COMPANHIA BRASILIANA DE ENERGIA ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADO

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ESTATUTO SOCIAL. CAPÍTULO I - Denominação, Sede, Objeto e Duração

Transcrição:

COMPANHIA BRASILIANA DE ENERGIA ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADO CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE E OBJETO Artigo 1º - A COMPANHIA BRASILIANA DE ENERGIA é uma sociedade por ações, regida pelo presente Estatuto Social e pelas demais disposições legais aplicáveis. Artigo 2º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. Artigo 3º - A Companhia tem sua sede social e foro na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo, e mediante deliberação do Conselho de Administração, a Companhia poderá abrir ou fechar filiais, agências, escritórios e representações. Artigo 4º - A Companhia tem por objeto social exclusivamente exercer o controle acionário da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., da AES Tietê S.A., AES Uruguaiana Empreendimentos S.A e AES Serviços TC Ltda., mediante a participação direta ou indireta no capital dessas sociedades, bem como a participação acionária em sociedade cujo propósito seja a prestação de serviço de iluminação pública no Município de São Paulo, Estado de São Paulo. Parágrafo Único A Companhia não poderá assumir obrigações ou dívidas de qualquer natureza, além de: (i) emissão de notas promissórias no valor de até R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais), aprovada em reunião de conselho de administração da Companhia, realizada em 1º de setembro de 2006; (ii) emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, aprovada em assembleia geral da Companhia realizada em 21 de setembro de 2006, e (iii) obrigações que tenham sido formalmente aprovadas pelo seu Conselho de Administração, nos termos do Estatuto Social e respeitado o disposto nos Acordos de Acionistas registrados na sede da Companhia. CAPÍTULO II - CAPITAL SOCIAL E AÇÕES Artigo 5º - O capital social subscrito e integralizado é de R$ 2.960.708.063,16 (dois bilhões, novecentos e sessenta milhões, setecentos e oito mil, sessenta e três reais e dezesseis centavos), dividido em 600.000.001 (seiscentos milhões e uma) ações ordinárias e 50.000.007 (cinquenta milhões e sete) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Parágrafo Primeiro - As ações da Companhia são escriturais, mantidas em contas de depósito em instituição depositária, em nome de seus titulares, sem emissão de certificados. 1

Parágrafo Segundo A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações das Assembleias Gerais. As ações preferenciais não conferem o direito de voto e não adquirirão esse direito em qualquer circunstância. Parágrafo Terceiro Todas as ações ordinárias, na hipótese de oferta pública decorrente de alienação de controle prevista no art. 254-A da Lei nº 6.404/76, terão o direito de receber preço igual ao valor pago por ação integrante do bloco de controle. Parágrafo Quarto As ações preferenciais da Companhia terão as seguintes vantagens: (a) prioridade no reembolso de capital, sem prêmio. (b) direito de serem incluídas na oferta pública decorrente de alienação de controle, prevista no art. 254 A da Lei nº 6.404/76, de modo a lhes ser assegurado preço igual ao valor pago por ação com direito a voto; (c) participar dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias. Parágrafo Quinto - É vedada a emissão de partes beneficiárias pela Companhia. Parágrafo Sexto - As ações preferenciais poderão representar até 2/3 (dois terços) do total das ações emitidas pela Companhia, podendo em sua emissão ser alterada a proporção anteriormente existente entre ações ordinárias e preferenciais. CAPÍTULO III - ADMINISTRAÇÃO Artigo 6º - A Companhia será administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria, com os poderes conferidos pela legislação aplicável e de acordo com o presente Estatuto Social. Artigo 7º - O mandato dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria será de 02 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. Os membros do Conselho de Administração e os Diretores permanecerão no exercício de seus cargos até a eleição e posse de seus sucessores. Artigo 8º - A remuneração global do Conselho de Administração e da Diretoria será anualmente fixada pela Assembleia Geral, cabendo ao Conselho de Administração deliberar sobre sua respectiva distribuição. Artigo 9 - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria tomarão posse mediante assinatura do respectivo termo nos livros das Atas do Conselho de Administração e da Diretoria, permanecendo sujeitos aos requisitos, impedimentos, deveres, obrigações e responsabilidades previstos nos artigos 145 a 158 da Lei nº 6404/76, sendo dispensada qualquer garantia de gestão. 2

