SECIL - Rio Conferência RIO + 20: Que Desafios e Oportunidades? ICC Portugal

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Transcrição:

SECIL - Rio + 20 Conferência RIO + 20: Que Desafios e Oportunidades? ICC Portugal ICC Portugal - 14 de Maio 2012 1 Conferência Rio + 20: Que Desafios e Oportunidades? Organizada pela ICC Portugal na Rua das Portas de Santo Antão, 89 em Lisboa no dia 14 de Maio de 2012. O case studie SECIL foi apresentado por Carlos Abreu. 1

Índice Road Map Tecnológico 2009 do Cimento da CSI (Cement Sustainable Initiative) para Redução das Emissões de CO 2 até 2050 Benchmark entre Grupo SECIL e CSI e Portugal Cimento SECIL e EU-27 Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL para redução das Emissões em 2020 Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL ICC Portugal - 14 de Maio 2012 2 RM2009 da CSI As propostas deste road map incluem praticamente todas as soluções de redução de CO2 conhecidas que uma fábrica de cimentos pode utilizar. As fábricas de cimento na Europa a 27 são das mais desenvolvidas no Mundo e as que apresentam mais eficiência. Assim comparamos Portugal cimentos com os 27 da Europa e o grupo SECIL com a CSI pois a inclusão dos outros Países exteriores à Europa altera o benchmark. RM2011 da SECIL tem metas mais exigentes que o RM2009 da CSI. A implementação do RM2011 da SECIL tem nuances particulares que merecem ser referidas. 2

Road Map Tecnológico 2009 do Cimento da CSI (Cement Sustainable Initiative) para Redução das Emissões de CO 2 até 2050 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 3 3

Road Map Tecnológico do Cimento da CSI para Redução de CO 2 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 4 O documento completo está disponível no site CSI do WBCSD www.wbcsdcement.org. 4

Road Map Tecnológico do Cimento da CSI para Redução de CO 2 Redução de CO 2 em 2050 referente a 2006 Tipo de Tecnologia % Gt Eficiência Energética 10 0,079 Combustíveis Alternativos e Outras Substiuições de Combustíveis 24 0,190 Substituição de Clinquer 10 0,079 Captura e Armazenagem de CO 2 56 0,442 Total 100 0,790 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 5 Neste quadro estão representadas as reduções por tipo de tecnologia a obter em 2050. As 0,79 Gt de redução é a diferença entre o cenário business as usual 2,34 Gt e o cenário baixo azul da IEA. 5

Road Map Tecnológico do Cimento da CSI para Redução de CO 2 Metas de Redução da CSI em 2050 face a 2006 (cenário Blue da IEA) RM low scenario Variação RM low Ano 2006 2050 % Cement production Mt 2559 3657 42,91 CO2 emissions Mt 2047 2052 0,24 CO2 emissions t CO2/t cement 0,800 0,561-29,85 Clinker Production Mt 2.022 2.596 28,44 CO2 emissions t CO2/t clinker 1,013 0,790-21,95 CO2 emissions with CCS t CO2/t cement 0,800 0,426-46,74 CO2 emissions with CCS Mt 2047 1.558-23,89 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 6 Nesta tabela podem verificar-se as metas de redução do RM2009 da CSI para 2050. As tecnologias eficiência energética, substituição de combustíveis e substituição de clinquer acomoda as emissões resultantes do aumento de produção de cimento. A tecnologia CCS (Carbon Capture and Storage) é a que permite de facto fazer a redução de 23,89 %. A redução específica é significativa, 29,85 % sem CCS e 46,74 % com CCS. 6

Benchmark entre Grupo SECIL e CSI e Portugal Cimento SECIL e EU-27 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 7 Os próximos slides neste capítulo mostram o posicionamento da SECIL Portugal cimento face aos EU 27 e do Grupo SECIL face à CSI (Cement sustainable initiative). 7

Benchmark entre Grupo SECIL e CSI e Portugal Cimento SECIL e EU-27 na CSI EU 27 74% em 2010 SECIL Portugal 72,63 % - 2010 Grupo SECIL 76,57 % - 2010 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 8 A SECIL tem em marcha na Tunísia e no Líbano projectos para diminuição da integração de clinquer com o objectivo de 70 % no prazo de três anos. 8

Benchmark entre Grupo SECIL e CSI e Portugal Cimento SECIL e EU-27 Consumo específico de Energia Eléctrica 140,00 130,00 120,00 110,00 100,00 90,00 80,00 1993 1994 1995 kwh/t 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 SECIL Portugal Benchmark EU 27-2010 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 9 A SECIL iniciou este ano um projecto com o objectivo de produzir energia eléctrica a partir de calor perdido nas suas instalações. O potencial situa-se até 30 % da potência tomada em cada fábrica. Nesta data ainda não é possível definir um objectivo, mas situar-se-á no intervalo 10 a 30 % de redução na aquisição de energia eléctrica. No entanto esta eficiência será registada na energia térmica. A eficiência na utilização da energia eléctrica na SECIL estive sempre presente na gestão da empresa, reconhecida pelo prémio da EDP em 1990 Utilização mais eficiente da electricidade nas empresas industriais categoria 2. 9

