Os seus direitos de segurança social. na Lituânia



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Transcrição:

Os seus direitos de segurança social na Lituânia

O presente guia foi redigido e atualizado em estreita colaboração com os correspondentes nacionais do Sistema de Informação Mútua sobre a Proteção Social (MISSOC). Estão disponíveis mais informações sobre a rede MISSOC em: http://ec.europa.eu/social/main.jsp?langid=pt&catid=815 O presente guia apresenta uma descrição geral do regime de segurança social aplicável no respetivo país. Pode obter mais informações através de outras publicações MISSOC disponíveis na hiperligação supramencionada; pode igualmente contactar as autoridades e instituições competentes enunciadas no anexo do presente guia. A Comissão Europeia, ou qualquer pessoa que atue em seu nome, declina toda a responsabilidade pela utilização que possa ser feita das informações constantes da presente publicação. União Europeia, 2012 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. Julho de 2012 r 2

Índice Capítulo I: Introdução, organização e financiamento... 4 Introdução... 4 Organização da proteção social... 4 Financiamento... 5 Capítulo II: Cuidados de saúde... 6 Aquisição do direito aos cuidados de saúde... 6 Cobertura... 6 Acesso aos cuidados de saúde... 7 Capítulo III: Prestações pecuniárias por doença... 8 Aquisição do direito a prestações pecuniárias por doença... 8 Cobertura... 8 Acesso às prestações pecuniárias por doença... 9 Capítulo IV: Prestações por maternidade e por paternidade...10 Aquisição do direito a prestações por maternidade ou por paternidade...10 Cobertura...10 Acesso às prestações por maternidade e paternidade...11 Capítulo V: Prestações por invalidez...12 Aquisição do direito a prestações por invalidez...12 Cobertura...13 Acesso às prestações por invalidez...14 Capítulo VI: Pensões e prestações por velhice...15 Aquisição do direito a prestações por velhice...15 Cobertura...15 Acesso às prestações por velhice...16 Capítulo VII: Prestações por sobrevivência...17 Aquisição do direito a prestações por sobrevivência...17 Cobertura...18 Acesso às prestações por sobrevivência...19 Capítulo VIII: Prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais...20 Aquisição do direito a prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais...20 Cobertura...21 Acesso às prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais...22 Capítulo IX: Prestações familiares...23 Aquisição do direito a prestações familiares...23 Cobertura...23 Acesso às prestações familiares...24 Capítulo X: Desemprego...25 Aquisição do direito a prestações de desemprego...25 Cobertura...26 Acesso às prestações por desemprego...27 Capítulo XI: Recursos mínimos...28 Aquisição do direito a prestações de recursos mínimos...28 Cobertura...29 Acesso às prestações de recursos mínimos...30 Capítulo XII: Cuidados de longa duração...31 Aquisição do direito a cuidados de longa duração...31 Cobertura...32 Acesso a cuidados de longa duração...32 Anexo : Informações de contacto das instituições e endereços úteis na Internet...33 Julho de 2012 r 3

Capítulo I: Introdução, organização e financiamento Introdução As prestações da segurança social lituana cobrem os seguintes riscos: cuidados de saúde, doença, maternidade (paternidade); acidentes de trabalho e doenças profissionais; subsídio por morte; pensão de incapacidade; reforma, reforma antecipada, pensão de sobrevivência; desemprego; prestações familiares. Para beneficiar do regime de segurança social, a pessoa tem de ser assalariada ou não assalariada e pagar contribuições. O Fundo Nacional de Segurança Social sob a alçada do Ministério da Segurança Social e do Trabalho e as suas delegações locais inscrevem estas pessoas no registo da segurança social. Todos os ramos da segurança social lituana são obrigatórios para os trabalhadores assalariados, mas apenas alguns (pensão, cuidados de saúde, maternidade e paternidade) são também obrigatórios para os trabalhadores não assalariados, que podem inscrever-se voluntariamente noutros ramos. Os trabalhadores não assalariados não estão automaticamente cobertos por um seguro de doença (mas podem subscrever voluntariamente um seguro social de doença). Não estão automaticamente cobertos por um seguro de acidentes de trabalho, doenças profissionais e desemprego, mas estão automaticamente cobertos pelo regime de pensão de base e complementar, exceto no caso de trabalhadores não assalariados proprietários de licenças de empresas em nome individual segurados unicamente para o regime de pensão de base. O seguro de doença (ou seja, essencialmente as prestações em espécie, excluindo as prestações pecuniárias) é obrigatório para todos os residentes. Os regimes de seguro de pensão e de seguro de doença são diferentes para os trabalhadores assalariados e não assalariados (o regime de prestações é o mesmo para todos, mas as quotizações variam). Organização da proteção social A segurança social na Lituânia é gerida pelos seguintes organismos: Ministério da Segurança Social e do Emprego (Socialinės apsaugos ir darbo ministerija). Tem por missão desenvolver e aplicar um sistema eficaz de assistência social, seguro social e emprego, em conformidade com as normas da União Europeia, a fim de melhorar a segurança social dos residentes na Lituânia. Elabora as políticas e os projetos de lei para toda a esfera da segurança social (à exceção dos cuidados de saúde). O Fundo Nacional de Segurança Social sob a alçada do Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Valstybinio socialinio draudimo fondo valdyba prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos, SoDra) e as suas delegações locais são responsáveis pelos regimes de seguro de pensões, de doença e maternidade (prestações pecuniárias), de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Além disso, é responsável pela cobrança das contribuições para todos os regimes e pela sua Julho de 2012 r 4

