PERSU 2020 Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos Relatório de Monitorização 2017
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1 PERSU 2020 Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos Relatório de Monitorização 2017 novembro de 2018
2 FICHA TÉCNICA Título: PERSU 2020: Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos Relatório de Monitorização 2017 Coordenação: Dr. Orlando Borges (Presidente do Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos) Dr.ª Ana Barreto Albuquerque (Vogal do Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos) Autoria: Departamento de Sistemas de Resíduos: Eng.ª Filomena Lobo, Eng.ª Paula Santana e Eng.ª Cláudia Videira Edição: Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos Data: Novembro de 2018
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4 RESUMO EXECUTIVO O Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU 2020) constitui o instrumento estratégico para a gestão de resíduos urbanos para o período de 2014 a 2020, fundamental para que o setor disponha de orientações e objetivos claros. Este Plano define os objetivos a atingir e as ações a implementar ao longo do seu período de vigência, mas também os eixos de atuação conducentes à concretização das linhas orientadoras estratégicas definidas. A Portaria n.º 187-A/2014, de 17 de setembro, que aprova o PERSU 2020, prevê mecanismos de avaliação intercalar, bem como de monitorização e acompanhamento da execução anual deste Plano. A monitorização anual do PERSU 2020 é efetuada pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), enquanto entidade responsável pela regulação económica e da qualidade do serviço de gestão de resíduos urbanos, na sua esfera de competências. O presente documento constitui o terceiro relatório anual de acompanhamento do PERSU 2020 elaborado pela Entidade Reguladora e refere-se ao ano de Está estruturado de forma a refletir os principais aspetos considerados relevantes para o setor, bem como a aferir o cumprimento dos objetivos estabelecidos neste Plano, tendo por base um conjunto de indicadores de desempenho definidos para o efeito. Assim, em 2017, foi dada continuidade à aplicação de diversos instrumentos que contribuem para a implementação do PERSU 2020, de que se destaca o Regulamento tarifário do serviço de gestão de resíduos urbanos e o sistema de avaliação da qualidade do serviço prestado pelas entidades gestoras. Foram produzidas, em Portugal Continental, mil toneladas de resíduos urbanos. Este resultado permite concluir que existe uma certa estabilização, com ligeira tendência de aumento, na produção de resíduos urbanos (RU) nos últimos anos. Tendo como base a metodologia de cálculo definida no PERSU 2020, apuraram-se os valores de preparação para a reutilização e reciclagem, de deposição de resíduos urbanos biodegradáveis em aterro e de retomas de recolha seletiva, sendo, respetivamente, de 38 %, 43 % (referencial 1995) e 40 kg/hab.ano. Com base nesta análise, tecem-se algumas considerações relativamente às principais tendências de evolução expectáveis. O presente relatório destaca, ainda, um conjunto prioritário de ações e medidas cuja coordenação se encontra cometida à ERSAR, as quais se concentram nos objetivos de prevenção da produção e perigosidade dos RU, de redução da deposição de RU em aterro, de reforço dos instrumentos económico-financeiros e de incremento da eficácia e capacidade institucional e operacional do setor. Para a prossecução das referidas ações e medidas, a ERSAR recorreu a um conjunto de instrumentos regulatórios, de índole estrutural e de avaliação comportamental dos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU), elencado no presente relatório. Considera-se igualmente de referir, como balanço, que se mantêm, na generalidade, os principais aspetos assinalados no relatório de monitorização de Assim, e sem prejuízo de se valorizarem os resultados alcançados, é apresentado neste relatório um conjunto de preocupações e recomendações que, tendo presentes as metas definidas para 2020, bem como os desafios para o horizonte de 2035 que decorrem, designadamente, da recente revisão da Diretiva Quadro dos Resíduos, da Diretiva Embalagens e da Diretiva Aterros, apontam a necessidade de se potenciar o esforço a ser desenvolvido pelos diversos operadores de gestão e de uma reflexão em torno da estratégia traçada. A mudança de paradigma inerente aos referidos desafios é enquadrada no Despacho n.º 294/2018, de 5 de janeiro, que cria um grupo de trabalho cuja missão é assegurar o processo de revisão extraordinária do PERSU 2020, que constituirá um instrumento fundamental para o setor.
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6 ÍNDICE 1. Introdução Metodologia Evolução geral do sector Intervenientes e modelos de gestão Instrumentos de estratégia específicos do setor Estratégia para a Economia Circular Compromisso para o Crescimento Verde Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) Fiscalidade verde Fluxos específicos de resíduos Monitorização do PERSU Cumprimento dos objetivos e metas-chave Prevenção de resíduos urbanos (RU) Preparação para reutilização e reciclagem Deposição de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) em aterro Retomas de recolha seletiva Balanço e análise dos resultados das metas definidas para os SGRU Cumprimento de objetivos e metas de recuperação de materiais para valorização Recuperação de materiais recicláveis Produção de composto Recuperação de material para CDR Monitorização anual prevista na Declaração Ambiental Queixas em relação a odores Excedências dos valores limite aplicáveis às águas lixiviantes Emissões de CO 2 por tonelada de RU para a atividade de recolha indiferenciada e seletiva Títulos de gestão dos SGRU Execução de medidas Medidas a coordenar pela ERSAR Outras medidas que envolvem a ERSAR Investimentos Conclusões e recomendações Análise global... 47
7 5.2. Recomendações Conclusão Anexo I Lista de acrónimos Anexo II Lista de indicadores Anexo III Legislação Anexo IV Bibliografia... 59
