Identificação do produto abastecido e respetivas quantidades. Caderno de Encargos Página 6 de 14

2. Emissão de cartão eletrónico de abastecimento 2.1. A aquisição de combustíveis rodoviários em postos públicos de abastecimento obriga à emissão pela entidade fornecedora de um único cartão eletrónico de abastecimento por viatura, sem custos para a entidade adjudicante. 2.2. A entidade fornecedora deve disponibilizar nas instalações da entidade adjudicante os cartões eletrónicos no período máximo de oito dias úteis, após a requisição dos mesmos pela entidade adjudicante. 2.3. Os cartões já existentes à data de entrada em vigor do novo contrato, podem, mediante entendimento de ambas as partes, continuar em vigor, caso contrário, devem os mesmos ser cancelados, sendo emitidos novos cartões pela entidade fornecedora. 2.4. Em caso de dano ou extravio do cartão, a entidade adjudicante comunicará à entidade fornecedora a ocorrência do facto por telefone e posteriormente por escrito, que deverá de imediato proceder ao cancelamento do cartão em causa. 2.5. Cabe à entidade fornecedora a responsabilidade pela utilização abusiva do cartão após a comunicação efetuada nos termos do número anterior. 2.6. As emissões de segunda via de cada cartão não têm um custo adicional para a entidade adjudicante. 2.7. Os cartões eletrónicos de abastecimento devem prever os seguintes requisitos e funcionalidades: a) Associação a uma viatura, através da identificação pela matrícula; b) Associação à entidade adjudicante, através da identificação pela designação da entidade e por código unívoco, que permita identificar o organismo adquirente; c) Ter obrigatoriamente número e um código secreto (PIN); d) Possibilidade de fixar um limite de abastecimento em valor; e) Possibilidade de limitar a um ou mais tipos de combustíveis; f) Obrigatoriedade de registo da quilometragem no momento do abastecimento; g) Contabilização do número de quilómetros entre abastecimentos; h) Registo dos consumos, com os seguintes dados: i. Data, hora e local (posto, localidade) do abastecimento; ii. Identificação do produto e da quantidade abastecida; iii. Preço por litro praticado no local de abastecimento; iv. Preço de venda ao público praticado no momento do abastecimento. i) Possibilidade de inibição de cartões por parte da entidade adjudicante. 3. Forma de fornecimento 3.1. A entidade adjudicante deve comunicar à entidade fornecedora, o mais rápido possível, qualquer anomalia resultante do abastecimento dos produtos. Caderno de Encargos Página 7 de 14

3.2. Quando a anomalia for imputável à entidade fornecedora, esta fica obrigada a suportar os custos inerentes à reposição das condições de utilização do(s) veículo(s) que existiam anteriormente à ocorrência da anomalia. 3.3. Para além dos custos referidos no número anterior, pode ser exigida à entidade fornecedora uma indemnização pelos custos incorridos e prejuízos causados a pessoas, bens ou pela inoperacionalidade do veículo. 3.4. As entidades fornecedoras deverão disponibilizar os serviços adequados para reporte de anomalias resultantes do abastecimento, esclarecimento de eventuais dúvidas e, se for o caso, solicitação de apoio técnico, durante os dias úteis no período das 09h00 às 17h30, que deverão assegurar: a) Contactos telefónicos específicos (por assunto); b) Um endereço de correio eletrónico; c) O registo, com um identificador único, de qualquer ocorrência comunicada. 3.5. As entidades fornecedoras deverão também disponibilizar online informação relativa aos consumos verificados, sem encargos adicionais para a entidade adjudicante. 4. Emissão de fatura 4.1 As faturas deverão ser emitidas mensalmente e conter a seguinte informação: a) Identificação do número do contrato; b) Identificação da entidade adjudicante; c) Identificação do número do cartão; d) Identificação do veículo; e) Localização do posto de abastecimento; f) Data e hora do abastecimento; g) Identificação do produto abastecido e respetivas quantidades; h) Quilometragem no momento de abastecimento; i) Número de quilómetros entre abastecimentos; j) Identificação de possíveis irregularidades no abastecimento. 5. Preço de faturação 5.1. O preço a faturar por litro, será o que resultar dos preços fixados no site www.dgge.pt para o posto de abastecimento público, para o dia do abastecimento, menos o valor do desconto fixo, indicado na proposta para o tipo de combustível (gasolina e gasóleo). 5.2. Caso o desconto por litro para gasolina e gasóleo, nesse posto de abastecimento público, seja superior ao valor do desconto da proposta adjudicada, este não será acumulável, no entanto prevalecerá o mais vantajoso para a entidade adjudicante. Caderno de Encargos Página 8 de 14