transferência para o Fundo Nacional de Seguro de Doença (Valstybinė ligonių kasa), o Centro Nacional de Emprego (Lietuvos darbo birža) e os fundos de pensões privados. Centro de Emprego lituano sob a alçada do Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Lietuvos darbo birža prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos) e as suas delegações locais são responsáveis pela adoção de medidas ativas e passivas contra o desemprego. Os departamentos municipais de assistência social são responsáveis pela maior parte das prestações não cobertas pelo seguro (prestações familiares) e serviços sociais. O sistema de saúde é gerido pelo Ministério da Saúde (Sveikatos apsaugos ministerija) que tutela o Fundo Nacional de Seguro de Doença sob a alçada do Ministério da Saúde (Valstybinė ligonių kasa prie Sveikatos apsaugos ministerijos). O Ministério da Saúde desempenha as funções de administração nacional no domínio dos cuidados de saúde e propõe leis e outros actos normativos, aplicando ainda a política nacional. O Fundo Nacional de Seguro de Doença sob a alçada do Ministério da Saúde executa o orçamento do fundo de seguro de doença obrigatório, reembolsa os institutos de seguros de doença, através dos Fundos Territoriais de Seguro de Doença (teritorinės ligonių kasos), pelos serviços prestados aos segurados (prestações por doença e de maternidade em espécie) e controla a qualidade dos serviços de cuidados de saúde. Financiamento Os regimes lituanos de segurança social são financiados essencialmente pelo sistema de contribuições (dos segurados e dos empregadores) e pelo sistema fiscal. A taxa de contribuição de base paga pela entidade empregadora ascende a 30,8% do total dos rendimentos brutos para todos os riscos (à exceção dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais) e a taxa de contribuição de base paga pelo empregado ascende a 9,0%, pelo que a taxa de contribuição total para todos os ricos (à exceção dos acidentes de trabalho e doenças profissionais) é de 39,8%. O Estado contribui em nome de certas categorias de pessoas (participação parcial no financiamento), nomeadamente crianças. Segundo as leis da segurança social, as contribuições para o seguro de acidentes de trabalho e de doenças profissionais são diferentes em função do grau de risco das empresas, e são pagas exclusivamente pela entidade patronal. A taxa, que varia entre 0,18% e 1,8%, é calculada com base nos rendimentos brutos. Os subsídios por morte e as prestações familiares não dependem das contribuições. Fazem parte do sistema geral aplicado a todas as pessoas que residem na Lituânia. Julho de 2012 r 5

Capítulo II: Cuidados de saúde Aquisição do direito aos cuidados de saúde A todos os residentes são garantidos cuidados de saúde nos serviços de urgência. Os segurados têm direito a outros serviços de cuidados de saúde, sendo a maior parte dos custos de tratamento suportada pelo seguro. As pessoas que não paguem quotizações obrigatórias e não se encontrem seguradas pelo Estado devem suportar elas mesmas os custos de tratamento. É possível subscrever um seguro de doença voluntário complementarmente ao seguro obrigatório. Cobertura Estão cobertos pelo orçamento do seguro de doença obrigatório os custos das seguintes prestações: tratamentos médicos; reabilitação médica; cuidados de enfermagem; serviços sociais ligados aos cuidados de saúde individuais; exames de saúde individuais. Os cuidados de saúde são geralmente gratuitos. Existe uma lista de taxas praticadas no âmbito dos serviços de saúde que devem ser integralmente suportados pelo próprio segurado. É o caso, por exemplo, das interrupções de gravidez (exceto se forem praticadas por indicação médica), da terapia manual e da cirurgia estética. Os cuidados dentários estão parcialmente cobertos para os adultos (uma parte fica a seu cargo) e são gratuitos para crianças e jovens com menos de 18 anos. As despesas com próteses dentárias estão cobertas no caso de pessoas com deficiência e reformados. Em regime de consulta externa, os produtos farmacêuticos constantes da lista oficial são inteiramente reembolsados quando se destinam a: crianças de menos de 18 anos; pessoas reconhecidamente incapacitadas para o trabalho ou que atingiram a idade de reforma, a quem é associado um nível elevado de necessidades especiais. Este reembolso ascende a 100%, 90%, 80% ou 50% no caso de pessoas que sofrem de certas doenças (lista especial). Os reformados, as pessoas que estão integradas no grupo de invalidez 2 ou perderam 60%-70% da sua capacidade de trabalho e as pessoas que recebem pensões sociais (Šalpos pensija) beneficiam de uma taxa de reembolso de 50%. O preço dos medicamentos para os segurados hospitalizados é incluído no cálculo do preço de referência do tratamento hospitalar. As próteses, os óculos e os aparelhos auditivos comprados pelo Fundo Nacional de Seguro de Doença (Valstybinė ligonių kasa) são gratuitos para os segurados. No entanto, a pessoa que deseje ter um modelo diferente do proposto deverá pagá-lo por inteiro. O Fundo Nacional de Seguro de Doença reembolsa uma parte das despesas com implantes cocleares, aparelhos auditivos e endopróteses (o segurado tem de Julho de 2012 r 6

suportar a diferença entre o preço pago pelo Fundo Nacional de Seguro de Doença para um dispositivo equivalente e o respetivo preço comercial). Os internamentos em sanatório ficam a cargo dos doentes, em função dos preços oficiais de base. Está previsto um reembolso de 90% para o tratamento em sanatório de crianças com menos de 7 anos ou de crianças e jovens com deficiência e idade inferior a 18 anos. As despesas de reabilitação são integralmente reembolsadas no caso de crianças e jovens com menos de 18 anos, de pessoas com deficiência que apresentem um grau de incapacidade para o trabalho de 60% a 100% e de pessoas que se estejam a restabelecer de uma doença grave (segundo a lista oficial) e que tenham sido encaminhadas por um médico. Acesso aos cuidados de saúde Qualquer segurado é livre de escolher um médico e um estabelecimento de saúde a todos os níveis de prestação de cuidados. Deve escolher um médico de clínica geral inscrito no repertório dos médicos de clínica geral. Só estes têm competência para encaminhar o segurado para um especialista. O acesso aos especialistas é gratuito se o doente for encaminhado por um médico de clínica geral; só as consultas a especialistas em dermatologia e doenças venéreas podem ser realizadas sem esse encaminhamento. Tal como os especialistas, estes são igualmente competentes para recomendar um tratamento hospitalar. Este sistema de orientação não é aplicável aos casos de urgência. Julho de 2012 r 7

