ANEXO Propostas de alteração Código do Processo Penal

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Transcrição:

CPP EM VIGOR PJL 38/XI e 178/XI (PCP) PJL 181/XI/1 (BE) PPL 12/XI/1 (GOV) Artigo 86º Publicidade do processo e segredo de justiça 1 O processo penal é, sob pena Artigo 86.º 1 O processo penal é, sob pena de nulidade, público a partir da Artigo 86.º (...) 1. 2. Artigo 86.º 1. 2 Quando entender que a Do GP do PSD Artigo 86º de nulidade, público, ressalvadas decisão instrutória ou, se a 3 Sempre que o Ministério publicidade prejudica a 1. as excepções previstas na lei. instrução não tiver lugar, do Público entender que os investigação ou os direitos dos 2 Quando entender que a 2 O juiz de instrução pode, momento em que já não pode interesses da investigação ou os sujeitos ou participantes publicidade prejudica a mediante requerimento do ser requerida. direitos dos sujeitos processuais processuais, o Ministério investigação ou os direitos dos arguido, do assistente ou do 2 O processo é público a partir o justifiquem, pode determinar a Público pode determinar, sujeitos ou participantes ofendido e ouvido o Ministério do recebimento do aplicação ao processo, durante a oficiosamente ou a processuais, o Ministério Público, determinar, por requerimento a que se refere o fase de inquérito, do segredo de requerimento fundamentado Público pode determinar, despacho irrecorrível, a sujeição artigo 287.º, n.º 1, alínea a), se justiça, ficando essa decisão do arguido, do assistente, do oficiosamente ou a do processo, durante a fase de a instrução for requerida sujeita a validação pelo juiz de suspeito ou do ofendido, a requerimento fundamentado inquérito, a segredo de justiça, apenas pelo arguido e este, no instrução no prazo máximo de aplicação ao processo, durante do arguido, do assistente ou do quando entenda que a requerimento, não declarar que cinco dias. a fase de inquérito, do segredo ofendido, a sujeição do publicidade prejudica os direitos se opõe à publicidade. 4. de justiça. processo, durante a fase de daqueles sujeitos ou 3 O juiz de instrução pode, 5 Ficam sujeitos a segredo de 3 No caso de o processo ter inquérito, a segredo de justiça. participantes processuais. mediante requerimento do justiça os inquéritos que sido sujeito a segredo de 3 No caso de o processo ter 3 Sempre que o Ministério arguido, do assistente ou do tenham por objecto os crimes justiça, o Ministério Público, sido sujeito a segredo de Público entender que os ofendido e com a concordância previstos pelas alíneas i) a m) mediante requerimento justiça, o Ministério Público, interesses da investigação ou os do Ministério Público, do art. 1º, pelo artigo 1º da Lei fundamentado do arguido, do oficiosamente ou a direitos dos sujeitos processuais determinar a não sujeição a nº 36/94, de 29 de Setembro, assistente, do suspeito ou do requerimento fundamentado o justifiquem, pode determinar a segredo de justiça, durante a alterada pela Lei nº 5/2002, de ofendido, pode determinar a do arguido, do assistente ou do aplicação ao processo, durante a fase de inquérito. 11 de Janeiro, e pela Lei nº sua publicidade, total ou ofendido, pode determinar o fase de inquérito, do segredo de 4 (actual n.º 6). 19/2008 de 21 de Abril, não parcial. seu levantamento em qualquer justiça, ficando essa decisão 5 (actual n.º 7). podendo tal segredo ser 4 O requerente, o arguido, o momento do inquérito. sujeita a validação pelo juiz de 6 O segredo de justiça vincula levantado, antes do decurso do assistente ou o ofendido, 4 No caso de o arguido, o instrução no prazo máximo de todos os sujeitos e participantes prazo previstos nos nºs 1 e 2 do notificados da decisão do assistente ou o ofendido setenta e duas horas. processuais, bem como as art. 276º ou daquele que tiver Ministério Público, podem requererem a sujeição do 4 No caso de o processo ter sido sujeito, nos termos do pessoas que, por qualquer título, tiverem tomado contacto com o sido fixado nos temos do nº 6 do