Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra

Documentos relacionados
4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS

ERRATA AO RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO DA TESOURARIA E DA DÍVIDA PÚBLICA 2013

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS

2. FINANCIAMENTO DO ESTADO

INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública

Nota Mensal sobre a Dívida Pública setembro de 2016

Nota Mensal sobre a Dívida Pública julho de 2017

2. FINANCIAMENTO DO ESTADO

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

Nota Mensal sobre a Dívida Pública março de 2018

3. GESTÃO DA CARTEIRA E LIMITES DE RISCO

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em:

Nota Mensal sobre a Dívida Pública abril de 2018

Relatório de evolução da atividade seguradora

Nota Mensal sobre a Dívida Pública março de 2017

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

2.1 EMISSÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS Acções Emitidas 3

Nota Mensal sobre a Dívida Pública janeiro de 2018

3. GESTÃO DA CARTEIRA E LIMITES DE RISCO

Nota Mensal sobre a Dívida Pública maio de 2018

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Julho de 2011

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

Relatório de evolução da atividade seguradora

BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial

SÍNTESE DE CONJUNTURA

OE Dívida Pública, Necessidades e Fontes de Financiamento

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2013

Comunicado Reuters>bcp.Is Exchange>MCP Bloomberg>bcp pl ISIN PTBCP0AM00007

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

NORMAS ORIENTADORAS PARA A GESTÃO DA DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO PELO INSTITUTO DE GESTÃO DO CRÉDITO PÚBLICO

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Tribunal de Contas. CAPÍTULO VI Dívida Pública

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Capital e investimento público

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2013 (Não auditados)

SÍNTESE DE CONJUNTURA

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

Nota Mensal sobre a Dívida Pública abril de 2017

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de fevereiro de 2013

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Nota Mensal sobre a Dívida Pública setembro de 2017

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Relatório de evolução da atividade seguradora

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Nota Mensal sobre a Dívida Pública outubro de 2015

SÍNTESE DE CONJUNTURA

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados)

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

Relatório de evolução da atividade seguradora

Os principais indicadores dos resultados do Bank Millennium no 3T 2011 são os seguintes:

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Tribunal de Contas. CAPÍTULO VI Dívida Pública

BANCO CENTRAL EUROPEU

SÍNTESE DE CONJUNTURA

5. GESTÃO DE RISCO 5.1. CARATERIZAÇÃO DA CARTEIRA DE DÍVIDA E INDICADORES DE CUSTO. Custo marked-to-market

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2012 (Não auditados)

PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

SÍNTESE DE CONJUNTURA

INQUÉRITO AOS BANCOS SOBRE O MERCADO DE CRÉDITO. Janeiro de Resultados para Portugal

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial

Indicadores Económicos & Financeiros Setembro Banco de Cabo Verde

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

Nota Mensal sobre a Dívida Pública julho de 2018

CLASSE 5 CONTAS INTERNAS E DE REGULARIZAÇÃO

SÍNTESE DE CONJUNTURA

COMUNICADO. O Resultado Líquido Consolidado da CGD em 2002 atingiu 665 milhões de euros, sendo superior ao de 2001 em 1,7%.

Indicadores Económicos & Financeiros Abril Banco de Cabo Verde

SÍNTESE DE CONJUNTURA

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS

Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005.

Resultados 3º Trimestre de 2011

SÍNTESE DE CONJUNTURA

COMUNICADO PUBLICAÇÃO INAUGURAL DE ESTATÍSTICAS DE TAXAS DE JURO DAS IFM DA ÁREA DO EURO 1

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA

SÍNTESE DE CONJUNTURA

Estatísticas da Dívida Pública

BPI Brasil DIVERSIFICAÇÃO. Fundo de Investimento Aberto Flexível. Tipo de Fundo: Data de Início: 8 de Fevereiro de 2000

