MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS Allinne Cristiny Goes Cavalcante 1 Edylla Damares Santos Souza 2 Marilaine Bispo Alves 3 Thiago de Oliveira Silva 4 Resumo: Decorrente de toda a trajetória feminista hoje observar-se a presença feminina em ambientes que antes eram restritamente masculinos, como por exemplo, demais profissões, locais públicos, na política, etc. Mesmo assim, nota-se que as mulheres ainda encontram grandes dificuldades de serem recompensadas e promovidas em relação aos homens, evidenciando em alguns casos grandes desigualdades de gênero. O presente artigo tem como objetivo, abordar a mulher no mercado de trabalho e os desafios que as mesma sofrem no ambiente de trabalho, como também a desigualdade de gênero que vem aumentando nos últimos anos a partir de uma análise sobre a entrada da mulher no mercado de trabalho e divisão sexual. O estudo vem questionar e discutir a realidade social em meio às contradições e imposições postas à sociedade, ou seja, indo além da aparência, transcendendo a realidade empírica, partindo para uma pesquisa bibliográfica e documental com um olhar crítico e embasado em uma metodologia dialética. Palavras-chave: Mulher, Trabalho, Desigualdade e Gênero. INTRODUÇÃO Percebe-se que a entrada das mulheres no mercado de trabalho, a origem dos movimentos feministas, o aumento da escolaridade entre as mulheres e a luta pela garantia dos direitos de igualdade entre os sexos, atingiu o ponto mais alto com a entrada das mulheres em espaços que antes eram dominados apenas por homens. Como resultante dessa trajetória feminina, é que hoje podemos observar a presença feminina em ambientes onde a presença masculina dominava restritamente, como por exemplo: delegadas, caminhoneiras, motoristas de ônibus, cargos de gerência, eletricistas, mecânicas, construção civil, agronegócio, política, metalurgia, indústria, etc. 1 Graduanda do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas UFAL. allinne_cavalcante@hotmail.com 2 Graduanda do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas UFAL. edylladamares@hotmail.com 3 Graduanda do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas UFAL. marilaine.bispo@gmail.com 4 Graduando do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas UFAL. thiago.oliveira.tos@hotmail.com
2 Mesmo assim, nota-se que as mulheres ainda encontram grandes dificuldades de serem recompensadas e promovidas em relação aos homens, evidenciando em alguns casos grandes desigualdades de gênero. As condições em que vivem homens e mulheres são resultantes de construções sociais, eles formam dois grupos sociais que estão engajados em relações sociais de sexo, que como todas as relações sociais, tem uma base material, no caso o trabalho, e se exprimem por meio da divisão social do trabalho entre os sexos, que é chamada de divisão sexual do trabalho, que se caracteriza, pela destinação dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva. Apesar do aumento da inserção das mulheres no mercado de trabalho, elas ainda enfrentam uma enorme dificuldade de serem remuneradas e incentivadas em relação aos homens. Com isso, há dois aspectos importantes: o da distinção dos mercados de trabalho (trabalhos para homens e trabalhos para mulheres), e a hierarquização (trabalho de homem tem mais valor que o da mulher). Esses aspectos são frequentemente observados na sociedade capitalista. A precarização do trabalho afeta homens e mulheres no modo de produção capitalista, sendo elas as mais afetadas, pois muitas vezes recebem tarefas impostas e não tem oportunidade de tomar iniciativa. Considerando a inserção da mulher no mercado de trabalho e a desigualdade existente em relação ao homem, este trabalho busca um aprofundamento nos estudos a respeito das desigualdades de gênero dentro do mercado de trabalho, atentando à temática das desigualdades salariais entre homens e mulheres, tomando como base algumas concepções de diferentes autores. A INSERÇÃO DAS MULHERES DO MERCADO DE TRABALHO E A DESIGUALDADE DE GÊNERO Ao estudar o contexto histórico da sociedade, pode compreender as mudanças que se ocorreu no desenvolvimento padrão de produção, dos valores e normas sociais, os quais caracterizam a cultura.