8 1. Introdução O artigo 5.º dos Estatutos da ERSAR, aprovados pela Lei n.º 10/2014, de 6 de março, estabelece que a Entidade Reguladora tem atribuições no domínio da regulação estrutural do setor, no que respeita aos serviços regulados, designadamente no acompanhamento e reporte da implementação dos planos estratégicos. O Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020), aprovado pela Portaria n.º 187- A/2014, de 17 de setembro, constitui-se como o novo instrumento de referência da política de resíduos urbanos em Portugal Continental, revogando o PERSU II e definindo uma nova política, orientações e prioridades para os resíduos urbanos, geridos no âmbito dos sistemas de gestão de resíduos urbanos (SGRU). O PERSU 2020 define, entre outros aspetos: Metas de prevenção de resíduos para 2016 e 2020; Metas específicas, para 2020, a nível global e para cada SGRU, que devem assegurar, no todo, o cumprimento nacional das metas comunitárias; Valores mínimos de eficiência de recuperação de materiais, em função dos processos de tratamento; Metas de recuperação de materiais recicláveis, produção de composto e material para combustível derivado de resíduos (CDR); Medidas a desenvolver, enquadradas nos oito objetivos delineados por este Plano, definindo a entidade responsável pelo seu desenvolvimento, bem como as demais entidades a envolver. A Portaria n.º 187-A/2014 cria, ainda, o Grupo de Apoio à Gestão (GAG) do PERSU 2020, cujas atribuições, constituição e funcionamento são objeto do Despacho n.º 12571/2014, do Secretário de Estado do Ambiente, de 14 de outubro. O referido Despacho atribui à ERSAR o acompanhamento em permanência dos trabalhos a desenvolver pelo GAG. Neste enquadramento, é de referir que a ERSAR participou nas reuniões do GAG para as quais foi convocada (ocorreram a , , , , , , , e ), bem como na primeira reunião de trabalho relativa à revisão do PERSU 2020, realizada a Considera-se ainda de destacar o Despacho n.º 294/2018, do Secretário de Estado do Ambiente, de 5 de janeiro, que cria um grupo de trabalho cuja missão é assegurar o processo de revisão extraordinária do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020). O Despacho n.º 3350/2015, do Secretário de Estado do Ambiente, de 1 de abril, define as metas intercalares anuais de preparação para reutilização e reciclagem, deposição de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) em aterro e retomas de recolha seletiva, por SGRU, para o período , tendo como base a proposta apresentada pelo GAG. O PERSU 2020 preconiza ainda que os objetivos definidos neste Plano devem encontrar-se consagrados nos Planos de Ação de cada SGRU ou município (PAPERSU), devendo o GAG avaliar a sua adequação neste contexto, sendo esta uma condição de acesso aos apoios comunitários. Por sua vez o Regulamento tarifário do serviço de gestão de resíduos urbanos (adiante denominado por RTR ou Regulamento tarifário), que estabelece as disposições aplicáveis à definição, ao cálculo, à revisão e à publicitação das tarifas e às respetivas obrigações de prestação de informação por parte das entidades gestoras de resíduos, encontra-se articulado com o PERSU 1
9 2020, estipulando, no seu artigo 39º, com o sentido de induzir desempenhos eficientes na prossecução das atividades reguladas, a constituição de mecanismos de incentivo à superação dos objetivos fixados nos planos estratégicos do setor. Nessa sequência o Regulamento n.º 395/2018, da ERSAR, de 29 de junho, que constitui o Documento Complementar n.º 3 ao RTR, veio estabelecer a metodologia de aplicação do sistema de incentivos para efeitos regulatório. Nele são previstos incentivos ao cumprimento da hierarquia de gestão de resíduos, premiando a superação das metas ambientais, bem como à eficiência de investimentos, à eficiência de operações e à partilha de infraestruturas. O Regulamento Específico Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos, adotado pela Portaria n.º 57-B/2015, de 27 de fevereiro, estabelece, ainda, objetivos específicos e tipologias de operações alinhados com o PERSU A Declaração Ambiental do PERSU 2020, elaborada em cumprimento do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho, comete à ERSAR o acompanhamento de um conjunto de indicadores para seguimento e monitorização nela definido. O PERSU 2020 prevê ainda disposições no que respeita à sua avaliação e revisão e, neste enquadramento, refere, designadamente, o relatório anual elaborado pela ERSAR no âmbito da sua esfera de competências. O presente relatório constitui o terceiro relatório de acompanhamento do PERSU 2020 elaborado pela ERSAR e pretende dar cumprimento às atribuições previstas nos Estatutos da Entidade Reguladora no contexto do acompanhamento e reporte da implementação dos planos estratégicos relativamente ao ano de 2017, centrando-se nas disposições específicas do PERSU 2020 atrás enquadradas. Assim, é dado destaque ao acompanhamento do setor e à execução das medidas cuja responsabilidade de coordenação é atribuída à ERSAR. É igualmente analisado o desempenho dos SGRU no que respeita à preparação para reutilização e reciclagem, deposição de RUB em aterro e retomas de recolha seletiva. Efetua-se ainda o acompanhamento dos indicadores cometidos à ERSAR pela Declaração Ambiental do PERSU Para a elaboração deste relatório foi utilizada a informação disponível na ERSAR, designadamente a recolhida e validada no âmbito do processo de avaliação da qualidade do serviço relativa a Foi igualmente consultado o GAG. 2