art. 89º. requerer a intervenção do juiz, que decide tendo em conta os processo a segredo de justiça ou o seu levantamento, mas o número anterior, a segredo de processo e conhecimento de 6 No caso de o arguido, o interesses da investigação Ministério Público não o justiça, o Ministério Público, elementos a ele pertencentes, e assistente ou o ofendido invocados e a necessidade de determinar, os autos são oficiosamente ou mediante implica as proibições de: requererem o levantamento do protecção de direitos remetidos ao juiz de instrução requerimento do arguido, do a) Assistência à prática ou segredo de justiça, mas o fundamentais. que decide, por despacho assistente ou do ofendido, pode tomada de conhecimento do Ministério Público não o 5 No caso previsto no irrecorrível, tendo em conta os determinar o seu levantamento conteúdo de acto processual a determinar, os autos são número anterior, o processo interesses da investigação e a em qualquer momento do que não tenham o direito ou o remetidos ao juiz de instrução fica sujeito a segredo de justiça necessidade de protecção dos 1

inquérito. 5 No caso de o arguido, o assistente ou o ofendido requererem o levantamento do segredo de justiça, mas o Ministério Público não o determinar, os autos são remetidos ao juiz de instrução para decisão, por despacho irrecorrível. 6 A publicidade do processo implica, nos termos definidos pela lei e, em especial, pelos artigos seguintes, os direitos de: a)assistência, pelo público em geral, à realização dos actos processuais; b)narração dos actos processuais, ou reprodução dos seus termos, pelos meios de comunicação social; c)consulta do auto e obtenção de cópias, extractos e certidões de quaisquer partes dele. 7 A publicidade não abrange os dados relativos à reserva da vida privada que não constituam meios de prova. A autoridade judiciária especifica, por despacho, oficiosamente ou a requerimento, os elementos relativamente aos quais se mantém o segredo de justiça, ordenando, se for caso disso, a sua destruição ou que sejam entregues à pessoa a quem disserem respeito. 8 O segredo de justiça vincula todos os sujeitos e participantes processuais, bem como as pessoas que, por qualquer título, tiverem tomado contacto com o dever de assistir; b) Divulgação da ocorrência de acto processual ou dos seus termos, independentemente do motivo que presidir a tal divulgação. 7 (actual n.º 9). 8 As pessoas referidas no número anterior são identificadas no processo, com indicação do acto ou documento de cujo conteúdo tomam conhecimento e ficam, em todo o caso, vinculadas pelo segredo de justiça. 9 Da decisão prevista no n.º 7 cabe, consoante os casos, reclamação hierárquica ou recurso. 10 (actual n.º 11). 11 (actual n.º 12). 12 (actual n.º 13). para decisão, por despacho fundamentado. 7 anterior n.º 6. 8 anterior n.º 7. 9 anterior n.º 8. 10 anterior n.º 9. 11 anterior n.º 10. 12 anterior n.º 11. 13 anterior n.º 12. 14 anterior n.º 13. até à decisão do juiz ou até ao termo do prazo para requerer a sua intervenção. 6 : a) Assistência, pelo público em geral, à realização do debate instrutório e dos actos processuais na fase de julgamento; b) ; c). 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. direitos dos sujeitos ou participantes processuais. 5 No caso previsto no número anterior, o processo fica sujeito ao regime determinado pelo Ministério Público até à decisão do juiz de instrução. 6 : a) Assistência, pelo público em geral, à realização do debate instrutório e dos actos processuais na fase de julgamento; b) ; c). 7. 9. 10. 11. 12. 2

