Europa Espaço econômico

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Transcrição:

Europa Espaço econômico

O elevado nível de desenvolvimento da Europa Ocidental O continente europeu Berço da Revolução Industrial É formado por alguns dos países mais desenvolvidos do globo. Segundo o relatório 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que mede a qualidade de vida dos países do mundo, entre os 20 de mais alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) 15 eram europeus, destacando-se a Islândia (1º), a Noruega (2º), a Irlanda (5º), a Suécia (6º), a Suíça (7º), os Países Baixos (9o) e a França (10º). O Brasil ocupa o 70º lugar, o último entre os países considerados de alto desenvolvimento humano. Mesmo considerando apenas aspectos econômicos como, por exemplo, o valor do PIB dos 10 países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, China, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Espanha e Brasil), cinco eram europeus.

Os grandes grupos industriais europeus e de outras partes do mundo fazem investimentos elevados em pesquisa e tecnologia. Criando e desenvolvendo novas mercadorias, modernizando e automatizando suas fábricas para alcançar um menor custo de produção e melhorar a sua competitividade global. Os parques industriais da maioria dos países da Europa Ocidental são bastante diversificados. Com destaque para: produtos eletroeletrônicos; telecomunicações; química; aviação; produtos farmacêuticos; construção naval; energia nuclear; siderurgia; automobilística.

O setor terciário desses países também é bastante diversificado. Formado por grandes grupos de empresas multinacionais que atuam nas áreas: comercial, como redes de hipermercados (o francês Carrefour); financeira, como bancos (os espanhóis Santander e BBV, os britânicos Lloyd s Bank e HSBC, o holandês ABN-Amro Bank); de telefonia (a espanhola Telefonica, a italiana Tim); entre outras. Para alguns países da Europa Ocidental, como França, Itália e Espanha, a atividade turística é uma importante fonte de divisas.

A União Europeia (UE) A União Europeia é o maior projeto de integração entre países levado a cabo na história. A primeira experiência de integração comercial entre países já havia sido elaborada um pouco antes do final da Segunda Guerra. Bélgica, Holanda e Luxemburgo A experiência pioneira dessa integração está sendo seguida por várias nações e é um dos elementos que caracterizam a ordem mundial dos dias atuais. formaram, em 1944, o Benelux, que previa a criação de uma zona de livre comércio entre seus membros. O Benelux entrou em funcionamento em 1948 e, dez anos depois, completou o processo de unificação econômica. Em 1952, foi criada a Ceca (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), reunindo os países do Benelux, a Alemanha, a França e a Itália. Com essa integração, foi estabelecido um mercado comum para os produtos e matérias-primas ligados à indústria siderúrgica, como carvão, ferro e aço.

A experiência do mercado siderúrgico comum e o êxito alcançado pela Ceca inspiraram uma integração econômica mais ampla. Em 1957, os membros da Ceca criaram, pelo Tratado de Roma, a Comunidade Econômica Europeia (CEE), também chamada de Mercado Comum Europeu (MCE), que deu origem ao processo de unificação da Europa. Os objetivos da CEE apontavam para a formação de um bloco que pudesse assegurar aos seus integrantes a livre circulação de mercadorias, pessoas, capitais e serviços. No início da década de 1990, os países da CEE resolveram ampliar a abrangência desse organismo, devido à delineação de uma nova etapa das relações internacionais, marcada pela queda do muro de Berlim, pelo fim da União Soviética, pela unificação alemã e também pelo aumento da concorrência no âmbito comercial. Esses objetivos só se concretizaram plenamente em 1993, com a unificação europeia.

Reunidos em dezembro de 1991, na cidade de Maastricht, na Holanda, os países da CEE decidiram eliminar, num curto espaço de tempo, todas as barreiras que impediam uma integração socioeconômica definitiva, implantando o mercado único. Uma das principais decisões foi definir o uso de uma nova e única moeda na Europa unificada, com a criação de um Banco Central Europeu. O Tratado de Maastricht, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1993, substituiu o Tratado de Roma e transformou a CEE em UE (União Européia). Assim, gradativamente, vem ocorrendo entre os países integrantes uma maior cooperação em questões como: o combate ao crime organizado e ao narcotráfico; decisões comuns relacionadas ao meio ambiente, à imigração, à educação, à proteção do consumidor, à saúde pública, à defesa do território e a outras áreas.

