Regime de Regularização
TEMAS DA APRESENTAÇÃO Objetivos Transição de competências Regularização de estabelecimentos Industriais regimes anteriores e atual Número de pedidos de regularização (área LVT) Âmbito de aplicação Estabelecimentos/Entidades Coordenadoras Objeto do Diploma Requisito para Regularização Apresentação do Pedido Fases do Procedimento Conclusão - O que há de novo?
OBJETIVOS ( ) TRANSIÇÃO DE COMPETÊNCIAS A publicação do Decreto-Lei n.º 11/2014, de 22 de janeiro, aprovou a Lei Orgânica do Ministério da Economia, tendo determinado a extinção, por fusão, das Direções Regionais de Economia e a transição das respetivas competências, âmbito Licenciamento Industrial, para o IAPMEI - Agência para a Competitividade einovação. Os serviços de licenciamento industrial mantêm-se disponíveis no Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve.
REGULARIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS Regimes anteriores e atual Art.º 24.º do REAI (DR nº25/93, de 17 de agosto/dl n.º 282/93, de 17 agosto alteração à legislação do licenciamento industrial de 1991) Carater extraordinário. Última hipótese Art.º 24.ºdo RELAI (DR nº8/2003, de 11 de abril/ DL nº 69/2003, 10 de abril) regime que se prolongou até 2009, de 5 de novembro Art.º 69.º do REAI (Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de outubro)
REGULARIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS Regimes anteriores - Incompatibilidade com IGT Art.º 24.ºdo RELAI (DR nº8/2003, de 11 de abril/ DL nº 69/2003, 10de abril) Decisão favorável das entidades CCDR, CM e EC Não permitia ampliações/altera ções futuras Investimento limitado Permitia a obtenção do Titulo válido, para a situação existente Não implicava/condicionava alterações no IGT no momento da decisão final
REGULARIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS Regimes anteriores - Incompatibilidade com IGT Art.69.º do REAI (Decreto-Lei nº 209/2009, de 29 de outubro) Decisão favorável das entidades CCDR, CM e EC Voto favorável da CM+ Outra entidade Compromisso por parte da CM em iniciar o procedimento relativo à elaboração/revisão/altera ção do IGT da localização doei Permitia a obtenção do Titulo válido, para a situação existente Não permitia ampliações/altera ções EC emite Titulo de Exploração com validade de 7 anos
Número de pedidos de regularização (área de Lisboa e Vale do Tejo) 2003/2009 Entrados Finalizados Não finalizados RELAI/art.º24.º 59 39 20 REAI/art.º69.º 58 49* 9 *tem Titulo de Exploração válido por 7 anos(a aguardar alteração do IGT)
APLICAÇÃO Diploma mais abrangente, aplicando-se a: Estabelecimentos industriais que desenvolvem atividades industriais previstas no SIR (Sistema da Indústria Responsável-DL nº 169/2012); Explorações pecuárias; Estabelecimento que desenvolvem a atividade de gestão de resíduos (OGR- Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de setembro, alterado pelo DL nº 173/2008, de 26 de agosto); Pedreiras (DL nº270/2001, de 6 de outubro, alterado pelo DL nº340/2007, de 12 de outubro domínio privado); Instalações de resíduos da industria extrativa aterros (DL nº 10/2010,de 4 de fevereiro, alterado pelo DL nº 31/2013, de 22 de fevereiro).
ESTABELECIMENTOS/ENTIDADES COORDENADORAS Estabelecimentos industriais que desenvolvem atividades industriais previstas no SIR (Sistema da Indústria Responsável- DL nº 169/2012) EC IAPMEI/DRAP Tipos 1 e 2 DGEG Todos os tipos CM Tipo 3 EC Explorações pecuárias DRAP Estabelecimento que desenvolvem a atividade de gestão de resíduos (OGR-Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de setembro, alterado pelo DL nº 173/2008, de 26 de agosto) EC CCDR
ESTABELECIMENTOS/ENTIDADES COORDENADORAS Pedreiras(DL nº270/2001, de 6 de outubro, alterado pelo DL nº340/2007, de 12 de outubro domínio privado) EC DGEG Instalações de resíduos da industria extrativa aterro (DL nº 10/2010,de 4 de fevereiro, alterado pelo DL nº 31/2013, de 22 de fevereiro)
OBJETO DO DIPLOMA Regularizar estabelecimentos e explorações existentes que não disponham de titulo válido (instalação/exploração) Regularizar estabelecimentos e explorações existentes que não disponham de titulo válido (instalação/exploração) por situações de desconformidade com Alterações e ampliações dos estabelecimentos e explorações, que possuam titulo de exploração válidomas cuja alteração ou ampliação vão ocupar espaços não compatíveis com Alterações e ampliações dos estabelecimentos (para cumprimento de requisitos legais) sem título válido, estejam ou não em situação de desconformidade com os os IGT vinculativos dos particulares ou com servidões administrativas e restrições de utilidade pública
REQUISITO PARA REGULARIZAÇÃO Todos os estabelecimentos industriais em atividadepor um período mínimo de dois anos, contados da data de entrada em vigor do DL 2 de janeiro de 2015 Em atividade Atividade suspensa há menos 1 ano Suspensa por um período máximo de 3 anos, autorizado pela EC
APRESENTAÇÃO DO PEDIDO Prazos Formas Um ano a contar da data de entrada em vigor do DL = 02/01/2016 (inclusive) Deve ser, preferencialmente, desmaterializada, por via eletrónica, através das plataformas informáticas disponíveis; Caso não estejam operacionais, pode ser utilizado um endereço eletrónico criado para o efeito; Caso não se verifique qualquer uma das condições anteriores, a apresentação do pedido pode ser feita em papel e/ou acompanhado de suporte digital (CD).
