Riscos de Fraudes Corporativas: Desafio da Eficácia Empresarial

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Transcrição:

Riscos de Fraudes Corporativas: Desafio da Eficácia Empresarial Caxias do Sul, 27 de junho de 2016 Prof. Dr. Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, CRMA, CES, DEA, DSE, MBS Presidente da Brasiliano & Associados

1. Objetivos da Palestra Sensibilizar sobre os quesitos de fraudes e corrupção nas empresas; Modus operandi e Perfil dos Fraudadores; Três Linhas de Defesa; Programas de Defesa e Sensibilização.

Prof. Dr. Antonio Celso Ribeiro Brasiliano,CRMA,CES,DEA,DSE,MBS Doutor em Science et Ingénierie de L Information et de L Intelligence Stratégique ( Ciência e Engenharia da Informação e Inteligência Estratégica) pela UNIVERSITÉ EAST PARIS - MARNE LA VALLÉE Paris França; Master Degree - Diplome D Etudes Approfondies (DEA) en Information Scientifique et Technique Veille Technologique (Inteligência Competitiva) pela UNIVERSITE TOULON Toulon - França; Especializado em: Inteligência Competitiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ; Gestión da Seguridad Empresarial Internacional Universidad Pontifícia Comillas de Madrid Espanha; Curso de Gestión da Seguridad Empresarial - Universidad Pontifícia Comillas de Madrid Espanha; Planejamento Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas - SP; Elaboração de Currículos pelo Centro de Estudos de Pessoal do Exército - CEP, Bacharel em Ciências Militares, graduado pela Academia Militar das Agulhas Negras; Bacharel em Administração de Empresas Universidad Mackenzie; Certificado em Gestão de Riscos - Certification in Risk Management Assurance CRMA, pelo IIA Global Institute of Internal Auditors,Certificado como Especialista em Segurança Empresarial CES pela ABSO. Autor dos livros: Gestão de Risco de Fraudes, Fraud Risk Assessment FRA, Gestão de Continuidade de Negócios GCN ; Guia Prático para a Gestão de Continuidade de Negócios, Cenários Prospectivos em Gestão de Riscos Corporativos: um estudo de caso brasileiro; Gestão e Análise de Riscos Corporativos: Método Brasiliano Avançado Alinhado com a ISO 31000; Análise de Risco Corporativo Método Brasiliano ; Manual de Análise de Risco Para a Segurança Empresarial ; Manual de Planejamento: Gestão de Riscos Corporativos ; A (IN)Segurança nas Redes Empresarias: A Inteligência Competitiva e a Fuga Involuntária das Informações ; Planejamento da Segurança Empresarial: Metodologia e Implantação ; Co-Autor dos Livros: Manual de Planejamento Tático e Técnico em Segurança Empresarial ; Segurança de Executivos" - Noções Anti-Seqüestro e Seqüestro: Como se Defender; Professor Convidado do IPT da USP do Programa de Mestrado, para aulas de Análise de Riscos, da Fundação Dom Cabral e da Faculdade Trevisan para Cursos de Gestão de Riscos, Atual Coordenador Técnico e Professor do MBA - Gestão de Riscos Corporativos e Cursos de Extensão nos temas de Riscos, Compliance, Gestão de Continuidade de Negócios, Auditoria Baseada em Riscos, Controles Internos, Segurança Corporativa, todos em convênio com a Faculdade de Engenharia de São Paulo FESP; Membro do Institute of Internal Auditors IIA; do Instituto dos Auditores Internos do Brasil IIA Brasil; Membro da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança Orgânica ABSO, Membro da Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência Competitiva ABRAIC; Membro da ACFE Association of Certified Fraud Examiners, Coordenou a 1ª Pesquisa de Vitimização Empresarial 2003 Contrato pela PENUD/ONU/SENASP; Profissional com mais de 25 anos de experiência em Gestão de Riscos, Palestrante nacional em inúmeros eventos da área de riscos, compliance, auditoria, controles internos e segurança corporativa. Palestrante Internacional em eventos na Argentina, Paraguai, África e Japão ( convidado pelo Organização PanAmericana de Saúde-OPAS, como expert em Planos de Contingência, na Conferência Mundial de Redução de Desastres,Yokohama). Experiência internacional em consultoria de gestão de riscos em Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Uruguai, Argentina, Paraguai, Colômbia, México. Membro da Comissão de Estudo Especial de Gestão de Riscos da ABNT/CEE-63 ISO 31000/31010/31004 Gestão de Riscos e ISO 22301/22313 Gestão de Continuidade de Negócio Segurança da Sociedade. É Diretor Presidente da BRASILIANO & ASSOCIADOS.