3 Diante do desenvolvimento da sociedade, o homem se utilizou de habilidades e técnicas para a sua sobrevivência, desde a pré-história com o surgimento dos instrumentos até o desenvolvimento da agricultura, este estágio do desenvolvimento caracterizou transformações na história do homem. Nessa conjuntura, quando o homem se desenvolve e produz seus alimentos na sociedade agrícola, é que se passar a definir papéis para os homens e para as mulheres, condicionado pela divisão sexual do trabalho. Assim sendo por terem uma capacidade reprodutiva é dada mulher a responsabilidade de cuidar do filho, mais sem deixar de participar do cultivo de alimentos e de outros cuidados. Por outro lado, os homens caçavam, pescavam, mais isso não significava superioridade de um sexo sobre o outro, porque o que importava nesse momento era a sobrevivência do grupo. Segundo Saffioti A eles correspondem uma certa divisão social do trabalho, conhecida como divisão sexual do trabalho, na medida em que ela se faz obedecendo o critério do sexo. Isto não implica, todavia, que as atividades socialmente atribuídas às mulheres sejam desvalorizadas em relação às dos homens. Nas sociedades de caça e coleta, por exemplo, a primeira atividade cabe aos homens e a segunda às mulheres (SAFFIOTI, 2004, p.58). Com o surgimento da agricultura e seu crescimento foi possível o aumento da produção de alimentos, acarretando no aparecimento das primeira aldeias, pela centralidade das funções de produção excedente aparecer a sociedade privada, a desigualdade social, a divisão de classe, dentre outros acontecimentos. Através desse contexto pode se ver que o papel da mulher foi submetido ao da subordinação, pela sua aparência física mais frágil, além de ser vista apenas como portadora da capacidade reprodutiva. Com o tempo a mulher foi sendo definida como um sexo sensível e incapaz de assumir posição de chefia dentro do ambiente familiar. Com isso, dando a responsabilidade ao homem, por ter uma estrutura física mais forte e detendo o poder familiar. As mulheres sempre trabalharam e tiveram um papel dentro da sociedade. Essa presença feminina no trabalho, ocorre desde do surgimento da agricultura, no artesanato, dentre outros. No entanto, não havia levado ao questionamento e à dúvida, sobre as tarefas realizadas pela família e em comunidade, dentro de casa, ou seja, no convívio familiar. Como afirma Saffioti na citação abaixo,
4 Em todas as épocas e lugares tem ela contribuído para subsistência de sua família e para criar a riqueza social. Nas economias pré-capitalista, especificamente no estágio imediatamente anterior à revolução agrícola e industrial, a mulher das camadas trabalhadoras era ativa: trabalhava nos campos e nas manufaturas, nas minas e nas lojas, nos mercados e nas oficinas, tecia e fiava, fermentava a cerveja e realizava outras tarefas domésticas. Enquanto a família existiu como unidade de produção, as mulheres e as crianças desempenhavam um papel econômico fundamental (SAFFIOTI, 1969, p. 35-36). Dentro deste contexto, do princípio da divisão social do trabalho, tanto a mulher livre quanto a escrava tinha seu espaço na esfera doméstica, uma vez que tinha compromisso para a subsistência e reprodução. Contudo, com o advento do capitalismo não foi diferente, a divisão social do trabalho, a mulher da classe trabalhadora foi inserida na indústria com grandes discriminações como o salário desiguais aos dos homens, setores de trabalhos desprivilegiados e carga horária muito maior a masculina. Além de todas as discriminações que as mesma sofriam, os homens tinha um posicionamento que lugar de mulhere era ao ambiente familiar. Segundo Saffioti O aparecimento do capitalismo se dá, pois, em condições extremamente adversas à mulher. No processo de individualização inaugurado pelo modo de produção capitalista, a mulher contaria com uma desvantagem social de dupla dimensão: no nível superestrutural era tradicional