Desempenho Térmico de edificações Aula 3: Arquitetura e Clima

Documentos relacionados
CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Estratégias por TRY e Normais Climatológicas. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

Clima tempo atmosférico

Fatores climáticos. Fatores e elementos climáticos Climas e classificações climáticas. São de ordem: astronômico/meteorológico/geogr.

Como estudar o o tempo?

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

2ª Bimestre 1º Prova. Capítulos 7, 8 e 9. Climas e Formações Vegetais.

2ª Bimestre 1º Prova. Capítulos 7, 8 e 9. Clima e Formações Vegetais.

Fatores climáticos altitude. Inversão de proporcionalidade em relação à temperatura

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

Confidencial Personalizado para Nome da empresa Versão 1.0. Clima. Prof. Gonzaga

Ecologia O mundo físico Clima Clima regional

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha

EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES. Elisa Furian

Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural

Desempenho Térmico de edificações Aula 3: Arquitetura e Clima

CONFORTO AMBIENTAL PROVA 1. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

Tr a b a l h o On l in e

Debate: Aquecimento Global

Aula 5 RADIAÇÃO SOLAR

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Física II. Capítulo 03 Transferência de Calor. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 17/05/2017

R.: R.: 03- A latitude quadro: R.: R.:

Climatologia e meteorologia

Extensa porção da atmosfera com as mesmas características de temperatura e humidade. Uma massa de ar podede ser fria ou quente, seca ou húmida.

Escola Estadual Senador Filinto Müller. Tipos De Clima

DIAGRAMA SOLAR CONFORTO TÉRMICO

CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS. GEOGRAFIA Prof. João Rafael Ferreira

Tempo e Clima. Professor Daniel Fonseca

O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da

ANÁLISE DE ARQUIVOS CLIMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICODE EDIFICAÇÕES

Fatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina:

ARQUITETURA E CLIMA. Elaborado por :Profa. Dra. Adriana P A S Castro Atualizado por Profa Msc Raquel Rancura 2 sem 2017

Meteorologia e Climatologia. Professor Filipe

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO).

e a Interferência Humana. Vegetais: classificação e situação atual.

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo

UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO. Conteúdo

Colégio Salesiano Dom Bosco Parnamirim/RN. Climas do Brasil. Professores: Daniel Fonseca e Leônidas 7º Anos

Desempenho Térmico de edificações Aula 4: Avaliação bioclimática

ANEXO 3. Considerações para Eficiência Energética no projeto de Edificações Comerciais, de Serviço e Públicas

Debate: Aquecimento Global

Temperatura Pressão atmosférica Umidade

Geografia. Climas do Brasil. Professor Thomás Teixeira.

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Clima: Composição da atmosfera, elementos e fatores climáticos. Lucas Mendes Objetivo - 3º ano Frente 1 - Módulos 12 e 13

06/05/2015 AULA 8 CONFORTO AMBIENTAL & BIOCLIMATISMO EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ 20. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6

1. FATORES CLIMÁTICOS

O ESTUDO SOLAR E SUA INFLUÊNCIA NO PROJETO ARQUITETÔNICO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ESTRATÉGIAS PROJETUAIS PARA CIDADES DAS ZONAS BIOCLIMÁTICAS 1 E 8

COLÉGIO BATISTA ÁGAPE CLIMA E VEGETAÇÃO 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO

Geografia Capítulo 5. Climatologia INTRODUÇÃO

2.2. A radiação solar

Estado do Tempo e Clima

Dinâmica da Atmosfera. Prof. ªRegina Andrade 6º ano

UFRGS BICT HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA A. O balanço de calor nos oceanos. Prof. Dr. Dakir Larara

Gabarito da 2º atividade avaliativa Disciplina: Geografia. Dinâmica climática Professor (a): Kátia Silene Data: 25/11/2015 Nome do Aluno:

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL

INTRODUÇÃO À. (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia. Temperatura do ar e do solo (...) (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia

O software auxilia no processo de adequação de edificações ao clima local.