O que é arqueologia da Fraude /Corrupção? Arqueologia: Pesquisar Estudar Conhecer Reconstituir Arqueologia da Fraude/Corrupção: Conhecer profundamente o Modus Operandi de quem? Do Fraudador/Corrupto Trabalhar Projetivamente Histórico Trabalhar Prospectivamente - Futuro Fraude e Corrupção - Eterna luta entre: Controles Internos/Externos x Fator Humano

Controles Internos/Externos x Fator Humano Barreiras a serem implantadas dependem: Agilidade Operacional Apetite ao risco Relação Custo x benefício Requisitos Legais Um eterno JOGO!

Risco de Fraude e Corrupção Silêncio Tácito Fraude: abuso de confiança; ação praticada de má fé; com dolo; contrabando; clandestinidade; falsificação e adulteração. Fraude - engano, logração, burla e dolo (MICHAELIS). Corrupção: definida de maneira ampla como abuso de poder conferido para benefício particular (Programa de Conformidade e Ética Anticorrupção para Negócios da UNODC: Um Guia Prático)

Quem Comete Fraudes? DOIS PÚBLICOS: INTERNO EXTERNO

Dois grandes problemas em relação a fraudes 1 º - A empresa, através dos seus gestores, não reconhece que a fraude é uma realidade. 2 º - Quando a fraude acontece vira realidade: A empresa, através de seus gestores, não sabe lidar objetivamente: Avalia com emoção raiva - ou tenta simplesmente negar a realidade, não fazendo nada. Deixa rolar!!

FRAUDES NO MUNDO A ACFE estima que: entre 5% a 7% dos lucros das empresas estão se perdendo com as fraudes, Houve um aumento na ordem de 483% de 2002 até o momento de 600 bilhões para 2,9 trilhões de dólares De 5% a 10% do faturamento das empresas, no mundo, é desviado por fraudes.

VANTAGEM COMPETITIVA A Gestão dos Riscos de Fraudes e Corrupção é um assunto altamente estratégico para as empresas 1. capacidade da empresa diferenciar-se de seus concorrentes aos olhos do mercado imagem/financeiro; 2. capacidade de aumentar o lucro baixo custo. A Fraude passou a ser o Risco Chave!!

FRAUDE E CORRUPÇÃO: FORMAS 1. Suborno: - Propinas - Pagamentos de facilitação - Patrocínio - Viagens e Despesas - Conflito de Interesses 2. Conluio: - Manipulações de propostas - Cartéis - Fixação de preço - Porta Giratória

FRAUDE E CORRUPÇÃO: FORMAS 3. Patronagem 4. Agenciamento de Informações Ilegais 5. Uso de Informações Ilegais 6. Evasão Fiscal Conhecer os fornecedores e o perfil do RH são fatores estratégicos

FRAUDE/CORRUPÇÃO PERFIS DOS FRAUDADORES/CORRUPTOS Acidental/Oportunista Oportunista Continuado Fraudador Predador

O Triângulo da Fraude Oportunidade Percebida Pressão Percebida Racionalização

DIAMANTE DA FRAUDE Predador Questões críticas: Posição de autoridade ou função dentro da organização; Capacidade de entender e explorar os sistemas contábeis e as fraquezas dos controles internos, usando sua autoridade de forma abusiva para completar e esconder a fraude; Confiança (ego) que não será detectado, ou, se for pego, se safará do problema; Capacidade de lidar com o stress provocado - Uma pessoa "boa, agindo de certo modo, transforma-se em alguém que comete atos ilícitos.

