André Luiz Almeida Marins. Modelos Conceituais para Proveniência. Dissertação de Mestrado



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Transcrição:

1 André Luiz Almeida Marins Modelos Conceituais para Proveniência Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Informática da PUC-Rio. Orientador: Prof. Marco Antonio Casanova Rio de Janeiro, Março de 2008

2 André Luiz Almeida Marins Modelos Conceituais para Proveniência Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Informática da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada. Prof. Marco Antonio Casanova Orientador Departamento de Informática PUC-Rio Prof. Antonio Luz Furtado Departamento de Informática PUC-Rio Profª. Karin Koogan Breitman Departamento de Informática PUC-Rio Profª. Melissa Lemos Cavaliére Departamento de Informática PUC-Rio Prof. José Eugenio Leal Coordenador Setorial do Centro Técnico Científico PUC-Rio Rio de Janeiro, 18 de março de 2008

3 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, do autor e do orientador. André Luiz Almeida Marins Graduado em Engenharia de Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1996), com especialização em Gestão Executiva no Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG Senior Exec) pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (2001), Atualmente é pesquisador do Laboratório Tecgraf e atua nas áreas de Banco de Dados, Proveniência e Rastreabilidade. Marins, André Luiz Almeida Ficha Catalográfica Modelos Conceituais para Proveniência / André Luiz Almeida Marins; orientador: Marco Antonio Casanova. 2008. 189 f.; 30 cm Dissertação (Mestrado em Informática) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Informática. Inclui bibliografia. 1. Informática Teses. 2. Proveniência. 3. Rastreabilidade. 4. Modelagem Conceitual. 5. Alinhamento de Ontologias. I. Casanova, Marco Antonio. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Informática. III. Título. CDD: 004

4 Agradecimentos Aos patrocinadores CNPq e PUC-Rio pelas bolsas de fomento e isenção, obrigado. À Noemi, Hugo, Paulo, Costa, Gustavo, Fábio, Rosana e Eduardo pelas referências creditadas e a eterna amizade, muito obrigado! Um provérbio árabe que adaptei diz que há quatro tipos de pessoas: aquelas que não sabem e não identificam o que não sabem (tolas); algumas que não sabem e reconhecem que não sabem (humildes); outras que sabem, mas não compreendem o que sabem (aprendizes); e as que sabem e conhecem o que sabem (mestres). Às vezes, precisei me perder para me encontrar. Percebi que não sabia e, doutores-filósofos me indicaram a direção. Lutei, persisti e corrigi o percurso. Ao Marco (Casa) - professor, orientador e amigo - agradeço os ensinamentos práticos e teóricos, pessoais e profissionais. (Re)conheci pessoas incríveis que levarei comigo por toda a vida. Elegi duas que representam com louvor todas as demais não mencionadas. Daniela e Ricardo, vocês são demais. Nas horas mais difíceis assegure. Nas fáceis ratifique. Em ambas, reifique: o amor, o afeto, a amizade. O produto vira serviço exclusivo, terra fértil e água fresca para felicidade que encanta produtor e consumidor. Também registre, registre muito, registre tudo. Para que na falta de memória, a história seja preservada. Para aprender e ensinar depois de apreender. Para sorrir ou chorar, mas viver. Obrigado a minha família, minha base. Renata, você é única, voemos juntos. Rosely e Hélio, minha genética e educação tem raízes nobres em vocês. Rachel e Zuleika, duas gerações diferentes que complementam a minha e, com elas sou muito, mas muito, muito mais feliz. A todos que contribuíram para o sucesso desta pesquisa reitero: tenho a certeza que tudo é efêmero. Não obstante, as experiências que vivi, estão em meu coração e as levarei sempre comigo. Obrigado por tudo! Vamos em frente!

5 Resumo Marins, André Luiz Almeida; Casanova, Marco Antonio. Modelos Conceituais para Proveniência. Rio de Janeiro, 2008. 189p. Dissertação de Mestrado - Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Sistemas de informação, desenvolvidos para diversos setores econômicos, necessitam com maior freqüência de capacidade de rastreabilidade dos dados. Para habilitar tal capacidade, é necessário modelar a proveniência dos dados. A proveniência permite testar conformidade com a legislação, repetição de experimentos e controle de qualidade, entre outros. Habilita também a identificação de participantes (determinantes ou aderentes) como pessoas, organizações, agentes de software entre outros e, permite associá-los a atividades, eventos ou processos. Pode ser utilizada para estabelecer níveis de confiança para as transformações dos dados. Esta dissertação propõe um modelo genérico de proveniência criado com base no alinhamento de recortes de ontologias de alto nível, padrões internacionais e propostas de padrões que tratam direta ou indiretamente de conceitos relacionados à proveniência. As contribuições da dissertação são, portanto em duas direções: um modelo conceitual para proveniência - bem fundamentado que facilita a interoperabilidade e a aplicação da estratégia de projeto conceitual baseada em alinhamento de ontologias. Palavras-chave Proveniência; rastreabilidade; modelagem conceitual; alinhamento de ontologias.

