OBESIDADE INFANTIL: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO

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1 OBESIDADE INFANTIL: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO Genykléa Silva Oliveira 1 Josineide do Nascimento Braz 2 Luzia Kelly Alves da Silva Nascimento 3 Marina Clarissa Barros de Melo 4 RESUMO: A obesidade pode ser definida pelo aumento de gordura corporal, provocado pelo balanço energético positivo. Assim, o objetivo do trabalho foi conhecer quais as práticas que o enfermeiro pode utilizar na prevenção da obesidade infantil. Trata-se de uma revisão integrativa com artigos publicados em língua portuguesa no ano de 2005 a 2015, usando os descritores indexados (Obesidade Infantil, Enfermagem e Prevenção). Foram selecionados doze artigos nas bases de dados Literatura Latino-Americano de Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online Brasil (SCIELO) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Nos artigos avaliados, se observou como a enfermagem pode contribuir na prevenção da obesidade infantil, através da avaliação das medidas antropométricas das crianças, orientação nutricional as famílias, comunidade e escolas sobre a importância da alimentação saudável e prática regular de atividade física. Percebe-se que o enfermeiro pode contribuir no cuidado da obesidade infantil, atuando em equipe multiprofissional de saúde com ações e práticas de prevenção e promoção da saúde das crianças obesas, pois a prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável. Palavras-chave: Obesidade Infantil. Enfermagem. Prevenção. ABSTRACT Obesity can be made up by increased body fat, caused by positive energy balance. Thus, the objective was know what the practices that nurses can use in the prevention of childhood obesity. This is an integrative review with articles published in Portuguese in 2005 to 2015, using the indexed descriptors. Twelve articles were selected in databases Latin American Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online Brazil (SCIELO) and Nursing Database (BDENF). We evaluated articles, observed how nursing has contributed to the prevention of childhood obesity by assessing the anthropometric measurements, nutritional counseling families, community and schools about the importance of healthy eating and regular physical activity. It is noticed that the nurse can contribute to the 1 genyklea@yahoo.com.br 2 josibraz@hotmail.com.br 3 luziakelly@supercabo.com.br 4 marinaclarissa@hotmail.com

2 care of childhood obesity, always acting in the prevention and promotion of health of obese children because prevention is the best way to a healthy life. Keywords: Childhood Obesity. Nursing. Prevention. 1 INTRODUÇÃO Atualmente, pode-se dizer que o Brasil vem sofrendo com um aumento expressivo de sobrepeso e obesidade em todas as faixas etárias e classes sociais, o que é considerado um grande problema de saúde pública (CARVALHO et al., 2013). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é constituída pelo aumento de gordura corporal, provocado pelo balanço energético positivo. Esse fenômeno contribui em risco para a saúde do indivíduo devido às complicações metabólicas. Dentre essas complicações, estão aumento da pressão arterial, diabetes mellitus, aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos (BRASIL, 2014). Além das complicações acima, várias outras podem estar relacionadas à obesidade, tais como: doenças respiratórias, problemas gastrintestinais, doenças cardiovasculares, câncer e artrite (SILVA; POLUBRIAGINOF, 2012). Percebe-se que a obesidade está afetando inclusive as crianças, como mostra a Pesquisa de Orçamento Familiar (2009) que analisou o estado nutricional e antropométrico da população brasileira e observou alterações no perfil da população. Nesta pesquisa, evidenciou-se que o excesso de peso e obesidade tiveram altos índices, apresentando 51,4% nos meninos e 43,8% nas meninas na faixa etária entre 5 a 9 anos de idade. Ressalta-se que nessas crianças com excesso de peso citadas anteriormente, nas meninas, 32%, estavam com sobrepeso e 11,8%, obesas. Já nos meninos, o percentual foi maior com 34,8% de sobrepeso e 16,6% de obesidade (IBGE, 2011). É importante lembrar que as transformações no perfil nutricional ocorridas na população brasileira nos últimos anos se deram pelo aumento excessivo de peso promovido por mudanças no consumo alimentar e no padrão de saúde, resultando em novos problemas de saúde, direcionados tanto à alimentação, quanto à nutrição (BRASIL, 2012). Diante do cenário relatado, é importante que haja planejamento de ações para a promoção e prevenção da obesidade, assim como, ações que promovam mudanças nos hábitos alimentares. A obesidade tende a aumentar devido ao consumo de alimentos inadequados e calóricos, bem como a diminuição de atividade física, causando grave prejuízo à saúde dessa