Cláusula 10.ª - Dever de Sigilo 1. O adjudicatário deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa à entidade adjudicante, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato. 2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta e exclusivamente à execução do contrato. 3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que seja comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo adjudicatário ou a que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido das entidades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes. Cláusula 11.ª - Responsabilidade do Adjudicatário 1. Serão inteiramente da conta do adjudicatário os encargos e responsabilidades decorrentes da utilização, no fornecimento dos bens objeto do presente caderno de encargos, de materiais ou de outros elementos a que respeitem quaisquer patentes, licenças, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial, comercial e intelectual. 2. Se a entidade adjudicante vier a ser demandada por ter infringido qualquer dos direitos acima mencionados, o adjudicatário indemnizá-la-á de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for. Secção II - Obrigações da Entidade Adjudicante Cláusula 12.ª - Preço base e Preço Contratual 1. O parâmetro base do preço contratual referido na alínea a) do n.º 1 do art. 47.º do CCP é fixado em 44.714,00 (quarenta e quatro mil, setecentos e catorze euros), não incluindo o imposto sobre o valor acrescentado. 2. O valor proposto será considerado anormalmente baixo quando corresponder a um montante 50% inferior ao constante no número anterior. 3. Pelo fornecimento dos bens objeto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais obrigações constantes do presente caderno de encargos, a entidade adjudicante deve pagar ao adjudicatário o preço correspondente, considerando as quantidades de abastecimento efetivamente realizados mensalmente, os preços fixados no site www.dgeg.pt para o posto de abastecimento público, para o dia de abastecimento, e o valor do desconto fixo, indicado na proposta adjudicada pra o respetivo tipo de combustível (gasolina e gasóleo), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, se este Caderno de Encargos Página 9 de 14

for legalmente devido, sendo que o preço global não pode, em qualquer caso, exceder a quantia referida no número um da presente cláusula. 5. Caso o desconto por litro para a gasolina e gasóleo, nesse posto de abastecimento público, seja superior ao valor do desconto da proposta adjudicada, este não será acumulável, no entanto prevalecerá o mais vantajoso para a entidade adjudicante. 4. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não seja expressamente atribuída à entidade adjudicante, nomeadamente os relativos ao transporte dos bens objeto do contrato para o respetivo local de entrega. Cláusula 13.ª - Condições de Pagamento 1. As quantias devidas pela entidade adjudicante, nos termos da cláusula anterior, devem ser pagas no prazo de 30 dias após a receção por este município das respetivas faturas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respetiva. 2. Para efeitos do número anterior, a obrigação considera-se vencida no último dia de cada mês, sendo que os pagamentos a efetuar serão fixados em função dos abastecimentos efetuados mensalmente. 3. Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante, quanto ao montante indicado na fatura, deve este comunicar ao adjudicatário, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o adjudicatário obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou a proceder à emissão de nova fatura devidamente corrigida. 4. As faturas devem conter as seguintes informações: a) Designação e endereço do adjudicatário; b) Data e número da fatura; c) A referência e designação do procedimento ou a requisição externa, se aplicável; d) O preço antes e depois de todos os impostos; e) A taxa e o valor do imposto sobre o valor acrescentado (IVA); f) Referência ao número de compromisso. 5. As faturas que não cumpram estas disposições podem ser devolvidas. 6. Desde que devidamente emitidas e observado o disposto nos n.ºs 1 e 4 da presente cláusula, as faturas serão pagas através de cheque ou transferência bancária. Capitulo III - Penalidades Contratuais e Resolução Caderno de Encargos Página 10 de 14

Cláusula 14.ª - Penalidades Contratuais 1. Pelo incumprimento de obrigações emergentes do contrato, a entidade adjudicante pode exigir do adjudicatário, sem prejuízo do seu direito de rescindir o contrato, o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade do incumprimento, nos seguintes termos: a) Pelo atraso na entrega dos bens de 1 a 5 dias úteis - 2% do preço contratual; b) Pelo atraso na entrega dos bens de 6 a 10 dias úteis - 5% do preço contratual; c) Pelo atraso na entrega dos bens superior a 10 dias úteis - 15% do preço contratual; d) Pelo incumprimento da obrigação de garantia técnica, poderá ir até 20% do preço contratual; e) Pelo incumprimento das restantes obrigações, será aplicada uma sanção que poderá ir até 20% do valor contratual. 2. Em caso de resolução do contrato por incumprimento do adjudicatário, a entidade adjudicante pode exigir-lhe uma pena pecuniária que poderá ir até 20% do valor contratual. 3. Na determinação da gravidade do incumprimento, a entidade adjudicante tem em conta, nomeadamente, a duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do adjudicatário e as consequências do incumprimento. 4. A entidade adjudicante pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do contrato com as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula. 5. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que a entidade adjudicante exija uma indemnização pelo dano excedente. Cláusula 15.ª - Força Maior 1. Não podem ser impostas penalidades ao adjudicatário, nem é tida como incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar. 2. Podem constituir força maior nos termos do número anterior, nomeadamente, os tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou administrativas injuntivas. 3. Não constituem força maior, designadamente: a) Circunstâncias que não constituem força maior para os subcontratados do adjudicatário, na parte em que intervenham; b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do adjudicatário ou a grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedade ou grupos de sociedades dos seus subcontratados; Caderno de Encargos Página 11 de 14