Capítulo III: Prestações pecuniárias por doença Aquisição do direito a prestações pecuniárias por doença O seguro de prestações pecuniárias por doença é obrigatório para todos os trabalhadores assalariados e pessoas equiparadas. O tempo mínimo de desconto para o seguro é de 3 meses durante os últimos 12 meses ou de, pelo menos, 6 meses durante os últimos 24 meses. As prestações por doença são pagas aos segurados que: adoeçam; permaneçam em casa para tratar de um familiar doente; necessitem de um tratamento hospital protético-ortopédico; não estejam autorizados a trabalhar por motivos de quarentena ou permaneçam em casa para se ocuparem de crianças que estejam proibidas de ir para o infantário pelos mesmos motivos; estejam a cuidar de um filho enquanto o outro progenitor está a gozar a licença de maternidade/paternidade mas não pode tomar conta da criança por motivo de doença. As prestações não podem ser pagas a pessoas: cuja lesão tenha ocorrido enquanto cometiam um delito; que tenham, elas mesmas, prejudicado a sua saúde; cuja doença se deva a alcoolismo ou a toxicodependência (a menos que sejam hospitalizadas voluntariamente para receber tratamento contra a toxicodependência). Cobertura Montante da vantagem As pessoas seguradas têm acesso às prestações por doença a partir do primeiro dia. Nos dois primeiros dias, a entidade empregadora paga, pelo menos, 80% (e não mais de 100%) do salário compensatório do trabalhador assalariado (Kompensuojamasis uždarbis). Após os dois primeiros dias, 40% do salário compensatório médio mensal e, 80% após o sétimo dia, são pagos pela delegação regional do Fundo Nacional de Segurança Social sob a alçada do Ministério da Segurança Social e do Trabalho. O salário compensatório mensal consiste no salário médio com base no rendimento do segurado obtido nos três meses consecutivos anteriores ao último mês antes do mês da ocorrência da incapacidade temporária. Não pode ultrapassar 3,2 vezes o rendimento nacional garantido do ano atual (embora as contribuições sejam pagas sobre o salário completo). As prestações não podem ser inferiores a 25% do rendimento nacional médio garantido do ano em curso (einamųjų metų draudžiamosios pajamos). Duração da prestação O atestado médico pode prolongar a baixa durante um determinado período (pelo menos quatro meses ou 122 dias no caso de incapacidade contínua para trabalhar). Julho de 2012 r 8

Em alguns casos, é possível prolongar este período para 244 dias se a incapacidade para trabalhar for periódica, como quando as pessoas são vítimas de tuberculose durante os últimos 12 meses. Se a pessoa não tiver alta no final deste período, deve obrigatoriamente dirigir-se ao Gabinete de Avaliação de Invalidez e da Capacidade para o Trabalho (Neįgalumo ir darbingumo nustatymo tarnyba), que se encarregará de determinar o seu grau de incapacidade. Os trabalhadores assalariados com invalidez comprovada que recebam uma pensão do sistema nacional de segurança social pela sua incapacidade para o trabalho (Neteko darbingumo pensija) beneficiam das prestações por doença até ao limite máximo de 90 dias por ano. Esta restrição não é aplicável a acidentes de trabalho ou doenças profissionais. Quando uma pessoa é hospitalizada voluntariamente para seguir um tratamento contra o alcoolismo ou a toxicodependência, tem direito a receber um subsídio de doença durante, no máximo, 14 dias. Duração máxima das prestações para pessoas que prestem assistência a um familiar: adultos: 7 dias contínuos por doença; crianças com menos de 14 anos: 14 dias contínuos por doença; crianças com menos de 7 anos hospitalizadas: toda a duração do tratamento, mas não mais de 120 dias por ano; crianças com menos de 18 anos que sofram de uma patologia oncohematológica, que tenham sido submetidas a uma cirurgia complexa, tenham sofrido um traumatismo ou queimaduras: toda a duração do tratamento, mas não mais de 120 dias por ano; progenitores que cuidam de um filho enquanto o outro progenitor está a gozar a licença de maternidade/paternidade mas não pode tomar conta da criança por motivo de doença. 14 dias. Acesso às prestações pecuniárias por doença São os seguradores (empregadores, empresas públicas e municipais, instituições, organizações) ou as delegações regionais do Conselho do Fundo Nacional de Segurança Social aob a alçada do Ministério da Segurança Social e do Trabalho que pagam as prestações por doença. Estas são atribuídas sob reserva da apresentação de um atestado médico comprovativo da doença e de outros documentos pertinentes. Julho de 2012 r 9

Capítulo IV: Prestações por maternidade e por paternidade Aquisição do direito a prestações por maternidade ou por paternidade Têm direito às prestações pecuniárias por maternidade, paternidade e maternidade/paternidade os segurados que tenham pago quotizações durante, pelo menos, 12 meses ao longo dos últimos 24 meses civis. O período contributivo mínimo não se aplica aos jovens até aos 26 anos e nos casos em que medeiam menos de três meses entre a data de conclusão do seu curso e a sua inscrição no seguro. Numa primeira fase, a prestação é paga à mãe (prestação por maternidade, Motinystės pašalpa) e ao pai (prestação por paternidade, Tėvystės pašalpa). Em seguida, pode ser atribuída uma prestação suplementar ao progenitor (subsídio por maternidade/paternidade, Motinystės/tėvystės pašalpa) que interrompe a sua atividade profissional para cuidar da criança. As prestações de maternidade em espécie são cobertas pelo regime de seguro de maternidade obrigatório. Cobertura Prestações pecuniárias O subsídio de maternidade é pago durante a licença de maternidade durante 70 dias de calendário antes do parto e durante 56 dias após o parto. Em caso de complicações no parto ou de nascimento múltiplo, as prestações podem ser pagas durante 70 dias após o parto. O subsídio corresponde ao salário compensatório completo (Kompensuojamasis uždarbis) (100%) e não pode ser inferior a um terço do rendimento nacional garantido do ano em curso. O subsídio de paternidade é pago ao pai até ao final do primeiro mês após o nascimento da criança e corresponde a 100% do salário compensatório do pai. O subsídio de maternidade/paternidade é pago ao progenitor que interrompe a sua atividade profissional para cuidar da criança. O montante depende da duração do pagamento escolhida pelo progenitor: se a pessoa segurada optar por receber as prestações até a criança atingir 1 ano de idade, o montante da prestação ascende a 100% do salário compensatório do beneficiário. Se a pessoa optar por receber a prestação até a criança atingir os 2 anos de idade, a prestação sera paga a 70% e 40% do salário compensatório do beneficiário, até ao primeiro e segundo aniversário da criança, respetivamente. No caso de nascimentos múltiplos, as prestações são pagas a 100% do salário compensatório. A prestação não pode ser inferior a um terço do rendimento nacional garantido do ano em curso. O salário compensatório não pode ser superior a 3,2 vezes o rendimento nacional garantido do ano em curso (embora as contribuições sejam pagas sobre o salário completo). Um subsídio de gravidez (Vienkartinė išmoka nėščiai moteriai) de um valor correspondente a duas vezes a prestação social de base (Bazinė socialinė išmoka), isto Julho de 2012 r 10

