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Transcrição:

fls. 175 SENTENÇA Processo nº: 1031768-59.2016.8.26.0100 Classe - Assunto Procedimento Comum - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro Requerente: Catia Regina Camargo Requerido: Brookfield São Paulo Empreendimentos Imobiliários S/a. Juiz(a) de Direito: Dr(a). Stefânia Costa Amorim Requena Vistos. CATIA REGINA CAMARGO ajuizou a presente ação de rescisão contratual contra BROOKFIELD SÃO PAULO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A. Aduz, em síntese, que adquiriu da ré a unidade residencial nº 81, Bloco D, do empreendimento denominado "Condomínio Smiley Home Resort", pelo valor total de R$ 483.226,50. Alega que, apesar de ter adimplido de forma regular e tempestiva as prestações contratuais referentes à fase de obras, no importe de R$ 141.043,67, a unidade residencial, que estava prometida para abril de 2015, não fora entregue nem mesmo depois de transcorridos os 180 dias previstos na cláusula de tolerância, cuja validade não questiona. Então, em virtude do injustificável atraso e não mais tendo interesse no negócio, solicitou o distrato perante a ré. Contudo, recebeu a informação de que, rescindido o contrato, receberia a devolução de 40% dos valores pagos. Entende que a retenção de valores pretendida pela ré é abusiva, sobretudo porque se trata de rescisão contratual por culpa da promitente vendedora. Pugna, assim, pela procedência do pedido, para que seja declarada a rescisão do contrato, com a consequente condenação da ré à restituição integral das parcelas pagas. Devidamente citada, a ré ofertou contestação, alegando, em resumo, a ocorrência de caso fortuito ou de força maior. Sustenta que o mercado passa por escassez de material e mão-de-obra, o que teria comprometido o bom andamento das obras. 1031768-59.2016.8.26.0100 - lauda 1

fls. 176 Argumenta ser válida a retenção dos valores pagos e, então, requer a improcedência do pedido. 156 e 158. Sobreveio réplica. Em atenção ao despacho a fls. 154, manifestaram-se as partes a fls. É o relatório. Fundamento e decido. O feito comporta julgamento antecipado, eis que desnecessária a produção de outras provas (art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil). É fato incontroverso nos autos o atraso na entrega do imóvel aos autores, assim como o pagamento à ré do montante de R$ R$ 141.043,67. E ainda que não se mostre configurada qualquer abusividade na cláusula do contrato que prevê tolerância de 180 dias para a conclusão da obra, certo é que, até o ajuizamento da ação, ainda não haviam os autores ingressado na posse do imóvel em questão. suas obrigações. Nesse cenário, não há como negar que incorreu a ré em mora com Veja-se que as justificativas para o atraso da obra apresentadas pela ré são genéricas e superficiais. Com efeito, o "atual cenário político-econômico em todo o território nacional" (sic) não é justificativa suficiente para caracterizar o surgimento de caso fortuito ou força maior, tampouco a aplicação da teoria da imprevisão. Ao contrário, oscilação na economia do pais é situação fática perfeitamente previsível, cabendo àqueles que pretendem empreender no mercado imobiliário ir em busca do necessário para cumprir, no tempo certo, aquilo que fora efetivamente ajustado entre as partes. Na verdade, trata-se de fortuito interno, inerente à atividade do empreendedor 1031768-59.2016.8.26.0100 - lauda 2