processo ou conhecimento de elementos a ele pertencentes, e implica as proibições de: a) Assistência à prática ou tomada de conhecimento do conteúdo de acto processual a que não tenham o direito ou o dever de assistir; b) Divulgação da ocorrência de acto processual ou dos seus termos, independentemente do motivo que presidir a tal divulgação. 9 A autoridade judiciária pode, fundamentadamente, dar ou ordenar ou permitir que seja dado conhecimento a determinadas pessoas do conteúdo de acto ou de documento em segredo de justiça, se tal não puser em causa a investigação e se afigurar: a) Conveniente ao esclarecimento da verdade; ou b) Indispensável ao exercício de direitos pelos interessados. 10 As pessoas referidas no número anterior ficam, em todo o caso, vinculadas pelo segredo de justiça. 11 A autoridade judiciária pode autorizar a passagem de certidão em que seja dado conhecimento do conteúdo de acto ou de documento em segredo de justiça, desde que necessária a processo de natureza criminal ou à instrução de processo disciplinar de natureza pública, bem como à dedução do pedido de 3

indemnização civil. 12 Se o processo respeitar a acidente causado por veículo de circulação terrestre, a autoridade judiciária autoriza a passagem de certidão: a)em que seja dado conhecimento de acto ou documento em segredo de justiça, para os fins previstos na última parte do número anterior e perante requerimento fundamentado no disposto no artigo 72º, nº 1, alínea a); b)do auto de notícia do acidente levantado por entidade policial, para efeitos de composição extra judicial de litígio em que seja interessada entidade seguradora para a qual esteja transferida a responsabilidade civil. 13 O segredo de justiça não impede a prestação de esclarecimentos públicos pela autoridade judiciária, quando forem necessários ao restabelecimento da verdade e não prejudicarem a investigação: a) A pedido de pessoas publicamente postas em causa; ou b) Para garantir a segurança de pessoas e bens ou a tranquilidade pública. 4

CPP EM VIGOR PJL 38 e 178/XI/1 (PCP) PJL 181/XI/1 (BE) PPL 12/XI/1 (GOV) PJL 275/XI (PSD) Artigo 89.º Artigo 89º Artigo 89.º Artigo 89.º (Do GP do PS) 1 Para além da entidade que 1. 1. 1. Artigo 89.º dirigir o processo, do Ministério 2 Se o Ministério Público se 2 Se o Ministério Público se 2. Público e daqueles que nele opuser à consulta ou à obtenção opuser à consulta ou à obtenção 3. intervierem como auxiliares, o dos elementos previstos no dos elementos previstos no 4. arguido, o assistente e as partes número anterior, o número anterior, pode o 5. civis podem ter acesso a auto, requerimento é presente ao juiz, requerente solicitar a 6 Findos os prazos previstos no 1. para consulta, na secretaria ou que decide por despacho intervenção do juiz de artigo 276.º, o arguido, o noutro local onde estiver a ser fundamentado. instrução, que decide tendo em assistente e o ofendido podem 2 Se o Ministério Público se realizada qualquer diligência, 3. conta os interesses da consultar todos os elementos de opuser à consulta ou à obtenção bem como obter cópias, 4 Quando, nos termos dos nºs investigação invocados e a processo que se encontre em dos elementos previstos no extractos e certidões 1, 4 e 6 do artigo 86º, o processo necessidade de protecção de segredo de justiça, salvo se o juiz número anterior, pode o autorizados por despacho, ou se tornar público, as pessoas direitos fundamentais. de instrução determinar, a requerente solicitar a independentemente dele para mencionadas no n.º 1 podem 3. requerimento do Ministério intervenção do juiz de instrução, efeito de prepararem a requerer à autoridade judiciária 4 Quando, nos termos dos Público, que o acesso aos autos acusação e a defesa dentro dos competente o exame gratuito n.ºs 1, 3 e 4 do artigo 86.º, o seja adiado por um período que decide tendo em conta os prazos para tal estipulados pela dos autos fora da secretaria, processo seja público, as pessoas máximo de três meses, o qual interesses da investigação lei. devendo o despacho que o mencionadas no n.º 1 podem pode ser prorrogado, por uma só invocados e a necessidade de 2 Se, porém, o Ministério autorizar fixar o prazo para o requerer à autoridade judiciária vez, quando estiver em causa os protecção de direitos Público não tiver ainda efeito. competente o exame gratuito crimes previstos nas alíneas i) a fundamentais. deduzido acusação ou proferido 5. dos autos fora da secretaria, m) do artigo 1.