A ambição desse tratado é clara: Transformar a Europa unificada em um grande bloco econômico, capaz de competir com os Estados Unidos e com o bloco integrado por esse país o Nafta. Um dos setores beneficiados com a Nesse sentido, um passo importante foi dado em 1º de janeiro de 2002, quando entrou em circulação o euro, a moeda única (união monetária), em doze países que pertencem à UE. Os novos países-membros apresentam um nível de desenvolvimento inferior aos demais, infra estrutura bastante defasada e atraso tecnológico. adoção do euro foi o turismo, uma vez que o visitante, ao chegar à Europa, faz apenas uma conversão de seu dinheiro. No dia 1º de maio de 2004, entraram na União Europeia dez países, sendo oito oriundos do antigo bloco socialista. Dessa forma, o novo mapa da UE colocou fim à tradicional divisão do continente em Ocidental e Oriental.

Comparativamente, a contribuição desses países ao bloco será menor do que os investimentos que deverão receber. Sede da União Europeia, em Bruxelas (Bélgica). Esses países, no entanto, receberão menos benefícios do que os oferecidos aos que entraram anteriormente, como: Somente em 2014 os países que ingressaram em 2004 terão acesso a todos os benefícios. Subsídios agrícolas Ajuda econômica ao desenvolvimento Em 2007, Romênia e Bulgária ingressaram na EU; Eslovênia tornou-se o 13º país a adotar o euro.

Carlos Tadeu de Carvalho Gamba União Europeia (2007) Fonte: Folha de S.Paulo. São Paulo, 23 jun. 2007. p. A-19.

As economias em transição da Europa Oriental Os países da Europa Oriental apresentam um nível de desenvolvimento socioeconômico diferente do existente na Europa Ocidental. Esse conjunto é ainda marcado por uma diversidade socioeconômica e espacial que remonta ao período da Guerra Fria, quando fazia parte da zona de influência do bloco soviético. Na Europa Oriental Após a Segunda Guerra Mundial A atividade industrial desenvolveu-se com base no planejamento estatal, (GOVERNO)

Com o surgimento do novo modelo industrial baseado nas novas tecnologias: O parque industrial dos antigos países socialistas mostrou-se em grande defasagem tecnológica. A transição para a economia capitalista (a partir do início dos anos 1990). promoveu uma reestruturação industrial com a abertura dos mercados, os cortes de subsídio às empresas estatais e a liberalização dos preços, o que acarretou um surto inflacionário. Muitas dessas empresas faliram, e os países sofreram queda de produção e dos níveis de emprego.

Embora a passagem do sistema socialista para o capitalista tenha trazido crescimento econômico expressivo a alguns países da Europa Oriental, a concentração de renda, as desigualdades sociais e, em alguns casos, o aumento do desemprego e da pobreza também passaram a fazer parte desse espaço geográfico, ocasionando, na primeira década do século XXI, descontentamento na população.

Mário Yoshida Europa Agropecuária Fonte: World atlas. Londres: Dorling Kinderley, 1999. p. 135 (adaptado).

CEDOC Grand Tour/Corbis/Latin Stock A produção agrícola A Europa apresenta uma importante e diversificada produção agrícola, com grande aproveitamento de seus solos. A cultura de cereais é predominante, destacando-se o trigo, produto mais importante. Sua principal área produtora é a região de solos negros da Ucrânia (tchernozion). Outros cereais cultivados são o centeio, a aveia e a cevada, produtos agrícolas das áreas temperadas. Cultivo de centeio na França. Cultivo de uva na Europa.

CEDOC A batata é outro produto importante da agricultura europeia. Nas regiões europeias de clima mediterrâneo, sobressai o cultivo da oliveira, destinada à produção de azeitonas e de azeite. Portugal, Espanha, França e Itália destacam-se como maiores produtores mundiais e seus produtos são reconhecidos como os de melhor qualidade internacional. Outro destaque é o cultivo da videira, destinada à produção de vinhos. Cultivo de oliveiras na Grécia.

A pecuária Como na agricultura, a pecuária europeia é responsável por uma grande variedade de produtos, desde a carne até o queijo e a manteiga. Na pecuária vem ocorrendo modificação nos padrões alimentares das criações. Além disso Vem crescendo nos países europeus, em particular nos da Europa Ocidental, a prática da agricultura orgânica. Ela utiliza métodos naturais para a correção do solo e controle de pragas. Os consumidores estão cada vez mais conscientes dos problemas ecológicos e desejam uma alimentação saudável, dando preferência aos alimentos cultivados sem o uso de agrotóxicos.

