LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO LICENCIAMENTO COM AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL ANA CRISTINA PASINI DA COSTA Diretora de Avaliação Ambiental
CONTEÚDO 1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS AVALIAÇÃO PRÉVIA PROCEDIMENTOS DE LICENCIAMENTO EMPREENDIMENTOS SUJEITOS A LICENCIAMENTO COM AIA CONTEÚDO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS APRIMORAMENTOS
DEFINIÇÕES - LICENCIAMENTO Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental
CONCEITOS - IMPACTO AMBIENTAL Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta e indiretamente afetem: ( I) saúde, segurança e bem estar da população;(ii) as atividades sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; ( V) a qualidade dos recursos ambientais. (Resolução 001/86)
CONCEITOS - IMPACTO AMBIENTAL Alteração da qualidade ambiental que resulta da modificação de processos naturais e sociais provocado por ação humana (Sanches, 1998); Alteração ( ambiental) pode ser natural ou induzida pela homem, um efeito é uma alteração induzida pelo homem e um impacto inclui um julgamento de valor de significância de um efeito ( MUNN, 1979). Alteração significativa no meio ambiente ( em um ou mais componentes) provocada por ação humana (Maglio)
AVALIAÇÃO DE IMPACTO Instrumento da política ambiental formado por um conjunto de procedimentos, capaz de assegurar, desde o inicio do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano, etc) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma clara ao publico e os responsáveis pela tomada de decisão (Moreira, 1992)
PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL PREVIO LP viabilidade ambiental do projeto; inserção local e regional LI implantação do projeto, supervisão ambiental programas de controle LO - operação do empreendimento Programas de controle e monitoramento contínuos (fauna; água; ruído; emissões; etc)
Licença Prévia Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. Empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental Relatório Ambiental Preliminar - RAP Empreendimentos considerados potencial ou efetivamente causadores de degradação do meio ambiente Estudo Ambiental Simplificado - EAS Para empreendimentos de impactos ambientais muito pequenos e não significativos
PODE SER UM EAS?
PRINCIPAIS ASPECTOS Justificativa e alternativas Compatibilidade com a legislação ( federal, estadual, municipal) Compatibilidade com planos, programas e projetos na região - Planos Diretores Municipais - Legislação municipal (resíduos sólidos!!!) - Lei de Proteção dos Mananciais - Plano de Manejo das UCs - ZEE ( Litoral Norte, Cana, etc)
ÓRGÃOS CONSULTADOS NA FASE DE LP Prefeituras Municipais Certidão Uso Solo (LC 140) Fundação Florestal - responsável pela gestão das Unidades de Conservação (Parques, Estações Ecológicas, APAs,etc) Instituto Florestal- gestão de Florestas Departamento de Águas e Energia Elétrica DAEE- Outorgas para intervenções e uso da água
ÓRGÃOS CONSULTADOS NA FASE DE LP Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Artístico CONDEPHAAT- impactos sobre áreas tombadas Fundação Nacional do Índio FUNAI Fundação Palmares IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional COMAR (resíduos sólidos, Linhas de transmissão) Ibama (anuência supressão vegetação) ICMBio
Oitivas Comitês de Bacia Hidrográfica- para se manifestar sobre intervenções em recursos hídricos
Licença de Instalação
EMPREENDIMENTOS SUJEITOS A LICENCIAMENTO COM AIA (screening)
RESOLUÇÃO CONAMA 237/97 OBRAS CIVIS Rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos Barragens e diques SERVIÇOS DE UTILIDADE Produção de Energia Termoelétrica Transmissão de Energia Elétrica TRANSPORTE Transporte por dutos