º, no artigo 1.º da despacho de arquivamento do 6 Findos os prazos previstos no devendo o despacho que o Lei n.º 36/94, de 29 de inquérito, o arguido, o art. 276º, o arguido, o assistente autorizar fixar o prazo para o Setembro, e no artigo 1.º da Lei 3. assistente, se o procedimento e o ofendido podem consultar efeito. n.º 5/2002, de 11 de Janeiro. 4 Quando, nos termos dos n.ºs criminal não depender de todos os elementos de processo 5. 7 A prorrogação prevista na acusação particular, e as partes que se encontre em segredo de 6 Findos os prazos previstos parte final do número anterior é 1, 3 e 4 do artigo 86.º, o civis, só podem ter acesso a justiça, salvo se o juiz de no artigo 276.º, o arguido, o fixada pelo tempo processo seja público, as pessoas auto na parte respeitante a instrução determinar, a assistente, o ofendido e o objectivamente indispensável à mencionadas no n.º 1 podem declarações prestadas e a requerimento do Ministério suspeito podem consultar todos conclusão da investigação e tem requerer à autoridade judiciária requerimentos e memoriais por Público, que o acesso aos autos os elementos de processo que se como limite máximo o prazo competente o exame gratuito eles apresentados, bem como a seja adiado por um período encontre em segredo de justiça, originariamente estabelecido dos autos fora da secretaria, diligências de prova a que máximo de três meses, o qual salvo se o juiz de instrução para a duração do inquérito. pudessem assistir ou a questões pode ser prorrogado, quando determinar, devendo o despacho que o incidentais em que devessem estiver em causa a fundamentadamente e a autorizar fixar o prazo para o intervir, sem prejuízo do criminalidade a que se refere o requerimento do Ministério efeito. disposto no n.º 4 do presente n.º 5 do art. 86º, pelo tempo Público, que o acesso aos autos artigo, no n.º 9 do artigo 86.º e objectivamente indispensável à seja adiado por um período Artigo 89º Consulta de auto e obtenção de certidão e informação por sujeitos processuais 1 Durante o inquérito, o arguido, o assistente, o ofendido, o lesado e o responsável civil podem consultar, mediante requerimento, o processo ou elementos dele constantes, bem como obter os correspondentes extractos, cópias ou certidões, salvo quando, tratando se de processo que se encontre em segredo de justiça, o Ministério Público a isso se opuser por considerar, fundamentadamente, que pode prejudicar a investigação ou os direitos dos participantes processuais ou das vítimas. 2 Se o Ministério Público se opuser à consulta ou à obtenção dos elementos previstos no número anterior, o requerimento é presente ao juiz, que decide por despacho irrecorrível. 3 Para efeitos do disposto nos números anteriores, o auto ou as partes dos autos a que o arguido, o assistente, o ofendido, o lesado e o responsável civil devam ter acesso são depositados na secretaria, por fotocópia e em avulso, sem prejuízo do 5

andamento do processo, e persistindo para todos o dever de guardar segredo de justiça. 4 Quando, nos termos dos n.os 1, 4 e 5 do artigo 86º, o processo se tornar público, as pessoas mencionadas no nº 1 podem requerer à autoridade judiciária competente o exame gratuito dos autos fora da secretaria, devendo o despacho que o autorizar fixar o prazo para o efeito. 5 São correspondentemente aplicáveis à hipótese prevista no número anterior as disposições da lei do processo civil respeitantes à falta de restituição do processo dentro do prazo; sendo a falta da responsabilidade do Ministério Público, a ocorrência é comunicada ao superior hierárquico. 6 Findos os prazos previstos no artigo 276º, o arguido, o assistente e o ofendido podem consultar todos os elementos de processo que se encontre em segredo de justiça, salvo se o juiz de instrução determinar, a requerimento do Ministério Público, que o acesso aos autos seja adiado por um período máximo de três meses, o qual pode ser prorrogado, por uma só vez, quando estiver em causa a criminalidade a que se referem as alíneas i) a m) do artigo 1º, e por um prazo objectivamente indispensável à conclusão da investigação. no n.