CEDOC A atividade extrativa Produtos mais importantes do continente europeu: petróleo; carvão; ferro; manganês. O petróleo é explorado no continente e no oceano. Além da Rússia (parte europeia) e do Azerbaijão, outra região rica em petróleo é o mar do Norte, onde a exploração é controlada pelo Reino Unido e Noruega. O carvão é extraído em maior quantidade na Ucrânia, no Reino Unido, na Alemanha e na Polônia. Extração de carvão mineral na Alemanha.

epa/corbis/latinstock Em virtude do elevado grau de industrialização e das características geológicas do território, os países europeus são dependentes de uma série de minerais essenciais à atividade industrial. Plataforma de petróleo no mar do Norte.

Os países industrializados Países europeus Especialmente bens de alta tecnologia. Elevado nível de desenvolvimento e economia diversificada Reino Unido; Inglaterra, País de Gales e Escócia (que, em conjunto, formam a Grã- Bretanha) e pela Irlanda do Norte. Alemanha; Itália; França; Holanda (Países Baixos); Bélgica; Grandes exportadores de produtos industrializado Luxemburgo; Suécia; Suíça; Dinamarca; Espanha; Finlândia.

Reino Unido onde a atividade industrial teve início O Reino Unido é o mais antigo país industrializado. Londres, capital da Inglaterra e do Reino Unido, é considerada a cidade mais importante da Europa e a terceira do mundo. Essa cidade reúne à sua volta o mais importante parque industrial do país, além de ser o principal centro comercial, financeiro e portuário do Reino Unido. Possui uma das mais extensas redes ferroviárias da Europa, sendo a maior parte eletrificada. A rede rodoviária atinge cerca de 370 mil km. O porto de Londres, de grande atividade, é um dos mais movimentados da Europa.

John Harper /Corbis / LatinStock No centro de Londres há uma região, a City que congrega as principais instituições financeiras do país a City. Também chamada de Square Mile, comparável a Wall Street (Nova York), esse centro financeiro reúne o Banco da Inglaterra, importantes bancos comerciais e as principais casas de câmbio e de comércio internacional.

Mário Yoshida Reino Unido recursos energéticos e regiões industriais Fonte: World atlas. Londres: Dorling Kindersley, 1999. p.134-135. Tellus: L encyclopédie du monde. Londres/Paris: Dorling Kindersley/Nathan, 2002. p. 509.

Lars Baron / Bongarts / Getty Images Alemanha a grande potência econômica da Europa Juntamente com os Estados Unidos, a Alemanha liderou a segunda etapa da Revolução Industrial. Contando com financiamento americano, por meio do Plano Marshall, a indústria alemã pôde se reconstruir, tornando-se, já nos anos 1960, a mais poderosa do continente. Cidade de Dortmund, na Alemanha. A Alemanha abriga hoje um dos maiores complexos industriais do mundo. É na região dos rios Ruhr e Reno, também chamada de região renana, que estão situados importantes centros industriais, como Dortmund, Essen, Düsseldorf e Duisburg.

Kurt Krieger / Corbis /LatinStock Atlantide Phototravel / Corbis / LatinStock Lazer em antigo prédio de indústria no vale do Ruhr. Berlim (2005).

Mário Yoshida Alemanha regiões industriais Fonte: La Geographie de l Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.23./tellus: L enciclopédie du monde. Londres/Paris: Dorling Kindersley/ Nathan, 2002. p.93.

Atlantide Phototravel / Corbis / LatinStock Itália A Itália é marcada por sensíveis diferenças regionais. Os contrastes entre a região norte e a sul são tão marcantes que se costuma dizer que o território se apresenta dividido em duas regiões: Itália do Norte, região correspondente à planície do rio Pó, que possui cidades industriais e elevado nível de vida; Itália do Sul (Il Mezzogiorno), formada pela Sicília, Sardenha e parte meridional da península, que é menos industrializada, onde as atividades agropastoris têm importância significativa. Hoje a economia italiana situa-se entre as seis maiores do mundo. Nápoles, Itália (2007).