3 população. Deste modo, é preciso que todos estejam engajados na busca por uma melhor qualidade de vida (LUGÃO et al, 2010). Portanto, estudar esse tema é importante para a sociedade, assim como, para os profissionais de enfermagem, para que todos possam entender e conhecer os fatores que levam as crianças a desenvolverem a obesidade. Logo, faz-se necessário que a sociedade e os profissionais estejam conscientes da necessidade de desenvolver estratégias para diminuir essa doença. Além disto, é importante envolver também a família como fonte principal, pois é através dela que surgem às primeiras orientações de prevenção. Todo esse processo é relevante quando a sociedade, os profissionais da saúde e família tiverem a intenção de reduzir o problema. A partir desse cenário epidemiológico questionou-se: Quais as práticas que o enfermeiro pode utilizar para prevenir a obesidade infantil? A fim de responder a esta problemática o objetivo do estudo é conhecer quais as práticas que o enfermeiro pode utilizar a fim de prevenir a obesidade infantil. 2 MÉTODO Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa que consiste em produzir conhecimentos através de trabalhos já publicados anteriormente, desde que se trate de um determinado tema específico e a compreensão do mesmo (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). Para a realização deste estudo, utilizaram-se as seguintes etapas: Identificação do tema, questão da pesquisa, critérios de inclusão e exclusão, definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados, análise dos dados, avaliação dos estudos incluídos, interpretação dos resultados e apresentação da revisão ou síntese do conhecimento. O levantamento dos dados foi realizado nos meses de março a maio de 2016 e o período de inclusão dos estudos foi de 2005 a 2015. Esta revisão foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando as bases de dados Literatura Latino- Americano de Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online Brasil (SCIELO) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF) mediante leitura dos títulos e resumos. Para a busca dos artigos utilizou-se os descritores: Obesidade Infantil; Enfermagem e Prevenção. Os critérios de inclusão dos artigos selecionados foram: textos completos, que versavam sobre a

4 temática, artigos publicados no ano de 2005 a 2015, Todos no idioma em português. Sendo excluídos do estudo artigos que não abordassem a temática da pesquisa. Na busca inicial, foram encontrados 368 artigos, sendo 294 na base LILACS, 24 na MEDLINE e 36 na BDENF. Destes artigos pesquisados, 352 foram excluídos, por não corresponderem com a temática e 12 foram utilizados, por abordarem a temática em estudo e estarem de acordo com os critérios de inclusão. 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Analisando as publicações utilizadas nesta revisão, conforme apresentado na tabela 1, verifica-se que o tipo de estudo que teve maior predominância foi o quantitativo com (41,7%,) o que indica maior interesse por essa metodologia. O método qualitativo foi o segundo predominante com (33,3%) dos artigos e, apenas (25%) envolve o delineamento de revisão da literatura. As pesquisas quantitativas e qualitativas trazem diferentes formas de avaliar um problema de pesquisa, gerando diferentes tipos de conhecimentos importantes para a prática de enfermagem. Tabela 1- Delineamento dos estudos avaliados no período de 2005 a 2015, utilizando os descritores obesidade infantil, enfermagem e prevenção. Delineamento do estudo nº % Quantitativo/descritivo 5 41,7 Qualitativo/descritivo 4 33,3 Revisão da literatura 3 25,0 Total 12 100 Fonte: primária. A análise do qualis dos periódicos, utilizados nesta revisão através dos dados obtidos na Plataforma Sucupira da Capes (2014) conforme mostrado na tabela 2, apresenta que o qualis de 75% dos estudos avaliados estava entre A2 e B2, indicando boa avaliação metodológica e confiabilidade dos dados. Porém, identificou-se que 25% desses estudos fazem parte de publicações com qualis abaixo de b2 ou ausência de qualis, o que pode indicar que trabalhos em periódicos mais reconhecidos são necessários para uma melhor avaliação do mérito da questão da obesidade como sendo uma doença que se pode prevenir, também pelo trabalho do enfermeiro.