º 4 do artigo 194.º. 3 Para o efeito previsto no número anterior, as partes referidas do auto ficam avulsas na secretaria, por fotocópia, pelo prazo de três dias, sem prejuízo do andamento do processo, mantendo se o dever de guardar segredo de justiça para todos. 4 Pode, todavia, o juiz, com a concordância do Ministério Público, do arguido e do assistente, permitir que o arguido e o assistente tenham acesso a todo o auto. O dever de guardar segredo de justiça persiste para todos. 5 O juiz, a requerimento do arguido e ouvido o Ministério Público, permite ao seu defensor, durante o prazo para a interposição do recurso, a consulta das peças processuais cuja ponderação tenha sido determinante para a aplicação da medida de coacção de prisão preventiva, salvo se, ponderados os interesses envolvidos, considerar que da sua consulta resulta prejuízo para o inquérito ou perigo para os ofendidos. 6 As pessoas mencionadas no n.º 1 têm, relativamente a processos findos, àqueles em que não puder ou já não puder ter lugar a instrução e àqueles em que tiver havido já decisão instrutória, direito a examinálos gratuitamente fora da secretaria, desde que o conclusão da investigação. máximo de quatro meses. 7 Em processo por terrorismo, criminalidade violenta ou altamente organizada, ou que tenha sido declarado de excepcional complexidade, nos termos dos n.º 2 a 4 do art. 215.º, o adiamento previsto no número anterior tem como limite um prazo máximo igual ao que tenha correspondido ao respectivo inquérito, nos termos do artigo 276.º 5. 6 Findos os prazos previstos no artigo 276.º, o arguido, o assistente, o ofendido e o suspeito podem consultar todos os elementos de processo que se encontre em segredo de justiça, salvo se o juiz de instrução determinar, fundamentadamente e a requerimento do Ministério Público, que o acesso aos autos seja adiado por um período máximo de quatro meses. 7 Em processo por terrorismo, criminalidade violenta, especialmente violenta ou altamente organizada, ou que tenha sido declarado de excepcional complexidade, nos termos dos n.º 2 a 4 do art. 215.º, o adiamento previsto no número anterior tem como limite um prazo máximo igual ao que tenha correspondido ao respectivo inquérito, nos termos do artigo 276.º. 1. Do GP do PSD Artigo 89º 6

requeiram à autoridade judiciária competente e esta, fixando o prazo para tal, autorize a confiança do processo. 7 São correspondentemente aplicáveis às situações previstas no número anterior as disposições da lei do processo civil respeitantes à falta de restituição do processo dentro do prazo; sendo a falta da responsabilidade do Ministério Público, a ocorrência é comunicada ao superior hierárquico. 2. 3. 4 Quando, nos termos dos n.ºs 1, 3 e 4 do artigo 86.º, o processo seja público, as pessoas mencionadas no n.º 1 podem requerer à autoridade judiciária competente o exame gratuito dos autos fora da secretaria, devendo o despacho que o autorizar fixar o prazo para o efeito. 5. 6 Findo os prazos previstos no artigo 276º, o arguido, o assistente e o ofendido podem consultar todos os elementos de processo que se encontre em segredo de justiça, salvo se o juiz de instrução determinar, a requerimento do Ministério Público, que o acesso aos autos seja adiado por um período máximo de três meses, o qual pode ser prorrogado, por uma só vez, quando estiver em causa os crimes previstos nas alíneas i) a m) do artigo 1º, no artigo 1º da Lei n.º 36/94, de 29 de Setembro, e no artigo 1º da Lei n.º 5/2002, de 11 de Janeiro. 7 A prorrogação prevista na parte final do número anterior é fixada pelo tempo objectivamente indispensável à conclusão da investigação e tem como limite máximo o prazo originariamente estabelecido para a duração do inquérito. 7