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo

Diferenciando Tempo e Clima

Duas dessas massas de ar são formadas nas proximidades do Equador:

Colégio Santa Dorotéia

1. INTRODUÇÃO 2. UMIDADE

Clima. Professora: Jordana Costa

Módulo 20. Fatores do clima Prof. Lucas Guide 1º ano EM

Os Movimentos da Terra

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática

Tempo & Clima. é o estado físico das condições. atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia.

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir.

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como

Prof Robert ROC A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL.

Definições e Conceitos

Tempo e Clima TEMPO TEMPO CLIMA. Prof. À condição atual denomina-se: À condição média denomina-se:

CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS

CLIMA versus TEMPO DEFINIÇÕES

ATIVIDADE AVALIATIVA

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

Identificar os processos

Clima. Professora: Jordana Costa

Última aula: Radiação solar e terrestre Hoje: Variação Sazonal e Diurna da Temperatura Próxima aula: Vapor d água/nuvens/estabilidade vertical

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

Dinâmica Climática. Capítulo 7

Temperatura TEMPERATURA DO AR E DO SOLO. Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes

Mini-Curso. A Ciência das Mudanças Climáticas Globais

DISCIPLINA CIÊNCIAS AMBIENTAIS E BIOCLIMATOLOGIA TEMA: CLIMA, MEIO AMBIENTE E PRODUÇÃO ANIMAL. PROF. Ms. HENRI BENTUBO

FATORES CLIMÁTICOS. T o C : estado energético do ar, traduzido em determinado grau de calor, medido por termômetro.

ATIVIDADE ON-LINE DISCIPLINA: Redação. PROFESSOR: Dinário Série: 1ª Série Ensino Médio Atividade para dia: / /2017

Transcrição:

Desempenho Térmico de edificações PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS

estrutura escalas variáveis aplicação brasil bioclimática 2

Importância do clima Uma boa arquitetura devera assistir o programa e a análise climática de forma a responder simultaneamente à eficiência energética e às necessidades de conforto. 3

+ESCALAS Para fazer um análise claro e organizado do clima, ele pode ser dividido em três escalas distintas porém indissociáveis macroclima mesoclima microclima 4

Macroclima: Descreve as características gerais de uma região em termos de sol, nuvens, temperatura, ventos, umidade e precipitações;porem pode não ser conveniente para descrever as condições do entorno imediato do edifício. Escalas variáveis aplicação brasil- bioclimática 5

Mesoclima: Refere-se a áreas mas pequenas do que as consideradas no macroclima. Aqui as condições locais de clima são modificadas por variáveis como a vegetação, a topografia, o tipo de solo e a presença de obstáculos naturais ou artificiais. litoral campo florestas Escalas variáveis aplicação brasil- bioclimática vales cidades montanhas 6

Microclima: É a escala mais próxima ao nível da edificação, podendo ser concebido e alterado pelo arquiteto. As particularidades climáticas do local podem representar benefícios ou dificuldades adicionais, que podem não estar sendo consideradas nas escala do macro e meso climáticas Escalas variáveis aplicação brasil- bioclimática 7

+VARIÁVEIS Variáveis ambientais conforto Temp. Rad½ Temp. do ar Vel. Ar Umidade Variáveis clima Radiação solar Temp. do ar Vento Umidade 8

Radiação solar: É a principal fonte de energia para o planeta (calor) e constitui uma importante fonte de luz (conforto visual - evolução olho humano). Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 9

Radiação solar: No movimento de translação, a Terra percorre sua trajetória elíptica em um plano inclinado de 23 27 em relação ao plano do equador(localização dos trópicos). O diferencial de radiação solar recebido por cada hemisfério da terra ao longo do ano, define as estações pelos solstícios e equinócios (posições da terra em relação ao sol). Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 10

Radiação solar: Deve ser dividida em direta e difusa, porque após sua penetração na atmosfera, a radiação começa a sofrer interferências no seu trajeto em direção à superfície terrestre. A parcela que atinge diretamente a Terra é chamada radiação direta SOL LUZ Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática Para definir quando tirar partido ou evitar a luz e o calor solar num projeto, deve-se ter como premissas o conforto térmico e visual dos ocupantes e a economia da energia 11

Radiação solar: uma das ferramentas disponíveis para estudá-la é a carta solar. Nela são plotadosos dois ângulos utilizados para definir a posição do sol na abóbada celeste dependo do período do ano (altitude solar = ϒ emrelaçãoao horizonte, azimute = α em relação ao norte) Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 12

