INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Relatório. PDI campus São José dos Campos

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Transcrição:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Relatório PDI campus Comissão Permanente do Plano de Desenvolvimento Institucional - CPPDI 17/04/2015 Diretor Geral: Luiz Gustavo de Oliveira Membros da CPPDI: Edna de Almeida Seixa Carvalho Pena (Representante do Sociopedagógico) Jéssica Cristiane Pereira da Silva (Representante dos Técnico-administrativos) Luís Carlos Pires Videira (Representante dos Docentes) Rosalina da Silva (Representante dos Discentes)

RELATÓRIO - PDI DO CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 1. Construção do PDI no campus A construção do PDI do campus respeitou as orientações apresentadas na Instrução Normativa 001/13 de 26 de agosto de 2013 que estabelecia a metodologia e prazos para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional do período de 2014-2018 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Ao todo foram realizadas seis reuniões com a comunidade a fim de discutir e construir o PDI do campus. Durante essas reuniões foram criados grupos de discussões, os quais propuseram os seguintes cursos: Técnico em Mecânica, Técnico Integrado em Mecânica, Técnico em Automação Industrial, Técnico Integrado em Automação Industrial, Técnico em Eletrotécnica, Técnico em Informática, Técnico em Informática semipresencial, Licenciatura em Física, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Ciências Sociais, Licenciatura em Química, Engenharia Elétrica, e Engenharia Mecânica. Por fim, dentre os cursos propostos definiu-se que no PDI deveriam constar os cursos: Técnico em Automação Industrial, Técnico em Mecânica, Técnico em Eletrotécnica, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Física, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica. Além disso, em reunião posterior a comunidade decidiu por também incluir a pós-graduação lato sensu em Engenharia 3 no PDI do campus. Nesse sentido, destacamos que as propostas apresentadas no documento atendem a Lei N. 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que estabelece os objetivos do Instituto e fixa um percentual de oferta para cada nível de ensino na instituição. Abaixo seguem as tabelas do campus referentes aos prazos para abertura dos cursos que compõem o PDI do Instituto: 1

Tabela I (A) Programação de abertura de cursos técnicos (integrado, concomitante e EJA). Nome do curso Habilitação Modalidade Quantidade de alunos/ turma turmas Turno(s) de funciona- mento Local de funcionamento Ano previsto para solicitação Técnico em Eletrotécnica Técnico Concomitante 40 1 Vespertino 2/2014 Técnico em Eletrotécnica Técnico Concomitante 40 1 Noturno 2/2014 Técnico em Automação Industrial Técnico PROEJA 40 1 * 1/2017 * A definição do turno de funcionamento será discutida com as áreas envolvidas. Tabela I (B) Programação de abertura de cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnólogo). Nome do curso Habilitação Modalidade Quantidade de alunos/ turma turmas Turno(s) de funciona- mento Local de funcionamento Ano previsto para solicitação Engenharia Elétrica Bacharel Presencial 40 1 * Engenharia Mecânica Bacharel Presencial 40 1 * Licenciatura em Física Licenciatura Presencial 40 1 Noturno 1/2015 2/2015 1/2016 Licenciatura em Matemática Licenciatura Presencial 40 1 Noturno 2/2016 * A definição do turno de funcionamento será discutida com as áreas envolvidas. Tabela II Programação de abertura de cursos de pós-graduação (lato e stricto sensu). Nome do curso Modalidade Quantidade de alunos/ turma turmas Turno(s) de funciona- mento Local de funcionamento Ano previsto para solicitação Engenharia 3 Lato sensu 20 1 * 2/2016 * A definição do turno de funcionamento será discutida com as áreas envolvidas. 2

2. Diagnóstico do campus Neste momento o campus está funcionando com cursos técnicos no período vespertino e noturno, conforme tabela abaixo: Turno Curso Quantidade de Turmas Vespertino Noturno Técnico em Automação Industrial 02 Técnico em Eletrotécnica 01 Técnico em Mecânica 03 Técnico em Automação Industrial 04 Técnico em Eletrotécnica 01 Técnico em Mecânica 04 Ensino No que diz respeito aos alunos formados pelo campus, no primeiro semestre de 2014 foram um total de 56 alunos, sendo 20 do curso Técnico em Automação Industrial e 36 do curso Técnico em Mecânica. Já no segundo semestre de 2014 formaram-se 62 alunos, sendo 26 do curso Técnico em Automação Industrial e 36 do curso Técnico em Mecânica. De acordo com o relatório de gestão do campus, este baixo número de alunos concluintes não se deve somente ao fato de haver um número considerável de retidos, 35 no 1º semestre e 60 no 2º semestre, mas também ao grande número de alunos evadidos. Diante dos baixos índices, o campus identificou ser necessário refletir quanto à metodologia de ensino aplicada, assim como, promover um trabalho de incentivo aos alunos e docentes. Destacamos que o campus possui o setor sociopedagógico, possibilitando assim, um atendimento adequado, uma vez que se compõem por pedagogas, assistente social, psicóloga e intérprete de libras. Diante do número considerável de evadidos, o campus atua buscando identificar os motivos a fim de desenvolver ações que possibilitem a permanência do aluno na escola. 3