CPP EM VIGOR PJL 173/XI/1 (CDS/PP) PJL 38 e 178/XI/1 (PCP) PJL 181/XI/1 (BE) PPL 12/XI/1 (GOV) PJL 275/XI (PSD) Artigo 257º Artigo 257º Do GP do PS 1 Fora de flagrante 1 Fora de flagrante Artigo 257º delito, a detenção só pode delito, a detenção só pode ser efectuada, por ser efectuada, por (Detenção fora de flagrante mandado do juiz ou, nos mandado do juiz ou, nos delito) casos em que for casos em que for Artigo 257º Detenção fora de flagrante delito 1 Fora de flagrante delito, a detenção só pode ser efectuada, por mandado do juiz ou, nos casos em que for admissível prisão Público, quando houver fundadas razões para considerar que o visado se não apresentaria espontaneamente perante autoridade judiciária no prazo que lhe fosse fixado. 2 As autoridades de polícia criminal podem também ordenar a detenção fora de flagrante delito, por iniciativa própria, quando: a) Se tratar de caso em que é admissível a prisão preventiva; b) Existirem elementos que tornem fundado o receio de fuga; e c) Não for possível, dada a situação de urgência e de perigo na demora, esperar pela intervenção da autoridade judiciária. admissível prisão Público, quando houver fundadas razões para considerar que o visado se não apresentaria espontaneamente perante autoridade judiciária no prazo que lhe fosse fixado, ou quando se verifique, em concreto, alguma das situações previstas no artigo 204º, que apenas a detenção permita acautelar. 2 As autoridades de polícia criminal podem também ordenar a detenção fora de flagrante delito, por iniciativa própria, quando: a) Se tratar de caso em que é admissível a prisão preventiva; b) Se verifique, em concreto, alguma das situações previstas no artigo 204º, que apenas a detenção permita acautelar; e c) Não for possível, dada a admissível prisão Público: a) quando houver fundadas razões para considerar que o visado se não apresentaria espontaneamente perante autoridade judiciária no prazo que lhe fosse fixado; ou b) quando se verifique, em concreto, alguma das situações previstas no artigo 204º, que apenas a detenção permita acautelar. 2 Artigo 257º 1 Fora de flagrante delito, a detenção só pode ser efectuada, por mandado do juiz ou, nos casos em que for admissível prisão Público, quando: a) Houver fundadas razões para considerar que o visado se não apresentaria espontaneamente perante autoridade judiciária no prazo que lhe fosse fixado; b) Ou quando se verifique fuga ou perigo de fuga; c) Ou perigo de perturbação do decurso do inquérito ou da instrução do processo e, nomeadamente, perigo para a aquisição, conservação ou veracidade da prova; d) Ou perigo, em razão da natureza e das circunstâncias do crime ou da personalidade do arguido, de que este continue a actividade criminosa ou perturbe gravemente a ordem e a tranquilidade públicas; e) Ou se tal se mostrar imprescindível para a Artigo 257.º 1 Fora de flagrante delito, a detenção só pode ser efectuada por mandado do juiz ou, nos casos em que for admissível prisão Público, quando existirem fundadas razões para crer que: a) O visado não se apresentaria voluntariamente perante autoridade judiciária na data que lhe fosse fixada; ou b) Existe perigo de fuga ou de continuação da actividade criminosa. 2 As autoridades de polícia criminal podem também ordenar a detenção fora de flagrante delito, por iniciativa própria, quando se tratar de caso em que é admissível a prisão preventiva e existirem fundadas razões para crer que: a) Existe perigo de fuga ou de continuação da actividade criminosa; e b) Não é possível, dada a situação de urgência e de perigo na demora, esperar pela intervenção da Artigo 257º 1 Fora de flagrante delito, a detenção só pode ser efectuada, por mandado do juiz ou, nos casos em que for admissível prisão Público, quando: Houver perigo iminente de continuação da actividade criminosa e for imprescindível para a protecção da vítima ou para a preservação da ordem e tranquilidade públicas; ou Houver fundadas razões para considerar que o visado se não apresentaria voluntariamente perante a autoridade judiciária no prazo que lhe fosse fixado. 