é, 260 LTL (75 euros) é devido a mulheres grávidas que não têm direito às prestações de maternidade durante 70 dias de calendário antes do parto. Prestações em espécie As prestações de maternidade em espécie abrangem a assistência médica, os cuidados em hospital ou maternidade, os cuidados prestados por um pediatra ou médico de família, os medicamentos e os aparelhos, etc. Acesso às prestações por maternidade e paternidade São as delegações regionais do Conselho do Fundo Nacional de Segurança Social tutelado pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho que pagam as prestações de maternidade e os subsídios de maternidade, paternidade e maternidade/paternidade, sob reserva da apresentação dos documentos requeridos pela pessoa em causa. Existe também a possibilidade de envio desses documentos através da Internet. Julho de 2012 r 11

Capítulo V: Prestações por invalidez Aquisição do direito a prestações por invalidez O regime de segurança social para invalidez é obrigatório para os trabalhadores assalariados e independentes que declarem rendimentos de trabalho. É financiado pelo sistema de contribuições, abrange a população ativa (trabalhadores assalariados e independentes) e consiste no pagamento de pensões constituídas por uma base (taxa fixa) e uma parte complementar (associada aos rendimentos). Quem são os beneficiários? Qualquer pessoa com um grau de invalidez ou de capacidade para o trabalho inferior a 55% recebe uma pensão por perda de capacidade para o trabalho (Neteko darbingumo pensija) ou uma prestação de ajuda pública. São considerados três graus de invalidez para crianças e jovens com menos de 18 anos (exceto para os que são ou eram segurados por um regime nacional de segurança social): invalidez grave, moderada e ligeira. No que se refere aos adultos e aos menores de 18 anos que são (ou eram) segurados por um regime nacional de segurança social, o grau de incapacidade profissional é definido em função de critérios médicos, funcionais, profissionais e outros, a fim de avaliar a capacidade para o trabalho da pessoa em questão e as suas possibilidades de emprego. A perda de capacidade de trabalho é expressa em percentagem em relação a um nível de 100%: a perda da capacidade de trabalho é considerada total quando se situa entre 75% e 100%; é considerada substancial quando se situa entre 60% e 70%; é considerada parcial quando se situa entre 45% e 55%. Existe uma escala de cálculo das necessidades específicas das pessoas que atingiram a idade da reforma. A cobertura é assegurada a partir do dia de apresentação do pedido e prolonga-se até à idade da reforma. Condições de atribuição No que diz respeito à pensão parcial (Dalinė pensija), o período contributivo mínimo depende da idade da pessoa no momento em que a invalidez ocorre: menos de 22 anos: 2 meses; menos de 23 anos: 4 meses, menos de 24 anos: 6 meses. O período contributivo mínimo aumenta dois meses por cada ano suplementar, até a pessoa atingir 38 anos de idade (período contributivo mínimo de três anos) e seis Julho de 2012 r 12

meses por cada ano suplementar até à idade de 62 anos (período contributivo mínimo de 15 anos). No que diz respeito à pensão à taxa plena (Visto pensija), o período contributivo obrigatório depende igualmente da idade do beneficiário: menos de 24 anos: um ano, entre 24 e 38 anos: o período mínimo aumenta quatro meses por cada ano suplementar, a partir de 38 anos: o período mínimo aumenta um ano por cada ano suplementar, não podendo, contudo, exceder o período contributo obrigatório fixado para a pensão de reforma (Senatvës pensija). São considerados os seguintes períodos não contributivos: os períodos em que sejam atribuídas prestações por doença, maternidade, reabilitação profissional, perda de capacidade de trabalho e desemprego. Além disso, certas categorias de pessoas são seguradas pelo Estado. Aquando do cálculo do direito à pensão, são tomados em consideração os seguintes períodos: pessoas que se ocupem de um filho com menos de 3 anos; pessoas que se ocupem de uma pessoa com invalidez total a cargo; pessoas que cumpram o serviço militar; cônjuges de diplomatas que residam no estrangeiro; membros do clero e outros responsáveis de todas as de comunidades religiosas tradicionais e outras reconhecidas pelo Estado, durante o seu período de atividade; freiras/monges, durante o período em que sirvam em conventos/mosteiros. Cobertura Montante das prestações por invalidez Os fatores que determinam o montante das prestações são: o período contributivo para a segurança social trabalhando no âmbito de um contrato de trabalho; o período decorrido entre a ocorrência da invalidez e a idade da reforma; os rendimentos que serviram de base ao cálculo das contribuições para o seguro de pensão. A pensão por incapacidade para o trabalho (Netekto darbingumo pensija) é composta por dois elementos: a pensão de base e a pensão complementar. Pensão de base O seu montante decorre da pensão de base da segurança social. As taxas seguintes são aplicáveis a pessoas com invalidez que cumpriram o período contributivo obrigatório: 75% a 100% de perda de capacidade de trabalho: 150% da pensão de base da segurança social; 60% a 70% de perda de capacidade de trabalho: 110% da pensão de base da segurança social; 45% a 55% de perda de capacidade de trabalho: 55% da pensão de base da segurança social; Julho de 2012 r 13