5 Tabela 2- Qualis dos periódicos dos estudos avaliados no período de 2005 a 2015, utilizando na presente revisão integrativa. Qualis da Revista nº % A2 1 8,3 B1 3 25,0 B2 5 41,7 B5 1 8,3 Sem Qualis 2 16,7 TOTAL 12 100,0 Fonte: primária. O profissional de enfermagem pode contribuir desenvolvendo ações de promoção a saúde e redução do excesso de peso que estimule a participação da população a fim de promover melhoria da qualidade de vida de todos e orientando sobre os cuidados com alimentação saudável, a prática de atividade física e ações de vigilância nutricional (BRASIL, 2006). Vale ressaltar que nos artigos encontrados, dez publicações apontavam a promoção e prevenção da saúde como ponto de intervenção e contribuição do enfermeiro para diminuição da obesidade infantil. Por isso, fizeram parte da pesquisa 12 artigos que estão descritos no quadro 1, os quais resumem de forma clara as questões levantadas nas publicações selecionadas. O quadro abaixo demonstra que vários autores destacam a alimentação saudável e prática regular de atividade física como forma de prevenção para a obesidade infantil. Outra forma de evitar a obesidade entre crianças é avaliar as medidas antropométricas das crianças durante a consulta de CD (crescimento e desenvolvimento). Outros autores enfatizam a importância da família e a colaboração dos profissionais da educação junto aos profissionais da saúde para promover a saúde na escola, evitando assim, a obesidade infantil. Quadro 1- Descrição das principais informações dos artigos, conforme as bases de dados, ano de publicação, títulos, tipo de abordagem do estudo e as principais conclusões. Natal, 2016. Bases de dados Ano de publicação Títulos Tipo/abordagem de estudo Principais conclusões

6 BDENF 2010 A importância da atuação do enfermeiro na prevenção da obesidade infantil. SCIELO 2011 Obesidade Infantil ontem e hoje: importância da avaliação antropométrica pelo enfermeiro. Estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Análise descritiva e quantitativo Observa que os profissionais da saúde devem desenvolver ações educativas no controle da obesidade infantil e que o enfermeiro tem a responsabilidade de orientar a população e as famílias dos riscos que a obesidade pode causar inclusive na vida adulta. É importante que o enfermeiro avalie as medidas antropométricas das crianças durante a consulta de crescimento e desenvolvimento (CD), a fim de avaliar o estado nutricional da criança e intervir na prevenção da obesidade infantil.. LILACS 2011 Obesidade juvenil com enfoque na promoção da saúde: revisão integrativa Revisão Integrativa da Literatura A enfermagem tem contribuído bastante na prevenção da obesidade Infantil e vem criando estratégias de promoção da saúde para controlar e diminuir esse índice. BDENF 2012 Obesidade infantil: conhecimentos e práticas de enfermeiros da Atenção Básica. LILACS 2012 Manejo do paciente obeso pediátrico na atenção primaria: Proposta de Uma abordagem terapêutica prática. Estudo exploratório com abordagem quantitativa. Revisão da literatura, abordagem terapêutica. Pode-se dizer que a falta de capacitação sobre a obesidade infantil com os profissionais da saúde, dificulta a assistência tanto no serviço, como na comunidade. Identifica-se que é grande o número de crianças obesas, e isso causa sérios problemas de saúde à criança e que as ações educativas devem ser desenvolvidas a fim de promover a saúde dessa população. LILACS 2013 Avaliação do Estudo descritivo Os distúrbios nutricionais