2 As autoridades de polícia criminal podem também ordenar a detenção fora de flagrante delito, por iniciativa própria, quando: ; Existirem elementos que tornem fundado o receio de fuga ou houver perigo iminente de continuação da actividade criminosa e for imprescindível para a protecção da vítima ou para a preservação da 1 Fora de flagrante delito, a detenção só pode ser efectuada por mandado do juiz ou, nos casos em que for admissível prisão Público, quando existirem razões para crer que: a) O visado não se apresentaria voluntariamente perante autoridade judiciária na data que lhe fosse fixada; ou b) Existe perigo de fuga ou de continuação da actividade criminosa. 2 As autoridades de polícia criminal podem também ordenar a 8

situação de urgência e de perigo na demora, esperar pela intervenção da autoridade judiciária. protecção da vitima. 2 a) b) c) d) Nos casos previstos no artigo 152º do Código Penal, se houver perigo de continuação da actividade criminosa e se tal se mostrar imprescindível à protecção da vítima ou quando não for possível, dada a situação de urgência e perigo na demora, esperar pela intervenção da autoridade judiciária. autoridade judiciária. c). ordem e tranquilidade públicas; e. detenção fora de flagrante delito, por iniciativa própria, quando se se tratar de caso em que é admissível a prisão preventiva e existirem fundadas razões para crer que: a) Existe perigo de fuga ou de continuação da actividade criminosa; e b) Não é possível, dada a situação de urgência e de perigo na demora, esperar pela intervenção da autoridade judiciária. 3 Nos casos referidos no número anterior, a detenção é, sob pena de nulidade, imediatamente comunicada ao juiz de instrução e por este apreciada em ordem à sua validação, sem prejuízo do disposto no artigo 141º. 9

CPP EM VIGOR PPL 12/XI (GOV) Artigo 1.º Do GP do PS Alteração ao Código de Processo Penal Os artigos 1.º, 86.º, 89.º, 194.º, 202.º, 203.º, 219.º, 257.º, 276.º, 379.º, 382.º, 384.º, 385.º, 387.º, 389.º, 390.º, 391.º, 391.º B, 391.º C, 391.º D, 391.º E e 391.º F do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto Lei n.º 78/87, de 17 de Fevereiro, alterado pela Lei n.º 17/87, de 1 de Junho, pelos Decretos Lei n. os 387 E/87, de 29 de Dezembro, 212/89, de 30 de Junho, e 17/91, de 10 de Janeiro, pela Lei n.º 57/91, de 13 de Agosto, pelos Decretos Lei n. os 423/91, de 30 de Outubro, 343/93, de 1 de Outubro, e 317/95, de 28 de Novembro, pelas Leis n. os 59/98, de 25 de Agosto, 3/99, de 13 de Janeiro, e 7/2000, de 27 de Maio, e 30 E/2000, de 20 de Dezembro, pelo Decreto Lei n.º 320 C/2000, de 15 de Dezembro, pelas Leis n. os 30 E/2000, de 20 de Dezembro, e 52/2003, de 22 de Agosto, pelo Decreto Lei n.º 324/2003, de 27 de Dezembro, pela Lei Orgânica n.º 2/2004, de 12 de Maio e pela Lei n.º 48/2007, de 29 de Agosto, pelo Decreto Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, pela Lei n.º 52/2008, de 28 de Agosto, e pela Lei n.º 115/2009, de 12 de Outubro, passam a ter a seguinte redacção: Artigo 1.º Os artigos 1.º, 86.º, 89.º, 194.º, 202.º, 203.º, 219.º, 257.º, 276.º, 333.º, 334.º, 379.º, 382.º, 384.º, 385.º, 387.º, 389.º, 390.º, 391.º, 391.º B, 391.º C, 391.º D, 391.º E e 391.º F do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto Lei n.º 78/87, de 17 de Fevereiro, alterado pela Lei n.º 17/87, de 1 de Junho, pelos Decretos Lei n. os 387 E/87, de 29 de Dezembro, 212/89, de 30 de Junho, e 17/91, de 10 de Janeiro, pela Lei n.º 57/91, de 13 de Agosto, pelos Decretos Lei n. os 423/91, de 30 de Outubro, 343/93, de 1 de Outubro, e 317/95, de 28 de Novembro, pelas Leis n. os 59/98, de 25 de Agosto, 3/99, de 13 de Janeiro, e 7/2000, de 27 de Maio, e 30 E/2000, de 20 de Dezembro, pelo Decreto Lei n.º 320 C/2000, de 15 de Dezembro, pelas Leis n. os 30 E/2000, de 20 de Dezembro, e 52/2003, de 22 de Agosto, pelo Decreto Lei n.º 324/2003, de 27 de Dezembro, pela Lei Orgânica n.º 2/2004, de 12 de Maio e pela Lei n.º 48/2007, de 29 de Agosto, pelo Decreto Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, pela Lei n.º 52/2008, de 28 de Agosto, e pela Lei n.º 115/2009, de 12 de Outubro, passam a ter a seguinte redacção: Artigo 333.º Falta e julgamento na ausência do arguido notificado para a audiência 1 Se o arguido regularmente notificado não estiver presente na hora designada para o início da audiência, o presidente toma as medidas necessárias e legalmente admissíveis para 1 2 3 4 5 Do GP do PS Artigo 333.º 10