Condições dos mercados e evolução da dívida pública: janeiro a setembro de 2018

Fundo de Pensões Multireforma

SÍNTESE DE CONJUNTURA

BPI Monetário Curto Prazo (FEI)

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 3º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

2.1. ESTRATÉGIA DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA 2. FINANCIAMENTO DO ESTADO PORTUGUÊS

Transcrição:

47989654339872968769367389487810887638298253720826576586643203980276438652910643876112298765508738376 98965433987296876936738948781088763829825372082586643203980276438652910643876173837664798965433987296 Palácio Nacional de Queluz Sintra Queluz National Palace Sintra 93673894878108876379896543398729687693673894878108876382982537208265765866432033980276438652910643876 29876550873837664339872968769367389487810887638298253720825866432039802764386529106438761738376647989 33987296876936738948781088763798965433984647989654339872968769367389487810887638298253720826576586643 98027643865291064387611229876550873837664798965433987296876936738948781088763829825372082586643203980 43865291064387617383766479896543398729687693673894878108876379896543398729687693673894878108876382982 20826576586643203398027643865291064387611229876550873837664339872968769367389487810887638298253720825 43203980276468769367389487810887637989654339846479896543398729687693673894878108876382982537208265765 43203980276438652910643876112298765508738376647989654339872968769367389487810887638298253720825866432 80276438652910643876173837664798965433987296876936738948781088763798965433987296876936738948781088763 82866432039802764386529106438761738376647989654339872968769367389487810887637989654339872968769367389 81088763829825372082657658664320339802764386529106438761122987655087383766433987296876936738948781088 82982537208258664320398027643865291064387617383766479896543398729687693673894878108876379896543398464 96543398729687693673894878108876382982537208265765866432039802764386529106438761122987655087383766479 54339872968769367389487810887638298253720825866432039802764386529106438761738376647989654339872968769 38948781088763798965433987296876936738948781088763829825372082657658664320339802764386529106438761122 65508737643865291064387611229876550873837664798965433987296876936738948781088763829825372082586643203 27643865291064387617383766479896543398729687693673894878108876379896543398729687693673894878108876382 53720826576586643203398027643865291064387611229876550873837664339872968769367389487810887638298253720 86643203980276468769367389487810887637989654339846479896543398729687693673894878108876382982537208265 86643203980276438652910643876112298765508738376647989654339872968769367389487810887638298253720825866 03980276438652910643876173837664798965433987296876936738948781088763798965433987296876936738948781088 82982866432039802764386529106438761738376647989654339872968769367389487810887637989654339872968769367 48781088763829825372082657658664320339802764386529106438761122987655087383766433987296876936738948781 76382982537208258664320398027643865291064387617383766479896543398729687693673894878108876379896543398 79896543398729687693673894878108876382982537208265765866432039802764386529106438761122987655087383766 89654339872968769367389487810887638298253720825866432039802764386529106438761738376647989654339872968

64798965433987 96876936738948 81088763829825 72082657658664 20398027643865 91064387611229 76550873837664 98965433987296 76936738948781 88763829825372 82586643203980 76438652910643 76173837664798 65433987296876 36738948781088 63798965433987 96876936738948 81088763829825 72082657658664 20339802764386 29106438761122 87655087383766 33987296876936 38948781088763 29825372082586 43203980276438 52910643876173 37664798965433 91 Saldo da Dívida Directa do Estado 92 Encargos Correntes da Dívida 96 Caixa Certificados de aforro: alterações recentes e impacto nos juros da dívida pública 100

