SIBRATEC NETWORKS EVALUATION: TECHNOLOGY EXTENSION FÉLIX ANDRADE DA SILVA TECHNOLOGY AND INNOVATION FOR SMEs TECNOLOGY AND INNOVATION ADVISORY SERVICES REGIONAL WORKSHOP FLORIANOPOLIS, SANTA CATARINA, BRAZIL NOVEMBER 11 AND 12, 2014
2 SIBRATEC EXTENSÃO TECNOLÓGICA OBJETIVO: Promover a inovação e o acesso das MPMEs as redes de instituições especializadas (IPTs e ICTs) que forneçam soluções para gargalos existentes na gestão, projeto, desenvolvimento, produção e comercialização de bens e serviços. Resolução do Comitê Gestor n 001/2008
Redes Estaduais de Extensão Tecnológica 3 22 Redes SIBRATEC de Extensão Tecnológica FDB; FUCAPI; FUA; INPA; UEA; IFAM; Embrapa/CPAA; CBA/; IDAM; SENAI/AM; SECT/AM; FAPEAM; SEBRAE-AM FADESP; SENAI/PA; UFPA, UEPA, CPATU, IFPA, SEDECT/PA FAPESPA FUNDETEC; SENAI/PI; IFPI; FUESPI; SEBRAE/PI; SEDET/PI IEL/RO; SENAI/RO; IPEPATRO; Embrapa-RO/CEPAFRO; IJN; FIMCA; SEPLAN; SEBRAE/RO IEL/TO; SENAI/TO; UNITINS; UFT; SECT/TO FCPC; NUTEC; UFC; CENTEC; INDI/CE; IFCE; Agropolos; BNB; SECITECE; FUNCAP; SEBRAECE FUNPEC; SENAI; UFRN; IFRN UERN; SENAI/CTGÁS; SEDEC FJA; SENAI/PB; UFPB; IFPB; SECTMAPB IEL/PE; ITEP; UFPE; SECTMA-PE NGPD; SENAI/PE; SEBRAE/PE,NECTAR IEL/AL; SENAI/AL; UFAL; UNEAL; FIEA, FAPEAL, SEBRAE/AL, SECTI/AL SECITEC; SENAI/ FUFMT; IFMT; UNEMAT; INT; SEBRAE FUNAPE; SENAI; UFG; IFGOIANO; SGM-SIC; SEBRAE; SECTEC IEL/MS; SENAI/MS ; UFMS; UEMS; UFGD; UCDB; SEBRAE/MS; SEMAC/MS TECPAR; FIEP; SEBRAE; SETI; F.ARAUCÁRIA SOCIESC; SEBRAE/SC; FAPESC IEL/RS; SCT/RS; CIENTEC; IBTEC; IFSul; PUC/RS; UNISINOS; UERGS; SEDAI/RS; SEBRAE/RS FIPT; IPT; CTI; CEETEPS; FDTE; SECDESESP IEL/SE; ITPS; UFS, ITP, IFS, FAPITEC/SE, SEBRAE-SE,SERGIPE-ADM IEL/BA; UESC; CEPED; CETENE/PE; SECTI/BA; FAPESB; SEBRAE/BA; SICM/BA RMI; CETEC; IEL/MG; SEBRAE/MG; SEDE/MG; SECTES/MG IEL/ES; SENAI/ES; UFES, IFES, CETEM, BANDES, SEBRAE-ES, FINDES, FAPES, SECTES REDETEC; INT; SEBRAE/RJ; FAPERJ
4 VALORES CONTRATADOS 2009 / 2013 FNDCT (FINEP/MCTI) = R$ 47,6 Milhões CONTRAPARTIDA REDES = R$ 18,3 Milhões TOTAL = R$ 65,9 Milhões / US$ 25,8 Milhões
5 OBJETIVO DO TRABALHO Avaliar as 22 Redes do Componente de Extensão Tecnológica do Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC), contemplando diagnósticos / comentários nas seguintes vertentes: 1. Atendimentos às Empresas / Clientes Estratégia e qualidade dos atendimentos e perfil das empresas atendidas; 2. Modelo de Governança e Gestão Desempenho, efetividade e limitações; e 3. Gestão Administrativa e Financeira Limitações legais ou administrativas e boas práticas no fluxo operacional e financeiro para apoio às Redes.