6 Abstract Marins, André Luiz Almeida; Casanova, Marco Antonio. Provenance Conceptual Models. Rio de Janeiro, 2008. 189p. MSc. Dissertation - Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Information systems, developed for several economic segments, increasingly demand data traceability functionality. To endow information systems with such capacity, we depend on data provenance modeling. Provenance enables legal compliance, experiment validation, and quality control, among others. Provenance also helps identifying participants (determinants or immanents) like people, organizations, software agents among others, as well as their association with activities, events or processes. It can also be used to establish levels of trust for data transformations. This dissertation proposes a generic conceptual model for provenance, designed by aligning fragments of upper ontologies, international standards and broadly recognized projects. The contributions are in two directions: a provenance conceptual model - extensively documented that facilitates interoperability and the application of a design methodology based on ontology alignment. Keywords Provenance; traceability; conceptual modeling; ontology alignment.

7 Sumário 1 Introdução 15 1.1. Motivação 16 1.2. Problema 18 1.3. Metodologia 20 1.4. Objetivo 22 1.5. Organização do Texto 23 2 Contexto para Proveniência 25 2.1. O Conceito de Proveniência 25 2.1.1. Definição de Dicionário 26 2.1.2. Proveniência como Metadado 28 2.1.2.1. Dublin Core 29 2.1.2.2. Warwick Framework 29 2.1.2.3. ISO 19115:2003 30 2.1.2.4. Linhagem 30 2.1.2.5. Anotação 30 2.1.3. Mapeamento de Conceitos de História 31 2.1.4. Proveniência e Ciclo de Vida 34 2.1.5. A Sétima Pergunta de Proveniência 35 2.1.6. Ontologia Parcial para Proveniência (prévia 1) 36 2.2. Aspectos de Projetos baseados em Proveniência 37 2.3. Ontologias de Alto Nível 41 2.3.1. Preliminares 41 2.3.2. DOLCE 42 2.3.3. SUMO 44 2.3.4. OPENCYC 46 2.3.5. COSMO e o Alinhamento entre Ontologias de Alto Nível 48 2.3.6. Ontologia Parcial para Proveniência (prévia 2) 49 2.3.7. Considerações Finais 50 2.4. Padrões e Projetos cobrindo o conceito de proveniência 51 2.4.1. Preliminares 51 2.4.2. Padrões 52 2.4.2.1. ISO 14721:2003 (OAIS) 52

8 2.4.2.2. ISO 21127:2006 (CIDOC CRM) 57 2.4.2.3. Alinhamento entre Padrões e Ontologias de Alto Nível 68 2.4.3. Projetos 69 2.4.3.1. FRBRoo 70 2.4.3.2. INDECS 74 2.4.3.3. Harmony 79 2.4.3.4. Alinhamento entre Projetos e o Padrão ISO 21127 83 2.4.3.4.1. FRBRoo / CIDOC CRM 84 2.4.3.4.2. Harmony / CIDOC CRM 89 2.4.4. Ontologia Parcial para Proveniência (prévia 3) 93 2.4.5. Considerações Finais 94 3 Modelo de Proveniência 95 3.1. Preliminares 95 3.2. Estratégia de Projeto (Proveniência no Centro) 96 3.3. Tática de Projeto (PPCO) 97 3.4. Metaproveniência 99 3.5. Modelo Conceitual 110 3.5.1. Modelo Mínimo (3P) 111 3.5.1.1. Classes 115 3.5.1.2. Propriedades 122 3.5.2. Expansões 123 3.5.2.1. PO (Partial Order) 123 3.5.2.2. TR (TRaceability TRace and TRack) 126 3.5.2.2.1. RQR (Reification of Qualified Relations) 126 3.5.2.2.2. DISP (Determinant, Immanent, Source Product) 128 3.5.2.3. CH (Cultural Heritage) 130 3.6. Considerações Finais 135 4 Aplicações do Modelo de Proveniência 138 4.1. Preliminares 138 4.2. Aplicações de Desktop Semântico 139 4.3. Generalização para Design Rationale 144 4.4. Centro de Informações 147 4.5. Serviço de Proveniência na Web para ferramenta de Gerenciamento de Configuração de Software 151 4.5.1. Especificação do Serviço 152