Conselho de Administração Artigo 10 - O Conselho de Administração será composto por 05 (cinco) membros efetivos e 05 (cinco) membros suplentes, eleitos pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo. Parágrafo Único - O Conselho de Administração terá um Presidente, nomeado pela Assembleia Geral. Artigo 11 - No caso de impedimento ou ausência temporária de qualquer membro efetivo do Conselho de Administração, este será substituído por seu respectivo suplente. Artigo 12 - Em caso de vacância do cargo de qualquer membro efetivo ou suplente do Conselho de Administração, deverá ser realizada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do evento, Assembleia Geral para eleger seu substituto, sendo que o membro suplente do Conselho de Administração deverá substituir o respectivo conselheiro efetivo que deixou o seu cargo até que seja eleito novo membro para ocupar o cargo. Artigo 13 - O Conselho de Administração reunir-se-á em reunião ordinária uma vez a cada ano, antes da realização da Assembleia Geral Ordinária, e extraordinariamente sempre que convocado nos termos do presente Estatuto Social. Parágrafo Único - As decisões do Conselho de Administração deverão ser transcritas em atas, as quais serão lavradas em livro próprio mantido na sede social. Artigo 14 - As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas pelo seu Presidente, quando este entender conveniente ou necessário ou sempre que dita convocação for solicitada de forma justificada por outro membro do Conselho, mediante convocação por escrito com antecedência mínima de 08 (oito) dias úteis, em primeira convocação, e de 03 (três) dias úteis, em segunda convocação, e com apresentação da data, horário e local da reunião, bem como da pauta dos assuntos a serem tratados. Artigo 15 - As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a presença de, no mínimo, 03 (três) membros. Parágrafo Único - Os membros do Conselho de Administração poderão participar de qualquer reunião do Conselho de Administração por meio de conferência telefônica ou outros meios de comunicação por meio dos quais todas as pessoas participantes da reunião possam ouvir as demais, e tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Neste caso, os membros do Conselho de Administração que participaram da reunião por meio de conferência 3

telefônica deverão assinar a respectiva ata e enviá-la à Companhia via fac-símile, comprometendo-se a assinar o original da ata lavrado em livro próprio dentro de, no máximo, 05 (cinco) dias contados da realização da reunião. Artigo 16 - Independentemente das formalidades previstas nos Artigos 15 e 16, será considerada regular a reunião a que comparecerem todos os Conselheiros. Artigo 17 - Compete ao Conselho de Administração: (a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; (b) eleger e destituir os Diretores da Companhia, fixando-lhes suas respectivas atribuições, observadas as disposições deste Estatuto; (c) manifestar-se sobre o relatório da administração, as contas da Diretoria e a destinação do resultado da Companhia; (d) aprovar o Plano de Negócios Anual e o Plano de Negócios Qüinqüenal da Companhia; (e) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; (f) aprovar a abertura e estabelecimento de filiais, agências, escritórios ou quaisquer outros estabelecimentos da atividade da Companhia; (g) aprovar a nomeação ou destituição dos auditores independentes da Companhia; (h) declarar dividendos intermediários e intercalares; (i) aprovar a celebração de qualquer contrato, acordo ou instrumento que importe em disposição de bens ou direitos ou a assunção de obrigações de qualquer natureza pela Companhia, exceto quando previsto no Plano de Negócios Anual; (j) aprovar a emissão de quaisquer documentos, títulos, ações ou outros valores mobiliários pela Companhia, pública ou particular, bem como a celebração de acordos pela Companhia ou a outorga de quaisquer direitos a terceiros (ou qualquer modificação subsequente dos mesmos), que possa dar direito ao proprietário ou ao beneficiário de subscrever ou adquirir documentos, títulos, ações ou outros valores mobiliários integrantes do patrimônio da Companhia ou de sua própria emissão; (k) aprovar a celebração pela Companhia de quaisquer acordos, transações ou associações comerciais ou arranjos de qualquer natureza e a celebração de quaisquer contratos (e quaisquer subsequentes modificações dos mesmos) com qualquer de seus acionistas ou qualquer controladora, controlada ou coligada de um dos seus acionistas e a resolução dos mesmos pela Companhia, exceto quando previstos no Plano de Negócios Anual; (l) aprovar a celebração pela Companhia de quaisquer acordos, contratos, documentos, títulos, instrumentos e/ou investimentos de capital, empréstimos, mútuos, outorga de garantias de quaisquer naturezas e a assunção de obrigações em nome de terceiros, exceto se tais atos forem previstos no Plano de Negócios Anual; 4

