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Transcrição:

1 Mutirão Regional de Comunicação Regional Leste 2 da CNBB OFICINA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS Oficina prática de produção de textos para sites, redes sociais e informativos Assessora: Aline Ferreira

Texto jornalístico Pirâmide invertida LEAD Em jornalismo, o lide, ou lead no original inglês, é a primeira parte de uma notícia, geralmente o primeiro parágrafo posto em destaque, que fornece ao leitor informação básica sobre o conteúdo que lhe segue e pretende prender-lhe o interesse. Lide (jornalismo) Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/lide_(jornalismo) Segundo o Manual de Redação da Folha de São Paulo: Lide: Palavra aportuguesada do inglês "lead", conduzir, liderar. O jornalismo usa o termo para resumir a função do primeiro parágrafo: introduzir o leitor no texto e prender sua atenção. Há dois tipos básicos de lide: o noticioso, que responde às questões principais em torno de um fato (o quê, quem, quando, como, onde, por quê), e o não factual, que lança mão de outros recursos para chamar a atenção do leitor. O caráter condutor do lide se aplica para quem lê e para quem escreve. Se ao produzir um texto você não avança, fica preso nos primeiros parágrafos, é muito provável que o problema esteja no lide: ele o conduziu a um caminho errado de estrutura de texto. Você não consegue mais escrever. O leitor, possivelmente, não conseguirá mais ler. Nesses casos, o melhor é refazer o lide.

Elabore seu lide de modo que um título atraente e informativo seja feito a partir dele com naturalidade. Na Folha, o lide noticioso deve: a) Sintetizar a notícia de modo tão eficaz que o leitor se sinta informado só com a leitura do primeiro parágrafo do texto; b) Ser tão conciso quanto possível; c) Ser redigido de preferência na ordem direta (sujeito, verbo e predicado). Atenção agora para o que você deve evitar no lide: a) Esconder o fato principal em meio a outras informações; b) Usar, sem explicar, nome, palavra ou expressão pouco familiar à média dos leitores; c) Começar com advérbio ou gerúndio; d) Começar com declaração entre aspas, fórmula desgastada pelo uso indiscriminado. Reserve-a para casos de declarações de impacto: "Não acredito no livre mercado", disse o empresário. Para o segundo tipo de lide, o não factual, não existe receita. É fácil fazer um lide burocrático. Mas conquistar a atenção do leitor e ao mesmo tempo informá-lo é um desafio. Exemplo de bom lide: O presidente eleito Tancredo Neves morreu ontem, dia de Tiradentes, às 22h23, no Instituto do Coração em São Paulo. O comunicado oficial foi feito pelo porta-voz da Presidência, Antônio Britto, às 22h29. A morte de Tancredo ocorreu 38 dias após sua internação no Hospital de Base de Brasília, na véspera da posse. Nesse período, Tancredo foi submetido a sete intervenções cirúrgicas, as cinco últimas em São Paulo, para onde havia sido transferido no dia 26 de março. Tancredo Neves tinha 75 anos. Exercício: Escreva o lead de uma matéria sobre o Mutirão de Comunicação do Regional Leste 2 da CNBB. O texto será publicado no site de sua diocese (paróquia, comunidade ou congregação). Não se esqueça: O quê / Quem / Quando / Como / Onde / Por quê

Próximos passos: Exercício: Vamos completar o texto de nossa matéria sobre o Mutirão de Comunicação? Caso você não tenha anotado falas de participantes, palestrante ou outros dados complementares, você pode usar informações fictícias, o importante é utilizar a estrutura proposta. Não se esqueça: É muito importante que haja ligação entre os parágrafos; Com isto, construímos a fluência do texto. Gancho jornalístico: O que é gancho jornalístico? Trata-se de um modo de contextualizar a matéria. O gancho pode ligar o assunto da pauta à realidade do leitor. Por exemplo, a Rede Globo costuma aproveitar os assuntos tratados em uma novela como um gancho para a produção de matérias nos telejornais. Ou um jornalista aproveita uma situação pontual em um bairro como gancho para tratar o assunto de uma maneira mais ampla. Fonte: Site Dicionário de Jornalismo

Segundo o Manual da Folha de São Paulo: É fundamental que as pautas e reportagens na Folha tenham alguma razão que lhes dê atualidade e interesse geral para justificar sua publicação, isto é, um gancho. Os repórteres devem procurar o gancho de suas histórias e, se possível, explicitá-los para o leitor. Exercício: Certamente, em nossas realidades de trabalho, algum assunto pode ser trabalhado e divulgado a partir do gancho da matéria que escrevemos sobre o Mutirão de Comunicação. Por exemplo: a divulgação de uma oficina da Pascom que será realizada em nossa Diocese, os novos trabalhos da Pastoral da Comunicação em nossa paróquia, assim como tantos outros. Vamos tentar escrever, em um breve parágrafo, um gancho para nossa matéria? Obrigada! Aline Ferreira alinesferreira@hotmail.com