Saldo da Dívida Directa do Estado Em 31 de Dezembro de 2008, a dívida directa do Estado situouse em EUR 118 462,7 milhões, avaliada ao seu valor nominal e convertida à taxa de câmbio de final de período. Considerando as operações de cobertura do risco de câmbio, o saldo em dívida atingiu EUR 118 519,5 milhões. O saldo da dívida directa do Estado sofreu um acréscimo de EUR 5 658,6 milhões em 2008, não considerando o valor das operações de cobertura cambial realizada por intermédio de instrumentos derivados. Esta variação do stock reflectiu a emissão líquida de instrumentos de dívida num montante de EUR 5 768,2 milhões enquanto as flutuações cambiais contribuíram para uma redução de EUR 121,6 milhões do saldo da dívida avaliado em euros. As menosvalias líquidas apresentaram um valor de EUR 12,2 milhões. O valor das operações de cobertura cambial dos instrumentos derivados aumentou em EUR 8,7 milhões em 2008, para EUR 56,8 milhões. As amortizações de dívida registaram um valor de liquidação de EUR 87 081,9 milhões, montante do qual EUR 59 331,0 milhões se refere a dívida flutuante (dívida emitida e amortizada no próprio ano para fazer face às necessidades pontuais de Tesouraria). Os reembolsos antecipados (face ao momento contratual) de instrumentos de dívida ascenderam a EUR 1 711,2 milhões, em termos nominais, dos quais EUR 989,1 milhões respeitam a amortizações antecipadas de CEDIC, EUR 722 milhões a recompras de OT e EUR 0,1 milhões a vencimentos antecipados de Repo. 92

DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO (ÓPTICA DA CONTABILIDADE PÚBLICA) (Unidade: EUR milhões) 1. Dívida denominada em Euros Transaccionável ECP (valor descontado) BT (valor descontado) Obrigações do Tesouro (OT) Outras Obrigações MTN Obrigações de Retalho Não Transaccionável Certificados de Aforro Valor de aquisição Juros capitalizados CEDIC Outros 2. Dívida denominada em moedas não Euro Transaccionável ECP (valor descontado) Outras Obrigações MTN Não Transaccionável 3. Dívida total (1.+ 2.) 4. Efeito cambial de cobertura de derivados (líquido) 5. Dívida total após cobertura de derivados (3.+ 4.) Saldo em Janeiro Dezembro 2008 Saldo em 31Dez07 Estrutura Emissões Amortizações Outros 31Dez08 Estrutura 112 538,7 87 892,9 9 044,1 77 661,0 974,2 200,0 13,6 24 645,8 18 050,0 11 584,4 6 465,6 4 171,7 2 424,1 265,5 265,2 204,5 60,6 0,3 112 804,1 48,1 112 852,2 99,8% 77,9% 8,0% 68,8% 0,9% 21,8% 16,0% 10,3% 5,7% 3,7% 2,1% 0,1% 10 89 809,2 29 426,6 1 227,4 14 827,8 13 371,3 60 382,6 1 427,7 745,9 681,8 38 398,8 20 556,2 3 041,0 3 041,0 3 041,0 92 850,1 84 819,6 21 363,1 488,8 11 055,2 8 896,0 923,1 63 456,6 2 279,9 1 686,4 593,5 38 387,4 22 789,3 2 262,3 2 262,3 2 200,9 61,3 87 081,9 11,9 12,2 12,2 (0,0) (0,3) (0,3) (121,6) (121,6) (75,3) (47,1) 0,7 0,0 (109,7) 117 540,2 95 968,6 738,7 12 816,7 82 148,5 51,1 200,0 13,6 21 571,6 17 197,8 10 643,9 6 553,9 4 183,1 190,7 922,5 922,2 764,8 157,5 0,3 118 462,7 56,8 118 519,5 99,2% 81,0% 0,6% 10,8% 69,3% 18,2% 14,5% 9,0% 5,5% 3,5% 0,8% 0,8% 0,6% 0,1% 10 Os saldos em dívida encontramse ao valor nominal, excepto os instrumentos emitidos a desconto (que se encontram ao seu valor descontado), e valorizados à taxa de câmbio do final do período. Os valores das emissões e das amortizações estão ao valor de encaixe e de liquidação, respectivamente. A coluna Outros inclui variações cambiais, mais ou menos valias nas emissões e nas amortizações e a variação do valor da renda perpétua. Foram lançadas duas novas séries de OT em 2008, a OT 4,45% Jul 2018, com emissão sindicada em Março, e 4 leilões subsequentes em Abril, Maio, Julho e Agosto e a OT 4,95% Out 2023, com emissão sindicada em Junho, e 3 leilões subsequentes em Setembro, Novembro e Dezembro. Adicionalmente, houve reaberturas da OT 4,10% Abr 2037, em Maio, da OT 4,375% Jun 2014, em Julho, e OT 5,45% Set 2013, em Novembro, com um leilão cada. Em termos globais, a colocação de OT originou menosvalias líquidas no valor de EUR 10,7 milhões. Relativamente às amortizações antecipadas de OT (OT 3,25% Jul 2008 e OT 3,95% Jul 2009) registouse um acréscimo de EUR 1,5 milhões no valor de liquidação face ao valor nominal. 93