Pensão complementar Esta pensão é paga unicamente às pessoas que cumpram o período contributivo necessário para o sistema nacional da segurança social trabalhando no âmbito de um contrato de trabalho. Este período é calculado até à data da ocorrência da invalidez e acrescentado ao número de anos que faltam até o segurado atingir a idade da reforma. Se a pessoa não tiver cumprido o período contributivo para o sistema nacional da segurança social que lhe dá direito a receber a pensão por incapacidade para o trabalho, o número de anos restantes é reduzido proporcionalmente. Após o cálculo deste período contributivo, aplica-se a fórmula de cálculo da pensão de reforma (Senatvės pensija). Tendo em conta as suas necessidades específicas, as pessoas com deficiência podem usufruir de uma indemnização adicional para despesas com cuidados de saúde e assistência. Reinserção na vida ativa Existem meios médicos, profissionais e sociais destinados à reabilitação de pessoas com invalidez, como é o caso da reabilitação profissional, assente no aumento da capacidade de trabalho do indivíduo, das suas competências profissionais e da sua capacidade de participar no mercado do trabalho através de meios educativos, sociais, psicológicos, de reabilitação e outros. Acesso às prestações por invalidez O grau de invalidez ou de capacidade para o trabalho é determinado pelo Gabinete de Avaliação de Invalidez e de Capacidade para o Trabalho do Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Neįgalumo ir darbingumo nustatymo tarnyba prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos). Esta pensão é paga delegação regional do Fundo Nacional de Segurança Social tutelado pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Valstybinio socialinio draudimo fondo valdyba prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos, SoDra). Julho de 2012 r 14

Capítulo VI: Pensões e prestações por velhice Aquisição do direito a prestações por velhice O regime do seguro de pensão de reforma é obrigatório para os trabalhadores assalariados e independentes que declarem rendimentos de trabalho. É financiado pelo sistema de contribuições, abrange a população ativa (trabalhadores assalariados e independentes) e consiste no pagamento de pensões constituídas por uma base (taxa fixa) e uma parte complementar (associada aos rendimentos). Condições de atribuição O período contributivo mínimo para o seguro é de 15 anos. Para requerer a pensão à taxa plena, o período contributivo é de 30 anos. São contabilizados os períodos durante os quais o beneficiário recebe prestações por doença, maternidade, reabilitação profissional e desemprego. Além disso, certas categorias de pessoas são seguradas pelo Estado. A idade da reforma para a pensão normal é de 62 anos e 8 meses para os homens e de 60 anos e 4 meses para as mulheres. A dade de reforma aumenta anualmente em 4 meses para as mulheres e em 2 meses para os homens até atingir a idade de 65 anos para ambos os sexos em 2026. É possível diferir o seu pedido de pensão até cinco anos. A pensão será aumentada em 8% do montante calculado aquando do pedido, por cada ano completo de atividade após a idade legal de reforma. Esta percentagem pode ser modificada por decisão do Conselho do Fundo Nacional de Segurança Social sob alçado do Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Valstybinio socialinio draudimo fondo valdyba prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos, SoDra). Cobertura A pensão de reforma é composta por dois elementos: a pensão de base e a pensão complementar. A pensão de reforma de base equivale a 110% da pensão de base e é idêntica para todos os segurados que comprovem ter descontado durante o tempo necessário para o sistema nacional da segurança social que dá direito à pensão de reforma (para os que não descontaram durante o tempo necessário, a pensão de base é reduzida proporcionalmente). A pensão de reforma complementar é calculada para os trabalhadores assalariados e independentes cobertos pela mesma. O montante da pensão da reforma à taxa plena é calculado através de uma fórmula especial que tem em conta o historial contributivo e de rendimentos do segurado. No caso de uma pessoa que acumule pensões (2.º pilar), a pensão de reforma complementar da segurança social é reduzida em função da taxa de acumulação e das taxas de pensão complementar das contribuições para a pensão de reforma da segurança social. A pensão de base pode ser aumentada por decisão do Governo. A pensão complementar é adaptada em função do rendimento nacional garantido do ano em curso. Julho de 2012 r 15

Acesso às prestações por velhice Os requerimentos para estas prestações devem ser dirigidos à delegação regional do Conselho do Fundo Nacional de Segurança Social sob alçado do Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Valstybinio socialinio draudimo fondo valdyba prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos, SoDra). Julho de 2012 r 16

Capítulo VII: Prestações por sobrevivência Aquisição do direito a prestações por sobrevivência No regime de seguro de pensão de sobrevivência (Našlių pensija) as prestações que seriam atribuídas ao falecido assalariado ou independente podem ser transferidas para os seus sobrevivos. As pensões atribuídas antes e depois de 1 de janeiro de 2007 estão sujeitas a regras diferentes. Neste capítulo descrevem-se sobretudo as regras aplicáveis às pensões atribuídas após 1 de janeiro de 2007. Para informações detalhadas sobre as pensões mais antigas, contacte o Conselho do Fundo Nacional de Segurança Social sob alçado do Ministério da Segurança Social e do Trabalho. Os beneficiário da pensão por sobrevivência são: os viúvos; os filhos, incluindo as crianças e jovens acolhidos e os enteados, se não receberem já uma pensão de sobrevivência decorrente do óbito de um dos seus pais biológicos. Condições Aquando do óbito, as pessoas seguradas devem ter direito a uma pensão por incapacidade para o trabalho ou a uma pensão de reforma da segurança social do Estado, bem como uma carreira contributiva mínima para o seguro de pensão do Estado ou uma carreira contributiva equivalente para uma pensão de tipo adequado trabalhando em agências ou organismos da Lituânia, dos Estados-Membros ou do Espaço Económico Europeu (à exceção dos prisioneiros políticos e dos deportados reabilitados cujos anos de reclusão ilegal ou de deportação são acrescentados ao seu processo social). As condições relativas ao cônjuge sobrevivo são as seguintes: a viúva ou o viúvo deve ter atingido a idade da reforma, sem ter em conta a sua idade aquando do óbito do cônjuge; a viúva ou o viúvo deve ter uma incapacidade total ou parcial para o trabalho comprovada, e preencher uma das condições seguintes: - ter tido a sua incapacidade reconhecida antes do óbito do cônjuge ou nos 5 anos seguintes, - ter tido a sua incapacidade reconhecida no período em que tinha a cargo os filhos da pessoa falecida; a viúva ou o viúvo que não tenha tido filhos com o cônjuge falecido só terá direito a uma pensão se tiver passado, pelo menos, um ano desde a data de registo do casamento, nos termos do processo estabelecido à data de óbito do cônjuge. Em caso de novo casamento, o cônjuge sobrevivo perde direito à pensão de sobrevivência. São ainda impostos limites etários aos filhos: até aos 18 anos: Julho de 2012 r 17