APRESENTAÇÃO DO PEDIDO Procedimento conjunto Podem ser apresentados conjuntamente, por mais do que um requerente, pedidos de regularização, alteração ou ampliação, para diferentes estabelecimentos, desde que integrados no mesmo setor e localizados no mesmo concelho. O procedimento conjunto mantém, ainda assim, a necessidade de tramitação individual para cada pedido (verificação de requisitos, ponderação e decisão final). Em resultado, haverá então lugar a um único procedimento de alteração/revisão/elaboração do Plano Municipal Aplicável.
FASES DO PROCEDIMENTO 1ªFase >Submissãodopedido Submeter o pedido de regularização na respetiva Entidade Coordenadora com: Os elementos instrutórios previstos na Portaria n.º 68/2015, de 09/03; Caso exista desconformidade com os IGT, servidões ou restrições, é obrigatório, entre outros(n.º 4 do art.º 5.º): Obter, a montante e junto da Câmara Municipal, a Deliberação de Reconhecimento de Interesse Público Municipal sobre a regularização do estabelecimento. Juntar informação relevante que habilite a ponderação dos interesses económicos, sociais e ambientais em presença, de que são exemplo: Faturação da empresa N.º de postos de trabalho criados ou a criar Mercado em que se insere Custos económicos e sociais da desativaçãodo estabelecimento
FASES DO PROCEDIMENTO 2.ª Fase > Efeitos da apresentação do pedido O recibo comprovativo da apresentação do pedido constitui título legítimo para a exploração provisória do estabelecimento, até à data em que o requerente seja notificado da deliberação final. Este recibo só será emitido após o pagamento das taxas previstas Após a emissão do comprovativo de pagamento de taxa, será iniciada a tramitação do pedido. 3.ª Fase-> Análise pelas Entidades EC disponibiliza o pedido de regularização e os elementos instrutórios às entidades para análise e pronuncia.
FASES DO PROCEDIMENTO 4ª Fase > Conferência Decisória Ponderação e Deliberação A representação das entidades, à semelhança do GT art.º 24.º/art.º69.º, pressupõe a designação de representante. Como novidade neste DL, as entidades convocadas remetem documento comprovativo da delegação ou subdelegação de poderes adequados para efeitos de vinculação. 5ª Fase -> Deliberação final Notificação da deliberação aos interessados que pode assumir a forma de deliberação favorável, favorável condicionada ou desfavorável. 6ª Fase -> Consequências da deliberação final Adequação/suspensão dos IGT e/ou SRUP pelas entidades competentes Nos casos de deliberação favorável ou favorável condicionada e que tenha por pressuposto a desconformidade com os IGT e/ou SRUP a entidade competente deve promover a alteração, revisão ou elaboração do IGT e/ou SRUP de modo a contemplar a regularização do estabelecimento.
FASES DO PROCEDIMENTO Adequação/suspensão dos IGT e/ou SRUP pelas entidades competentes (cont.) Na situação que esta alteração, revisão ou elaboração não seja aprovada até à emissão do titulo definitivo pode ser determinada: a suspensão do IGT e decretadas medidas preventivas a deliberação favorável ou favorável condicionada decidida na Conferência Decisória constitui fundamento bastante para o reconhecimento de relevante interesse público 7.ª Fase -> Legalização urbanística Concluídos os processos de adequação dos IGT/SRUP o operador deve requerer a legalização do edifício nos termos do RJUE. 8.ª Fase -> Título de Exploração Requerente inicia o procedimento para título definitivo, ao abrigo do SIR.
O QUE HÁ DE NOVO? Existindo desconformidade da localização, a CM terá de, a montante,emitir uma deliberação de reconhecimento de interesse público municipal sobre a regularização do estabelecimento(critério de seleção). A ponderação dos interesses económicos, sociais e ambientais em presença fator determinante na decisão final; Os processos de contraordenação instaurados e relacionados com a falta de título de exploração, com a violação de normas ambientais ou de ordenamento do território, pendentes à data da apresentação do pedido, são suspensos desde que não tenham transitado em julgado. A entidade coordenadora deve notificar as entidades instrutoras daqueles processos da entrada do pedido de regularização, desde que o requerente a informe devidamente.
O QUE HÁ DE NOVO? As entidades convocadas para a Conferência Decisória, remetem documento comprovativo da delegação ou subdelegação de poderes adequados para efeitos de vinculação. Procedimento conjunto Podem ser apresentados conjuntamente, por mais do que um requerente, pedidos de regularização, alteração ou ampliação, para diferentes estabelecimentos, desde que integrados no mesmo setor e localizados no mesmo concelho. O procedimento conjunto mantém, ainda assim, a necessidade de tramitação individual para cada pedido (verificação de requisitos, ponderação e decisão final). Em resultado, haverá então lugar a um único procedimento de alteração/revisão/elaboração do Plano Municipal Aplicável.
Direção de Proximidade Regional Departamento de Planeamento e Licenciamento Industrial do Sul industria@iapmei.pt Dr.ª Paula Tavares da Silva Engª Paula Lança Obrigado!