Benchmark entre Grupo SECIL e CSI e Portugal Cimento SECIL e EU-27 EU 27 3,740 em 2010 SECIL Portugal 3,634-2010 na CSI Grupo SECIL 3,85-2010 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 10 Esta evolução depende essencialmente de desenvolvimentos tecnológicos aos quais a SECIL aderirá quando estiverem disponíveis. A recuperação de calor perdido já está disponível com viabilidade económica e será utilizada a curto prazo pela SECIL para a produção de electricidade conforme referido no slide anterior. 10

Benchmark entre Grupo SECIL e CSI e Portugal Cimento SECIL e EU-27 SECIL Portugal 31,58 % - 2010 na CSI EU 27 29,6 % em 2010 Grupo SECIL 18,50 % - 2010 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 11 A SECIL tem em marcha na Tunísia e no Líbano projectos para utilização de combustíveis semelhante ao desenvolvido em Portugal. O objectivo é a meta de 20 % no prazo de três anos nestes dois Países. Em Portugal a meta é de 70 % no prazo de três anos 11

Benchmark entre Grupo SECIL e CSI e Portugal Cimento SECIL e EU-27 Emissão de CO 2 específica 1000 795 kgco2/t clk 950 900 850 775 755 735 715 695 675 655 kgco2/t produtos cimentícos 800 635 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 SECIL Portugal Clinquer Benchmark CSI - EU-27 CSI Mundo clinquer Grupo SECIL clinquer SECIL Portugal Cimento Benchmark Cimento CSI - EU-27 CSI Mundo Cimento Grupo SECIL Cimento ICC Portugal - 14 de Maio 2012 12 A redução esperada pela SECIL quando atingir o patamar de 70 % de combustíveis alternativos será de 10 % face à situação actual. Entre 1990 e 2011 a redução conseguida foi de 7,2 %. Neste período a emissão de CO2 evitada foi de 647.131 toneladas. Uma redução mais substancial passa por uma mudança de tecnologia de produção ou da efectivação do capture and storage que dependerão essencialmente da restrição que o preço que o CO2 implicar. 12

Road Map 2011 do Grupo SECIL ICC Portugal - 14 de Maio 2012 13 13

Road Map 2011 do Grupo SECIL Metas do Road Map 2011 da SECIL para 2020 CSI em 2020 Incorporação de clinquer no cimento % 70 74 Utilização de combustíveis alternativos % 50 15 Consumo térmico no clinquer Gj/t 3,5 3,5 Emissões de CO2 no cimento kgco 2 /t 582 620 SECIL CSI Ano kgco2/t kgco2/t 2010 681 800 2020 582 620 Redução [%] -> -14,54-22,50 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 14 As metas de emissões específicas da SECIL são mais agressivas do que as da CSI e não contemplam o CCS. A redução entre 2010 e 2020 é menor na SECIL porque não contempla o CCS. Se a tecnologia estiver disponível e for viável economicamente será natural que a SECIL também a venha a utilizar. 14

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL ICC Portugal - 14 de Maio 2012 15 Nos slides seguintes são indicados os aspectos mais relevantes do RM2011 da SECIL. 15

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Rede Monitorização Qualidade do ar Promoção Biodiversidade SECIL Semana de Portas Abertas Comunidade Dispersão e Análise de Risco Estudo Líquenes Controlo de Emissões Impactes Ambientais Política Ambiental Benefícios C.A.A Atitudes Informação Comunicação de Risco Monitorização Psicossocial ICC Portugal - 14 de Maio 2012 16 A avaliação dos impactes ambientais e a sua comunicação é crucial para a implementação pacífica da substituição dos combustíveis tradicionais por combustíveis alternativos e é feita da seguinte forma; - Medição contínua e discreta das emissões atmosféricas - Análise de risco através de modelos de dispersão das emissões e modelos dose resposta - Rede de medida da deposição das emissões atmosféricas próprias e de outros - Estudo de líquenes para medição da poluição depositada acumulada - Controlo contínuo das emissões - Comunicação através dos media, visitas às fábricas, semanas de portas abertas, comissão de acompanhamento ambiental - Monitorização psicossocial regular (todos os três anos) 16

