Curso básico tópicos da hereditariedade. Faça o curso em: 1 Aprenda genética com rapidez e eficiência

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Transcrição:

Curso básico tópicos da hereditariedade Faça o curso em: www.clubedagenetica.com.br 1 Aprenda genética com rapidez e eficiência

GENÉTICA A genética é a área da biologia que estuda o DNA e de suas manifestações, atividades e reações desses influenciadas pelo ambiente. Também trata da transmissão de DNA para a descendência (ou prole) de um cruzamento. Gregor Mendel, um monge agostiniano, é considerado o pai da genética (na foto, junto a outros monges, é o terceiro da direita para a esquerda). Publicou as bases da genética em 1865, porém, foram ignoradas nessa época. No início do século XX, os pesquisadores De Vries, Correns e Tchermack chegaram às mesmas conclusões que Mendel no século XIX. Os estudos de Mendel basearam-se por seus diversos estudos com ervilhas Pisum sativum. Aula 1: Definição de gene Antes de entender o que é um gene, é importante retomar a definição de DNA, a molécula da vida. O DNA é uma molécula orgânica que, nos eucariotos, está associada a proteínas chamadas histonas formando um material chamado cromatina. As histonas podem se organizar em grupos, formando estruturas conhecidas como nucleossomos. Abaixo, um fragmento de cromatina. Gene, também chamado de cistron, é um pedaço de DNA que condiciona um caractere de uma espécie. Os genes são estruturas hereditárias presentes nos cromossomos das células, sendo que cada cromossomo corresponde a um filamento de DNA. Assim, consideramos um gene aquele pedaço de DNA que é capaz de determinar a síntese de uma ou mais proteínas a partir do dogma central da biologia: DNA RNAm PROTEÍNA. Lembre que existem regiões geneticamente inativas, chamadas heterocromáticas (heterocromatina) e outras regiões geneticamente ativas chamadas eucromáticas (eucromatina) Aula 2: Definição de alelo Já sabemos a definição de gene, portanto, agora vejamos o caso comum do albinismo. O albinismo é um problema genético que ocorre em muitas pessoas em que há falta de pigmento em regiões como a pele, cabelo, pelos e íris do olho. O gene do albinismo é um pedaço de DNA capaz de sofrer transcrição e tradução. Porém, esse gene tem duas versões: a versão normal, que permite a formação de proteína envolvida na produção do pigmento (alelo 1) e uma versão mutante, que não permite a formação dessa proteína (alelo 2). Logo, como há duas versões nesse gene, dizemos que o gene do albinismo tem dois alelos. Veremos mais adiante que há certos casos de genes com mais versões (alelo 1, alelo 2, alelo 3...). 2

Aula 3: Definição de cromossomos homólogos e lócus gênico Lócus gênico é o local onde se situa o gene em um cromossomo. Já os cromossomos homólogos são os pares recebidos dos progenitores. Os cromossomos homólogos possuem mesmo tamanho, mesma posição do centrômero e DNA relacionado à codificação das mesmas características. Observe na imagem abaixo que mesmo com alelos diferentes no par de homólogos, apenas um deles irá se manifestar, no caso o alelo para flores roxas. Quando um alelo expressa-se de modo a manifestar sua condição sobre outro alelo homólogo dizemos que esse alelo é dominante, logo, o alelo que não se expressa ou expressase menos chamamos de alelo recessivo. No caso abaixo, o alelo para flores roxas é dominante e o alelo para flores brancas é recessivo. Assim, para que possamos ter flores brancas, deveremos ter dois alelos recessivos, ou seja, a ausência do alelo para o pigmento. É comum se dizer que o alelo recessivo se expressa em dose dupla, porém, há certos casos (que veremos mais adiante) que, mesmo na dose simples, esse alelo poderá se expressar. Aula 4: Definição de genótipo e fenótipo Entende-se como genótipo o conjunto de alelos que se está considerando em um determinado indivíduo. Podemos levar em conta um ou mais genes. Por exemplo, se considerarmos o caso das flores acima, o genótipo da planta para a característica flor tem dois alelos (um dominante e outro recessivo). Representamos o alelo dominante com uma letra maiúscula A e o alelo recessivo com uma letra minúscula a. Logo, o genótipo da planta será Aa. OBS: Na realidade a letra usada não influencia na execução de um problema de genética, porém, é comum usar a letra correspondente à inicial da palavra do alelo recessivo (no caso branco = b). Porém, optamos aqui pelas letras A e a. O genótipo é chamado de homozigoto (ou puro) quando os alelos se repetem (AA ou aa, por exemplo) e heterozigoto (ou híbrido) quando há alelos diferentes. Caso sejam usados dois ou mais genes usaremos o mesmo raciocínio para cada um deles: AaBb, AABbCc, etc. 3