METODOLOGIA UTILIZADA 6 Preparação Seleção de fontes de referências e coleta de dados e informações (marco legal e relatórios) Reuniões técnicas com principais atores em nível de coordenação e gestão - MCTI/SETEC, FINEP e CGEE Elaboração da agenda de visitas / viagens Gestores das Redes, Instituições e Extensionistas Equipes técnicas MCTI, FINEP, CGEE Empresas LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS
7 METODOLOGIA UTILIZADA Avaliação Presencial / À Distância 11 Redes Estaduais visitadas (prazo: 1 mês) Entrevistas Metodologia: Grupo Focal Entrevistas grupais / 3 Grupos / Apoio de questionários semiestruturados para orientar a coleta de informações. Visitas a empresas Quando possível. GRUPOS ENTREVISTADOS / 3 MODELOS DE QUESTIONÁRIOS: 1. Representantes do arranjo institucional local (coordenadores, cofinanciadores, apoiadores) 46 questões; 2. Extensionistas / executores 30 questões; 3. Empresas atendidas pelo Programa (10 empresas) 20 questões.
REDES ET AVALIAÇÕES PRESENCIAIS GESTORES / COFIN. APOIADORES ENTREVISTADOS EXTENSIONISTAS / EXECUTORES ENTREVISTADOS EMPRESAS ENTREVISTADAS EMPRESAS VISITADAS MG 08 17 13 - RS 12 12 10 - GO 09 09 05 02 RO 08-01 02 BA 07 05 06 - CE 08 05 07 02 PR 07 09 13 05 SC 12 08 07 01 SP 07 11 05 02 PA 12 05 04 02 RJ 06 08 03 04 11 R 96 89 74 20 8
MPEs = 82% 9
10 ATENDIMENTOS POR SETOR SETOR % Plásticos e Borrachas 14% Metal Mecânico 13% Agroindustrial 11% Têxtil e Confecção 11% Madeira e Móveis 10% Alimentos 9% Outros 32%
AVALIAÇÕES REALIZADAS 11 AVALIAÇÃO PRESENCIAL 11 Redes À DISTÂNCIA 11 Redes ATENDIMENTOS CONCLUÍDOS METAS ESTABELECIDAS ATENDIMENTOS CONC. / METAS EST. 2.730 3.107 88% 43 1.573 3% TOTAL 2.773 4.680 59% REGIÃO VISÃO REGIONAL ATENDIMENTOS CONCLUÍDOS METAS ESTABELECIDAS ATENDIMENTOS CONC. / METAS EST. NORTE 132 461 29% NORDESTE 552 1.368 40% CENTRO OESTE 89 592 15% SUDESTE 1.036 1.287 81% SUL 964 972 99% TOTAL 2.773 4.680 59%
12 DESEMPENHO DAS REDES ESTADUAIS EM RELAÇÃO AS METAS ESTABELECIDAS DESEMPENHO REDE ESTADUAL Nº DE REDES Superaram SP - SC 2 9% Entre 75% e 100% % PA BA PR RS - MG 5 23% Entre 50% e 75% CE - GO 2 9% Entre 25% e 50% - - - Abaixo de 25% Sem atendimento RJ TO RO RN - AL 5 23% AM SE - PE - PB PI MT MS - ES 8 36% TOTAL 22 100%
13 MODALIDADES DE ATENDIMENTO PRATICADAS 11 REDES VISITADAS MODALIDADES REDES QUE OPERAM VALORES PRATICADOS R$ GESTÃO DO PROCESSO PRODUTIVO 06 6 Mil / 13 Mil ADEQUAÇÃO DO PRODUTO PARA O MERCADO EXTERNO (PROGEX) 08 8 Mil / 30 Mil ADEQUAÇÃO DE PRODUTO PARA O MERCADO INTERNO 05 8 Mil / 16 Mil ATENDIMENTO TECNOLÓGICO COM UNIDADE MÓVEL (PRUMO) 08 1,5 Mil / 3 Mil TECNOLOGIAS MAIS LIMPAS - - Contrapartida das Empresas Varia de 10% a 30% sob o valor total do subsídio - algumas Redes parcelam em até 24 meses. GO Não tem contrapartida / Impedimento legal da PGE CE Contrapartida com base no valor do SEBRAETEC (valores menores).