Escalas Radiação solar variáveis aplicação brasil - bioclimática 21 junho 11:30h Altitude = 40 Azimute = 10 21 março 17:15h Altitude = 10 Azimute = 275 13

Radiação solar: A quantidade que chega depende de três fatores: a lei do cosseno, a dissipação atmosférica e a duração da luz do dia. Lei do cosseno: Intensidade de radiação incidente em uma superfície inclinada é igual à razão entre a intensidade normal e o cosseno do ângulo de incidência. Radiação incidente em superfície inclinada Menor altitude solar =I normal/cosβ Trajeto mais longo da radiação a través da atmosfera Menos radiação por causa da dissipação atmosférica Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 14

Radiação solar: nas escalas meso e microclimáticas a radiação solar pode ser interceptada pelos elementos vegetais e topográficos do local. Em locais arborizados a vegetação pode interceptar entre 60%e 90% da radiação solar, causando uma redução substancial da temperatura do solo. Isto acontece porque o vegetal absorve parte da radiação solar para seu metabolismo (fotossíntese). Além disso o movimento do ar entre as folhas retira grande parte do calor absorvido do sol. Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 15

Radiação solar: Transferência de calor por radiação nas edificações Macroclima 1. Radiação solar direta (onda curta) 2. Radiação solar difusa (onda curta) 3. Radiação solar refletida pelo solo e pelo entorno (onda curta) 4. Radiação térmica emitida pelo solo aquecido e pelo céu (onda longa) 5. Radiação térmica emitida pelo edifício (onda longa) Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática Microclima Trocas de calor em edificações 16

Radiação solar: Transferência de calor por radiação nas edificações A radiação solar (onda curta) que entra por uma abertura no edifício incide nos corpos, que se aquecem e emitem radiação de onda longa. O vidro sendo praticamente opacoà radiação de onda longa, não permite que o calor encontre passagem para o exterior, superaquecendo o ambiente interno (efeito estufa) Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática Efeito estufa: Maior transformador da radiação solar em calor no interior de uma edificação. Proteção contra a radiação solar direta. 17

Temp. do ar: Resulta basicamente dos fluxos das grandes massas de ar e da diferente recepção da radiação do sol de local para local Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática + do dia e no verão -De noite e no inverno Florianópolis Temperaturas máximas e mínimas ao longo do ano 18

Vento: Diferenças nas temperaturas das massas de ar geram o seu deslocamento da área de maior pressão (ar mais frio e pesado) para a área de menor pressão (ar quente e leve). Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática Velocidade e direção do vento mudam dependendo da Florianópolis Rosa dos ventos rugosidade da superfície, tendo que corrigir os dados obtidos Probabilidades de ocorrência de vento nas estações meteorológicas (10m) (orientação e velocidade) 19

Vento: As condições do vento local podem ser alteradas com a presença de vegetação, edificações e outros anteparos naturais ou artificiais; pemitindotirar partido deles para canalizar os ventos desviando-os ou trazendo-os para a edificação Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática De: Using computational tools to factor wind into architectural environment design. Qingyan Chen 20

Umidade: Resulta da evaporação da água contida nos mares, rios, lagos e na terra, bem como a evapotranspiraçãodos vegetais. Locais com alta umidade reduzem a transmissão da radiação solar, pela absorção e redistribuição na atmosfera. Porem, altas umidades relativas dificultam a perda de calor pela evaporação do suor aumentando o desconforto térmico. O ar a uma certa temperatura pode conter uma determinada quantidade de água (Maior temperatura = Maior quantidade de água e viceversa) Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática Florianópolis Umidade relativa máxima e mínima ao longo do ano 21

Umidade: Pode ser modificada em escalas mais próximas a edificação na presença de água ou de vegetação Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática La Alhambra - Espanha 22

