O software auxilia no processo de adequação de edificações ao clima local.

Transcrição

1 O software auxilia no processo de adequação de edificações ao clima local. Analysis BIO Utiliza tanto arquivos climáticos anuais e horários como arquivos resumidos na forma de normais climatológicas.

2 Arquivos climáticos anuais e horários TRY Test Reference Year TMY Test Meteorological Year Analysis BIO SWERA Solar and Wind Resource Assessment EPW - Energyplus Weather Data

3 Arquivos climáticos anuais e horários Ano Climático de Referência: é a reunião de dados climáticos de um ano típico. Pode ser utilizado para o cálculo do consumo de energia através de programas de simulação de desempenho térmico de edificações. Analysis BIO Baseado na eliminação de anos de dados, que contêm temperaturas médias mensais extremas (mais altas e mais baixas), até permanecer um ano somente, que será eleito como o ano climático do local específico em estudo.

4 Normais climatológicas Designa-se por normal climatológica de um elemento climático em determinado local o valor médio correspondente a um número de anos suficiente para se poder admitir que ele represente o valor predominante daquele elemento no local considerado. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) fixou para este fim 30 anos começando no primeiro ano de cada década ( ), por exemplo. Analysis BIO Carta Bioclimática com as normais climáticas do TRY de Cuiabá.

5 É importante não confundir um arquivo com extensão try com um arquivo TRY, Test Reference Year, traduzido como Ano Climático de Referência. Um arquivo climático TRY é formado através de uma metodologia baseada na eliminação de anos cujos dados contêm temperaturas médias mensais extremas (altas ou baixas) até que se obtenha apenas um ano de dados médios (GOULART et al, 1997).

6 É um ano sem extremos de temperatura. O TRY é então uma série de dados climáticos tratados segundo uma metodologia e representa uma situação referencial do clima do local em questão, enquanto o arquivo com extensão try é um formato para uso específico em um programa computacional, sendo de difícil visualização.

7 Dados utilizados: Média mensal de temperatura de bulbo seco (9 Distrito de Meteorologia de Cuiabá a 2004); Média mensal de TBS e TBU( C), UR(%), nebulosidade (0-10), direção e velocidade do vento(nós), (Aeroporto Marechal Rondon 1994); Dados horários (24h) de TBS e TBU ( C), (Aeroporto Marechal Rondon 1994); Test Reference Year (TRY) Cuiabá-MT Métodos utilizados: Método de STAMPER (1977) e descrito por GOULART et al. (1997), para eleição do ano climático, o TRY; Confecção da carta bioclimática com o software analysis bio, criado pela LABEEE/UFSC.

8 Método de STAMPER (1977) e descrito por GOULART et al. (1997), para eleição do ano climático, o TRY;

9 Método de STAMPER (1977) e descrito por GOULART et al. (1997), para eleição do ano climático, o TRY Tabela 2: Média mensal de temperatura de bulbo seco (9 Distrito de Meteorologia de Cuiabá a 2004); *(+Q=mês mais quente/ +F=mês mais frio)

10 Tabela 3: Seqüência de eliminação dos meses. *(+Q=mês mais quente/ +F=mês mais frio)

11 Tabela 4: Seqüência de eliminação dos anos. *(+Q=mês mais quente/ +F=mês mais frio)

12 TBS Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

13 TBS Tabela 4: Seqüência de eliminação dos anos. Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

14 TBS Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

15 TBS Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

16 UR (%) Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

17 UR (%) Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

18 Ventos Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

19 Ventos Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

20 Ventos Avaliação do TRY de Cuiabá (Ano de 1994):

21 Carta Bioclimática de Cuiabá :

22 Quadro comparativo dos relatórios das estratégias indicadas por período analisado: Test Reference Year (TRY)

23 Referencias CORBELLA, O.; YANNAS, S. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos conforto ambiental. Rio de janeiro: Revan, GOULART, S.; LAMBERTS, R. Metodologias de tratamento de dados climáticos para análises térmicas em edificações. In: ENTAC 93 Avanços em tecnologia e gestão de edificações. São Paulo: ANTAC, GOULART, S.V.G.; LAMBERTS, R.; FIRMINO, S. Dados climáticos para projeto e avaliação energética de edificações para 14 cidades brasileiras. Núcleo em Pesquisa em Construção/UFSC. Florianópolis/SC INMET no Distrito Federal. In: INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Climatologia Disponível em: Acesso em: 15/08/2005. LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES (LABEEE) (2003). Analysis Bio v2. 1. Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC, Florianópolis/SC. MORENO, G.; HIGA, T. C. S., (orgs.); colaboradora MAITELLI, G. T. Geografia de Mato Grosso: território, sociedade, ambiente. Cuiabá: Entrelinha, pg

24 Referencias CPTEC/INPE no Estado de Mato Grosso. In: CENTRO DE PREVISÃO DO TEMPO E ESTUDOS CLIMÁTICOS. Produtos do CPTEC/Observações Meteorológicas/Plataforma de Coleta de Dados Disponível em: Acesso em: 20/09/2005. LEAO, E. F. T. B.; LEÃO, M. Carta Bioclimática de Cuiabá - Mato Grosso. Cuiabá, UFMT, Dissertação (Mestrado em Física Ambiental). Faculdade de Física. Universidade Federal de Mato Grosso, p.