uma subvalorização das capacidades femininas traduzidas em termos (sic) de mitos justificadores da supremacia masculina e, portanto, da ordem social que a gerara; no plano estrutural, à medida que se desenvolviam as fôrças (sic) produtivas, a mulher vinha sendo progressivamente marginalizada das funções produtivas, ou seja, perifericamente situada no sistema de produção (SAFFIOTI, 1969, p.39). Podemos perceber que com o surgimento do capitalismo, é que se ver de forma clara a diferença entre homens e mulheres. Ao qual a mulher é considerada imprópria ao ambiente público, ou seja, do trabalho, vista como incapazes, pela sua frágil estrutura, argumentando assim, a um tratamento desigual aos dos homens. No desenvolvimento de seu texto, Saffioti expõe e afirma que a divisão sexual do trabalho esteve sempre presente na relação de produção e reprodução, mas também na relação de gênero. Assim, segundo ela, A grande maioria dos homens, centrando sua visão sobre a mulher como sua concorrente real no mercado de trabalho, deixa de perceber a situação feminina, e a sua própria, como determinadas pela totalidade histórica na qual ambos estão inseridos. Deixando-se mistificar pelo prestígio que lhe é conferido se obtiver pelo seu trabalho remuneração suficiente para permitirlhe manter a espôsa (sic) afastada das funções produtivas, não percebe que a mulher não ativa economicamente pode significar uma ameaça ao emprego
5 enquanto trabalhadora potencial e que o trabalho não pago que ela desenvolve no lar contribuiu para a manutenção da fôrça (sic) de trabalho tanto masculina como feminina, diminuindo, para as emprêsas (sic) capitalistas, o ônus do salário mínimo de subsistência, cujo capital deve ser pago pelo emprêgo (sic) da fôrça de trabalho (SAFFIOTI, 1969, p. 45-46). Através dessa acepção, a participação da mulher no trabalho produtivo, acarretando sua saída dos limites privados, levando a espera pública, proporciona a elas um independência financeira e um status elevado na sociedade e na família, pois seu salário passou a contribuir com as despesas do lar, além de proporcionar uma esperança na redução da distância na relação de gênero. Com a entrada da mulher no mercado de trabalho proporcionou um desenvolvimento de consciência crítica das desigualdades de gênero a que eram submetidas. Por meio da visão crítica, que a mulher iniciar e se posicionar dentro da sociedade, começando a lutar pelos seus direitos. No sistema patriarcal, a mulher está interligada a uma felicidade estava ligada unicamente ao casamento, pois era por meio deste que a mulher obtinha sua posição social e adquiria estabilidade econômica. Entretanto, com a Revolução Industrial e o desenvolvimento do sistema capitalista, ajudou a mulher a adentrar no mundo social e econômico. Assim sendo, a inserção da mulher no mercado do trabalho, proporcionou diferenças nas relações do gênero, como já vimos o tratamento diferenciado que as mesmas recebem, como salários baixos, a discriminação no espaço público, pois estas viviam no espaço restrito. Todavia apesar dos contratempos as mulheres entraram no espaço público, que a estas não lhe eram permitido, ao qual levou a independência e ascensão social. No desenvolvimento histórico-social do Brasil, o contexto feminino não foi diferente dos demais países, pois as mulheres eram submetidas ao regime patriarcal. Além do mais, era reservado para as mulheres brasileiras a participação na esfera privada, enquanto para o homem era não só permitida, mas indicada a presença e participação na esfera pública como sinal de virilidade. Com o início da expansão da indústria no Brasil, como também em outros países, a participação da mulher não teve muita presença na força de trabalho efetivo da nação. Pelo contrário, tem sido crescente o número de mulheres que se dedicam