c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo adjudicatário de deveres ou ónus que sobre ele recaiam; d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo adjudicatário de normas legais; e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do adjudicatário cuja causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas de segurança; f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do adjudicatário não devidas a sabotagem; g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros. 4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser imediatamente comunicada à outra parte. 5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante da força maior. Cláusula 16.ª - Resolução por parte da Entidade Adjudicante 1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do contrato previstos na lei, a entidade adjudicante pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o adjudicatário violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem. 2. A entidade adjudicante pode resolver o contrato quando ocorra qualquer circunstância que leve à perda da confiança entre si e o adjudicatário. 3. O direito de resolução exerce-se mediante notificação, por carta registada com aviso de receção, dirigida ao adjudicatário, da qual consta a indicação da situação de incumprimento, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do seu conhecimento pela entidade adjudicante. 4. A resolução do contrato não prejudica o direito à indemnização que caiba à entidade adjudicante, nos termos gerais de direito. Cláusula 17.ª - Resolução por parte do Adjudicatário 1. O adjudicatário pode resolver o contrato quando ocorra qualquer circunstância que leve à perda da confiança entre si e a entidade adjudicante. 2. O direito de resolução exerce-se mediante notificação, por carta registada com aviso de receção, dirigida à entidade adjudicante, da qual consta a indicação da situação de incumprimento, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do seu conhecimento pelo adjudicatário, salvo se esta cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar. Caderno de Encargos Página 12 de 14

Capítulo IV - Caução Cláusula 18.ª - Caução 1. Não é exigível prestação de caução ao abrigo do art. 88.º, n.º 2 do CCP. 2. A entidade adjudicante pode, caso considere conveniente, proceder à retenção de até 10% do valor dos pagamentos a efetuar, conforme o previsto no art. 88.º, n.º 3 do mesmo diploma legal indicado no n.º anterior. Capítulo V - Resolução de Litígios Cláusula 19.ª - Foro Competente Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, com expressa renúncia a qualquer outro. Capítulo VI - Disposições Finais Cláusula 20.ª - Subcontratação e Cessão da Posição Contratual 1. A subcontratação pelo adjudicatário e a cessão da posição contratual por qualquer das partes depende da autorização da outra, nos termos do CCP. 2. Caso o adjudicatário, por razões de natureza excecional, necessite de realizar quaisquer partes de serviços por subadjudicação ou por tarefa, requererá previamente, como indicado no número anterior, a autorização à entidade adjudicante, indicando o fornecedor, prestador ou tarefeiro a que pretende recorrer. Deve fazer acompanhar tal solicitação de elementos comprovativos e esclarecedores da necessidade invocada e da capacidade e competência do subadjudicatário que propõe. 3. A entidade adjudicante reserva-se no direito de aceitar ou não a utilização dos subadjudicatários propostos, tendo em consideração o previsto no art. 320.º do CCP. 4. No caso de existir subcontratação, o cocontratante permanecerá integralmente responsável perante a entidade adjudicante, pelo exato e pontual cumprimento de todas as obrigações emergentes do contrato. Cláusula 21.ª - Comunicações e Notificações 1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do CCP, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no contrato. Caderno de Encargos Página 13 de 14

2. Qualquer alteração das informações de contrato constantes do contrato deve ser comunicada à outra parte. Cláusula 22.ª - Contagem de Prazos Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e feriados, salvo indicação expressa em contrário. Cláusula 23.ª - Legislação Aplicável O presente contrato é regulado pelo Código dos Contratos Públicos, bem como pelas disposições legislativas e regulamentares aplicáveis, de acordo com a natureza do serviço a contratar, vigentes na legislação portuguesa. Caderno de Encargos Página 14 de 14