(m) aprovar a liquidação, venda, transferência, alienação, hipoteca, oneração ou criação de qualquer gravame sobre qualquer ativo permanente da Companhia não considerada pelo Plano de Negócios Anual; (n) aprovar o requerimento para a instauração de processo administrativo ou o ajuizamento de ação pela Companhia, independentemente do objeto dos mesmos; (o) aprovar o regimento interno do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Companhia e quaisquer de suas alterações; (p) aprovar a associação da Companhia, sob quaisquer formas, com outras sociedades, inclusive a realização de um empreendimento conjunto ou de consórcio; e (q) aprovar qualquer destinação de recursos financeiros da Companhia que não seja o pagamento de dividendos e/ou a liquidação/resgate de debêntures ou a realização de transações de hedge ou de swap cursadas na BM&F, e que não esteja prevista no Plano de Negócios Anual, exceto as despesas gerais e administrativas necessárias à manutenção e operação da Companhia. Artigo 18 As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto favorável de, no mínimo, 03 (três) Conselheiros, observadas, quando aplicáveis, as condições estabelecidas para o exercício do voto dos Conselheiros previstas no art. 118 8º e 9º da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e no Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 22 de dezembro de 2003 e arquivado na sede da Companhia. Comitê de Gestão Artigo 19 O Comitê de Gestão da Política de Investimentos e Operacional (Comitê de Gestão), que atuará junto ao Conselho de Administração e à Diretoria da Companhia, terá como função o assessoramento ao Conselho de Administração. Parágrafo Primeiro - O Comitê de Gestão terá funcionamento permanente e será composto por 06 membros, sendo 03 indicados pelos acionistas minoritários e titulares de ações preferenciais e 03 pelos demais acionistas. Parágrafo Segundo - Compete ao Comitê de Gestão: (i) analisar as propostas do Plano de Negócios Anual; (ii) analisar as propostas de planos de investimentos na expansão, reposição e melhorias das instalações, programação e orçamento de operação e manutenção da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., da AES Tiete S.A., AES Uruguaiana Empreendimentos S.A., AES Communications Rio de Janeiro S.A., Eletropaulo Telecomunicações Ltda., AES Infoenergy Ltda. e AES Minas PCH Ltda.; (iii) acompanhar a evolução dos índices de desempenho da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., da AES Tiete S.A., AES Uruguaiana Empreendimentos S.A., AES Communications Rio de Janeiro S.A., Eletropaulo Telecomunicações Ltda., AES Infoenergy Ltda. e AES Minas PCH Ltda.; (iv) aferir a adequada prestação de serviços da Eletropaulo Metropolitana 5