10 2. Metodologia A informação necessária para a avaliação da concretização dos objetivos preconizados no PERSU 2020 resulta, essencialmente, dos valores apurados através do reporte de informação, por parte dos SGRU, do processo de avaliação de qualidade do serviço, através do portal da ERSAR, assim como de outros processos de regulação, como os tarifários, reporte de contas e de reclamações. Os princípios gerais estabelecidos para o PERSU 2020 são concretizados em oito objetivos, que a seguir se enunciam, que fundamentam o estabelecimento das metas e medidas para os resíduos urbanos entre 2014 e 2020: Prevenção da produção e perigosidade dos resíduos; Aumento da preparação para reutilização, da reciclagem e da qualidade dos recicláveis; Redução da deposição de resíduos urbanos (RU) em aterro; Valorização económica e escoamento dos recicláveis e outros materiais de tratamento; Reforço dos instrumentos económico-financeiros; Incremento da eficácia e capacidade institucional e operacional do setor; Reforço da investigação, do desenvolvimento tecnológico, da inovação e da internacionalização o setor; Aumento do contributo do setor para outras estratégicas e planos nacionais. Os primeiros quatro objetivos são associados a quatro metas nacionais, as quais são avaliadas com recurso a um sistema de indicadores-chave (definidos no PERSU 2020), que pretendem refletir o cumprimento das metas estabelecidas no Plano. A lista que a seguir se apresenta inclui, ainda, indicadores respeitantes à recuperação de materiais. No caso da preparação para reutilização e reciclagem, deposição de RUB em aterro e retomas de recolha seletiva, as metas intercalares para o período de 2016 a 2020 foram estabelecidas no Despacho n.º 12571/2014, de 14 de outubro. Os indicadores referidos são: Produção de resíduos; Preparação para reutilização e reciclagem; Deposição de RUB em aterro; Retomas de recolha seletiva; Recuperação de materiais recicláveis; Produção de composto; Material para CDR. Os indicadores preparação para reutilização e reciclagem, deposição de RUB em aterro e retomas de recolha seletiva são avaliados, também, para cada um dos 23 sistemas de gestão de resíduos urbanos em alta. Os últimos três objetivos são transversais à atividade dos agentes do setor e, não estando especificamente relacionados com metas em concreto, visam dar suporte e criar condições de contexto para o seu cumprimento e são enquadrados numa perspetiva nacional de desenvolvimento sustentável, estando o seu cumprimento fundado apenas em medidas que visam a concretização desses objetivos. 3
11 Assim, no presente relatório, são também avaliadas as medidas preconizadas no Plano e assinaladas, de forma sumária, as ações levadas a cabo no ano em análise, conducentes à materialização dos oito objetivos atrás referidos. Adicionalmente, é efetuada a monitorização anual dos indicadores para seguimento e monitorização previstos na Declaração Ambiental do PERSU Os indicadores a monitorizar são: Queixas em relação a odores; Excedências dos valores limite aplicáveis às águas lixiviantes; Emissões de CO 2 por tonelada de RU para os SGRU; Emissões de CO 2 por tonelada de RU para o transporte de resíduos; Títulos de gestão dos SGRU. Para a avaliação dos indicadores acima referidos recorreu-se, essencialmente, à informação do processo de avaliação da qualidade do serviço. No âmbito deste processo é fornecida, pelos SGRU, informação sobre as reclamações escritas recebidas, sendo igualmente indicado o assunto que as motivou (atendimento, contratação, faturação, recolhas, equipamentos, qualidade do serviço, tarifário, odores e outros assuntos). É fornecida informação sobre a monitorização efetuada aos lixiviados tratados e às emissões de gases com efeito de estufa associadas à recolha dos resíduos. Salienta-se que, no âmbito da avaliação da qualidade de serviço, a ERSAR efetuou ainda a recolha de informação sobre a emissão de CO 2 resultante da transferência de RU e dos processos de tratamento de RU, referente a
12 3. Evolução geral do sector 3.1. Intervenientes e modelos de gestão Nas últimas duas décadas ocorreu uma significativa evolução ao nível dos sistemas de gestão de RU. Partindo-se de uma lógica de gestão predominantemente municipal, no período anterior a 1995, evoluiu-se para uma gestão plurimunicipal através da criação dos sistemas multimunicipais e intermunicipais de gestão de RU. Assim, no final de 2010, encontravam-se constituídos os atuais 23 sistemas responsáveis pelo serviço de tratamento e destino final adequado dos RU (alta) produzidos nos 278 municípios de Portugal Continental. Os serviços de recolha de resíduos indiferenciados (baixa) mantiveram-se, na sua maioria, a ser prestados diretamente por serviços municipais, embora alguns municípios tenham vindo a contratualizar este serviço a entidades com participação privada, por delegação do serviço em empresas do sector empresarial local. No ano 2017, em Portugal continental, o serviço em baixa foi prestado por 255 entidades gestoras. Na Figura 1 apresentam-se os modelos de gestão do serviço de gestão de resíduos urbanos em alta e em baixa em Portugal Continental, em EG com serviço em alta EG com serviço em baixa Figura 1. Modelos de gestão do serviço de gestão de resíduos urbanos em alta e baixa em Portugal continental De referir que a maior parte dos sistemas criados assumiu a responsabilidade de recolha seletiva dos resíduos urbanos na respetiva área de intervenção, com exceção dos sistemas Amcal, Ambisousa, Lipor, Tratolixo e VALORSUL (área de intervenção da grande Lisboa) em cujas áreas de intervenção a recolha seletiva foi efetuada pelos seus 28 municípios 1 Os mapas serão atualizados no RASARP
13 Nos últimos anos, registaram-se alterações legais com impacte ao nível dos intervenientes do setor, de que se destacam as referentes ao acesso da iniciativa económica privada a determinadas atividades económicas, permitindo a entrada de capital privado nas entidades gestoras de sistemas multimunicipais no setor dos resíduos, tendo nessa sequência sido alienado o capital social da Empresa Geral do Fomento, S.A. (EGF) a uma entidade privada o que implicou a alteração da natureza jurídica das entidades gestoras dos sistemas multimunicipais de tratamento de resíduos, das quais a EGF era acionista maioritária, deixando estas de ser empresas públicas e passando a ser detidas, maioritariamente por uma empresa privada. Nesta sequência, o Decreto-Lei n.