W NW SW Estação Meteorológica SECIL-OUTÃO 10M 40 36 32 28 24 20 16 12 8 4 0 N S NE SE E Ventos Calmos:8,5% Fonte: SECIL-OUTÃO 10M (1 de Maio 2006 a 30 de Abril 200 Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Colaboração com entidades externas altamente especializadas: Ergo UVW Instituto Superior Técnico (IST) Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT-UNL) Universidade de Évora (EU) Faculdade de Ciências (FC-UL) Instituto Superior Agronomia (ISA) Cambridge Environmental (E.U.A) ICC Portugal - 14 de Maio 2012 17 O recurso a entidades externas para obtenção de conhecimento é um factor determinante na inovação e desenvolvimento da SECIL. 17

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL 0,60 Emissões de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V 0,50 Concentração (mg/nm 3 ) 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169 175 181 187 Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 18 A acumulação de informação que permita estudos estatísticos é crucial para a inovação e desenvolvimento. A base de dados de emissões atmosféricas da SECIL nas fábricas Portuguesas é muito extensa como o gráfico do slide seguinte demonstra. 191 medições de 6 horas contínuas em 10 anos é 20 vezes superior ao que a lei actual exige 18

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Artigo Publicado na Science of the Total Environment, 409, 4198-4205; Emissions of metals and polychlorinated dibenzo(p)dioxins and furans (PCDD/Fs) from Portland Cement Manufacturing Plants: Interkiln Variability and Dependence on Fuel-types Artigos a Publicar na Human and Ecological Risk Assessment; Polychlorinated dibenzo(p)dioxin and furan (PCDD/F) Congener Profiles in Cement Kiln Emissions and Impacts em Maio de 2012 e Uncertainty in Multi-Pathway Risk Assessment for Combustion Facilities em Junho de 2012 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 19 A publicação destes artigos em revistas internacionais com referee credibilidade à gestão ambiental da SECIL. dá 19

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL A promoção do mercado de combustíveis derivados de resíduos nos Países onde opera Todos os Países têm fileiras de resíduos sustentáveis com interesse para a SECIL CDR de origem industrial e municipal, lamas de etar humanas e animais, biomassa animal e vegetal ICC Portugal - 14 de Maio 2012 20 20

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Principais Operadores Aterros: CDR derivado RINP: 1 3 2 1 2 VALOR-RIB Rima -SGR -Ambitrena 3 SEMURAL -Semural 4 RESILEI -Ecomais 4 5 5 LENA AMBIENTE -EGEO -Renascimento 7 6 6 7 RIBTEJO PRORESI 8 8 CITRI 9 9 LENA AMBIENTE Potencial de 250.000 t/ano ICC Portugal - 14 de Maio 2012 21 A SECIL Portugal cimento tem contractos com todos os operadores listados no slide. 21

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 AdP Valorminho Resulima Resinorte Suldouro Resistrela ERSUC Ffuu Valorlis Valnor Valorsul Amarsul Algar Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL CDR derivados de RSU- Sistemas Gestoras de RSU 7 G 9 10 1 2 4 6 11 F E I J B A D H 3 K 8 5 C EGSRA Braval Lipor Resíduos Nordeste Ecobeirão Resitejo Ecoleziria ICC Portugal - 14 de Maio 2012 22 A B C D E F G H I J K Tratolixo Gesamb Amcal Ambilital Resialentejo Potencial de 1500.000 t/ano A SECIL Portugal cimento já fechou contractos com 4 operadores e prepara outros. 22

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL ICC Portugal - 14 de Maio 2012 23 Os equipamentos mostrados no slide estão instalados na Amarsul em dois pavilhões adjacentes ligados por uma tela transportadora. O tratamento mecânico no canto superior esquerdo pertence à Amarsul e o equipamento de produção de CDRs do canto superior direito pertencente à SECIL. Este equipamento é constituído por; - Um britador primário - Um separador densimétrico - Um britador final As setas mostram o fluxo de material ao longo dos equipamentos e a figura do canto inferior esquerdo mostra o produto CDR (combustível derivado de resíduo). 23

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Evolução da Utilização de Combustíveis Alternativos no Grupo SECIL 25,00 21,71 20,00 18,50 15,00 13,42 % 10,00 7,99 8,97 10,41 5,00 0,00 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 24 24

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Introdução de novos tipos de cimento com menor incorporação de clinquer Introdução de moagens separadas na produção de cimentos ICC Portugal - 14 de Maio 2012 25 O cimento tem como componentes, o clinquer, o gesso e produtos cimentícios (calcário, cinzas de centrais térmicas, escórias de siderurgia, outros) em proporções definidas por norma. O clinquer é produzido em fornos e por isso consome energia térmica, pelo que a sua diminuição na incorporação do cimento é procurada por todos os operadores. Os vários constituintes têm durezas diferentes e por isso consomem energia eléctrica diferenciada. Tradicionalmente as fábricas de cimento moem tudo em conjunto num mesmo equipamento e o consumo de energia eléctrica é determinado pelo material mais duro. A SECIL alterou este conceito em 2005/2007 e faz a moagem em equipamentos separados o que lhe permitiu aumentar a qualidade do seu cimento (maior uniformidade) com menor consumo de energia eléctrica. Esta maior uniformidade permitiu esgotar as adições de produtos cimentícios previstas na norma e assim diminuir a incorporação de clinquer nos seus cimentos mantendo ou mesmo aumentando a sua qualidade. 25