fls. 177 imobiliário, conforme entendimento consolidado na Súmula nº 161 do E. Tribunal de Justiça: Não constitui hipótese de caso fortuito ou de força maior, a ocorrência de chuvas em excesso, falta de mão-de-obra, aquecimento do mercado, embargo do empreendimento ou, ainda, entraves administrativos. As justificativas encerram res inter alios acta em relação ao compromissário adquirente. Não tendo a ré cumprido com a sua obrigação, estando configurada a mora na entrega do bem, fazem jus os autores à rescisão pleiteada, bem como à devolução do valor integral por eles pago. A propósito, importa anotar que a restituição das partes ao estado anterior impede que a ré retenha valores recebidos por conta do preço, devendo restituí-los de uma só vez, pois a culpa pelo desfazimento do contrato foi apenas sua, sem qualquer justificativa plausível que pudesse afastar sua responsabilidade. Nos termos da Súmula 2 do E. Tribunal de Justiça de São Paulo: "a devolução das quantias pagas em contrato de compromisso de compra e venda de imóvel deve ser feita de uma só vez, não se sujeitando à forma de parcelamento prevista para a aquisição". Sobre o tema, já decidiu o E. Tribunal de Justiça de São Paulo: COMPROMISSO DE VENDA. Atraso na entrega do imóvel. Resolução do contrato por culpa exclusiva da promitente vendedora. Devolução integral das quantias pagas por conta do preço. Danos morais não configurados. Danos emergentes não provados. Lucros cessantes indevidos. Restituição de comissão de corretagem. Prescrição trienal. Tese firmada em recurso especial representativo da controvérsia. Ação procedente em parte. Recurso dos autores não provido. Apelação da ré provida em parte. (Apelação nº 0057645-18.2011.8.26.057-2ª Câmara de Direito Privado Rel. Guilherme Santini Teodoro j. 14.02.2017). COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. Ação de rescisão contratual c.c. devolução de valores pagos. Legitimidade passiva da promitente vendedora para o pedido de restituição da comissão de corretagem (STJ, REsp 1.551.951/SP e 1.551.968/SP). 1031768-59.2016.8.26.0100 - lauda 3

fls. 178 Validade da cláusula de tolerância de 180 dias(súmula nº 164 do TJSP). Impossibilidade de prorrogação do prazo de tolerância. Atraso injustificado na conclusão da obra. Inexistência de fortuito externo que justifique a demora na conclusão da obra, já considerado o prazo de tolerância (Súmula nº 161 do TJSP). Mora da promitente vendedora configurada. Restituição integral das parcelas pagas nos termos da Súmula nº 543 do STJ. Sentença mantida. RECURSO DESPROVIDO. (Apelação nº 1026976-02.2015.8.26.0002-3ª Câmara de Direito Privado Rel. Alexandre Marcondes j. 10.02.2017). Ação de rescisão do contrato, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela - Compra venda de bem imóvel - Atraso na entrega da obra - Não ocorrência de fortuito externo capaz de elidir a responsabilidade da requerida - Risco do negócio que não pode ser repassado ao consumidor - Aplicação do disposto no Código de Defesa do Consumidor - Rescisão por culpa da requerida - Restituição integral - Devolução de todos os valores pagos, sem qualquer retenção - Correção monetária a contar do desembolso e juros de mora a contar da citação - Liberação do imóvel que deve ocorrer depois do trânsito em julgado da sentença - Impossibilidade de majoração dos honorários advocatícios - Sentença de parcial procedência Manutenção Recurso não provido. Nega-se provimento ao recurso (Apelação nº 1002979-26.2016.8.26.0011, Rel. Des. Márcia Dalla Déa Barone, j. 26/09/2016). Tal entendimento, inclusive, foi recentemente pacificado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, com a edição da Súmula 543, que assim dispõe: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido para declarar a rescisão do contrato de promessa de venda e compra de imóvel celebrado entre as partes e condenar a ré a restituir à autora, de uma só vez, a integralidade dos valores pagos pelo preço do imóvel, atualizados monetariamente a partir do desembolso de cada parcela, com acréscimo de juros moratórios de 1% ao mês a contar da citação. Em consequência, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. 1031768-59.2016.8.26.0100 - lauda 4

fls. 179 Em razão sucumbência, arcará a ré com as custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios, que fixo em 10% do valor da condenação. P.R.I.C. São Paulo, 22 de fevereiro de 2017. DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA 1031768-59.2016.8.26.0100 - lauda 5