Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Especialização em Relações Internacionais: Segurança e Defesa

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Transcrição:

Regulamento do programa de doutoramento em ciência política e relações internacionais: segurança e defesa As normas que a seguir se apresentam, aplicáveis ao Doutoramento em Ciência Política do Instituto de Estudos Políticos, foram elaboradas ao abrigo do Artº 1 do Regulamento de Doutoramento da Universidade Católica. A sua aplicação supõe a observância do Regulamento de Doutoramento da Universidade Católica em todas as matérias em que estas normas são omissas e nele vêm contempladas. 1º Distribuição de Créditos da Parte Curricular: Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Especialização em Ciência Política ÁREA CIENTÍFICA SIGLA ECTS TOTAL OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS Ciência Política CP 15 45 60 Relações Internacionais RI 12 18 30 TOTAL 27 63 90 TOTAL com dissertação (150 ECTS) 240 Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Especialização em Relações Internacionais: Segurança e Defesa ÁREA CIENTÍFICA SIGLA ECTS TOTAL OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS Relações Internacionais RI 12 45 57 Ciência Política CP 15 18 33 TOTAL 27 63 90 TOTAL com dissertação (150 ECTS) 240 2º Um Programa em três fases O programa de Doutoramento compreende três fases distintas às quais correspondem três estatutos distintos: uma primeira fase curricular, à qual corresponde o estatuto de Candidato a Doutoramento, uma Segunda fase de preparação do Projecto de Tese, à qual corresponde o estatuto de Candidato Pleno a Doutoramento, e uma fase de investigação e redacção da Tese, à qual corresponde o estatuto de Doutorando. Nenhum candidato pode ser admitido directamente ao estatuto de Doutorando, todos tendo de passar pela fase de Candidato a Doutoramento e/ou de Candidato Pleno a Doutoramento. 3º Admissão ao Estatuto de Candidato a Doutoramento Poderão ser admitidos ao estatuto de candidato a doutoramento as pessoas que preencham um dos seguintes requisitos: 1- Os titulares de Mestre ou equivalente legal; 2- Os detentores do grau de licenciado pela UCP e por outras universidades portuguesas, obtido antes da aplicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, com a classificação final mínima de 16 valores, bem como os diplomados por universidades estrangeiras com grau e classificação equivalentes, reconhecidos nos termos legais; 1

3- Os detentores de um currículo científico, académico e profissional que ateste capacidade para a habilitação ao referido grau, precedida de apreciação curricular pelo Conselho Científico da unidade respectiva e aprovação por maioria de dois terços dos seus membros em exercício. 4º O Estatuto de Candidato a Doutoramento A primeira fase curricular compreende três semestres lectivos em que o Candidato a Doutoramento terá de concluir com aproveitamento mínimo de 16 valores as unidades curriculares à sua escolha do Programa de Doutoramento do IEP (coincidente com a parte escolar do Mestrado do IEP). 1- Admissão ao Estatuto de Candidato Pleno a Doutoramento Poderão ser admitidos ao estatuto de Candidato Pleno a Doutoramento os candidatos que preencham um dos seguintes requisitos: a) Candidatos a Doutoramento que tenham terminado com aproveitamento mínimo de 16 valores a primeira fase curricular do Programa de Doutoramento. b) Mestres em Ciência Política e Relações Internacionais pelo IEP que tenham terminado o Mestrado com nota mínima de Bom com Distinção. c) Mestres em Governance, Leadership and Democracy Studies que tenham concluído na íntegra o programa de MA, com nota mínima de 16 valores, e que tenham, adicionalmente, concluído 3 disciplinas obrigatórias (total de 18 ECTS) e 1 disciplina opcional (de 3 ECTS) do Programa de Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa, com nota mínima de 16 valores (perfazendo no total 78 ETCS no plano curricular). d) A título excepcional, Finalistas da parte curricular do Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais do IEP que tenham terminado a parte curricular do Mestrado com nota mínima de 16 valores. e) Para os candidatos admitidos com o grau de Mestre, que tenham concluído o seu Mestrado com nota mínima de Bom, o Conselho Científico do IEP pode, ou não, conceder equivalência a algumas das unidades curriculares do Mestrado concluído pelo candidato, isentando-o assim de frequentar algumas das unidades curriculares da primeira fase curricular. 2- O Estatuto de Candidato Pleno a Doutoramento Esta fase compreende no máximo dois semestres lectivos. Estes compreendem a preparação e apresentação pelo Candidato Pleno a Doutoramento de um Projecto de Tese de Doutoramento do qual deverá constar: a) o título e o subtítulo da futura Tese; b) uma apresentação do tema e da forma como será abordado em não mais de 10 mil palavras e; c) um índice detalhado da futura Tese, o qual pode, no entanto, vir a sofrer alterações no decurso da redacção. Uma bibliografia fundamental sobre o tema e uma estimativa da calendarização do desenvolvimento do trabalho d) A estes documentos deve juntar-se uma declaração do orientador manifestando a sua aprovação do projecto e apresentado a sua intenção de orientar o trabalho do candidato. O Projecto de Tese será defendido pelo Candidato Pleno a Doutoramento perante um Júri composto de dois professores doutorados, nomeado pelo Conselho Científico. O Júri tomará uma de três decisões: não aceitar o projecto de Tese, recomendando a sua total reformulação; recomendar correcções marcando nova discussão; aceitar o projecto de Tese. Neste último caso, o Candidato Pleno a Doutoramento passa ao estatuto de Doutorando. Na sequência da aprovação do Projecto de tese o aluno deve proceder ao registo do tema junto da Reitoria da UCP mediante o preenchimento do Anexo 1 ao Regulamento de Doutoramento da UCP. 3- Admissão ao Estatuto de Doutorando 2