7 estado nutricional e da saúde de Crianças e adolescentes na pratica assistencial do Enfermeiro. LILACS 2013 Registro de enfermagem e o enfoque na prevenção da obesidade infantil. LILACS 2013 Enfermagem: Promoção da saúde de crianças e adolescentes com excesso de peso no contexto escolar. LILACS 2014 Ações de enfermagem e Professores na prevenção e no combate á obesidade Infantil. Exploratório e quantitativo. Estudo Descritivo documental e Quantitativo Revisão Integrativa Estudo Exploratório Descritivo e Qualitativo provocam sérios problemas de saúde às crianças e adolescentes. No entanto, é necessário que todos os profissionais da saúde, inclusive os enfermeiros estejam preparados para orientar a família e a comunidade sobre alimentação saudável, incentivar a prática de atividade física, realizar visita domiciliar para avaliar os riscos a saúde da criança. Revela que existe falha na coleta de dados dos profissionais de enfermagem durante as consultas de crescimento e desenvolvimento (CD) o que pode dificultar a ações de prevenção da obesidade em crianças. Os enfermeiros vêm atuando na prevenção da obesidade infantil, promovendo ações educativas de hábitos saudáveis em parceria com as escolas. A obesidade infantil está atribuída à ingestão de alimentos inadequados e que a família contribui para esse processo. É preciso uma equipe multidisciplinar para desenvolver ações de prevenção para toda a família.

8 LILACS 2014 Viver com obesidade Infantil: a experiência de Criança inscrita em programa de acompanhamento multidisciplinar. Estudo Descritivo Exploratório, com abordagem Qualitativa A obesidade pode causar problemas psicológicos à criança. E o papel da enfermagem é desenvolver ações voltadas para a saúde da criança, a fim de evitar doenças para o futuro. LILACS 2014 Hábitos Estudo Conclui que os cuidadores de alimentares, Exploratório, obesos podem influenciar no atividade física e estado nutricional Descritivo, com Delineamento tratamento de crianças com excesso de peso. Portanto, os enfermeiros de cuidadores de transversal e devem desenvolver ações que crianças e análise envolva a família e a criança e adolescentes com excesso de peso. Quantitativa avaliar o estado nutricional de todos. LILACS 2014 O papel da Estudo qualitativo Pode-se dizer que os profissionais sociedade e da da saúde devem estar preparados família na para atuar em atividades complexas assistência ao como é a obesidade infantil e o sobrepeso e á sobrepeso. E que estes profissionais obesidade infantil: devem estar atentos às mudanças percepção de estruturais e sociais da população, a trabalhadores da fim de criar estratégias de saúde em assistência à saúde da população diferentes níveis infanto-juvenil. de atenção. Fonte: Artigos selecionados para compor a pesquisa. Natal, 2016. De posse dos dados colhidos, os artigos apresentaram vários fatores desencadeantes para o desenvolvimento da obesidade infantil. No entanto, para diminuição da obesidade que atualmente acomete crianças de todas as faixas etárias, é necessário frisar a enfermagem como parte contribuinte para diminuição desse agravo. O que discutiremos abaixo serão as principais ações que o enfermeiro pode realizar a fim de contribuir com a prevenção da obesidade infantil.