9 4.5.1.1. Requisitos 152 4.5.1.2. Descrição das Operações 153 4.5.1.3. Arquitetura 154 4.5.2. Ambiente de Desenvolvimento 155 4.5.2.1. Catálogo TDK 155 4.5.2.2. Modelo Físico construído por Reuso e Adaptação 156 4.5.2.3. Abstração para o Modelo Físico - Ferramenta BI 159 4.5.3. Estudo da Ferramenta Trac 160 4.5.3.1. Preliminares 160 4.5.3.2. Mapeamento para o Modelo de Proveniência 165 4.5.3.3 Respostas do Serviço de Proveniência na Web 167 4.6. Considerações Finais 176 5 Conclusões 177 6 Referências Bibliográficas 182

10 Lista de figuras Figura 1: Rastreabilidade na Cadeia Produtiva baseado em (Bechini et al., 2005)... 16 Figura 2: Ontologia parcial para proveniência... 21 Figura 3: Visão de História de Mario Bunge (Ram, 2006a)... 32 Figura 4: Ciclo de vida da informação (Ram, 2006a)... 34 Figura 5: Ontologia parcial para proveniência (prévia 1)... 36 Figura 6: Taxonomia de Aspectos de Proveniência de Dados (Simmhan et al., 2005)... 38 Figura 7: Hierarquia de especialização parcial da ontologia DOLCE (Semy et al., 2004)... 43 Figura 8: Hierarquia de especialização parcial da ontologia SUMO (Semy et al., 2004)... 45 Figura 9: Hierarquia de especialização parcial da ontologia OpenCyc (Semy et al., 2004)... 47 Figura 10: Ontologia parcial para Proveniência (prévia 2)... 49 Figura 11: Detalhamento de informação de contexto (Lavoie et al., 2002)... 55 Figura 12: Detalhamento de informação de proveniência (Lavoie et al., 2002)... 55 Figura 13: Algumas classes do CIDOC CRM e destaque para o evento no centro... 58 Figura 14: Taxonomia para E2 Temporal Entity (Doerr, 2005)... 60 Figura 15: Algumas classes da ISO 21127:2006 expressas com elementos do Dublin Core baseado em (Doerr, 2005)... 62 Figura 16: Representação Gráfica do CIDOC CRM Core DTD (Sinclair et al., 2006a)... 65 Figura 17: Exemplo utilizando o CRM Core (Sinclair et al., 2006a)... 66 Figura 18: Exemplo XML do CIDOC CRM Core (Sinclair et al., 2006a)... 68 Figura 19: Relação entre projetos estudados e a ISO 21127:2006... 70 Figura 20: Visão Geral do Modelo FRBR baseado em (FRBR Review Group, 1998)... 71 Figura 21: Instanciações para o Grupo 1 baseado em (Tillett, 2003)... 72 Figura 22: Principais classes e relacionamentos INDECS adaptado de (Bearman et al., 1999)... 75

11 Figura 23: Visão centralizada da classe Evento no modelo INDECS adaptada de (Rust & Bide, 2000)... 78 Figura 24: Taxonomia para Modelo ABC baseado em (Doerr et al., 2003)... 80 Figura 25: Exemplo de Instanciação do modelo ABC (Lagoze & Hunter, 2001)... 82 Figura 26: Alinhamento de classes dos modelos FRBRoo e CIDOC CRM (ISO 21127:2006) baseado em (Bouef & Doerr, 2007)... 85 Figura 27: Alinhamento parcial das classes dos modelos ABC e CIDOC CRM (ISO 21127:2006) baseado em (Doerr et al., 2003)... 90 Figura 28: Alinhamento parcial de propriedades entre modelos ABC e CIDOC CRM (ISO 21127:2006) baseado em (Doerr et al., 2003)... 92 Figura 29: Ontologia parcial para Proveniência (prévia 3)... 93 Figura 30: CODeP Participation reificado (Gangemi, 2005)... 99 Figura 31: Padrão de Ontologia D&S proposto em (Masolo et al., 2003)... 101 Figura 32: CODeP DnS simplificado em (Gangemi, 2006)... 102 Figura 33: Entidades do modelo INDECS (Rust & Bide, 2000)... 106 Figura 34: A classe E52 Time-Span, outras classes e relacionamentos da ISO 21127:2006... 112 Figura 35: Diagrama UML com principais classes e relacionamentos do modelo conceitual e ilustrado com conceitos abstratos (Wh-questions)... 114 Figura 36: Rastreabilidade na Cadeia Produtiva baseado em (Bechini et al., 2005)... 124 Figura 37: Três notações gráficas para especificação de procedimentos (Sowa, 2001a)... 126 Figura 38: Arquitetura Simplificada para Desktop Semântico... 141 Figura 39: Arquitetura de Busca em Desktop Semântico baseada no Beagle ++... 142 Figura 40: Resultado de uma consulta semântica... 143 Figura 41: Conceitos de Proveniência ajudam a organizar e classificar o resultado de uma consulta semântica.... 144 Figura 42: Modelo Kuaba e conceitos abstratos adaptado de (Medeiros, 2006)... 145 Figura 43: Modelo Funcional de um Centro de Informações adaptado da ISO 14721:2003... 148 Figura 44: Arquitetura do Web Provenance Service (WPS)... 155 Figura 45: Principais Tabelas do Catálogo TDK Adaptado... 158