Fenótipo é o resultado da interação entre o genótipo desse indivíduo com o meio. Um ou ambos os alelos do genótipo serão responsáveis por determinar a síntese de proteínas que, em interação com o ambiente, determinarão o fenótipo (forma, cor, altura, etc.). No caso das flores, o genótipo é Aa e o fenótipo é corresponde às flores roxas. Nesse caso, a enzima (uma proteína) associada a fatores ambientais (nutrientes do solo, luz, umidade) permitiu a cor roxa da flor. Para ficar mais clara a ideia de ação do ambiente no fenótipo, pense na cor clara da pele humana que pode sofrer alterações quando vamos à praia, porém, há um genótipo envolvido na formação da cor. Aula 5: Genealogia, heredograma ou pedigree Um heredograma representa as relações de parentesco entre indivíduos que queremos considerar. Para construirmos essa genealogia, usamos um símbolo para cada indivíduo. Esse símbolo representa a característica que se deseja mostrar na família. No entanto, para construir um heredograma há algumas normas, preferencialmente: 1- O macho da espécie que se deseja mostrar na família deve ser colocado à esquerda; 2- Filhos devem ser colocados da esquerda para a direita em ordem de nascimento e podem ser representados com números; 3- As gerações, de cima para baixo, devem ser indicadas por algarismos romanos. Aula 6: Cruzamento-teste e retrocruzamento Quando se cruza o indivíduo de genótipo desconhecido (mas com fenótipo dominante) com um parceiro recessivo, o fenótipo dos descendentes fornecerá a resposta de qual genótipo este indivíduo apresenta. Esse método de cruzamento é chamado cruzamento-teste. Já o cruzamento de um descendente com um parental é chamado de retrocruzamento. Ambos podem ter o mesmo significado quando o descendente de fenótipo dominante for cruzado com seu parental recessivo. Um caso de aplicação do retrocruzamento é na recuperação de um genótipo que se deseja, por exemplo, ao se cruzar um descendente com um parental (ambos heterozigotos) é de se esperar que nasça algum homozigoto dominante, genótipo desejado pelo pesquisador. Anotações> 4

Aula 7: Questão comentada- Vocabulário de genética Considere as seguintes afirmações sobre alguns conceitos fundamentais utilizados em genética. I- Retrocruzamento é o cruzamento entre um indivíduo homozigoto e outro heterozigoto da mesma família. II- Cromossomos homólogos são os que apresentam genes que codificam as mesmas características e que pareiam durante a meiose. III- Genótipo é a descrição da constituição genética de um organismo; é um conceito relativo a um determinado gene ou a um conjunto de genes. Quais estão corretas? (A) Apenas II. (B) Apenas I e II. (C) Apenas I e III. (D) Apenas II e III. (E) I, II e III. Aula 8: Primeira lei de Mendel Cada caráter é condicionado por dois fatores. Eles se segregam na formação dos gametas, indo apenas um fator para cada gameta Os mecanismos de herança estudados por Mendel basearam-se no estudo de hibridização de plantas. Mendel dividia as gerações em P (pais ou progenitores), F1 (filhos de P), F2 (Filhos de F1 ou netos de P). Cruzou ervilhas observando diversas características. A característica da cor e forma das sementes foram algumas das mais importantes análises, porém, Mendel observou atentamente a altura das plantas, flores, entre outras. Observe, logo a seguir, os sete principais caracteres estudados por ele. As suas observações com as ervilhas basearam-se principalmente por esta planta ter facilidade de cultivo, ciclo de vida curto, características facilmente observáveis e obtenção de diversas gerações em pouco tempo. Neste tipo de planta (leguminosa ervilha) há hermafroditismo com autofecundação, o que também ajudou no seu estudo. Os sete caracteres 5