obter a sua comparência e a audiência só é adiada se o tribunal considerar que é absolutamente indispensável para a descoberta da verdade material a sua presença desde o início da audiência. 6 Na notificação prevista no número anterior o arguido é expressamente informado do direito a recorrer da sentença e do respectivo prazo. 7 [anterior n.º 6] 2 Se o tribunal considerar que a audiência pode começar sem a presença do arguido, ou se a falta de arguido tiver como causa os impedimentos enunciados nos n.os 2 a 4 do artigo 117.º, a audiência não é adiada, sendo inquiridas ou ouvidas as pessoas presentes pela ordem referida nas alíneas b) e c) do artigo 341.º, sem prejuízo da alteração que seja necessária efectuar no rol apresentado, e as suas declarações documentadas, aplicando se sempre que necessário o disposto no n.º 6 do artigo 117.º. 3 No caso referido no número anterior, o arguido mantém o direito de prestar declarações até ao encerramento da audiência e, se ocorrer na primeira data marcada, o advogado constituído ou o defensor nomeado ao arguido pode requerer que este seja ouvido na segunda data designada pelo juiz ao abrigo do n.º 2 do artigo 312.º 4 O disposto nos números anteriores não prejudica que a audiência tenha lugar na ausência do arguido com o seu consentimento, nos termos do n.º 2 do artigo 334.º 5 No caso previsto nos n.os 2 e 3, havendo lugar a audiência na ausência do arguido, a sentença é notificada ao arguido logo que seja detido ou se apresente voluntariamente. O prazo para a interposição de recurso pelo arguido conta se a partir da notificação da sentença. 6 É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 116.º, no artigo 254.º e nos n.os 4 e 5 do artigo seguinte. Artigo 334.º Do GP do PS 11

Audiência na ausência do arguido em casos especiais e de notificação edital 1 Se ao caso couber processo sumaríssimo mas o procedimento tiver sido reenviado para a forma comum e se o arguido não puder ser notificado do despacho que designa dia para a audiência ou faltar a esta injustificadamente, o tribunal pode determinar que a audiência tenha lugar na ausência do arguido. 2 Sempre que o arguido se encontrar praticamente impossibilitado de comparecer à audiência, nomeadamente por idade, doença grave ou residência no estrangeiro, pode requerer ou consentir que a audiência tenha lugar na sua ausência. 3 Nos casos previstos nos n.os 1 e 2, se o tribunal vier a considerar absolutamente indispensável a presença do arguido, ordena a, interrompendo ou adiando a audiência, se isso for necessário. Artigo 334.º 1 2 3 4 5 6 Fora dos casos previstos nos n.ºs 1 e 2, a sentença é notificada ao arguido que foi julgado como ausente logo que seja detido ou se apresente voluntariamente. O prazo para a interposição do recurso pelo arguido conta se a partir da notificação da sentença. 7 Na notificação prevista no número anterior o arguido é expressamente informado do direito a recorrer da sentença e do respectivo prazo. 8 [anterior n.º 7]. 4 Sempre que a audiência tiver lugar na ausência do arguido, este é representado, para todos os efeitos possíveis, pelo defensor. 5 Em caso de conexão de processos, os arguidos presentes e ausentes são julgados conjuntamente, salvo se o tribunal tiver como mais conveniente a separação de processos. 6 For a dos casos previstos nos n.os 1 e 2, a sentença é notificada ao arguido que foi julgado como ausente logo que seja detido ou se apresente voluntariamente. 7 É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 116.º e no artigo 254.º. 12