Eletricidade de São Paulo S.A., da AES Tiete S.A., AES Uruguaiana Empreendimentos S.A., AES Communications Rio de Janeiro S.A., Eletropaulo Telecomunicações Ltda., AES Infoenergy Ltda. e AES Minas PCH Ltda., em atendimento aos padrões exigidos pelo órgão regulador; e (v) acompanhar a execução do Plano de Negócios Anual, assim como a análise de todas as questões que envolvam aspectos estratégicos e relevantes de natureza técnicooperacional, jurídica, administrativa, econômico-financeira, ambiental e social. Diretoria Artigo 20 - A Diretoria será composta por 02 (dois) membros, acionistas ou não, residentes no país, eleitos pelo Conselho de Administração e por ele destituíveis a qualquer tempo, sendo permitida a reeleição. Os Diretores não terão denominação específica. Artigo 21 - No caso de vaga de um dos cargos de Diretor será imediatamente convocada uma Reunião do Conselho de Administração para eleger o substituto, que completará o mandato do Diretor substituído. No caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer Diretor, as suas atribuições serão exercidas cumulativamente por outro Diretor. Artigo 22 As reuniões da Diretoria serão convocadas por qualquer de seus membros, sempre que assim exigirem os negócios sociais, com antecedência mínima de 03 (três) dias, e somente será instalada com a presença da totalidade dos membros da Diretoria. As deliberações nas reuniões da Diretoria serão tomadas por unanimidade de votos. Cópias das atas das reuniões da Diretoria serão obrigatoriamente encaminhadas a todos os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Artigo 23 - Compete à Diretoria a administração dos negócios sociais em geral e a prática, para tanto, de todos os atos necessários ou convenientes à condução dos negócios sociais. Parágrafo Único - A Diretoria deverá disponibilizar todas as informações solicitadas pelos membros do Comitê de Gestão e do Conselho de Administração. Artigo 24 Observada a necessidade de aprovação prévia da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração para a prática de determinados atos conforme previsto em lei e/ou no presente Estatuto, a representação da Companhia, em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, perante quaisquer terceiros e repartições públicas federais, estaduais e municipais, e a assinatura de escrituras de qualquer natureza, de letras de câmbio, cheques, ordens de pagamento, contratos em geral e quaisquer outros documentos ou atos que importem em responsabilidade ou obrigação para a Companhia ou que exonerem a Companhia de obrigações para com terceiros, serão obrigatoriamente praticados por (i) 2 (dois) Diretores em conjunto; (ii) qualquer Diretor em conjunto com 1 (um) procurador com poderes específicos; (iii) por 2 (dois) procuradores com poderes específicos, agindo em conjunto; (iv) por 1 (um) 6

procurador com poderes específicos, exclusivamente para o fim de representação da Companhia em juízo ou perante repartições públicas federais, estaduais ou municipais. Parágrafo Único - As procurações serão outorgadas em nome da Companhia por 02 (dois) Diretores agindo em conjunto, devendo especificar os poderes conferidos e, com exceção daquelas para fins judiciais, terão período de validade limitado a 01 (um) ano. Conselho Fiscal Artigo 25 - A Companhia terá um Conselho Fiscal, que se instalará somente a pedido de acionistas e terá as atribuições e os poderes conferidos por lei. Parágrafo Primeiro O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral. Na constituição do Conselho Fiscal será observado o seguinte: (a) os titulares de ações preferenciais terão o direito de eleger, em votação em separado, um membro e respectivo suplente; (b) os acionistas minoritários um membro e respectivo suplente; e (c) os demais acionistas com direito a voto poderão eleger somente um membro efetivo e respectivo suplente. Parágrafo Segundo - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função, será fixada pela Assembleia Geral que os eleger, respeitados os limites legais. CAPÍTULO IV - ASSEMBLEIAS GERAIS Artigo 26 - As Assembleias Gerais serão convocadas pelo Presidente do Conselho de Administração, ou pelo Conselho Fiscal ou, ainda pelos acionistas, observadas as disposições legais aplicáveis. Parágrafo Primeiro - As convocações das assembleias gerais deverão ser efetuadas com o prazo de antecedência de, no mínimo, 15 (quinze) dias, em primeira convocação, e de, no mínimo, 8 (oito) dias em segunda convocação. Parágrafo Segundo - As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração e secretariadas por quem o presidente da Assembleia indicar. Parágrafo Terceiro - No caso de ausência do Presidente do Conselho de Administração, a Assembleia será presidida pelo acionista que na ocasião for escolhido por maioria de votos dos presentes e secretariadas por quem ele indicar. 7