No experimento da altura da planta, na geração P, Mendel cruzou ervilhas altas puras (AA) com ervilhas anãs puras (aa), obtendo na F1 100% de ervilhas altas híbridas (Aa). Estas quando cruzadas entre si, originavam ervilhas altas e anãs, numa proporção de 3:1, respectivamente. Anotações> Mendel concluiu que cada caráter era determinado por um par de fatores (hoje se sabe dos alelos e dos genes), existentes nas células dos organismos. Esses fatores, por sua vez, seriam transmitidos aos descendentes através dos gametas. Entretanto, ocorria uma separação desses fatores durante o processo de formação dos gametas, de tal modo que cada gameta herdava apenas um fator de cada par. Esse princípio corresponde a Segregação dos fatores, constituindo a Primeira Lei de Mendel ou Lei da Segregação dos Fatores. A PRIMEIRA LEI DE MENDEL É UM CASO CLÁSSICO DE MONOIBRIDISMO COM DOMINÂNCIA COMPLETA Meiose e Primeira Lei de Mendel Aula 9- Questão comentada- Primeira lei de Mendel A cor preta da pelagem dos cães da raça Cocker Spaniel é governada por um alelo dominante V e a cor vermelha, pelo seu recessivo v. Um criador dessa raça deseja obter animais vermelhos a partir do cruzamento entre cães parentais híbridos. Qual a probabilidade de sucesso nesse cruzamento? Resolução: Parentais são híbridos = Vv x Vv Após a segregação dos alelos, teremos: P) V v V VV Vv v Vv vv Como a cor vermelha é recessiva, teremos animais vermelhos apenas em uma dentro de quatro possibilidades no diagrama. Resposta = 1/4 ou 25%. 6

Algumas características manifestadas por alelos dominantes - Sardas na pele; - Capacidade de enrolar a língua; - Sensibilidade ao PTC (feniltiocarbamida); - Lobo solto da orelha; - Ao cruzar as mãos, o polegar esquerdo sobre o direito; - Cruzar o braço direito sobre o esquerdo; Algumas características manifestadas por alelos recessivos - Ausência de sardas na pele; - Incapacidade de enrolar a língua; - Insensibilidade ao PTC - Lobo da orelha preso; - Ao cruzar as mãos, o polegar direito sobre o esquerdo; - Cruzar o braço esquerdo sobre o direito. Aula 10: Probabilidade condicional Frequentemente um problema de genética não nos fornece todos os dados para executarmos os cálculos. No entanto podemos criar situações que nos levam a uma resposta aproximada. Vamos imaginar um casal em que Joana é albina (caráter recessivo) e seu marido, Onofre, é normal para esse caráter. Os pais de Onofre são normais e, cada um deles, tem um progenitor albino. O casal deseja saber qual a probabilidade de ter um descendente albino. Joana x Onofre aa A_ Etapa 1: Descobrir o genótipo completo de Onofre, para que possa ter um descendente albino Como os pais de Onofre são normais e têm um parental albino, teremos o genótipo dos pais Aa Ao cruzar os pais de Onofre, teremos: P) A a A AA Aa a Aa aa Como sabemos que Onofre não é albino, no diagrama, deveremos descartar a possibilidade aa. Logo, o genótipo que deve ser considerado para Onofre é Aa, já para que possa ter um descendente albino ele deve ter um alelo do albinismo. Essa probabilidade é de duas em três possibilidades (AA, Aa, Aa = 2/3). Etapa 2: Calcular a probabilidade do casal ter o descendente albino Agora sabemos o genótipo de ambos os envolvidos: Joana aa e Onofre Aa. Porém, não deveremos esquecer que Onofre tem uma probabilidade de 2/3 para ser Aa. P) a a A Aa Aa a aa aa A probabilidade do casal ter um descendente albino é de 1/2. Porém, temos que multiplicar por 2/3, pois precisamos desses dois eventos ao mesmo tempo. Resposta: 1/2 x 2/3 = 2/6 ou 1/3 7