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1 ALTERAÇÃO AO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Foi publicada, no passado dia 14 de Abril de 2015, a Lei 27/2015, cujas alterações aos artigos 105, 328, 364, 407 e 412 do Código de Processo Penal, entrarão em vigor no dia 14 de maio de A alteração ao artigo 283, n.º 7 e 8 (e, por maioria de razão, as alterações aos artigos 284, n.º 2, 285, n.º 3, 315, n.º 4 e 316, n.º 1, na medida em que resultam da remissão que neles é feita para as disposições contidas no artigo 283) e o aditamento do artigo 328-A não se aplicam aos processos pendentes. As alterações abrangem as matérias seguintes: (i) Prazo para a prática de atos processuais (artigo 105, n.º 2, 3 e 4): Com a nova redação do artigo 105, estabelece-se que os despachos ou promoções considerados urgentes ou de mero expediente devem ser proferidos no prazo máximo de dois (e não dez) dias. É alterado no n.º 2 do artigo 105 e são aditados dois novos números, visando um controlo mais apertado da inobservância de prazos por parte dos magistrados. Assim, decorridos três meses sobre o termo do prazo fixado para a prática de ato próprio do juiz ou do Ministério Público sem que o mesmo tenha sido praticado, devem o juiz ou o magistrado do Ministério Público consignar a concreta razão da inobservância do prazo.

2 A secretaria remete, mensalmente, ao presidente do tribunal de comarca e ao magistrado do Ministério Público coordenador de comarca informação discriminada dos casos em que se mostrem decorridos três meses sobre o termo do prazo fixado para a prática de ato próprio do juiz ou do Ministério Público, respetivamente, acompanhada da exposição das razões que determinaram os atrasos, ainda que o ato tenha sido entretanto praticado, incumbindo ao presidente do tribunal de comarca e ao magistrado do Ministério Público coordenador de comarca, no prazo de 10 dias contado da data de receção, remeter o expediente à entidade com competência disciplinar. (ii) Limite do número de testemunhas (artigo 283.ºs 7 e 8, 284, n.º 2, 285, n.º 3, 315, n.º 4 e 316, n.º 1): As alterações ao n.º 7 e o aditamento de um n.º 8 artigo ao artigo 283 (com reflexos nos artigos 284, n.º 2, 285, n.º 3, 315, n.º 4 e 316, n.º 1, na medida em que estes remetem para o artigo 283) contendem com a possibilidade de ampliação do limite do número de testemunhas arroladas pelos vários sujeitos processuais, a saber: (a) o Ministério Público, na respetiva acusação, (b) o assistente, na acusação que deduz, quer nos crimes públicos quer nos crimes particulares, (c) o arguido, na contestação e (d) as partes civis, nos respetivos pedidos de indemnização. A lei já prevê que o limite, de 20 testemunhas, possa ser ultrapassado, quando tal seja necessário para a descoberta da verdade material (e designadamente em casos de excecional complexidade). Com a presente alteração legislativa, a ultrapassagem desse limite passa a estar dependente da enunciação, pelo requerente, dos factos sobre os quais as testemunhas irão depor e o motivo pelo qual têm conhecimento direto dos mesmos. Como já se disse, estas alterações só se aplicam aos processos que se iniciem depois de 14 de maio de de 5

3 (iii) Audiência de julgamento (artigo 328, n.º 6 e 7): Apesar de a lei prever a regra da continuidade da audiência, é usual os julgamentos desdobrarem-se em múltiplas sessões, retomando-se, em cada uma, a partir do último ato processual praticado antes da interrupção ou adiamento. Com a nova versão do n.º 6 do artigo 328, embora se continue a estipular que o adiamento não pode exceder 30 dias, deixa de se prever que a prova produzida perca eficácia quando aquele limite seja excedido (ou seja, na prática, quando entre duas sessões de julgamento decorram mais do que 30 dias). Em todo o caso, as situações em que se admite que entre duas audiências decorram mais do que 30 dias são residuais, devendo fundamentar-se em impedimento do tribunal ou dos defensores constituídos em consequência de outro serviço judicial (ficando excluídas deste âmbito as diligências extrajudiciais tais como reuniões, palestras, congressos, etc) já marcado, de natureza urgente e com prioridade sobre a audiência em curso. Tais requisitos são cumulativos e têm, forçosamente que ficar consignados em ata, identificando-se expressamente a diligência e o processo a que respeita o impedimento invocado. Para efeitos da contagem do sobredito prazo de 30 dias não é considerado o período das férias judiciais, nem o período em que, por motivo estranho ao tribunal, os autos aguardem a realização de diligências de prova, a prolação de sentença ou que, em via de recurso, o julgamento seja anulado parcialmente, nomeadamente para repetição da prova ou produção de prova suplementar (n.º 7 do artigo 328). (iv) Princípio da plenitude da assistência dos juízes no caso particular do processo penal (artigo 328-A e artigo 407, n.2, al. K)): No capítulo referente às disposições gerais da audiência é aditado um novo artigo, com o teor seguinte: 3 de 5