Artigo 27 As Assembleias Gerais da Companhia serão ordinárias ou extraordinárias, devendo realizar-se conforme segue: (a) ordinariamente, nos quatro primeiros meses seguintes ao encerramento do exercício social, de acordo com o artigo 132, Lei nº 6.404/76; e (b) extraordinariamente, sempre que necessário. Artigo 28 - As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas as hipóteses especiais previstas em lei, serão tomadas por maioria de votos dos presentes, não se computando os votos em branco. Não obstante, o exercício do direito de voto nas Assembleias Gerais sujeitar-se-á, quando for o caso, às condições estabelecidas no Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 22 de dezembro de 2003 e arquivado na sede da Companhia. CAPÍTULO V - EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E LUCROS Artigo 29 - O exercício social terá início em 1 de janeiro e terminará em 31 de dezembro de cada ano. Ao final de cada exercício social deverá ser preparado um balanço geral, bem como as demais demonstrações financeiras, observadas as disposições legais vigentes, e as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na mesma Comissão. Parágrafo Único - A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores, inclusive mensais, com o objetivo de distribuir os dividendos. Artigo 30 - O lucro líquido apurado no exercício terá a seguinte destinação: (a) a parcela de 5% (cinco por cento) será deduzida para a constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social; (b) a parcela de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido, nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, será destinada, em igualdade de condições, às ações ordinárias e às ações preferenciais como dividendo mínimo obrigatório; (c) o saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste artigo, terá a destinação determinada pela Assembleia Geral de Acionistas com base na proposta da administração, observadas as disposições legais e estatutárias aplicáveis. Parágrafo Primeiro - O pagamento do dividendo determinado nos termos da alínea b do caput deste artigo poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar. 8

Parágrafo Segundo - Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. Parágrafo Terceiro - A Administração da Companhia poderá propor à deliberação da Assembleia Geral a destinação de até 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido ajustado a uma Reserva Especial para reforço de capital de giro e financiamento da manutenção, expansão e do desenvolvimento das atividades que compõem o objeto social da Companhia, cujo saldo, em conjunto com as demais reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Artigo 31 - A Companhia poderá declarar, por deliberação do Conselho de Administração, dividendos intermediários: (i) à conta do lucro apurado em balanços semestrais ou períodos inferiores; ou (ii) à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Parágrafo Único - Os dividendos intermediários distribuídos nos termos deste artigo serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Artigo 32 - A Companhia poderá pagar, aos seus acionistas, juros sobre o capital próprio, os quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório, nos termos da legislação aplicável. Artigo 33 - Os dividendos declarados e não reclamados no prazo de 03 (três) anos reverterão em favor da Companhia. CAPÍTULO VI - ACORDOS DE ACIONISTAS Artigo 34 - A Companhia deverá observar os acordos de acionistas arquivados em sua sede, devendo a Diretoria abster-se de registrar transferências de ações ou de averbar a constituição de quaisquer ônus sobre essas ações se contrariarem as disposições do acordo. Os Presidentes das Assembleias Gerais e das Reuniões do Conselho de Administração da Companhia devem se abster de computar votos contrários aos termos do acordo. Encontra-se arquivado na sede da Companhia o Acordo de Acionistas celebrado em 22 de dezembro de 2003, conforme aditado por seu primeiro e segundo aditamentos. Parágrafo Primeiro Os acionistas vinculados a Acordos de Acionistas deverão indicar, no ato de arquivamento, representante para comunicar-se com a companhia para prestar ou receber informações, quando solicitadas. 9

Parágrafo Segundo - A Companhia poderá solicitar aos membros do Acordo esclarecimentos sobre suas cláusulas. CAPÍTULO VII - LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO Artigo 35 - A Companhia será liquidada nos casos previstos em lei, sendo a Assembleia Geral o órgão competente para determinar a forma de liquidação, nomear o liquidante e os membros do Conselho Fiscal, que deverá funcionar no período de liquidação. 10