A evolução que o euro registou face ao iene, dólar e libra foi favorável para a carteira antes de swap, tendo provocado um decréscimo no seu saldo de EUR 121,6 milhões. Porém, a carteira de swaps sofreu um aumento do seu saldo em EUR 8,7 milhões. A estrutura da dívida por tipo de taxa de juro manteve a tendência observada nos últimos anos, de reforço da componente de taxa fixa no conjunto da dívida total. Não considerando a carteira de swaps, em 2008 a percentagem de dívida a taxa fixa aumentou de 83,8 para 85,4 por cento do total da dívida. Por sua vez, a percentagem das moedas não euro no total da carteira da dívida aumentou ligeiramente em 2008, representando no final do ano 0,8 por cento do total do stock (0,2 por cento no final do ano anterior). Após a cobertura cambial através de swaps, a parcela a taxa fixa apresentou um acréscimo de 86,5 para 90,0 por cento da dívida total, mantendo a exposição cambial um valor nulo. Em termos de maturidade da dívida por instrumentos, o reforço da importância dos BT e o recurso ao financiamento através da emissão de ECP (Euro Commercial Paper) mais do que compensou o decréscimo de importância dos outros instrumentos de curto prazo (CEDIC, linhas de crédito do mercado monetário e operações de reporte) na composição do financiamento anual, o que justificou a subida da percentagem das componentes de maturidades mais curtas em relação a 2007, de 13,6 para 15,7 por cento. Os BT contribuíram positivamente para o financiamento líquido do ano, registando um aumento do seu peso relativo de 8,0 para 10,8 por cento em 2008. As emissões de ECP em moedas euro e não euro, que não tinham representação no saldo vivo no final de 2007 atingiram 1,3 por cento da dívida no final de 2008. Em contrapartida, os CEDIC reduziram, ainda que marginalmente, a sua importância relativa, de 3,7 para 3,5 por cento, enquanto as linhas de crédito do mercado monetário passaram para um valor nulo em Dezembro de 2008 (1,0 por cento no final do ano anterior). As operações de reporte também viram a sua importância diminuir, ao passar de 0,9 por cento no final de 2007 para apenas 0,1 por cento no final de 2008. As OT (médio e longo prazo) continuaram a registar um aumento do seu peso na carteira de dívida, passando de 68,8 para 69,3 por cento. A percentagem da dívida representada por CA caiu de 16,0 para 14,5 por cento, invertendo a tendência observada nos anos anteriores. 94

DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO POR INSTRUMENTOS 31Dez07 31Dez08 68,8% OT 16,0% CA 8,0% BT 5,6% Outra CP 1,5% Outra M/L P 69,3% OT 14,5% CA 10,8% BT 4,9% Outra CP 0,4% Outra M/L P A dívida constituída por CA apresentou uma quebra de EUR 852,2 milhões em 2008, valor que compara com um aumento EUR 800,5 milhões no ano anterior, tendose verificado uma redução das subscrições líquidas (diferença entre as novas subscrições e as amortizações ao valor de reembolso) em EUR 1 534,0 milhões. A capitalização dos juros ascendeu a EUR 681,8 milhões. EVOLUÇÃO DO STOCK DE CERTIFICADOS DE AFORRO (unidade: EUR milhões) Ano Variação do stock Subscrições líquidas Capitalização de juros 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 1 186,3 686,2 138,5 486,2 1 176,6 1 071,1 793,0 317,8 48,8 343,0 1 003,4 800,5 (852,2) 370,4 24,4 (419,6) 37,0 625,5 403,3 214,7 (182,4) (411,5) (130,1) 445,9 127,6 (1 534,0) 815,9 661,8 558,2 449,2 551,1 667,8 578,3 500,2 460,3 473,1 557,5 672,9 681,8 95

Em Janeiro de 2008, foi introduzida uma nova série de certificados de aforro, a série C (Portaria n.º 73A/2008, de 23 de Janeiro), tendose verificado o fecho a novas subscrições da série B. Assim, apesar de existirem actualmente 3 séries com contas vivas, apenas a série C esteve aberta a novas subscrições a partir de Fevereiro de 2008. O prazo médio das unidades subscritas de CA que ainda se encontravam vivas no final de 2008 voltou a aumentar, à semelhança do verificado em anos anteriores. O número de unidades de certificados subscritos há mais de 5 anos, em percentagem do total, subiu de 61,5 por cento no final de 2007 (séries A e B) para 62,1 por cento no final de 2008 (séries A, B e C), tendose verificado uma redução do peso dos certificados subscritos entre 1 e 5 anos de 27,6 para 25,9 por cento. Por outro lado, o peso dos CA subscritos há menos de um ano aumentou de 10,9 para 12,1 por cento. CERTIFICADOS DE AFORRO SÉRIES A, B e C TEMPO DE PERMANÊNCIA 31Dez07 31Dez08 61,5% Mais de 5 anos 62,1% Mais de 5 anos 27,6% Entre 1 e 5 anos 25,9% Entre 1 e 5 anos 10,9% Até 1 ano 12,1% Até 1 ano Encargos Correntes da Dívida O montante de encargos correntes da dívida directa do Estado em 2008 ascendeu a EUR 4 918,5 milhões, dos quais EUR 4 888,9 milhões relativos a juros e EUR 29,6 milhões respeitantes a outros encargos. 96

ENCARGOS CORRENTES DA DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO (óptica da contabilidade pública) (Unidade: EUR milhões) 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Juros Outros encargos * Total encargos Por memória Juros no âmbito do PDE ** 3 746,3 17,6 3 763,9 3 770,7 3 804,3 22,8 3 827,2 3 875,2 4 006,9 21,3 4 028,3 3 796,6 3 721,6 18,5 3 740,0 3 825,0 3 936,9 30,3 3 967,2 4 056,1 4 365,6 31,0 4 396,6 4 364,7 4 703,8 24,0 4 727,8 4 690,6 4 854,9 29,6 4 884,5 4 866,8 * Os outros encargos reflectem nomeadamente custos associados à colocação de dívida no mercado (emissão, distribuição e amortização e custódia de títulos), comissão de gestão do IGCP e outras despesas relacionadas com a obtenção de notação de risco de crédito para a República. ** Ao contrário da óptica das Contas Públicas que adopta uma base de caixa, a óptica do PDE considera os juros numa base de especialização de exercícios. De acordo com o documento Eurostat Guidance on accounting rules for EDP Financial derivatives de 13 de Março de 2008, os ganhos/perdas de detenção antecipados, pagos ou recebidos pelo Estado, resultantes do cancelamento dos swaps passaram a ser considerados na linha de correcção de juros em contas públicas para juros em contas nacionais, para efeitos do PDE, repartidos ao longo da vida residual teórica do swap. Esta alteração metodológica motivou a revisão da série Juros no âmbito do PDE para o período 20002008. Em 2008, registouse um aumento de 4,0 por cento dos juros quando considerada a óptica das contas públicas, tendose mantido o rácio juros da dívida directa do Estado no produto em 2,9 por cento. EVOLUÇÃO DOS JUROS DA DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO 6 % 4 2 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Juros / Stock médio (com CA) Juros / PIB 97