Serão admitidos ao estatuto de Doutorando apenas os candidatos que tenham preenchido com êxito os requisitos definidos previamente. 5º A duração mínima e máxima prevista para cada uma das fases 1- A duração mínima e máxima prevista para cada uma das fases é a seguinte: primeira fase curricular (Candidato a Doutoramento) 3 Semestres; segunda fase de preparação do Projecto de Tese (Candidato Pleno a Doutoramento) 1 a 2 Semestres; terceira fase de investigação e redacção da Tese (Doutorando) 3 4 Semestres. 2- A duração total do programa de Doutoramento é no mínimo de 7 Semestres e no máximo de 8 e é concluída com a entrega de tese. Isto implica que, se o aluno optar por 2 semestres na segunda fase, terá de completar a terceira fase em 3 semestres; se apenas utilizar 1 semestre na segunda fase poderá completar a terceira fase em 3 ou 4 semestres. 3- Nos casos em que não se verifique o cumprimento do prazo para a conclusão do programa de Doutoramento, o aluno deve solicitar a prorrogação do prazo de entrega da tese ao Conselho Científico. Nesta situação, aluno deverá entregar um relatório sobre a evolução dos trabalhos em que deverá obrigatoriamente indicar a data prevista para a entrega de tese e um parecer do orientador. 4- Nos casos em que o pedido de prorrogação for aceite, o Conselho Científico reserva para si a liberdade de determinar um prazo ulterior para a conclusão do curso e respectiva entrega de tese. 5- O incumprimento deste prazo ulterior redunda em prescrição do curso de Doutoramento. O aluno só poderá voltar a frequentar o respectivo curso mediante uma nova inscrição em que se exigirá a consequente mudança de plano de estudos e readmissão curricular. 6º Regras de Readmissão 1- A readmissão curricular torna-se necessária nos casos em que não se verifica o cumprimento dos prazos finais estabelecidos, tendo-se verificado a prescrição, nos programas de Doutoramento, ou nos casos em que o aluno suspende a inscrição por mais de 2 Semestres. 2- No caso de incumprimento de prazos ou de suspensão de inscrição, se o aluno tiver concluído a fase curricular do plano em vigor à altura da suspensão, a readmissão concretiza-se mediante a realização do Curso de Verão do ano lectivo em que o aluno solicita a respectiva readmissão. 3- No caso de suspensão de inscrição sem conclusão da fase curricular, a readmissão concretiza-se mediante um pedido de reingresso e pela atribuição de equivalências às unidades curriculares já finalizadas. Para concluir a respectiva fase curricular, o aluno deverá cumprir com as exigências do plano curricular vigente na ocasião que solicita a sua readmissão. 7º A Tese de Doutoramento 1- A Tese de Doutoramento deve ter no mínimo 80 mil palavras e não deve ultrapassar as 100 mil, excluindo a bibliografia, com o texto dactilografado a dois espaços e as notas de rodapé a um espaço. O corpo do texto deve ser todo na mesma língua. Cada Tese 3