no caso de estudantes a tempo inteiro que frequentem certos estabelecimentos de ensino, até à obtenção do diploma ou até aos 24 anos; no caso de pessoas com invalidez comprovada antes dos 18 anos de idade, não existe limite etário. Subsídio por morte O subsídio por morte (Laidojimo pašalpa) é um subsídio universal (não contributivo) atribuído em caso de morte de um residente permanente, de um nacional de um país terceiro autorizado a residir na Lituânia para efeitos de trabalho altamente qualificado ou de uma pessoa que beneficie do estatuto de refugiado na Lituânia ou no caso de um nado-morto (após, pelo menos, 22 semanas de gravidez). Relativamente a este subsídio, ver também a secção sobre prestações relativas a acidentes de trabalho e doenças profissionais. Cobertura A pensão de sobrevivência (Našlių pensija) consiste numa prestação fixa equivalente ao montante de base da pensão de sobrevivência aprovado pelo Governo da República da Lituânia [atualmente 70 litas lituanas (20 euros)]. A pensão de orfandade (Našlaičio pensija) é calculada com base na pensão por incapacidade para o trabalho (Netekto darbingumo pensija) ou na pensão de velhice (Senatvės pensija). Equivale a 50% da pensão por incapacidade para o trabalho da segurança social do Estado que o falecido teria recebido em caso de redução da sua capacidade de trabalho de 60% a 70%, se não tivesse atingido a idade da reforma, ou do montante da pensão de reforma da segurança social do Estado à qual o falecido teria tido direito se tivesse atingido a idade da reforma. Se tiverem direito à pensão dois ou mais filhos (adotados ou não), esta será repartida em partes iguais, não devendo o total ser superior a 100% do montante da pensão do falecido. Se ambos os pais tiverem falecido, a pensão de orfandade é atribuída por cada um deles. Os órfãos que não tenham direito a uma pensão da segurança social (ou outra) de valor equivalente ou superior podem beneficiar de uma pensão de assistência social, cujo montante é igual a 0,5 vezes a pensão de base para cada órfão. Caso o falecido tenha quatro ou mais filhos (incluindo adotados) com direito a uma pensão deste tipo, o montante da pensão de assistência social para órfãos pago a cada um deles corresponde a 1,5 vezes a pensão de base do falecido, dividida em partes iguais. Subsídio por morte O subsídio por morte (Laidojimo pašalpa) é igual a oito vezes a prestação social de base (Bazinė socialinė išmoka) fixada pelo Governo. A prestação social de base era de 130 litas lituanas (38 euros), e o subsídio por morte era equivalente a 1 040 litas lituanas (301 euros). Julho de 2012 r 18

Acesso às prestações por sobrevivência Os requerimentos para estas prestações devem ser dirigidos à delegação regional do Conselho do Fundo Nacional de Segurança Social tutelado pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Valstybinio socialinio draudimo fondo valdyba prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos, SoDra). Julho de 2012 r 19

Capítulo VIII: Prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais Aquisição do direito a prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais Este regime de segurança social é essencialmente financiado pelas contribuições dos empregadores. As suas prestações estão associadas aos rendimentos dos trabalhadores assalariados. Os beneficiários são os trabalhadores assalariados e as pessoas equiparadas. Não é possível subscrever um seguro voluntário para o regime de base. Os trabalhadores independentes podem segurar-se voluntariamente contra acidentes de trabalho junto de companhias de seguro privadas. Os riscos cobertos são: acidentes de trabalho: um acidente ocorrido no quadro laboral e que acarrete a perda total ou parcial da capacidade de um trabalhador assalariado, ou mesmo a sua morte. Não está estipulado qualquer período contributivo mínimo; acidentes que ocorrem no trajeto entre o domicílio e o trabalho; doenças profissionais. A lista de doenças profissionais foi fixada por decreto governamental de 30 de novembro de 1994. Não está estipulado qualquer período contributivo mínimo. As prestações concedidas ao abrigo do regime são as seguintes: Prestações (em espécie e pecuniárias) por incapacidade temporária; prestações por incapacidade permanente; prestações em caso de morte. Prestações em caso de morte O cônjuge sobrevivo pode requerer uma prestação de seguro se, à data do óbito, se encontrasse a cargo do falecido e: se não trabalhar e se ocupar de filhos (incluindo filhos adotivos), netos, irmãos ou irmãs do falecido com menos de 8 anos, se tiver atingido a idade da reforma ou se sofrer de uma deficiência (só tem direito à prestação durante o tempo que durar a deficiência). Cada beneficiário recebe uma prestação equivalente ao subsídio periódico por perda de capacidade que o falecido teria recebido, dividido pelo número de beneficiários mais um. Assim, se existirem quatro beneficiários, cada um deles recebe um quinto da pensão por incapacidade para o trabalho que estaria reservada ao falecido. Este montante é pago cumulativamente com as restantes prestações. Os órfãos do falecido podem beneficiar de uma prestação se, à data do óbito, estivessem a seu cargo e satisfizerem os limites de idade seguintes: ter menos de 18 anos ou 24 anos, no caso de serem estudantes a tempo inteiro. Julho de 2012 r 20