Também a taxa de juro implícita da dívida directa do Estado, calculada como o rácio entre o valor dos juros do ano (avaliado na óptica das contas para efeitos do PDE) e o valor do stock médio da dívida, permaneceu inalterada neste ano em 4,2 por cento. Os juros dos CA registaram uma redução de EUR 31,2 milhões em relação a 2007, invertendo a tendência 1 observada em anos anteriores. Esta descida dos juros reflectiu não só a redução do stock médio, mas também a descida das taxas de juro de curto prazo, apesar da elevada volatilidade observada no período em análise. A taxa de juro implícita nos CA caiu de 4,8 por cento em 2007 para 4,7 por cento. VARIAÇÃO DOS JUROS DOS CERTIFICADOS DE AFORRO (Unidade: EUR milhões) Ano (1) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Stock de dívida médio (2) 13 084,1 14 207,9 15 140,0 15 695,4 15 878,7 16 074,6 16 747,8 17 649,7 17 623,9 Juros (contabilidade nacional) (3) 708,9 803,4 705,8 596,5 566,7 582,6 705,2 852,5 821,3 Taxa de juro implícita (4) 5,4% 5,7% 4,7% 3,8% 3,6% 3,6% 4,2% 4,8% 4,7% Variação dos juros (5) 94,5 (97,6) (109,3) (29,8) 15,9 122,6 147,3 (31,2) Contribuições para a variação dos juros Efeito de stock (6) 60,9 52,7 25,9 7,0 7,0 24,4 38,0 (1,2) Efeito preço (7) 31,0 (141,1) (130,4) (36,4) 8,8 94,3 103,7 (30,0) Efeito cruzado (8) 2,7 (9,3) (4,8) (0,4) 0,1 3,9 5,6 0,0 Notas: Considerando a dívida total excluindo os CA, observouse um aumento do montante de juros de EUR 241,4 milhões, tendo o stock médio registado um aumento de EUR 93 030,9 milhões para EUR 98 009,5 milhões. O acréscimo de juros reflectiu quer o efeito de aumento do stock (factor de maior expressão), quer o efeito de subida da taxa de juro média da dívida. A taxa de juro implícita aumentou de 4,1 por cento em 2007 para 4,2 por cento em 2008. 1 Média do stock no final de t e t1 98

VARIAÇÃO DOS JUROS DA DÍVIDA DIRECTA DO ESTADO (excluindo certificados de aforro) Unidade: EUR milhões Ano (1) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Stock de dívida médio (2) 51 481,7 55 104,9 60 822,4 65 730,5 71 179,4 80 174,0 88 409,8 93 030,9 98 009,5 Juros (contabilidade nacional) (3) 2 926,0 2 967,3 3 169,4 3 200,1 3 258,4 3 473,5 3 659,5 3 838,1 4 045,5 Taxa de juro implícita (4) 5,7% 5,4% 5,2% 4,9% 4,6% 4,3% 4,1% 4,1% 4,2% Variação dos juros (5) 41,3 202,1 30,7 58,3 215,2 186,0 178,6 207,4 Contribuições para a variação dos juros Efeito de stock (6) 205,9 307,9 255,8 265,3 411,7 356,8 191,3 205,4 Efeito preço (7) (153,8) (95,9) (208,2) (191,2) (174,5) (154,9) (12,1) 1,9 Efeito cruzado (8) (10,8) (9,9) (16,8) (15,8) (22,1) (15,9) (0,6) 0,1 Notas: ver quadro anterior. 99