APLICAÇÃO + Conhecer os dados climáticos de um local permitira identificar os períodos de maior probabilidade de desconforto, e conseqüentemente definira as estratégias que devem ser incluídas no desenho para compensar essas condições Avaliação do desempenho energético de um edifício Dias típicos de verão ou inverno, ou temperaturas de projeto Não permitem avaliar o desempenho energético devido: A variabilidade do tempo meteorológico de dia para dia Resposta térmica da edificação esta muitas vezes ligada ao dia anterior Ano climático de referência (TRY Test Reference Year) Base de dados mais precisa para análise da adequação da edificação ao clima do local Fornece a possibilidade de simulação horária do consumo de energia durante um ano, permitindo a avaliação do custobenefício de opções mais eficientes 23

Florianópolis: Temperatura Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática Temperatura de bulbo seco máxima = 36 C emjaneiro 8 Temperatura de bulbo seco mínima = 2 C emagosto 6 24

Florianópolis: Temperatura e Radiação Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 25

Florianópolis: Vento Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 26

Florianópolis: Umidade Escalas variáveis aplicação brasil l-bioclimática 27

+ Equatorial Semi-árido BRASIL Tropical Tropical atlântico Tropical de altitude O clima brasileiro divide se em seis regiões básicas Subtropical 28

ClimaTropical: Verão é quente e chuvoso e o inverno quente e seco. Apresenta temperaturas médias acima de 20 C e amplitudetérmica anual de até 7 C. As chuvas oscilam entre 1000 mm/ano e 1500 mm/ano) Escalas variáveis aplicação brasil -b bioclimática 29

ClimaEquatorial: compreende toda a Amazônia e possui temperaturas médias entre 24 C e 26 C, com amplitudetérmica anual de até 3 C. Nestaregiãoa chuva é abundante e bem distribuída(normalmente maior que 2500 mm/ano) Escalas variáveis aplicação brasil -b bioclimática 30

ClimaSemi-árido: está na região climática mais seca do país, caracterizada por temperaturas médias muito altas (em torno dos 27 C). As chuvas são muito escassas (menos que 800 mm/ano) e a amplitudetérmica anual é por volta de 5 C. Escalas variáveis aplicação brasil -b bioclimática 31

ClimaTropical de altitude: As temperaturas médias se situam na faixa de 18 C a 22 C. No verãoas chuvas sãomaisintensas (entre 1000 mm/ano e 1800 mm/ano) e no inverno pode gear devido às massas friasque se originamda massapolar atlântica. O clima tropical de altitude se estendeentre o norte do Paraná e o suldo Mato Grosso do Sul, nas regiões mais altas do planalto atlântico. Escalas variáveis aplicação brasil -b bioclimática 32

ClimaAtlântico: Característico das regiões litorâneas do Brasil, onde as temperaturas médias variam entre 18 C e 26 C. As chuvas são abundantes (1200 mm/ano), concentrando-se no verãopara as regiõesmaisaosule no inverno e outonopara as regiões de latitudes mais baixas(próximas ao equador). A amplitudetérmica varia de regiãopara região. Maisaonorte, a semelhançaentre as estaçõesde inverno e de verão(diferenciadas apenas pela presençada chuva, mais constante no inverno) resulta em baixasamplitudes térmicas aolongo do ano. Conforme a latitude aumenta, cresce tambéma amplitudetérmica anual, diferenciando bem as estações Escalas variáveis aplicação brasil -b bioclimática 33

ClimaSubtropical: As temperaturas médias se situam, normalmente, abaixo dos 20 C e a amplitudeanual varia de 9 C a 13 C. As chuvas são fartase bemdistribuidas (entre 1500 mm/ano e 2000 mm/ano). O inverno é rigoroso nasáreas maiselevadas, onde pode ocorrer neve Escalas variáveis aplicação brasil -b bioclimática 34

+BIOCLIMÁTICA Bioclimatologia: Estuda as relações entre o clima e o ser humano. Projeto bioclimático: Adequação da arquitetura ao clima local visando atingir um desempenho térmico adequado 35

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática 36

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática 37

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática 38

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática 39

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática 40

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática 41

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática Temperatura Média do ar Temperatura Média das máximas e mínimas do ar variação do conteúdo de umidade 1,5 g/kg 42

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática 43

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática Carta Bioclimática Brasilia Carta Bioclimática Curitiba Carta Bioclimática Natal 44

Escalas variáveis aplicação brasil-bio oclimática Comparação do relatório AnalyisisBiopara três cidades diferentes