Os órfãos só podem receber o subsídio por um dos pais, tendo o direito de escolher qual deles. As pessoas com invalidez têm direito à pensão apenas durante o período de invalidez. Os pais e os restantes familiares a cargo podem requerer um subsídio se, à data do óbito, se encontrassem a cargo do falecido (nomeadamente os pais, os pais adotivos e os irmãos e irmãs) e: se não trabalharem e se ocuparem de filhos (incluindo filhos adotivos), netos, irmãos ou irmãs do falecido com menos de 8 anos, se tiverem atingido a idade da reforma ou se sofrerem de uma deficiência (só têm direito à prestação durante o tempo que durar a deficiência). Cobertura Prestações por incapacidade temporária Prestações em espécie Estas são compostas por: livre escolha do médico ou do hospital; reembolso integral das despesas pelo organismo competente. A duração das prestações em espécie é ilimitada. Prestações pecuniárias Não está previsto qualquer período de carência para as prestações pecuniárias em caso de incapacidade temporária. Estas prestações são pagas até ao restabelecimento da pessoa ou até à determinação da invalidez. O seu montante ascende a 100% do salário compensatório médio mensal, ou seja, do salário médio com base no rendimento do segurado obtido nos três meses consecutivos anteriores ao último mês antes do mês da ocorrência da incapacidade temporária. O subsídio compensatório fixo por perda de capacidade de trabalho é pago nas seguintes percentagens: 10% do salário compensatório mensal dos últimos 24 meses, se a redução da capacidade for inferior a 20%. Este montante é três vezes mais elevado no caso de incapacidade permanente; 20% do salário compensatório mensal dos últimos 24 meses, se a perda de capacidade se situar entre 20% e 30%. Este montante é três vezes mais elevado no caso de incapacidade permanente. Prestações por incapacidade permanente O grau mínimo de incapacidade que dá direito a uma indemnização é 30%. O Gabinete de Avaliação de Invalidez e de Capacidade para o Trabalho (Neįgalumo ir darbingumo nustatymo tarnyba) encarregar-se-á de determinar o grau de incapacidade. Este pode ser revisto em qualquer momento, mas a lei não prevê qualquer revisão periódica. O subsídio periódico por perda de capacidade de trabalho é pago mensalmente e é calculado através de uma fórmula especial. Julho de 2012 r 21

Prestações em caso de morte O montante máximo para todos os beneficiários varia em função do seu número. Todos os beneficiários recebem a mesma quantia. A prestação concedida a cada um deles é equivalente ao subsídio periódico por perda de capacidade que o falecido recebia ou teria recebido, dividido pelo número de beneficiários mais um (por exemplo, se existirem quatro beneficiários, cada um deles recebe um quinto da pensão). O montante fixo equivale a 100 vezes o rendimento nacional garantido do ano em curso, em vigor no mês do pagamento da prestação. É dividido em partes iguais entre os seguintes familiares do falecido: o cônjuge; os filhos com menos de 18 anos (24 anos se forem estudantes a tempo inteiro); os filhos do falecido nascidos após a sua morte; os pais, se não trabalharem e se estivessem a seu cargo à data do óbito. Acesso às prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais O Conselho do Fundo Nacional de Segurança Social sob alçado do Ministério da Segurança Social e do Trabalho (Valstybinio socialinio draudimo fondo valdyba prie Socialinės apsaugos ir darbo ministerijos, SoDra) e as suas delegações locais são responsáveis pelos regimes de seguro, incluindo os que cobrem os acidentes de trabalho e doenças profissionais. Os requerimentos devem ser apresentados diretamente ao Fundo Nacional de Segurança Social. Julho de 2012 r 22

Capítulo IX: Prestações familiares Aquisição do direito a prestações familiares Trata-se de um regime universal financiado pelo sistema fiscal e que assenta na atribuição de uma prestação fixa a todos os residentes permanentes, nacionais de países estrangeiros nomeados tutores de uma criança de cidadania lituana e nacionais de países terceiros autorizados a residir na Lituânia para efeitos de trabalho altamente qualificado. Pelo menos um dos pais da criança deve pertencer a estas categorias. A criança deve residir permanentemente com o beneficiário ou ter uma autorização de residência temporária na Lituânia. Deve igualmente viver num dos países da União Europeia ou na Islândia, na Noruega ou na Suíça. As crianças de nacionalidade estrangeira devem residir na Lituânia e ser colocadas sob tutela (ou numa família de acolhimento) na Lituânia ou num local autorizado por uma instituição letã competente. Cobertura O montante das prestações está indexado à prestação social de base (bazinė socialinė išmoka) (PSB), anteriormente conhecida como rendimento mínimo de subsistência. A PSB fixada pelo Governo é atualmente de 130 litas lituanas (38 euros) por mês. Subsídio por criança a cargo O abono de família ascende a: 0,75 BSB por cada filho até aos dois anos de idade que seja educado numa família ou confiado à guarda de uma família, se o rendimento mensal por membro do agregado familiar for inferior a 1,5 vezes o montante do rendimento subsidiado pelo Estado [525 litas lituanas (152 euros)]; 0,40 BSB por cada filho dos dois aos sete anos (ou dos dois aos 18 anos em famílias que educam/acolhem três ou mais crianças) educado numa família ou confiado à guarda de uma família de acolhimento, se o rendimento mensal per capita for inferior a 1,5 vezes o montante do rendimento subsidiado pelo Estado [525 litas lituanas (152 euros)]. Prémio de nascimento O prémio de nascimento (Vienkartinė išmoka vaikui) é devido a um dos progenitores (ou tutor) ou ao único progenitor (ou tutor) de qualquer criança nascida ou adotada. O subsídio por cada filho equivale a 11 BSB (Bazinė socialinė išmoka). Subsídio para famílias monoparentais Os pagamentos para manutenção de crianças numa instituição de ensino pré-escolar podem ser reduzidos em 50%. Julho de 2012 r 23