deve incluir, na abertura, o número aproximado de palavras, bem como um resumo do argumento que não deve ultrapassar as 300 palavras. 2- A dissertação pode ser impressa ou policopiada e na sua capa e primeira página devem constar o nome da Universidade e do Instituto, o ramo científico e a especialidade em que se insere, o nome do orientador ou orientadores, o nome do candidato e o título da dissertação conforme modelo exemplificado no Regulamento de Doutoramento da UCP acessível na página da UCP. 3- Em casos devidamente justificados, pode a Direcção do Instituto, ouvida a Comissão Especializada do Conselho Científico, autorizar a apresentação de dissertação escrita em língua estrangeira. Neste caso, ela deve ser acompanhada de um resumo em português de, pelo menos, 1200 palavras. 4- Conforme despacho reitoral NR/C/0141/2010 os alunos podem requerer o título de Doutoramento Europeu mediante o cumprimento de todos os requisitos mencionados no referido despacho. 8º Orientação da Tese 1- A elaboração da tese deve efectuar-se, normalmente, sob a orientação de um professor ou investigador doutorado do IEP. 2- A orientação pode ser confiada a um professor ou investigador de outra instituição universitária ou unidade de investigação científica, nacional ou estrangeira, reconhecida como idónea pelo Instituto. 3- Podem ainda orientar a tese professores e investigadores da Universidade Católica, bem como professores e investigadores de outros estabelecimentos de ensino superior, nacionais ou estrangeiros. Neste último caso o Conselho Científico poderá sugerir o acompanhamento de um co-orientador. 4- A designação do orientador ou orientadores é feita pelo Director do Instituto, ouvido o Conselho Científico, no acto de aceitação do projecto, sob proposta do candidato e precedida da aceitação expressa da pessoa ou pessoas proposta/s. 5- O orientador deve guiar efectiva e activamente o candidato na sua investigação e na elaboração da dissertação, sem prejuízo da liberdade académica do doutorando e do direito deste à defesa das suas opiniões científicas. 6- O doutorando deve, sem prejuízo da liberdade de investigar, manter o orientador regularmente informado sobre a evolução dos seus trabalhos. 7- Se circunstâncias supervenientes o justificarem, pode o candidato solicitar ao Director do Instituto a substituição do orientador designado, do mesmo modo que o orientador pode escusar-se, perante o mesmo Director, a exercer a função para que fora designado. 8- Nas circunstâncias referidas na alínea anterior o Director do Instituto, ouvida a Comissão Especializada do Conselho Científico, providenciará à nomeação de um novo orientador. 9º Documentos necessários à entrega da Tese de Doutoramento a) 10 exemplares da tese de Doutoramento em papel b) 3 exemplares da tese de Doutoramento em suporte digital c) 8 exemplares do Curriculum vitae d) 1 carta do orientador a confirmar que a tese está em condições de ser entregue 4

e) Uma declaração assinada a autorizar arquivo da tese no repositório institucional da UCP. 10º Plano de estudos do programa de pós graduação, mestrado e doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa. Os alunos encontrarão no site do IEP o plano de estudos actualizado em cada semestre do ano em curso. 11º Questões Disciplinares 1- Considerando que a seriedade, prestígio e bom nome das instituições escolares dependem da seriedade e correcção dos comportamentos de toda a comunidade académica e em especial dos discentes nos seus trabalhos de estudo, de investigação e de prestação de provas de avaliação; 2- Considerando que a relação entre uma escola e os seus alunos supõe uma observância escrupulosa das regras legais e das boas práticas académicas; 3- Considerando que a autenticidade e originalidade dos textos apresentados como da própria autoria configuram uma exigência ética a cumprir pelos membros de uma academia; 4- Não é admissível que, nas relações jurídicas entre as escolas e os seus alunos, possam tolerar-se fraudes à lei que impõe o respeito pelos direitos autorais, nem violações às boas práticas académias que possuem tradições seculares; 5- A verificação de tais fraudes constitui um ilícito contratual e institucional grave, enquadrável numa justa causa de rescisão das relações escola-aluno. 6- Em todas as questões em que este regulamento é omisso a respeito de infracções disciplinares aplica-se o regulamento disciplinar da Universidade Católica Portuguesa. 5