º 96/2014, de 25 de junho, estabelece o regime jurídico da concessão da exploração e da gestão, em regime de serviço público, dos sistemas multimunicipais de tratamento e de recolha seletiva de resíduos urbanos, atribuída a entidades de capitais exclusiva ou maioritariamente. Os correspondentes contratos de concessão em vigor à data do início de vigência do referido decreto-lei foram objeto de reconfiguração, em setembro de 2015, com vista à adaptação do seu conteúdo ao referido diploma e estabelecendo, designadamente, as condições gerais e financeiras aplicáveis e o cumprimento dos objetivos de serviço público subjacente à atividade concessionada, consubstanciado na universalidade no acesso e na continuidade, qualidade e eficiência de serviço Instrumentos de estratégia específicos do setor A política de gestão de resíduos urbanos em Portugal tem vindo a ser definida através de planos estratégicos específicos para este setor. O primeiro plano estratégico foi aprovado pelo Governo em 1997, tendo como pilares essenciais, face à situação existente e às prioridades inventariadas, o encerramento das lixeiras, a construção de infraestruturas de gestão de resíduos de acordo com os princípios de proteção da saúde e do ambiente e o desenvolvimento da recolha seletiva. Numa 2.ª fase, após a erradicação das lixeiras em 2002, estando o país integralmente coberto com sistemas de processamento de resíduos, que viabilizaram a sua deposição e valorização multimaterial, fruto de uma maior exigência da política europeia de resíduos, no que respeita à sua reciclagem e valorização, foi elaborado, em 2006, o segundo plano estratégico para a gestão de resíduos urbanos em Portugal, PERSU II, o qual previa a construção de unidades de tratamento mecânico e biológico e de valorização orgânica, tendo em vista a valorização da fração biodegradável dos resíduos e, consequentemente, o seu desvio de aterro, assim como o reforço de equipamentos para a valorização da fração multimaterial dos resíduos. Neste momento estão construídas 18 unidades de tratamento mecânico e biológico, duas unidades de valorização orgânica de RUB uma de digestão anaeróbia e outra de compostagem e três de compostagem de verdes, bem como automatizadas a maior parte das unidades de triagem de resíduos provenientes da recolha seletiva multimaterial. Com estas medidas ocorreu um aumento da reciclagem multimaterial e da valorização orgânica de resíduos, com a consequente diminuição de deposição de RUB em aterro. Todavia, pese embora o esforço bastante significativo atrás referido, a reciclagem e valorização de resíduos urbanos e o consequente desvio destes de aterro ainda se mostra insuficiente para o cumprimento das metas estabelecidas pela União Europeia (UE) para Assim, em 2014, foi aprovado pela Portaria n.º 187-A/2014, de 17 de setembro, o terceiro plano estratégico para os resíduos, PERSU 2020, assente nos objetivos e metas referidos no capítulo 1. As principais medidas constantes no PERSU 2020 consubstanciam princípios de eficiência e de valorização dos resíduos como recursos, privilegiando a atuação a montante da cadeia de valor e 6
14 a integração do Programa de Prevenção de Resíduos Urbanos. De igual modo, apoiam o aumento significativo da recolha seletiva e da reciclagem, promovendo a eliminação progressiva da deposição direta em aterro e apoiam o aumento da eficiência dos sistemas e das infraestruturas de gestão de resíduos urbanos, com consequente racionalização, redução e recuperação sustentável de custos. A implementação deste plano estratégico deveria permitir atingir níveis ambiciosos de reciclagem e preparação para a reutilização de resíduos em Portugal Continental, destacando-se as seguintes metas globais estabelecidas para 2020: Reduzir de 63 % para 35 % a deposição em aterro dos resíduos urbanos biodegradáveis, relativamente ao ano de referência 1995; Aumentar de 24 % para 50 % a taxa de preparação de resíduos para reutilização e reciclagem; Assegurar níveis de retoma de recolha seletiva de 47 kg/hab.ano. O PERSU 2020 preconiza o cumprimento das referidas metas globais através de metas individualizadas por SGRU, cuja concretização é espelhada nos Planos de Ação de adequação ao PERSU 2020 (PAPERSU). Conforme previsto no objetivo Incremento da eficácia e capacidade institucional e operacional do setor, a ERSAR acompanhou, em 2016, os trabalhos de análise dos PAPERSU, no seio do GAG. No ano de 2015 foi aprovado, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 11-C/2015, de 16 de março, o Plano Nacional de Gestão de Resíduos (PNGR) para o horizonte Este Plano integra a visão, os princípios e os objetivos do PERSU 2020 no universo mais alargado dos resíduos. De entre as disposições do PNGR, destacam-se as ações da responsabilidade dos municípios, SGRU e entidades gestoras de fluxos específicos no domínio da capacitação da recolha seletiva e do incentivo à proximidade da rede de recolha seletiva ao utilizador e das sinergias de recolha e tratamento de resíduos numa lógica de complementaridade. De entre as ações preconizadas contam-se ainda as seguintes, com reflexo nos SGRU: O recurso a instrumentos económicos e financeiros tais como a Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) e os sistemas pay-as-you-throw (PAYT); O reforço das atividades de âmbito inspetivo e fiscalizador bem como as auditorias técnico-financeiras; A determinação dos custeios associados a cada atividade, bem como a indicação de medidas para a redução desses custos, prevendo, para o efeito, a realização de auditorias; A promoção da implementação de sistemas de gestão ambiental, de qualidade e de higiene e segurança no trabalho; O reforço das atividades de comunicação e sensibilização Estratégia para a Economia Circular Dada a sua relevância estratégica para o setor, destaca-se o Pacote Economia Circular adotado pela Comissão Europeia (COM) em dezembro de 2015 e tendo em vista uma utilização mais sustentável dos recursos. Pretende-se fechar o ciclo de vida dos produtos através do aumento da reutilização e da reciclagem, abrangendo a produção, o consumo, a gestão dos resíduos e o mercado das matérias-primas secundárias. A Estratégia para a Economia Circular prevê, 7
