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PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Tópicos em Enfermagem IV - Terapias Dialíticas CÓDIGO: EFM068 COORDENADOR: CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS INÍCIO TÉRMINO TEÓRICA PRÁTICA 30 15 3 VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: DEPARTAMENTO: ENB PRÉ-REQUISITOS : Não há. CLASSIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: ( ) Obrigatória ( X ) Optativa N o de vagas: EMENTA Fundamentação técnica e cientifica dos métodos dialíticos (hemodiálise e diálise peritoneal). Assistência de enfermagem ao paciente submetido a hemodiálise a e diálise peritoneal OBJETIVO GERAL Apresentar ao discente as bases científicas que fundam a assistência de enfermagem ao individuo portador de doença renal crônica em nível dialítico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1- IDENTIFICAR as bases técnicas e cientificas que fundamentam a terapia dialítica. 2- IDENTIFICAR a base cientifica que fundamenta a assistência de enfermagem frente ao cliente que necessita da terapia dialítica. METODOLOGIA O conteúdo da disciplina está disposto de forma teórica e prática. A parte teórica será empreendida por estratégias de ensino mediante exposições dialogadas, seminários temáticos, leitura de artigos e elaboração de resenha e estudo dirigido. Será utilizado recurso de multimídia. A parte prática será realizada por meio de visita técnica monitorada à unidade de hemodiálise.

AVALIAÇÃO A avaliação é composta por quatro elementos, cujo somatório final é de 100 pontos, assim estabelecidos: Relatório da visita técnica 20 pontos. Seminário 20 pontos. (a apresentação será feita por um aluno sorteado no dia e os colegas poderão complementar) Apresentação do caso estudado na visita 20 pontos Prova escrita 40 pontos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I Introdução Anatomia e fisiologia renal. Avaliação de função renal. Unidade II Manejo dos pacientes com doença renal crônica Conceito de DRC Epidemiologia da DRC Fatores de risco Estágios da DRC Tratamento conservador Adesão ao tratamento Unidade III Aspectos nutricionais dos pacientes em tratamento dialítico Avaliação nutricional Dieta adequada Unidade IV Fundamentos da hemodiálise Princípios físico-químicos da terapia dialítica. Tipos de membrana celulose, celulose modificada, sintéticas.

Propriedades da membrana. Coeficiente de massa de difusão de uréia. Fatores que influenciam a remoção do soluto pela membrana semipermeável. Fatores que influenciam a remoção da água pela membrana semipermeável. Cálculo de KUF. Calculo de pressão transmembrana. Coeficiente de ultrafiltração. A implicação para o cuidado de enfermagem dos conceitos de ultrafiltração. Unidade V O acesso vascular e as implicações para o cuidado de enfermagem Tipos de acesso vascular: - temporário cateter duplo lúmen; localização; técnica de implante; complicações mecânicas e infecciosas; o cuidado de enfermagem; - permanente fístula arteriovenosa, enxertos; localização; técnica de confecção; complicações mecânicas e infecciosas; medidas de prevenção; o cuidado de enfermagem. Unidade VI A terapia de diálise peritoneal e o cuidado de enfermagem A anatomia do peritônio. A função e característica do peritônio. A fisiologia do peritônio. Princípios físicos da diálise peritoneal. Prescrição de diálise. A solução de diálise peritoneal. Definindo a característica da membrana peritoneal para a diálise. Adequação em diálise peritoneal. Tipos de cateteres. Complicações do implante mecânicas; infecciosas do sitio de implante e túnel. A ação do profissional de enfermagem frente ao cliente em diálise peritoneal.

Unidade VII Modalidades de diálise peritoneal. Complicações infecciosas (peritonite) e vias de contaminação. Tratamento da peritonite. O enfermeiro como educador em saúde ao cliente em DP. Unidade VIII Seminários Intercorrências agudas em hemodiálise Transplante renal Apresentação dos dados levantados dos pacientes nas visitas realizadas. REFERÊNCIAS Bibliografia básica BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 0 11 de 13 de maio de 2014. Dispoe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Diálise e dá outras providências. Disponível em: BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministério. Define os critários para organização da linha de cuidado da pessoa com DRC e institui incentivo financeiro de custeio destinado ao cuidado ambulatorial pré-dialítico. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0389_13_03_2014.html BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Gabinete do Ministério. Define os critários para organização da linha de cuidado da pessoa com DRC e institui incentivo financeiro de custeio destinado ao cuidado ambulatorial pré-dialítico. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0389_13_03_2014.html Brunner, L.S. et al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgico. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. CRUZ, J. Atualidades em nefrologia 11. São Paulo: Sarvier, 2010. 607 p. Daugirdas, J et al. Manual de diálise. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996 Pereira, W.A. Manual de Transplantes de Órgãos e Tecidos: Transplante Renal.3ed. Medsi, 2004.

Riella, M.C. Princípios de Nefrologia e distúbios hidroeletrolíticos. 5 ed. São Paulo. Guanabara Koogan: 2010. Zatz, R. Fisiopatologia renal. São Paulo: Atheneu, 2000. BIBLIOGÁFIA COMPLEMENTAR (partes a serem encaminhadas pelo Moodle) Fermi, M. R. V. Manual de diálise para Enfermagem.2ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2010. Souza, E.R.M. et al. Tecnologia e o cuidar de enfermagem em terapias substitutivas. São Paulo: Atheneu, 2009. Souza,R.A; Lima, E. M. Acesso vascular em crianças e adolescentes com doença renal crônica em tratamento hemodialítico: estudo das intercorrências do acesso vascular temporário e definitivo.108 f. Dissertação (mestrado) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.