LINHAS DE CORTE- LTs Artigo 3º - Dependerão de licenciamento ambiental, com avaliação de impacto, a implantação, repotenciação das linhas de transmissão com o seguinte porte: com extensão superior 3 km, em áreas de baixa criticidade ambiental, para qualquer extensão, em áreas de maior criticidade ambiental. Artigo 4º - O licenciamento ambiental com extensão até 20 km, em áreas de baixa criticidade ambiental poderá ser realizado com a apresentação - EAS (RES SMA 5/07)
LINHAS DE CORTE- rodovias Artigo 1º - Nos limites da faixa de domínio de rodovias que se encontrem em operação, não depende de licenciamento ambiental:... IV - estabilização de taludes de corte e saias de aterro sem supressão de vegetação nativa arbórea, primária e secundária, nos estágios médio e avançados regeneração;... XI - implantação de uma faixa adicional contígua às faixas existentes, entendida como a terceira faixa, sem supressão de vegetação nativa arbórea, primária ou secundária, nos estágios médio e avançados de regeneração, e sem relocação de população; XII - obras para melhoria geométricas (RES SMA 81/98)
INSTALAÇÃO Implantação das obras e medidas preventivas, mitigadoras e de controle definidas com base na identificação dos principais impactos na fase de LP Programas de Controle Ambiental
MITIGAÇÃO ASSOREAMENTO rodoanel Trecho Sul
MITIGAÇÃO EROSÃO
MITIGAÇÃO- VARIANTES DE TRAÇADOS
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO minimização e compensação
IMPACTOS SOBRE A FAUNA
Instalação
Instalação Linha de Transmissão
SECCIONAMENTO DE ÁREA URBANA
Operação Programas de Controle e Monitoramento ambientais RELATÓRIOS PERIÓDICOS
APRIMORAMENTO DO LICENCIAMENTO
APRIMORAMENTOS TAREFAS PARA O ORGÃO AMBIENTAL Estabelecer regras e procedimentos claros: roteiros p/ elaboração de estudos, termos de referência, etc... Manual site CETESB Lei licenciamento ambiental PLs em discussão avanço ou retrocesso???
REGRAS CLARAS Estudo de Riscos- Norma CETESB P 4.261/2003 Estudo de Flora Lei da Mata Atlântica ( 11428/2006) e Lei estadual do cerrado ( 13550/2009)e resolução Conama 01/94 Estudo de fauna- Instrução Normativa Ibama 146/2007 e Portaria DEPRN 42/2000, Res SMA 22/2010, IPHAN Outorgas de travessias de corpos d agua- Resolução conjunta SMA/SERHS/ Áreas contaminadas Lei estadual 13577/2009 e Decisão de Diretoria CETESB 103/2007/C/E
APRIMORAMENTOS PARA O EMPREENDEDOR Participar na elaboração de EIA e RAP, Participar das negociações do processo de licenciamento (alternativas tecnológicas e locacionais); Garantir a discussão do projeto na comunidade afetada; Avaliar as exigências das Licenças Ambientais;
APRIMORAMENTOS Importante- negociações com os demais atores Por exemplo: Plano Diretor de Dutos - PDD Extensão ~ 500 km, atravessa 27 municípios e 13 Unidades de Conservação Reuniões: 27 manifestações das prefeituras 12 audiências públicas 2 comitês de bacias Fundação Florestal, Conselho Gestor de Áreas de Proteção Ambiental, FUNAI, PALMARES, CONDEPHAAT, DAEE) Foi criado um Comitê Misto (SMA, SES)
APRIMORAMENTOS LI PARA O EMPREENDEDOR Participar na elaboração do Projeto Básico Ambiental (fase da LI) Prever os recursos para Programas Ambientais Acompanhar a execução do projeto e participar do Sistema de Gestão Ambiental Incorporar práticas ambientais supervisão ambiental das obras. (Rodoanel, Sistema São Lorenço)
Diretoria I IE Licenciamento LP: Mineração - 26 Indústria 04 Rodoviários 61 Ñ rodoviários 22 Lineares 29 Hidráulicas 22 Urbanísticos 24 Total - 188 IP Licenciamento LP: Resíduos 14 Apoio à C e à I: Tratamento de efluentes 197 Resíduos sólidos 103 Ruído, vibração e qualidade do ar 481 Solo 14 Análise de risco tecnológico - 20 ID - Elaboração de manuais e procedimentos - Projeto sala de cenários
MP Itapanhaú São Lourenço Andaraguá Usiminas dragagem canal Piaçaguera VLT Presídios