DIAMANTE DA FRAUDE PREDADOR Oportunidade

LINHAS DE DEFESA Modelo de três linhas de defesa Janeiro 2013 Órgão de governança / conselho / comitê de auditoria Alta administração 1 a Linha de Defesa Controles de Gerência Medidas de Controle Interno 2 a Linha de Defesa Controle Financeiro Segurança Gerenciamento de Riscos Qualidade 3 a Linha de Defesa Auditoria Interna Auditoria Externa Regulador Inspeção Conformidade Adaptação da Guidance on the 8th EU Company Law Directive da ECIIA/FERMA, artigo 41 Funções que gerenciam e são proprietários dos riscos Funções que supervisionam os riscos Facilitadores Funções que fornecem avaliações independentes

FRAUDE PETROBRÁS Consequência direta: - Queda do valor das ações + 50% - Credibilidade da diretoria e Petrobrás - Paralização de obras - Ações na justiça

FRAUDE 2015 - Toshiba Envolvendo a Presidência e Diretoria O executivo-chefe da Toshiba, Hisao Tanaka, renunciou ao cargo nesta terça-feira (21/07), um dia depois de uma investigação externa afirmar que ele e outros executivos da empresa foram responsáveis por um escândalo de contabilidade pelo qual a companhia japonesa de produtos eletrônicos ampliou artificialmente seus lucros em mais de US$ 1,2 bilhão ao longo de sete anos. Segundo o relatório, os executivos pressionaram intensamente as unidades de negócios da Toshiba - que vão desde computadores pessoais até semicondutores e reatores nucleares - a alcançarem metas de lucro irrealistas. Algumas vezes a diretoria emitia as metas pouco antes do fim de um trimestre ou um ano, encorajando os diretores das unidades a "esquentarem" os registros. "Os procedimentos impróprios de contabilidade foram realizados continuamente como uma política da diretoria", diz o relatório. "Era impossível para qualquer um ir contra essa intenção em meio à cultura corporativa da Toshiba", acrescenta o documento. O vice-primeiro-ministro do Japão, Taro Aso,expressou decepção com o episódio. "Estou totalmente desapontado porque isso pode afetar a confiança do investidor no mercado japonês", disse.

FRAUDE/CORRUPÇÃO 2015 - VW O VALE TUDO PARA CHEGAR AO TOPO: - Desligamento dos controladores de emissões maior rendimento no motor a diesel a grande aposta frente aos carros híbridos da Toyota ATÉ 2018, QUEREMOS LEVAR O GRUPO AO TOPO DA INDÚSTRIA GLOBAL Martin Winterkorn Presidente em 2011na montadora no Tennessee - USA Ações caíram 34% Multas podem chegar até 18 bilhões de dólares Ações de 553 bilhões de dólares Fundo da Noruega

PROCESSO X RISCOS X FATORES DE RISCOS X CONTROLES GESTÃO BASEADA EM RISCOS PROCESSOS INTERNOS MAPEADOS

MARCOS ANTICORRUPÇÃO: LEIS E PACTOS

Lei 12.846: Principais características Proíbe subornos oferecidos ou pagos para funcionários públicos da administração brasileira e estrangeira, com intuito de obter ou manter negócio Inclui condutas ilícitas também em processos de licitação e contratação com órgãos públicos Estão sujeitas empresas brasileiras que fazem negócios localmente e em outros países e subsidiárias de empresas estrangeiras que fazem negócios no Brasil Responsabilidade objetiva, necessária somente a comprovação do ato ilícito cometido em benefício do infrator Sanções administrativas (multas) e judiciais na esfera civil (até a dissolução compulsória), com responsabilidade solidária e sucessória Atenuantes da responsabilidade: programas sólidos de compliance Acordo de leniência

PROGRAMA ANTIFRAUDE/CORRUPÇÃO Planejar Programa AntiFraude/Corrupção: - Política de Gestão de Riscos de Fraude - Processo de Gestão de Riscos de Fraude FRA - Manual AntiFraude/AntiCorrupção: Código Conduta - Canal de Denúncia - Processo Investigativo - Programas de Treinamento CGU: Controladoria Geral da União

PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS ISO 31000/COSO I/ II ISO 31000 COSO I/II ISO 31010 MÉTODO BRASILIANO

CONTATO Antonio Celso Ribeiro Brasiliano abrasiliano@brasiliano.com.br Tel: 11 983 50 77 58 Site: www.brasiliano.com.br Tel: 11 5531 6171