15 designadamente, a revisão da "Diretiva Quadro dos Resíduos" (DQR), da Diretiva Embalagens e da Diretiva Aterros, entretanto publicada em maio de Neste enquadramento, os Estados-Membros terão de cumprir as seguintes metas e objetivos: Redução da produção de resíduos, incluindo contributo para a redução de resíduos alimentares em 50 % até 2030; Preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos de 55 % até 2025, 60 % até 2030 e 65 % até 2035; Reciclagem de resíduos de embalagem de 65 % até 2025 e 70 % até 2030, a que acrescem metas para diferentes materiais contidos nos resíduos de embalagens; Recolha seletiva de biorresíduos, a implementar até ao final de 2023; Redução da deposição de resíduos urbanos em aterro para 10 % até 2035; Recolha seletiva de novas fileiras de resíduos, nomeadamente têxteis e frações de resíduos perigosos produzidos pelas habitações, a implementar até 1 de janeiro de A COM poderá ainda ponderar a fixação de metas de preparação para a reutilização e reciclagem para, entre outros, os biorresíduos, os resíduos têxteis e os resíduos comerciais. De entre as medidas previstas para alcançar os objetivos atrás elencados, a DQR preconiza a adoção, pelos Estados-Membros, de instrumentos destinados a incentivar a aplicação da hierarquia dos resíduos tais como os mecanismos PAYT e taxas e restrições aplicáveis à deposição em aterro e à incineração de resíduos. A DQR altera ainda as regras para o cálculo do cumprimento das metas e, neste contexto, prevê a adoção, até 31 de março de 2019, de uma metodologia para o efeito; sem prejuízo do exposto, a Diretiva estabelece ainda que, a partir de 2027, apenas poderão ser contabilizados como reciclados os biorresíduos urbanos que entram no tratamento aeróbio ou anaeróbio que tiverem sido objeto de recolha seletiva ou separação na fonte. No âmbito do Pacote da Economia Circular, foram igualmente alteradas as diretivas relativas aos veículos em fim de vida, às pilhas e acumuladores e respetivos resíduos e aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos. A nível nacional, no final de 2017, foi aprovado o Plano de Ação para a Economia Circular (PAEC), pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 190-A/2017, que constitui um modelo estratégico de crescimento e de investimento assente na eficiência e valorização dos recursos e na minimização dos impactes ambientais. O referido documento surge à luz dos compromissos assumidos por Portugal a nível comunitário e internacional, designadamente, através das diretivas setoriais, do Acordo de Paris e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Por outro lado, a Estratégia Nacional de Educação Ambiental, adotada em dezembro de 2016, integra a preocupação da transição para a economia circular, designadamente ao nível da prevenção, reutilização, separação, recolha seletiva e reciclagem de resíduos. Este documento realça o papel dos cidadãos enquanto consumidores responsáveis e agentes da gestão de resíduos Compromisso para o Crescimento Verde O Compromisso para o Crescimento Verde (CCV) constitui um plano estratégico multissetorial que visa aliar o crescimento económico a comportamentos ambientais responsáveis. O 8
16 documento tem por base a necessidade de trazer para o plano económico os incentivos necessários a uma melhor performance ambiental, assegurando ao mesmo tempo maior crescimento da economia e o aproveitamento de recursos escassos e de grande valor económico. O setor dos resíduos constitui uma das áreas temáticas do documento, sendo reconhecido o seu elevado potencial para contribuir para o objetivo global de estabelecimento de uma economia circular. Neste contexto, identificam-se as seguintes iniciativas, enquadradas, designadamente, no PNGR, no PERSU 2020 e, no caso da valorização de lamas, no PENSAAR 2020: 1. Aplicar a TGR de forma a incentivar a redução/prevenção na produção de resíduos, reforçar o desincentivo às operações de eliminação de resíduos e favorecer as operações de valorização de resíduos, que inclui a valorização energética e a recuperação de materiais para reciclagem; 2. Incentivar a utilização de resíduos na produção de novos produtos; 3. Promover as parcerias industriais que envolvem a transação de resíduos e de subproduto, incluindo o mercado de resíduos; 4. Dinamizar a reciclagem de resíduos urbanos e a recolha seletiva; 5. Aumentar a eficiência operacional dos sistemas de tratamento de resíduos urbanos; 6. Promover o aumento da valorização das lamas de ETA e ETAR através da promoção e potenciação da diversificação dos seus destinos finais; 7. Projeto de divulgação Pôr a economia a circular. É identificado o envolvimento da ERSAR nas iniciativas 5 e Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) O PO SEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, criado através da Decisão de Execução da Comissão Europeia em 16 de dezembro de 2014, surge como um dos 16 programas criados para a operacionalização da Estratégia Portugal 2020 (acordo de parceria estabelecido entre Portugal e a Comissão Europeia que reúne a atuação dos 5 Fundos Europeus Estruturais e de Investimento - FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP - no qual se definem os princípios de programação que consagram a política de desenvolvimento económico, social e territorial a promover, em Portugal, entre 2014 e 2020). O PO SEUR pretende contribuir especialmente na prioridade de crescimento sustentável, respondendo aos desafios de transição para uma economia de baixo carbono, assente numa utilização mais eficiente de recursos e na promoção de maior resiliência face aos riscos climáticos e às catástrofes. A estratégia para o PO SEUR alude a uma perspetiva multidimensional da sustentabilidade assente em três pilares estratégicos que estão na origem dos 3 Eixos de Investimento do Programa: Eixo I - Apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em todos os sectores; Eixo II - Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos; Eixo III - Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos. O Eixo III assenta particularmente na operacionalização das estratégias para o setor dos resíduos (PERSU 2020), para o setor das águas (PENSAAR 2020), dando cumprimento, respetivamente às Diretivas 2008/98/CE, 2000/60/CE, 98/83/CE e 91/271/C, para a biodiversidade e para os passivos ambientais, com contributos importantes decorrentes da política de gestão e prevenção de riscos e da operacionalização dos instrumentos de política climática. 9