6 exclusivamente as atividades domésticas não diretamente remuneração (SAFFIOTI, 1969, p. 256). Com a modificação ocorrida na economia, na segunda metade do século XX, acarretou em um grande impacto no velho modelo familiar, levando um número maior de mulheres a adentrarem no mercado de trabalho. Segundo Moraes (2005), aos poucos as mulheres vão alcançando sua autonomia financeira, rompendo com um dos elos mais fortes do modelo tradicional de família: a subordinação econômica da esposa ao marido. Ainda nesse mesmo século, temos o começo das lutas femininas pelos direitos. No passar dos anos no Brasil, as mulheres obtiveram uma maior aceitação no ambiente de trabalho, um desses foi os valores morais, nas camadas de classe média, já que as mesmas exercem atividades fora de casa. Contudo, ainda eram vista como desonestas e uma vergonha para o marido terem filhas ou esposas trabalhando fora do lar. As atividades das mulheres nos serviços burocráticos, financeiros e educacionais, motivar a estas à educação de níveis médios e superiores de muitas delas. Desta forma, em quando mais elevado o nível de escolaridade, maior a possibilidade de inserção no mercado de trabalho. Vale ressaltar que como nos demais países não foi diferente a inserção da mulher no mercado de trabalho brasileiro, visto que tiveram resistência de muitas formas de discriminação e opressão. Ainda assim, apesar desta inserção pode-se ver a forma excludente que proporcionou às mulheres a perceberem sua posição social, uma desigualdade de direitos, à qual ocasionaram a lutarem pelos direitos à estas negados. Além do mais com a conquista desses direitos no final do século XX, adentrando no século XXI as mulheres ainda em plena sociedade com avanços tecnológicos e pósmodernidade, o peso da tradição ainda é grande nessa sociedade. Como já foi abordado, ainda se existe nos dias atuais quem defenda que lugar de mulher é em casa lavando, passando, cozinhando e criando os filhos. Contudo o preconceito ainda é muito forte no ambiente de trabalho, levando um percentual baixo de mulheres a ocuparem cargos de chefias que são disputados pelos homens.
7 Todos são iguais perante a lei. É o que se estabelece o artigo 5º da Carta Magna de 1988. Apesar disso, nos deparamos com uma realidade distante daquela prevista pelo nosso constituinte. Confirmação disto é o tratamento que às mulheres trabalhadoras recebem nesse ambiente, como a discriminação que ainda é notória. Importante destacar que diversas formas de assegurar e proteger dentro da legislação foram feitas para o trabalho da mulher, no qual a Consolidação das Lei do Trabalho (CLT), dedicou um capítulo inteiro de medidas protetivas ao trabalho feminino, também a Constituição Federal de 1988 assegurou salário idênticos ao dos homens, além de outros benefícios por conta da razão da maternidade. Vale salientar que segundo dados do IBGE, em janeiro de 2008, havia aproximadamente 9,4 milhões de mulheres trabalhando nas seis regiões metropolitanas onde se ocorreu a pesquisa: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em 2003 essa proporção era de 40,1. Como pode se ver o aumento da representatividade feminina no mercado de trabalho. Entretanto, a posição que as coloca no mercado de trabalho é desfavorável aos dos homens, pois estas muitas vezes não tem carteira de trabalho assinada, na pesquisa feita pelo IBGE, em 2009, aponta claro as desigualdades que elas obtém em relação ao salário, a contribuição previdenciária, dentre outras. Enfim, as mulheres vêm ocupando espaços que eram restritos apenas para os homens, ganhando espaços no âmbito público, por mais que seja através de lutas dos movimentos feministas, acarretando no rompimento com o velho padrão de sociedade patriarcal. CONCLUSÃO Diante das questões abordadas neste trabalho, foi possível observar várias mudanças no mundo do trabalho, no decorrer do tempo, no que diz respeito a inserção das mulheres no mercado de trabalho, levando em consideração a diferença na questão da remuneração em relação ao sexo oposto.