4 «Artigo 328.º-A Princípio da plenitude da assistência dos juízes 1 Só podem intervir na sentença os juízes que tenham assistido a todos os atos de instrução e discussão praticados na audiência de julgamento, salvo o disposto nos números seguintes. 2 Se durante a discussão e julgamento por tribunal coletivo falecer ou ficar impossibilitado permanentemente um dos juízes adjuntos, não se repetem os atos já praticados, a menos que as circunstâncias aconselhem a repetição de algum ou alguns dos atos já praticados, o que é decidido, em despacho fundamentado, pelo juiz que deva presidir à continuação da audiência, ouvido o juiz substituto. 3 Sendo temporária a impossibilidade, interrompe-se a audiência pelo tempo indispensável, a não ser que as circunstâncias aconselhem a substituição do juiz impossibilitado, o que é decidido, em despacho fundamentado, pelo juiz que deva presidir à continuação da audiência. 4 O juiz substituto continua a intervir, não obstante o regresso ao serviço do juiz efetivo. 5 O juiz que for transferido, promovido ou aposentado conclui o julgamento, exceto se a aposentação tiver por fundamento a incapacidade física, moral ou profissional para o exercício do cargo, ou se em qualquer dos casos as circunstâncias aconselharem a substituição do juiz transferido, promovido ou aposentado, o que é decidido, em despacho fundamentado, pelo juiz que deva presidir à continuação da audiência. 6 O disposto no n.º 2 é correspondentemente aplicável às situações previstas nos n.os 3 e 5. 7 Para o efeito de ser proferida a decisão prevista no n.º 2 devem ser ponderados, nomeadamente, o número de sessões já realizadas, o número de testemunhas já inquiridas, a possibilidade de repetição da prova já produzida, a data da prática dos factos e a natureza dos crimes em causa.» O preceito, totalmente inovador, consagra um desvio ao princípio previsto no artigo 605 do Código de Processo Civil, fazendo, assim, face às especificidades do processo penal e, crê-se, atendendo à circunstância de os atos praticados nas audiências de julgamento 4 de 5

5 serem documentados, através de meios de registo de som e imagem, permitindo, assim, a reconstituição do ocorrido da audiência. Como já se disse, este novo normativo legal só se aplica aos processos que se iniciem depois de 14 de maio de O aditamento da alínea k) ao artigo 407 (sobre os recursos que sobem imediatamente) é de mera adaptação formal na medida em que se reporta ao momento da subida do recurso das decisões previstas nos n.ºs 2, 3 e 5 do aditado artigo 328-A. (v) Forma da documentação dos atos processuais (artigos 364, n.º 2, 3, 4 e 5 e 412): Seguindo uma tendência, notada em anteriores alterações legislativas, para a colocação dos meios técnicos de registo de som e imagem ao serviço da celeridade processual, estipula-se que, além das declarações prestadas oralmente em audiência, são objeto do registo áudio ou audiovisual as informações, os esclarecimentos, os requerimentos e as promoções, bem como as respetivas respostas, os despachos e as alegações orais. Tal alteração ao artigo 364 converte em lei expressa uma prática que já vinha sendo adotada em alguns tribunais. A alteração ao artigo 412 (sobre as especificações que o recorrente deve realizar quando impugne a decisão proferida sobre a matéria de facto) é de mera adaptação formal à nova redação do artigo 364 para o qual remete, não havendo qualquer alteração substancial a assinalar. Lisboa, 15 de abril de 2015 Bárbara Marinho e Pinto 5 de 5

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