Pesquisa Atualmente o campus ainda não possui grupos de pesquisa estruturados, porém, possui cinco projetos de Iniciação Científica Institucional em andamento. Dentre esses, um projeto será desenvolvido em parceria com o Instituto de Estudos Avançados - IEAv/DCTA. As linhas de pesquisa dos projetos concentram-se nas áreas de Robótica, Software básico, Automação eletrônica de processos elétricos e industriais, Engenharia elétrica e Engenharia biomédica. O campus conta também com um projeto de pesquisa aprovado pelo Edital CNPq/SETEC-MEC, nas áreas de Processos fermentativos e Tecnologia enzimática. Esse projeto tem parceria com outras Instituições de ensino, envolvendo 12 pessoas dentre os quais: pesquisadores, professores, alunos e técnicos administrativos; no momento o projeto possui quatro bolsas de pesquisa em fase de implantação. Extensão Em 2014 o campus desenvolveu quatro projetos de extensão com alunos bolsistas, são eles: Projeto Extensionista do IFSP e Inclusão Social; Projeto Conhecer e Experimentar a Tecnologia: Mecânica e Automação CETMA; Projeto Mosaico: Cinema e Educação para Diversidade; e Espaços Humanizados IFSP. Para o ano de 2015 o campus está desenvolvendo cinco projetos de extensão com bolsistas, são eles: Inglês e o Mundo do Trabalho: uma perspectiva para o IFSP/São José dos ; Música e Poesia; Projeto Extensionista do IFSP para Estágios e Inclusão Social; Libras no meu Campus eu Aprovo essa Ideia; e Resistência ao Impacto de Aços Médio Carbono-baixa Liga (1070) e Ferro Fundido. No que diz respeito a inclusão no mercado de trabalho, em 2014 foram 31 alunos que realizaram estágios na área, sendo 22 alunos do curso técnico em mecânica e 9 alunos do curso técnico em automação industrial. 4

3. O que cumprimos? Atualmente, no que diz respeito à programação para abertura de cursos presente no PDI, o campus não conseguiu atender aos prazos propostos, por falta de tempo hábil para estruturar o curso, assim como, para contratar os profissionais necessários. Contudo, o campus compromete-se em atender a demanda de cursos solicitados no PDI o mais rápido possível. Nesse sentido, o campus conseguiu iniciar o curso técnico em eletrotécnica no primeiro semestre de 2015. 4. O que não cumprimos? Por quê? No PDI estava previsto a abertura do curso técnico em eletrotécnica para o segundo semestre de 2014, e a abertura dos bacharelados em engenharia elétrica e em engenharia mecânica respectivamente para o primeiro e segundo semestre de 2015. O curso técnico em eletrotécnica somente foi aberto no primeiro semestre de 2015, pois o campus não teve tempo hábil para aprovar o plano de curso e incluí-lo no vestibular referente ao ingresso de alunos para o segundo semestre de 2014, assim como, não possuía o quantitativo de docentes necessários. Já os bacharelados em engenharia ainda não foram abertos, pois, até o momento não tínhamos o número suficiente de docentes, assim como, ainda não haviam sido finalizados e aprovados os planos de curso. No que diz respeito ao bacharelado em engenharia elétrica, o campus já finalizou o plano de curso e no momento está aguardando a aprovação do mesmo no Conselho Superior. Já o plano de curso do bacharelado em engenharia mecânica se encontra em fase de finalização. 5. Novas propostas No dia 06 de março de 2015 foi apresentada ao Presidente da Comissão Permanente do Plano de Desenvolvimento Institucional via memorando a solicitação de alteração de cursos no PDI do campus. 5