ESTRATÉGIA DE ATENDIMENTO DIFICULDADES MAIS IDENTIFICADAS - 1/2 14 1. Questões de natureza burocrática e conflitos de interesse na composição do arranjo institucional local. 2. Impossibilidade legal dos executores / coexecutores participarem dos atendimentos oferecendo serviços remunerados (Lei 8666). 3. Fragilidade da infraestrutura tecnológica local. 4. Falta de mão de obra qualificada e de empresas especializadas para prestar consultoria. 5. Falta de tradição e de cultura no Estado em extensionismo tecnológico.
ESTRATÉGIA DE ATENDIMENTO DIFICULDADES MAIS IDENTIFICADAS - 2/2 6. Interrupções e demoras nos pagamentos e nos repasses de recursos financeiros por parte da FINEP e dos cofinanciadores. 7. Processos licitatórios demorados. 8. Falta de clareza na fronteira entre a atividade de extensionismo tecnológico e prestação de serviços tecnológicos. 9. Falta de laboratórios capacitados para a certificação de produtos de acordo com normas nac. / int. 10. Falta de manual técnico para definir conceitos e procedimentos operacionais e financeiros. 11. Divulgação e comunicação pouco eficaz. 12. Falta de indicadores consistentes (métricas) para medir o desempenho das Redes. 15
SOBRE OS EXTENSIONISTAS E EXECUTORES Forma de atuação: Extensionistas que atuam como generalistas - fazem prospecção, visitam, avaliam o interesse, encaminham e acompanham o atendimento Atendimento por empresas de consultoria especializada. Extensionistas que desenvolvem todas as etapas do atendimento, inclusive a adequação tecnológica recomendada. Forma de contratação: Bolsista - Dificuldade de manter devido ao prazo e a remuneração. Pessoa Jurídica Mais praticada Desvantagem: necessidade de processos licitatórios demorados e não cria competência. Técnicos das instituições executoras (SENAI, IEL). 16
VISÃO DAS EMPRESAS EM RELAÇÃO A QUALIDADE DOS ATENDIMENTOS 17 1. Conhecimento e acesso ao SIBRATEC-ET Via instituição executora / extensionista, sindicatos, eventos, atendimentos anteriores (clientes do PROGEX, PRUMO e outro)s. 2. Satisfação com o atendimento A maioria das empresas informou ganhos efetivos a partir do atendimento realizado, tais como: aumento de faturamento, aumento de produtividade, redução de custos e retrabalho, melhoria do lay out, lançamento de produtos com maior valor agregado, melhoria no design do produto, ampliação de mercados e inserção no mercado externo, etc 3. Utilização de outros mecanismos A maioria das empresas informou ser usuária de outros mecanismos de apoio como SEBRAETEC, Cartão do BNDES e outros de âmbito regional e estadual.