Subsídio para filhos de soldados As prestações destinadas aos filhos de soldados (Išmoka privalomosios tarnybos kario vaikui) são devidas durante o período de serviço militar obrigatório e por cada filho. Esta prestação corresponde a 1,5 vezes a prestação social de base. Subsídio de guarda (tutela) As prestações de tutela (Globos (rūpybos) išmoka) são devidas ao tutor da criança (pessoa, família, família social ou instituição não governamental, estatal ou municipal de guarda de crianças) a que tenha sido confiada a guarda legal do menor. No caso das crianças confiadas à guarda de uma família, família social ou de uma instituição de guarda de crianças, a prestação de tutela equivale a 4 vezes a prestação social de base por cada órfão ou criança colocada numa família de acolhimento até ao seu 18.º aniversário. Para cada criança colocada à guarda de uma família social ou de uma instituição de guarda de crianças, deverá ser pago um complemento objetivo mensal da prestação de tutela [Globos (rūpybos) išmokos tikslinis priedas], que corresponde a 4 vezes a prestação social de base, para garantir as atividades da família social. Se a criança tiver direito a uma pensão de orfandade e/ou a uma pensão de alimentos, o montante das prestações equivalerá à diferença entre 4 vezes a prestação social de base e estes montantes. Se, à data de cessação da tutela da criança, esta continuar os seus estudos segundo programas definidos ou for orfão, a prestação continua a ser paga durante todo o período de estudos, mas não para além dos 24 anos de idade. Esta prestação não deverá ser paga a pessoas que se inscrevam mais de duas vezes numa escola do mesmo grupo escolar. Subsídio de alojamento (Vienkartinė išmoka įsikurti) À data de cessação da tutela, as pessoas tuteladas recebem um subsídio equivalente a 75 RMS. Relativamente ao subsídio por gravidez, às prestações de maternidade, paternidade e maternidade/paternidade, ver a secção sobre prestações por maternidade e paternidade. Acesso às prestações familiares Os departamentos municipais de assistência social são responsáveis pela maior parte das prestações familiares; os pedidos destas prestações devem ser dirigidos a estes serviços. Julho de 2012 r 24

Capítulo X: Desemprego Aquisição do direito a prestações de desemprego O seguro de desemprego (Nedarbo draudimo išmoka) é um regime da segurança social obrigatório para os trabalhadores assalariados. As suas prestações estão associadas aos rendimentos. Têm direito a estas prestações: todos os trabalhadores assalariados, incluindo os que asseguram uma função eletiva em organizações eleitas, os funcionários, os políticos nacionais, os militares, o pessoal do Serviço Nacional de Investigação e do Departamento de Segurança Nacional; os militares, se tiverem cumprido o serviço militar obrigatório ou outro serviço de defesa nacional ou se estiverem reformados destes serviços após lhes terem dedicado, pelo menos, metade do tempo exigido; os desempregados que tenham usufruído de uma licença parental para dar assistência a filhos de um a três anos de idade. Condições de atribuição No que diz respeito às prestações do seguro de desemprego, as condições de atribuição são as seguintes: estar no desemprego; ter idade para trabalhar; não frequentar diariamente aulas em estabelecimentos de ensino; dispor do tempo mínimo de desconto para o seguro; estar inscrito no Centro de Emprego; procurar ativamente trabalho e estar disposto a aceitar os empregos propostos ou a participar nas medidas ativas de política de emprego; não receber prestações por doença e/ou maternidade (paternidade), nem qualquer pensão da segurança social. O período mínimo de seguro exigido é de 18 meses durante os 3 anos que precedem a inscrição no Centro de Emprego. Existem exceções para certas categorias de desempregados que contribuíram, mas que não cumpriram o período contributivo necessário para a segurança social (se tiverem sido despedidos por iniciativa da entidade empregadora e sem justa causa, etc.). Existem igualmente exceções para os desempregados não contribuintes. O período de carência é de 7 dias de calendário ou o período de tempo em que a antiga entidade empregado efetuou um pagamento de despedimento. Se o desemprego for causado por uma falha do empregado, o período de carência é de 3 meses. A prestação do seguro de desemprego não é paga se a pessoa: tiver recusado um emprego proposto, correspondendo este às suas competências profissionais e ao seu estado de saúde e situando-se o local de trabalho a uma distância razoável do seu domicílio; Julho de 2012 r 25

tiver recusado participar, sem razão válida, nas medidas ativas de política de emprego previstas no plano de ação individual; não tiver regressado, sem razão válida, ao Centro de Emprego nos prazos fixados, a fim de se apresentar a um emprego proposto ou participar em políticas ativas de emprego; tiver recusado efetuar exames de saúde para determinar a sua aptidão para o trabalho. Nenhuma sanção é aplicada se o desempregado apresentar como justificação uma das razões previstas na lei (por exemplo, catástrofe natural, acidente, morte de um progenitor, filho ou cônjuge, etc.). Cobertura A prestação do seguro de desemprego é constituída por um elemento fixo e um elemento variável. O elemento fixo representa o rendimento subsidiado pelo Estado (Valstybės remiamos pajamos) de 350 litas lituanas (101 euros), enquanto o elemento variável está ligado ao antigo rendimento garantido do desempregado. O montante máximo da prestação do seguro de desemprego não pode ultrapassar 650 litas lituanas (188 euros) (até 31 de dezembro de 2012). O montante completo da prestação é pago durante os três primeiros meses de desemprego. Durante os meses restantes até ao fim do período de pagamento da prestação, o seu elemento variável sofre uma redução de 50%. A prestação por desemprego pode ser acumulada com os subsídios de formação que o desempregado recebe quando participa numa ação de formação. A prestação não pode ser inferior ao rendimento subsidiado pelo Estado, mas também não pode ultrapassar 70% do rendimento garantido para o ano em curso (einamųjų metų draudžiamosios pajamos), tal como foi fixado pelo Governo. A extensão do período de pagamento da prestação por desemprego (Nedarbo draudimo išmoka) depende do número de anos de trabalho: menos de 25 anos de trabalho: 6 meses; de 25 a 30 anos de trabalho: 7 meses; de 25 a 30 anos de trabalho: 8 meses; 35 ou mais anos de trabalho: 9 meses. O pagamento da prestação por desemprego termina quando o seu beneficiário encontrar um emprego assalariado ou passar a exercer uma atividade independente. Subsídio para desempregados idosos e pré-reforma A extensão do período de atribuição da prestação por desemprego é prolongada em dois meses se à pessoa em causa faltarem menos de 5 anos para atingir a idade da reforma. Os desempregados com carreiras contributivas de 30 anos e que terão direito a pensão de reforma à taxa plena nos cinco anos seguintes podem requerer uma pensão de reforma antecipada ao abrigo da lei sobre o pagamento antecipado das pensões de Julho de 2012 r 26