9 Lugão et al. (2010) consideram que a preferência do consumo de alimentos inadequados, a falta de atividade física, o ambiente familiar e até mesmo influencia genética, são fatores que podem desencadear a obesidade infantil. Isso indica que a equipe de enfermagem deve atuar junto com a família como forma de prevenir a obesidade infantil, para evitar possíveis doenças. Logo, o enfermeiro tem a função de promover a educação alimentar, alertando os pais sobre os riscos que essa enfermidade pode ocasionar na vida futura dessa criança e conscientizar sobre a importância de uma boa qualidade de vida. Nesse caso, o enfermeiro também deverá orientar a família, os pais e toda a comunidade sobre a escolha adequada dos alimentos, incentivar a atividade física, avaliar a medidas antropométricas das crianças e desenvolver ações de promoção como forma de evitar a obesidade infantil (MARCHI-ALVES, 2011; ARAÚJO et al., 2012). Para Marchi-Alves (2011) e Araújo et al (2012) o acompanhamento das crianças torna-se indispensável no atendimento de enfermagem, com isso pode-se detectar precocemente a obesidade infantil e tratá-lo com mais eficiência. Essa detecção ocorre com a mensuração do peso e altura, sendo assim, um dos primeiros parâmetros para avaliar o estado de saúde da criança. Isto quer dizer que as medidas antropométricas devem ser incorporadas como prática habitual do enfermeiro no atendimento à criança. Esse aumento da obesidade infantil é proveniente das mudanças sociais e ambientais. As crianças vêm consumindo alimentos ricos em calorias e energia, tanto em casa como na escola por causa da praticidade, além disso, a criança pratica menos exercícios físicos e gasta seu tempo em frente à televisão e computador, o que proporciona maior ganho de peso. Em razão disto, os cuidados de prevenção e tratamento da obesidade é fundamental na atenção primaria. As intervenções de promoção à saúde, como orientar os pais sobre as mudanças da alimentação saudável e o incentivo à atividade física, desenvolvida pelos profissionais da saúde, tem repercutido diretamente na diminuição de morbimortalidade (FERNANDES; CONTERATO; MELLO, 2012). Nesse contexto, alguns autores reforçam que para evitar o excesso de peso em crianças é necessário estimular a atividade física e boa alimentação e sugere que os profissionais da saúde, principalmente o enfermeiro tenha um bom relacionamento com os responsáveis com as crianças, para melhor compreender e conhecer a situação desse problema (SOUZA et al., CORGOZINHO; RIBEIRO, 2013). Alguns estudos trouxeram que a incorporação de hábitos saudáveis deve ocorrer desde ventre materno, logo durante as consultas de pré-natal incentivando o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos. Sendo observado também que os

10 enfermeiros devem trabalhar ações de prevenção e promoção à saúde em conjunto com as escolas e comunidades visando sempre à compreensão dos pais, crianças e professores sob a alta prevalência da obesidade infantil e alertando sobre os riscos que a obesidade pode ocasionar (SOUZA et al., 2013; MARCHI-ALVES et al., 2011; GONZAGA et al., 2013). O enfermeiro tem o papel de orientar as mães e a comunidade sobre a promoção dos hábitos saudáveis, detectar os riscos e encaminhar ao profissional responsável. É preciso acentuar que a escola é um ambiente favorável para desenvolver ações de educação nutricional, no entanto as ações educativas nas escolas devem ser realizadas por uma equipe multidisciplinar. Na escola, as ações de prevenção da obesidade infantil ocorrem por identificação dos alunos com sobrepeso e obesidade fazendo avaliações antropométricas das crianças, ação de promoção da alimentação saudável e de atividades físicas nas escolas. A enfermagem deve trabalhar em colaboração com os professores e outros profissionais da saúde, a fim de detectar precocemente a obesidade em crianças (LUNA et al., 2011; SANTOS et al., 2013). A partir dos dados pode-se observar que o profissional da saúde, em especial o enfermeiro deve interagir diretamente com a família e a comunidade, no que concerne ao perfil alimentar dos seus filhos e criar estratégias para prevenção e redução da obesidade infantil diante das práticas educativas, permitindo assim uma qualidade de vida mais saudável para as crianças e prevenção da obesidade infantil. 5 CONCLUSÃO Diante do exposto, constatou-se que a equipe de enfermagem de acordo com suas atribuições deve participar ativamente das ações de prevenção junto à família e a comunidade, orientando sobre a importância da alimentação saudável e incentivando a prática regular de atividade física como ação preventiva da obesidade em crianças, sendo também necessária a avaliação das medidas antropométrica das crianças durante as consultas de CD. Conclui-se que a enfermagem tem um papel importante na assistência à criança obesa e que o enfermeiro como educador em saúde e participante de uma equipe multiprofissional de saúde deve intervir e melhorar a qualidade de vida da população, buscando apoiar a família, a escola e a comunidade para que todos possam participar ativamente da diminuição da obesidade infantil, prevenindo-os dos riscos e impedindo essas crianças de se tornarem um adulto obeso. Percebe-se que o enfermeiro pode contribuir no cuidado da obesidade infantil,