17 Dos milhões de euros previstos para este eixo, que correspondem a 46 % dos fundos alocados ao PO SEUR, 306 milhões de euros estão destinados para o setor dos resíduos e, nessa medida, para a operacionalização da estratégia preconizada no PERSU O investimento no setor dos resíduos para satisfazer requisitos em matéria de ambiente constituiu uma prioridade de investimento do PO SEUR, vertida na secção RE 13, cujos objetivos específicos se consubstanciam na valorização dos resíduos, reduzindo a produção e deposição em aterro, aumentando a recolha seletiva e a reciclagem, sendo as tipologias e operações elegíveis: Ações para a prevenção da produção e perigosidade dos resíduos, incluindo ações de educação e sensibilização; Aumento da quantidade e qualidade da reciclagem multimaterial; Otimização e reforço das infraestruturas de triagem multimaterial; Reforço e otimização do tratamento mecânico e biológico (TMB); Apoio a sistemas e iniciativas de recolha seletiva de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB). No que respeita à elegibilidade das entidades gestoras dos sistemas de gestão de resíduos urbanos, enquanto beneficiários do programa, esta está condicionada, designadamente, ao cumprimento dos requisitos mínimos definidos em articulação com a ERSAR, em matéria de estrutura tarifária e de grau de recuperação de custos, tendo por base os critérios estipulados no Regulamento tarifário de resíduos. Os requisitos acima referidos foram considerados no Aviso POSEUR , publicado em 2015, no Aviso POSEUR , publicado em 2016, e também nos Avisos POSEUR e POSEUR , publicados em 2017, e no Aviso POSEUR , publicado em setembro de A aplicação do critério de elegibilidade associado ao grau de recuperação de custos (GRC), que corresponde ao indicador RU06ab Cobertura dos gastos totais da ERSAR, foi efetuada com base em valores limite definidos para o efeito 2. Relativamente a 2016, verifica-se que o GRC é igual ou superior a 0,8 em 99 EG e inferior a 0,8 em 148 EG; 20 EG não responderam Fiscalidade verde A Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro, procede à alteração das normas fiscais ambientais em diversos setores, em que se inclui o dos resíduos. O referido diploma altera, designadamente, o regime geral da gestão de resíduos (i.e., Decreto- Lei n.º 178/2006, conforme alterado), e estabelece o aumento gradual, de 2015 a 2020, do valor da TGR. Diferencia-se o valor da TGR em função do destino dos resíduos, em alinhamento com a hierarquia de gestão de resíduos, e, neste enquadramento, penaliza-se a deposição em aterro e distingue-se a incineração enquanto operação de eliminação da operação de valorização energética. Deste modo, o desempenho das infraestruturas de gestão de resíduos é refletido no apuramento da TGR, designadamente, em função dos materiais valorizáveis recuperados e dos rejeitados e refugos produzidos e do seu destino. 2 Relativamente ao critério de elegibilidade associado ao grau de recuperação de custos (GRC), foram consideradas as seguintes condições: GRC 0,8, ou GRC < 0,8 sendo a média dos 3 últimos exercícios validados pela ERSAR 0,8. Como alternativa, na impossibilidade de cumprimento do critério atrás indicado, foi ainda prevista a possibilidade de as EG assumirem o compromisso de garantir GRC 0,9 até 2017, devendo os dados utilizados para elaboração da análise financeira e de sustentabilidade (caso seja aplicável) refletir esse compromisso. 3 A data de elaboração do presente relatório, os dados relativos a 2017 encontram-se em fase de validação. 10
18 É ainda introduzida uma taxa de gestão de resíduos adicional e não repercutível, aplicável aos SGRU e calculada em função do desvio às metas de preparação para reutilização e reciclagem para o ano 2020 constantes no PERSU 2020 e às metas intercalares de retoma de recolha seletiva e de deposição de RUB em aterro definidas neste âmbito para os anos 2016 e A Lei n.º 82-D/2014 introduz ainda o regime de tributação dos sacos de plástico através de uma contribuição que incide sobre os sacos de plásticos leves, regulamentada pela Portaria n.º 286- B/2014, de 31 de dezembro, e em vigor deste 1 de janeiro de Esta medida pretende também contribuir para a sensibilização e prevenção da produção de resíduos Fluxos específicos de resíduos A estratégia de gestão de resíduos urbanos tem igualmente em conta a importância de determinados fluxos de resíduos que, pelas suas características, representatividade em termos de quantitativos e/ou perigosidade determinam um enquadramento legal e operacional específico, como é o caso das embalagens, dos equipamentos elétricos e eletrónicos e das pilhas. Neste enquadramento, foram constituídas e licenciadas entidades gestoras e operacionalizadas redes de recolha e gestão com interface com os SGRU e os municípios. Conforme previsto na legislação específica e nos Estatutos da ERSAR, a Entidade Reguladora colabora, no quadro das suas atribuições, designadamente com a Autoridade da Concorrência e a autoridade nacional de resíduos relativamente aos sistemas integrados de fluxos específicos. A ERSAR emite ainda, quando pedido pelo Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente, parecer sobre o processo de licenciamento de entidades gestoras do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem (SIGRE), tendo em conta a importância que este fluxo tem para o equilíbrio económico-financeiro dos SGRU e a consequente implicação financeira e de qualidade do serviço prestado, na interface entre estes sistemas e os utilizadores, assim como para o cumprimento das metas definidas no PERSU Em 2015 haviam tido lugar desenvolvimentos legais relativamente ao fluxo específico de embalagens e resíduos de embalagens, através da definição da metodologia a utilizar para a definição das especificações técnicas, da qualificação de operadores de gestão de resíduos de embalagens, na metodologia para a definição dos modelos de cálculo de valores de contrapartidas financeiras e na atualização das capitações e das objetivações dos sistemas de gestão de resíduos urbanos. Foi igualmente introduzido o enquadramento legal relativo à instalação de uma rede de recolha própria de resíduos de embalagens. Em 2016, foram concedidas à Novo Verde Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens, S.A. e à Sociedade Ponto Verde Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens, S.A., as correspondentes licenças para a gestão de um sistema integrado de resíduos de embalagens, através, respetivamente, dos Despachos n.º D/2016 e E/2016, de 25 de novembro. Paralelamente foi publicado, a 25 de novembro, o Despacho n.º C/2016, que estabelece o modelo de cálculo dos valores de contrapartida. Acresce que foi publicado, ainda, o Decreto-Lei n.º 71/2016, de 4 de novembro, que altera o Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro, o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, e o Decreto-Lei n.º 67/2014, de 7 de maio. Considera-se ainda de destacar a publicação do Decreto-Lei n.º 152-D/2017, de 11 de dezembro, que unifica o regime da gestão de fluxos específicos de resíduos sujeitos ao princípio da responsabilidade alargada do produtor, concentrando num único diploma as obrigações e os procedimentos aplicáveis a embalagens e resíduos de embalagens, óleos usados, pneus usados, 11