França Um dos países pioneiros na atividade industrial; uma das mais importantes nações da Europa Ocidental; uma das maiores economias do globo. Entre os setores industriais mais importantes do país destacam-se: o automobilístico, concentrado na região de Paris; o siderúrgico, cujo principal centro é a região de Lorena onde se encontra a cidade de Metz, em razão da presença de minério de ferro; o têxtil, localizado na parte norte do país, em Lille, importante produtora de fibras sintéticas.

G. Bowater / Corbis / LatinStock No setor dos transportes, a França possui uma boa rede de rodovias, que, partindo de Paris, conduzem aos principais portos e aos países vizinhos. Sistema ferroviário na França.

Mário Yoshida França regiões industriais Fonte: La Geographie de l Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.41./tellus: L enciclopédie du monde. Londre/Paris: Dorling Kindersley/ Nathan, 2002. p.279.

Outros países fortemente industrializados da Europa Holanda (Países Baixos) Atualmente o porto mais movimentado do mundo é o de Roterdã, situado nesse país, que, por seu volume de tráfego, é considerado a porta de entrada e saída comercial do continente europeu. Bélgica Os principais setores industriais da Bélgica são o siderúrgico, o têxtil, o químico e o de lapidação de diamantes. A capital da Bélgica (Bruxelas) é sede dos seguintes organismos internacionais: UE União Europeia; Euratom Comunidade Europeia de Energia Atômica; Otan Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Luxemburgo Área territorial 2.586 km2; Independente desde 1867; Localizado entre a Alemanha, a Bélgica e a França. A siderurgia, sua principal atividade industrial, já teve maior destaque na economia do país. A partir da década de 1980, outros setores industriais vêm alcançando maior projeção, como é o caso da indústria química. Suécia País da Europa Nórdica, com uma população de quase 9 milhões de habitantes. Uma das maiores reservas de minério de ferro do mundo, a de Kiruna, no norte do país. Estocolmo, a capital da Suécia, é a cidade mais populosa do país. O padrão de vida dos suecos é um dos mais elevados do globo.

Fabrice Coffrini / epa / Corbis / LatinStock Suíça A indústria da Suíça tem por base os setores químico, farmacêutico, relojoeiro, de laticínios e de aparelhos de precisão. Sua capital é Berna, mas Zurique, importante centro financeiro europeu, é a cidade mais populosa. Genebra é sede de vários organismos internacionais, como: a OIT (Organização Inter nacional do Trabalho); a OMS (Organização Mundial de Saúde); a Cruz Vermelha; a OMC (Organização Mundial do Comércio). Sede da Organização Mundial da Saúde, na Suíça.

Dinamarca A Dinamarca situa-se na península da Jutlândia, ao norte da Alemanha. As indústrias de alimentos, maquinaria, equipamentos de escritórios e produtos químicos são as mais importantes. A exportação de produtos industrializados é a principal fonte de divisas do país, que possui escassos recursos minerais e de matérias-primas. A capital dinamarquesa é Copenhague, que abriga aproximadamente 20% da população do país. Espanha A partir de seu ingresso no Mercado Comum Europeu, atual União Europeia, com injeção de capitais e ajuda econômica para melhoria do padrão socioeconômico de sua população, a Espanha, num curto espaço de tempo, teve um processo de crescimento econômico, passando pela modernização da agricultura e pela diversificação de suas atividades industriais.

Jose Fuste Raga / Corbis / LatinStock Bobo Krist/ Corbis/LatinStock Estolcomo, é a cidade mais populosa do país. O padrão de vida dos suecos é um dos mais elevados do mundo. Agricultura na Espanha.

Jon Hicks / Corbis / LatinStock Finlândia O território da Finlândia, país da Europa Nórdica, é pontuado por lagos cerca de 187 mil e a presença da floresta de coníferas possibilita o desenvolvimento da atividade extrativa madeireira e de fabricação de celulose e papel. Os investimentos na economia do país passaram a priorizar os setores de tecnologia de ponta, particularmente o de telefonia celular. A finlandesa Nokia é uma das maiores empresas fabricantes de telefones celulares do mundo. Helsinki, capital da Finlândia

Mário Yoshida Observe o mapa Europa população urbana Fonte: Atlante geográfico metódico. Novara: Instituto Geográfico De Agostini, 1997. p. 45./IBGE. Atlas Geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2007 (adaptado).