8 Historicamente, as mulheres ocupam posição inferior em relação ao homem no mercado de trabalho. O trabalho feminino ainda hoje é visto como complementar para a sustentação da família, porém, apesar disso, e como resultado da trajetória feminina, houve uma crescente e acelerada incorporação das mulheres no mercado de trabalho, chegando a ocupar espaços que antes eram majoritariamente masculinos. Além de diversos preconceitos que enfrentam dentro do ambiente de trabalho pelo simples fato de serem mulheres. Porém mesmo as mulheres ocupando lugares iguais ao homem, vêse ainda uma grande discriminação e desigualdade. Para o capitalismo, é importante preservar ou até mesmo intensificar a desigualdade entre gênero dentro do mercado de trabalho, isso porque a igualdade não faz parte da lógica do capital. A partir das análises de alguns autores, citados ao longo do trabalho, é possível perceber que mesmo com o avanço da mulher no mercado de trabalho, e até mesmo desempenhando as mesmas tarefas que os homens, elas chegam a receber menos que eles, evidenciando que apesar de muitas lutas feministas, ainda existem desigualdades de gênero no mercado. E as desigualdades não se referem somente a questões salarias, mas também há uma grande precarização do trabalho feminino. REFERÊNCIA IBGE. Pesquisa Mensal de Emprego PME. Mulher no mercado de trabalho: Perguntas e Respostas. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 31 Jul. 2013 MORAES, Maria Lygia Quartim de. Cidadania no feminino. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). História da Cidadania. 3ed. São Paulo: Contexto, 2005. SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiova. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. São Paulo: Quatro Artes Editora, 1969.. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004. SOARES JÚNIOR, A. A flexibilização no Direito do Trabalho enquanto instrumento de mudanças nas relações de trabalho. Disponível em: < http://www.uepg.br/rj/a1v1at07.htm >. Acesso em 10 de Set./2006.
9 SERPA, Nara Cavalcante. Modernização do trabalho numa organização pública: CELESC como estudo de caso. 2007. 182 fl. Dissertação. (Mestre Profissionalizante em Gestão de Políticas Públicas). Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. Itajaí, 2007. SERPA, Nara Cavalcante. Reestruturação do trabalho e as demandas para o serviço social. 1999. 113 fl. TCC. (Bacharel em Serviço Social). Universidade Regional de Blumenau FURB. Blumenau, 1999. SIMIONATTO, I. Gramsci sua teoria, incidência no Brasil, influência no serviço social. São Paulo: Cortez, 1995. SINGER, Paul; et al. Modernidade: globalização e exclusão. São Paulo: Imaginária, 1996. NETO, A. C. Relações de trabalho contemporâneas. Belo Horizonte: IRT- Instituto de Relações do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1999. PETRAS, J. F. Neoliberalismo: América Latina, estados Unidos e Europa. Blumenau: FURB, 1999. ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. Campinas: Cortez, 1997. DRAIBE, S. M. A Reforma dos Programas Sociais Brasileiros: panoramas e trajetórias. XXIV Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS), GT12: Política e Economia. Petrópolis, 2000. CARRION, R. K. M.; VIZENTINI, P. G. F. (org.) Globalização, neoliberalismo, privatizações: quem decide este jogo? 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 1998. LACERDA, Leonardo Biscaia de; LACERDA, Gustavo Biscaia de. Exclusão social e trabalho na Sociedade Brasileira. ENADE, Informativo AEMS. Disponível em:< http://www.aems.com.br/enade/view/?idn=402 >. Acesso em: 25 de jul. de 2006. MACIEL, J. A. C. Flexibilização da CLT, um tiro nos direitos dos trabalhadores. Revista Jurídica Consulex. N. 115. p.47. 31 de outubro de 2002. SINGER, Paul; et al. Modernidade: globalização e exclusão. São Paulo: Imaginária, 1996. SOARES JÚNIOR, A. A flexibilização no Direito do Trabalho enquanto instrumento de mudanças nas relações de trabalho. Disponível em: < http://www.uepg.br/rj/a1v1at07.htm >. Acesso em 10 de Set./2006. SOUZA, M. M. C. A Transposição de Teorias sobre a Institucionalização do Welfare State para o Caso dos Países Subdesenvolvidos. Brasília: IPEA, 1999. (Texto para Discussão n. 695).