19 resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, resíduos de pilhas e acumuladores e veículos em fim de vida. Em 2017, foi ainda concedida à Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos a licença para a gestão de um sistema de resíduos de embalagens. Por fim e ainda no que diz respeito ao acompanhamento dos fluxos específicos de resíduos, e no âmbito das suas atribuições, é de salientar a participação da ERSAR no Grupo de Trabalho para a revisão das Especificações Técnicas, com origem na Recolha Seletiva (GT ET RS), que foi criado em sede de reunião do Conselho Consultivo (CC) da Comissão de Acompanhamento da Gestão de Resíduos Urbanos (CAGER) de 23/06/2017. A constituição do GT teve como objetivo a revisão das ET de materiais de embalagem com origem na recolha seletiva constantes dos anexos ao Despacho 15370/2008, de 3 de junho, e Despacho A/2009, de 30 de setembro. Assim, foram revistas as ET dos seguintes materiais com origem na recolha seletiva: vidro, papel/cartão, ECAL, EPS, PEAD, filme, plásticos mistos, aço, alumínio e madeira, tendo o GT preparado as correspondentes propostas de alteração dos Despachos nº 15370/2008 e nº A/
20 4. Monitorização do PERSU 2020 Nos pontos seguintes apresentam-se os objetivos, metas e medidas do Plano, para o ano de Para efeitos de monitorização do cumprimento dos objetivos preconizados no PERSU 2020 foi aplicado um conjunto de indicadores destinados a avaliar o cumprimento das metas definidas neste Plano. Complementarmente, foram avaliadas as medidas conducentes à concretização do cumprimento desses objetivos Cumprimento dos objetivos e metas-chave Para a avaliação do cumprimento dos objetivos e das metas-chave de preparação para reutilização e reciclagem, deposição de RUB em aterro e retomas com origem em recolha seletiva foi utilizada a metodologia de cálculo constante do anexo III do PERSU 2020 e também disponível no sítio da internet da APA, nomeadamente na formulação dos respetivos indicadores para verificação da percentagem de concretização das mesmas. Os quantitativos de RU produzidos, recolhidos, entrados e saídos das diversas instalações de tratamento e destino final de resíduos foram apurados com base no sistema de avaliação da qualidade de serviço da ERSAR, com dados de 2017 reportados pelos SGRU posteriormente auditados e validados pela Entidade Reguladora. Salienta-se que a avaliação da percentagem de concretização das referidas metas teve como referencial as metas intercalares definidas para 2017 pelo Despacho n.º 3350/2015, de 1 de abril Prevenção de resíduos urbanos (RU) O indicador de prevenção de resíduos urbanos (RU) visa avaliar o grau de cumprimento da meta estabelecida no Plano, comparando, para o ano em análise, o valor apurado com a meta prevista e é definido da seguinte forma: Prevenção de RU (%) = Meta prevista no PERSU 2020 para o ano em análise Valor calculado para o ano em análise x 100 Tendo em conta que o PERSU 2020 não estabelece uma meta intercalar de prevenção para 2017, a análise efetuada teve como referencial as metas de 2016 e Assim, na Tabela 1 apresentam-se os resultados do indicador relativo à prevenção de resíduos urbanos face aos objetivos do PERSU Tabela 1 - Resultados do indicador relativo a prevenção de resíduos urbanos Produção de resíduos urbanos Meta 2016 Meta 2020 Valor ,19 Mt 4,08 Mt 4,75 Mt 421 kg/hab.ano 410 kg/hab.ano 485 kg/hab.ano (a) Concretização Concretização (%, ref. 2016) (%, ref. 2020) (a) Foram considerados os valores de população média anual residente em Portugal, em 2017, disponibilizados pelo INE. 13
21 A quantidade de RU produzida em 2017, nos 23 SGRU de Portugal Continental, excede em cerca de 15 % e 18 % os valores de referência definidos, respetivamente, para 2016 e 2020 no PERSU Este resultado indicia o esforço necessário para alcançar, em 2020, a meta estabelecida Preparação para reutilização e reciclagem O indicador de preparação para reutilização e reciclagem visa avaliar o grau de cumprimento das metas estabelecidas no Plano, comparando, para o ano em análise e por SGRU, os valores apurados com as metas previstas e é definido da seguinte forma: Preparação para reutilização e reciclagem (%) = Valor calculado para o ano em análise Meta prevista no PERSU 2020 para o ano em análise x 100 Conforme referido em 4.1, foi utilizada a fórmula prevista no PERSU 2020, que se transcreve em seguida, para o cálculo do valor correspondente ao ano em 2017: Preparação para reutilização e reciclagem (%) = Resíduos de embalagem recolhidos seletivamente + Papel e cartão não embalagem recolhido seletivamente + Recicláveis provenientes de TM e TMB + 0,54 x RU entrados no TMB + RUB recolhidos seletivamente entrados no TB + Escórias metálicas da valorização energética + Outros materiais recicláveis 0,734 x RU total x 100 É de notar que, para os cálculos, foram considerados os quantitativos de escórias valorizadas materialmente indicados e validados pela APA. Na Tabela 2 apresentam-se os resultados do indicador relativo à preparação para reutilização e reciclagem, por SGRU, face aos objetivos do PERSU