Os cursos a serem alterados são: Bacharelado em Engenharia Elétrica para Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação; Licenciatura em Física para Licenciatura em Química; 6. Como cumprir as propostas? Infraestrutura do campus Atualmente o campus está funcionando em um espaço de 35.000m² dentro da REVAP - Refinaria Henrique Lage, localizada na Rodovia Presidente Dutra, Km 145, e dispõe de cinco prédios divididos em ambientes administrativo e educacional, com treze salas de aula, uma biblioteca, treze laboratórios, uma sala de desenho, uma oficina mecânica, uma sala de estudos, e uma cantina. Segue abaixo lista especificando os laboratórios citados acima: 01 Laboratório de ensaios mecânicos/metrologia; 01 Laboratório de mecânica dos fluídos; 01 Laboratório de eletrônica analógica; 01 Laboratório de eletrônica digital; 01 Laboratório de automação; 01 Laboratório de controle; 01 Laboratório de microcontrolador; 01 Laboratório de projeto; 01 Laboratório de eletrotécnica; 04 Laboratórios de informática; De acordo com o planejado, a infraestrutura citada acima comportaria os cursos previstos no PDI, sem a necessidade da realização de obras no prédio. Contudo, o campus está funcionando provisoriamente neste espaço, uma vez que houve a doação pela prefeitura de um terreno para a construção do novo campus conforme Lei Complementar N : 534, de 17 de março de 2014. 6

Este terreno localiza-se na Rua Danilo Eduardo Rios com Avenida Um, no bairro Jardim São José II, e possui 25.000m². No momento, ainda não há previsão de quando iniciaremos as atividades no novo campus, pois, a construção do novo prédio encontra-se em fase de negociação entre a reitoria e o MEC no que diz respeito à liberação de recursos. Docentes A tabela abaixo apresenta o quantitativo de docentes necessários para atender os cursos técnicos, as licenciaturas e bacharelados previstos no PDI após alteração da Licenciatura em Física para Licenciatura em Química e do Bacharelado em Engenharia Elétrica por Bacharelo em Engenharia de Controle e Automação. Destacamos que a pós-graduação não foi contemplada nos cálculos expostos. O quantitativo apresentado leva em consideração a Resolução N. 112 de 7 de outubro de 2014, que aprova o regulamento de atribuição de atividades docentes e revoga as Resoluções n. 270/11 e n.477/11. FORMAÇÃO NÚMERO DE DOCENTES HOJE NÚMERO TOTAL DE DOCENTES NECESSÁRIOS Automação 0 3 Educação 0 2 Elétrica 0 1 Eletrônica 6 7 Eletrotécnico 7 14 Eng. de Alimentos 1 1 Física 0 2 Gestão 0 2 Informática 2 3 Letras/Libras 0 1 Matemática 3 10 Mecânica 8 20 Química 2 3 TOTAL 29 69 7

Os dados apresentados compõem-se de uma estimativa, pois o campus encontra-se em um momento de readequar os cursos definidos no PDI a fim de atender as ansiedades da comunidade levando em consideração a viabilidade da implantação desses cursos. 7. Considerações finais Como apresentado anteriormente, o campus neste momento está tendo dificuldades em atender aos prazos propostos no PDI, pois, está lidando com alterações no que diz respeito aos cursos a serem implantados, uma vez que, novas ideias estão sendo expostas. Nesse sentido, justificamos a importância de se repensar o PDI do campus e consequentemente realizar algumas alterações, no fato de que no período em que se discutiu e construiu o documento o campus possuía um número pequeno de servidores, assim como, não tinha uma visão clara quanto a estrutura que teríamos para atender aos cursos, uma vez que a definição de onde seria nossas instalações ainda não havia sido definida. Diante das alterações apresentadas e da necessidade em debater com a comunidade as propostas presentes no PDI do campus, a Comissão Permanente do Plano de Desenvolvimento Institucional do campus propõe a retomada das discussões com a comunidade interna e externa, a fim de garantir que as alterações realizadas sejam fruto de uma decisão participativa, assim como, sejam factíveis de realização. Consideramos importante ressaltar que muitas expectativas estão sendo geradas na comunidade no que diz respeito à construção do novo campus, assim como angústias estão surgindo diante da indefinição de uma data para início das obras e posterior mudança para o campus novo. Nesse sentido, rediscutir os cursos que o campus ofertará torna-se uma tarefa árdua, uma vez que, constituem-se de decisões que em curto prazo compreendem estar em um prédio provisório, com uma estrutura pré-definida; e que em longo prazo implica pensar cursos para uma nova instalação com um maior leque de possibilidades, que no momento não podem ser consideradas. 8