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Produção - 1990 Tipo de Cimento t % distribuição % clinquer Tipo II Classe 30 II32,5 1.413.722 77,76 81,54 Tipo I Classe 30 I32,5 310.736 17,09 90,09 Tipo I Classe 40 I42,5 93.535 5,14 90,82 total 1.817.993 100,00 83,48 Alteramos os tipos de cimento no mercado Produção - 2006 Tipo de Cimento t % distribuição % clinquer Tipo II / B-L 32,5N 1.643.643 48,66 72,55 Tipo CEM I 42,5R 362.037 10,72 88,79 Tipo CEM II / AL 42,5R 1.264.103 37,42 84,54 Tipo I 52,5R 26.427 0,78 97,06 CEM IV / A-32,5N 81.878 2,42 61,20 Tipo CEM II / BL 42,5R 0 0,00 0,00 total 3.378.088 100,00 78,74 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 26 No início dos anos noventa foram introduzidos vários tipos de cimentos compostos no mercado Português (anteriormente apenas se produzia o cimento II32,5). Esta acção permitiu diminuir a incorporação de clinquer na produção de cimento (no caso SECIL passou de 83,48 % para 78,74%). 26

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Produção - 2006 Tipo de Cimento t % distribuição % clinquer Tipo II / B-L 32,5N 1.643.643 48,66 72,55 Tipo CEM I 42,5R 362.037 10,72 88,79 Tipo CEM II / AL 42,5R 1.264.103 37,42 84,54 Tipo I 52,5R 26.427 0,78 97,06 CEM IV / A-32,5N 81.878 2,42 61,20 Tipo CEM II / BL 42,5R 0 0,00 0,00 total 3.378.088 100,00 78,74 Alteramos a metodologia de produção Produção - 2009 Tipo de Cimento t % distribuição % clinquer Tipo II / B-L 32,5N 1.209.901 45,15 63,90 Tipo CEM I 42,5R 155.604 5,81 90,68 Tipo CEM II / AL 42,5R 1.257.327 46,91 78,15 Tipo I 52,5R 23.155 0,86 94,93 CEM IV / A-32,5N 33.029 1,23 61,08 Tipo CEM II / BL 42,5R 1.016 0,04 70,50 total 2.680.032 100,00 72,38 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 27 Com a alteração das moagens separadas as adições nos cimentos compostos foram esgotadas e a incorporação de clinquer passou de 78,74% para 72,38% no caso SECIL. 27

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Incorporação de Clinquer na Produção de Cimento na SECIL 85,57 84,63 82,63 80,63 81,22 82,55 79,87 80,90 81,76 80,22 % 78,63 76,63 78,67 78,14 77,20 77,11 76,57 74,63 72,63 74,34 72,63 73,00 2006 2007 2008 2009 2010 SECIL Portugal SECIL Exterior SECIL Grupo ICC Portugal - 14 de Maio 2012 28 Em Portugal cimento já foram utilizadas as duas técnicas. Nas fábricas exteriores a Portugal ainda foi utilizada apenas a técnica da introdução de novos cimentos. 28

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL Projecto de Sequestro de CO 2 através de micro algas e produção de biofuel - 1º lugar do prémio de inovação ambiental de 2009 em Portugal - 3º lugar na fase europeia do prémio de inovação ambiental de 2009 Fase 0 iniciou-se em 2007 e fase 6 prevista para 2020 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 29 A SECIL tem um parceiro tecnológico neste projecto, a Algafuel. O concurso ao prémio foi efectuado apenas pela Algafuel porque a SECIL decidiu não o fazer. Este projecto para ser viável é necessário aumentar muito a produtividade das micro algas. Na fase dois atingiu-se um aumento de produtividade de 5 vezes. Temos que aumentar em pelo menos 100 vezes, pelo que faltam 20 vezes. 29

Implementação do Road Map Tecnológico 2011 do Grupo SECIL As micro algas são plantas que produzem o seu próprio alimento através da fotossíntese Neste processo, aproveitam a energia do sol para transformar o CO2 e a água em oxigénio e material orgânico. ICC Portugal - 14 de Maio 2012 30 Na figura mostra-se a instalação piloto localizada na fábrica de Pataias em Alcobaça. 30

A apresentação está disponível em www.secil.pt a partir de 2012.05.15 ICC Portugal - 14 de Maio 2012 31 31