12 Figura 46: Abstração BI para o modelo físico... 160 Figura 47: Tela de Entrada do Trac... 161 Figura 48: Abstração BI para o esquema do banco de dados do Trac... 162 Figura 49: Rastreabilidade de ChangeSets... 163 Figura 50: Referências cruzadas entre Ticket e ChangeSet apresentada no Ticket... 164 Figura 51: Referências cruzadas entre ChangeSet e Ticket apresentada no Timeline... 164 Figura 52: Página de Roadmap da ferramenta Trac que apresenta os milestones existentes no projeto... 168 Figura 53: Resultado com todos os eventos no banco de dados de proveniência.... 170 Figura 54: Eventos de Commit do Subversion que correspondem a ChangeSets... 172 Figura 55: ChangeSet 1129 que concluiu o ticket #20.... 173 Figura 56: Tickets do Milestone Branch 1.5... 174 Figura 57: Tickets #4, #9 e #20 e respectivos IDs de participantes... 175

13 Lista de tabelas Tabela 1: Mapeamento entre conceitos de História e Proveniência (Ram, 2006a) 31 Tabela 2: Alinhamento parcial de Ontologias de Alto Nível 48 Tabela 3: Exemplo de um pacote de informação (informação de conteúdo + informação de descrição de preservação) (NBR 15472:2007) 54 Tabela 4: Propriedades que apresentam as classes Evento, Agente e Ação como classe-domínio ou classe-imagem (ISO 21127 2006). 61 Tabela 5: Alinhamento parcial sugerido entre ontologias de alto nível e padrões ISO adaptado de (Casanova et al., 2007) 69 Tabela 6: Alinhamento parcial entre modelo INDECS e FRBR baseado em (Rust, 2005) 76 Tabela 7: Detalhamento da interpretação de abstrações e manifestações do modelo INDECS baseado em (Rust, 2005) 77 Tabela 8: Conceitos de proveniência do modelo INDECS 78 Tabela 9: Alinhamento parcial entre os modelos ABC e Dublin Core adaptado de (Hunter, 2000) 82 Tabela 10: Alinhamento parcial de classes entre modelos FRBRoo e CIDOC CRM (Doerr et al., 2007) 85 Tabela 11: Hierarquia de especialização do modelo FRBRoo para a classe F11 Event 86 Tabela 12: Propriedades que representam a importância da classe Evento no modelo FRBRoo 87 Tabela 13: Propriedades que representam a importância da classe Evento no modelo FRBRoo (continuação da Tabela 12) 88 Tabela 14: Alinhamento parcial de classes entre modelos ABC e CIDOC CRM (Doerr et al., 2003) 90 Tabela 15: Alinhamento parcial de propriedades entre modelos ABC e CIDOC CRM (Doerr et al., 2003) 91 Tabela 16: Propriedades que capturariam parcialmente a noção de razão (Reason) 106 Tabela 17: Mapeamento de conceitos abstratos de proveniência 108 Tabela 18: Hierarquia parcial de especialização após descarte dos conceitos abstratos 109

14 Tabela 19: Descrição das Propriedades do Modelo de Proveniência 122 Tabela 20: Descrição das Propriedades do Modelo de Proveniência (parte 1 de 2) 134 Tabela 21: Descrição das propriedades da expansão (parte 2 de 2) 135 Tabela 22: Analogia entre Design Rationale e Proveniência 146 Tabela 23: Mapeamento entre conceitos do Trac em classes do modelo de proveniência 166 Tabela 24: Consulta SQL (prepared query) para a operação getobject que especifica o tipo do objeto que deve ser retornado 171 Tabela 25: Linguagem para alinhamento entre ontologias (Scharffe & Bruijn, 2005) 179