VISÃO DAS EMPRESAS EM RELAÇÃO A QUALIDADE DOS ATENDIMENTOS 18 4. Extensionista Avaliação bastante positiva do trabalho. Atestaram a competência técnica e elogiaram a dedicação e o comprometimento. 5. Queixa comum - Excesso de burocracia, prazo longo de alguns atendimentos, limitação do número de atendimentos. 6. Contrapartida financeira da empresa (10% a 30%) A maioria elogiou o valor do subsídio oferecido, mas várias empresas solicitaram a ampliação para pode atender outras demandas Ex.: buscar uma certificação necessária ao negócio, já que obtiveram com o atendimento realizado no máximo uma préqualificação.
19 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES - 1/2 1- Ampliar o escopo e volume de recursos financeiros de modo a permitir: Abordagem coletiva Para grupos de empresas, de um mesmo setor com problemas comuns Ex.: Empresas com foco na obtenção de certificações compulsórias (redução de custos). Atendimentos setoriais considerando uma mescla de serviços tecnológicos, consultorias, cursos e oficinas. Aumentar o valor do atendimento para uma faixa em torno de R$ 80 mil até R$ 350 mil propiciando um atendimento mais completo e que permita a empresa elevar seu patamar competitivo. Ampliação das metas de atendimento de forma geral e mais de um atendimento por empresa. Investimentos em estratégias de comunicação e marketing mais amplas e eficazes. Investimentos na Rede, como compra de bens e equipamentos.
SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES - 2/2 2. Executor e gestor financeiro Ideal que sejam a mesma instituição. 3. Tratar a vertente da extensão tecnológica como um programa contínuo - marca e credibilidade do programa. 4. Extensionistas: Evitar a terceirização total dos atendimentos Situação que não permite criar competência na entidade que contrata (risco para o nome da entidade executora e do SIBRATEC). 5. Estabelecer canais de comunicação entre os três componentes do SIBRATEC, de forma a permitir que a Rede de Extensão, possa interagir e apresentar propostas às demais Redes e vice-versa atuar em rede. 6. Redução da quantidade de documentos a serem assinadas pelos empresários além de um diagnóstico mais objetivo com quantidade menor de perguntas. 20
21 SIBRATEC EXTENSÃO TECNOLÓGICA PRINCIPAIS CONCLUSÕES 1. Trata-se de um programa de fundamental importância para o setor produtivo do Brasil, em particular para as micro e pequenas empresas. A avaliação realizada confirmou os ganhos e benefícios efetivos que o programa proporcionou em termos de elevação do patamar tecnológico das empresas, bem como aumento de competitividade. 2. Após 5 anos de operação sua manutenção como política pública deve ser fortalecida e aprimorada considerando as particularidades regionais e a necessidade de considerar a realidade política-institucional de cada Unidade da Federação. 3. O papel do Coordenador Técnico é vital para o bom desempenho da Rede e o sucesso do Programa. Nas Redes visitadas e que foram bem avaliadas essa vertente se destacou.
22 SIBRATEC EXTENSÃO TECNOLÓGICA PRINCIPAIS CONCLUSÕES 4. Nesse aprimoramento alguns procedimentos e boas práticas devem ser adotados e disseminados entre as diversas Redes na forma de manuais e sistemas informatizados A sugestão de um Portal para o SIBRATEC-ET para promover a troca de conhecimento e experiências foi um pleito de várias Redes Estaduais. 5. A adoção de novas metodologias/modalidades de atendimento é uma prática que deve acompanhar a dinâmica tecnológica imposta pelo mercado em face da competitividade global. O programa precisa contemplar recursos financeiros suficientes para manter equipes de executores e extensionistas capacitados e permanentemente atualizados. 6. O SIBRATEC-ET carece de sistemas informatizados que permitam avaliar o desempenho do programa em tempo real em todas as etapas do atendimento, principalmente no pós-venda. Poucas Redes avaliam o desempenho dos atendimentos por falta de sistemas estruturados e indicadores consistentes.
23 OBRIGADO FÉLIX ANDRADE DA SILVA felix.silva10@gmail.com