22 SGRU Tabela 2 - Resultados do indicador relativo a preparação para reutilização e reciclagem por entidade gestora Meta Mínima Meta Mínima Valor Concretização Concretização (%) (%) (%) (%, ref. 2017) (%, ref. 2020) ALGAR AMARSUL AMBILITAL AMBISOUSA AMCAL BRAVAL ECOBEIRÃO ECOLEZÍRIA ERSUC GESAMB LIPOR RESIALENTEJO RESÍDUOS DO NORDESTE RESIESTRELA RESINORTE RESITEJO RESULIMA SULDOURO TRATOLIXO VALNOR VALORLIS VALORMINHO VALORSUL Portugal Continental (a) NA 76 (a) O Despacho n.º 3350/2015, de 1 de abril, não define a meta intercalar global para Da análise da tabela anterior, constata-se que a AMBILITAL, RESINORTE, SULDOURO, TRATOLIXO, VALORLIS e VALORSUL superam claramente o valor da meta intercalar estipulada para 2017, que é igualmente atingido/superado pela ERSUC, LIPOR e RESÍDUOS DO NORDESTE. Os casos mais preocupantes tendo em vista a prossecução dessa meta verificam-se na ALGAR, AMARSUL, ECOBEIRÃO, ECOLEZÍRIA, RESIALENTEJO e RESITEJO, em que a percentagem de concretização da meta se situa abaixo de 70 %; é de notar que o cumprimento desta meta está fortemente dependente da utilização da capacidade instalada das unidades de TMB, que, nas situações referidas, não se encontrava em pleno em É ainda de referir que os cálculos efetuados não entraram em conta com os quantitativos de resíduos não urbanos processados em algumas das instalações, uma vez que as metas se aplicam ao universo dos resíduos urbanos. Em termos globais verifica-se que a preparação para reutilização e reciclagem corresponde, em 2017, a 37 %, ainda distante dos 50 % estabelecidos para 2020 como meta de preparação para reutilização e reciclagem, o que obrigará a um reforço substancial das entidades gestoras na 15
23 atividade de recolha seletiva multimaterial, assim como no prosseguimento de uma maior eficiência de retirada do fluxo indiferenciado de materiais passíveis de serem sujeitos a reciclagem e igualmente da valorização orgânica de resíduos. Salienta-se que o valor apontado pelo PERSU 2020 como situação de referência é de 25 % (dados de 2012). O resultado de 2017 evidencia uma evolução significativa face a 2012, pese embora se constate que se mantém o valor de 2016 (i.e., 36%) Deposição de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) em aterro O indicador de deposição de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) em aterro visa avaliar o grau de cumprimento das metas estabelecidas no Plano para este indicador, comparando, para o ano em análise e por SGRU, os valores apurados com as metas previstas e é definido da seguinte forma: Deposição de RUB em aterro (%) = Meta prevista no PERSU 2020 para o ano em análise Valor calculado para o ano em análise x 100 Conforme referido em 4.1, foi utilizada a fórmula prevista no PERSU 2020, que se transcreve em seguida, para o cálculo do valor correspondente ao ano em 2017: Deposição de RUB em aterro (%) = 0,55 x RU depositados diretamente em aterro + 0,59 x Rejeitados do TM depositados em aterro 0,55 x RU total x 100 Na Tabela 3 apresentam-se os resultados do indicador relativo à deposição de RUB em aterro, por SGRU, face aos objetivos do PERSU
24 SGRU Tabela 3 - Resultados do indicador relativo a deposição de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) em aterro Meta Máxima Meta Máxima Valor Concretização Concretização (%) (%) (%) (%, ref. 2017) (%, ref. 2020) ALGAR AMARSUL AMBILITAL AMBISOUSA AMCAL BRAVAL ECOBEIRÃO ECOLEZÍRIA >>100 >>100 ERSUC >>100 >>100 GESAMB LIPOR >>100 >>100 RESIALENTEJO RESÍDUOS DO NORDESTE >>100 >>100 RESIESTRELA RESINORTE RESITEJO RESULIMA SULDOURO TRATOLIXO >>100 >>100 VALNOR VALORLIS VALORMINHO VALORSUL Portugal Continental (a) 35 (b) 43 (b) NA 95 (a) O Despacho n.º 3350/2015, de 1 de abril, não define a meta intercalar global para (b) Valores que têm como referencial o quantitativo de RUB produzidos em Avaliando o cumprimento da meta intercalar de deposição de RUB em aterro, pode-se verificar, a partir da tabela anterior, que parte das entidades, ou já atingiu, ou está prestes a atingir essa meta, e que 9 entidades apresentam uma percentagem de concretização abaixo dos 95 %. Constate-se, no entanto, que algumas entidades ainda estão longe de desviarem uma quantidade de RUB de aterro que permita aproximar o seu desempenho do cumprimento dessa meta. Assim, a AMARSUL, AMCAL, ECOBEIRÃO, GESAMB, RESIALENTEJO, RESIESTRELA, RESITEJO e VALNOR deverão analisar os eventuais constrangimentos que estão na origem da dificuldade de prossecução desta meta e, se necessário, introduzir medidas adicionais para desviar uma maior quantidade de RUB de aterro, na medida em que ainda se encontram bastante distantes das metas correspondentes definidas para Foi efetuada a avaliação global da deposição de RUB em aterro em 2017 com base no potencial de RUB produzidos nesse ano e na fórmula acima apresentada, tendo ainda presente que o 17
25 Despacho n.º 3350/2015, de 1 de abril, não define a meta intercalar global para aquele ano. Neste enquadramento, apurou-se a deposição de 37 % de RUB em aterro, resultado que denota a estabilização do valor obtido para 2016 (i.e., 36 %). O quantitativo de RUB produzidos em 1995 (i.e., toneladas) constitui o valor de base para efeitos de cumprimento das metas da "Diretiva Aterros" e igualmente da meta de 2020 do Plano Estratégico. Neste referencial, o quantitativo de RUB depositados em aterro em 2017 representa 43 % dos RUB produzidos em 1995, valor ainda distante da meta estabelecida para 2020, de 35 % Retomas de recolha seletiva O indicador de retomas de recolha seletiva visa avaliar o grau de cumprimento das metas estabelecidas no Plano, comparando, para o ano em análise e por SGRU, os valores apurados com as metas previstas e é definido da seguinte forma: Retomas de recolha seletiva (%) = Valor calculado para o ano em análise Meta prevista no PERSU 2020 para o ano em análise x 100 Conforme referido em 4.1, foi utilizada a fórmula prevista no PERSU 2020, que se transcreve em seguida, para o cálculo do valor correspondente ao ano em 2017: 0,93 x Recolha seletiva de papel, cartão, plástico, metal e vidro Retomas de recolha seletiva (%) = x 100 Número de habitantes Na Tabela 4 apresentam-se os resultados do indicador relativo a retomas de recolha seletiva, por SGRU, face aos objetivos do PERSU É de notar que as metas de retoma de recolha seletiva foram aferidas à luz do disposto no Parágrafo 23 do Anexo III do PERSU 2020 e do documento "Metodologia para determinação das metas intercalares" publicado no sítio na internet da APA. 18
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