11 além de detectar os fatores de risco, atuando sempre na prevenção e promoção da saúde das crianças obesas, pois a prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável. Espera-se que esse trabalho possibilite uma melhor compreensão sobre a realidade da obesidade no Brasil e recomendamos estudos futuros que avaliem os impactos dos cuidados de enfermagem na prevenção da obesidade. Uma limitação do estudo foi número reduzido de artigos recentes sobre a temática, por isso surgiu à necessidade de buscar matérias dos últimos dez anos, por se tratar de um assunto pouco estudado pela enfermagem. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Sarah Nilkece Mesquita et al. Obesidade infantil: Conhecimento e práticas de enfermeiros da Atenção Básica. Enfermagem em foco, v. 3, n. 3, p. 139-142, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doenças crônica: obesidade. Brasília: Ministério da saúde, 2014, 212 p.. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da saúde, 2012. 84 p.. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE, 2011.150 p. CORGOZINHO, Juliana Nunes Costa; RIBEIRO, Gabriela de Cássia. Registros de enfermagem e o enfoque na prevenção da obesidade infantil. R. Enferm. Cent. O. Min., v. 3, n. 3, p. 863-872, 2013. CARVALHO, Elaine Alvarenga de Almeida et al. Obesidade: Aspectos epidemiológicos e prevenção. Rev. Med. Minas Gerais, v. 23, n. 1, p. 74-82, 2013. DORNELLES, Aline Dias; ANTON, Márcia Camaratta; PIZZINATO, Adolfo. O papel da sociedade e da família na assistência ao sobrepeso e à obesidade infantil: percepção de trabalhadores da saúde em diferentes níveis de atenção. Saúde Soc. São Paulo, v. 23, n. 4, p. 1275-1287, 2014. FERNANDES, Simone Pereira; CONTERATO, Elisabete Viera; MELLO, Elza Daniel de. Manejo do Paciente Obeso Pediátrico na Atenção Primaria: Proposta de uma abordagem terapêutica prática. Rev. HCPA, v. 32, n. 4, 2012.

12 GONZAGA, Nathalia Costa et al. Enfermagem: promoção da saúde de crianças e adolescentes com excesso de peso no contexto escolar. Rev. Esc Enfem USP, v. 48, n. 1, p. 157-165, 2014. LUGÃO, Magna Antunes da Silva et al. A importância da atuação do enfermeiro na prevenção da obesidade infantil. Rev. Cuidado Fundamental Online, v. 2, n. 3, p. 976-988, 2010. LUNA, Izaildo Tavares et al. Obesidade juvenil com enfoque na promoção da saúde. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 52, n. 2, p. 594-401, 2011. MARCHI-ALVES, Leila Maria et al. Obesidade infantil ontem e hoje: importância da avaliação antropométrica pelo enfermeiro.esc. Anna Nery, v. 15, n. 2, p. 238-244, 2011. MARIZ, Larissa Soares et al. Hábitos alimentares, atividade física e estado nutricional de cuidadores de crianças e adolescentes com excesso de peso. Cogitare Enferm., v. 19, n. 4, p. 808-814, 2014. MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Revisão Integrativa: Método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto Enferm, v. 17, n. 5, p. 758-64, 2008. SANTOS, Fabiane Dias da Rosa dos et al. Ações de enfermeiros e professores na prevenção e no combate a obesidade infantil. Rev. Rene, v. 15, n. 3, p. 463-470, 2014. SILVA, Cristiane Matos da; POLUBRIAGINOF, Claudia. Obesidade infantil: Fatores de risco e intervenções de enfermagem pertinentes. Rev. Enferm. UNISA. v. 13, n. 2, p. 112-116, 2012. SOUZA, Maria Helena do Nascimento et al. Avaliação do estado nutricional e da saúde de crianças e adolescentes na pratica assistencial do enfermeiro. Cogitare Enferm. v. 18, n. 1, p. 29-35, 2013. VCTORINO, Silvia Veridiana Zamparoni et al. Viver com obesidade infantil: a experiência de crianças inscritas em programa de acompanhamento multidisciplinar. Rev. Rene. v. 15, n.6, p. 980-989, 2014.