CAP. 3 METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES EM SOLO-CIMENTO PLÁSTICO AUTO ADENSÁVEL



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Transcrição:

3.1 CAP. 3 METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES EM SOLO-CIMENTO PLÁSTICO AUTO ADENSÁVEL Professor Dickran Berberian: Fundações Muito Econômicas de Solo Cimento Plástico (2015) No prelo. Editora Infrasolo Geotechpress. E-Mail: infrasoloengenharia@gmail.com Telefones: (061) 3363-8610; (61) 3363-8606 O processo construtivo das fundações SCP, deve ser obrigatoriamente simples e economica, face ao vetor social que este tipo de fundação desempenha. As estacas de SPC, são fundações executadas sem areia e sem brita, trocando-se o próprio solo retirado da cava da fundação somente com cimento e água, até atingir uma consistência da massa de rebocar. Como conseqüência da não necessidade da adição de areia e brita, este novo tipo de fundação advêm ao programa da sustentabilidade global, vez que não exige a dragagem de rios e praias para a extração de areia e nem do desmatamento e desmonte de montanhas para produção de brita. Também não há o despejo de rejeitos e sobras de materiais de construção porque o próprio solo da cava em forma de pasta de cimento alias os rejeitos da construção civil reciclados são altamente próprios a este tipo de fundações, quando misturadas ao solo cimento. Neste capitulo são mostrados os principais passos necessários para a execução correta na pratica deste novo tipo de fundações. 1 Passo: Perfuração das estacas - A escavação das estacas em SCP podem ser realizadas com uso de trados manuais ou mecânicos. Em ambos os casos a metodologia de execução é bastante simples. As Fotos 3.1, 3.2, 3.3 e 3.5, mostram as opções de perfuração a trado mecânico montado sobre caminhão e trados manuais. O trado manual tipo concha ou cavadeira e sua aplicação no campo esta ilustrada está mostrado nas Fotos 3.2 a 3.5... O resíduo de solo solto e fofo deixa pelo trado na ponta da estaca, é consolidado pelo lançamento de 4 litros

3.2 de pasta de cimento (1: 1), para evitar recalque imediato por compressão do solo fofo. Foto 3.1- Escavação mecânica de estaca Foto 3.2 - Trado manual Foto 3.3 Trados manuais tipo concha Foto 3.4 Aspecto da operação com o trado

3.3 Foto 3.5 Trado manual desenvolvido por Fundex/Infrasolo (2006) e caçamba alargadora de base, desenvolvida por Berberian (1967) A Foto. 3.1 mostra a execução do furo utilizando equipamento mecânico montado sobre caminhões, e a Foto 3.6 apresenta um trado helicoidal ou espiral continuo de fabricação artesanal que pode ser utilizado opcionalmente ao trado mecânico. Thiago Barreto (2008) e Antonio Sacilotto (2008) desenvolveram um equipamento portátil para execução de estacas escavadas de pequeno diâmetro, que espera-se estar em breve no mercado, otimizando e viabilizando ainda mais a aplicação desse novo tipo de fundação. Foto 3.6 Escavação mecânica: por equipamento de fabricação Foto 3.7 Aspecto do furo escavado mecanicamente

3.4 artesanal Outra grande aplicação, se não a maior delas, deste novo tipo de fundação, e de melhorar o terreno para apoio de Radiers e/ou aterros rodoviários ou de barragens, aumentando a rigidez do maciço como um todo e conseqüentemente diminuindo os recalques, Figs. 3.7. Neste caso recomendase a execução de capteis com 60cm de diâmetro no topo da estaca, para melhor propiciar a formação do efeito de arco Fig. 3.8,, substituindo com vantagem os capiteis de concreto, comumente usados para este fim. Foto 3.7 Aplicação do SCP como apoio para Radiers de tanques de petróleo Foto 3.8 Utilização do SCP para melhoria do subleito para aterros rodoviários Necessitando-se aumentar a capacidade de carga da estaca (miniestacas), há a possibilidade de se alargar bases em uma ou mais profundidades de forma a aumentar a carga de ponta e por atrito lateral. Neste caso, as estacas a trado passam a ser designadas por Mini-Tubulões. Possuem normalmente pequeno diâmetro de fuste (30cm). Fustes menores, com 25cm, não tem apresentado segurança adequada: Fogem do prumo e podem apresentar falhas no concreto e estrangulamentos.. São moldadas in loco. Seu comprimento máximo é da ordem de 10m. São moldadas in loco e preenchidos com Solo-Cimento (fcdscp 2,0Mpa), com pilarete de concreto simples (Fcd=15MPa), na transição Estaca x Blocos, Foto 3.9

3.5 Foto 3.9 Pilaretes de transição SCP / Bloco São exeqüíveis acima do nível d água em solos predominantemente coesivos ou que ofereçam suficiente estabilidade para escavações a céu aberto (não revestidas). Normalmente uma dupla de operários tradeiros produz 6 unidades de 6 mt por dia. O autor, desde 1967, procurando melhorar a resistência dos Mini- Tubulões, desenvolveu um alargador de bases com diâmetro nominal de 80 cm e diâmetro real final escavado de 60 cm. (Ver FIG 3.9). A Fig 3.10 mostra o aspecto das estacas em Solo cimento, exumadas de protótipos reais mini tubulão com múltiplas bases Figura 3.9 Alargador de bases desenvolvido pelo autor A execução dos furos utilizando equipamentos mecânicos oferece como maior vantagem a rapidez de execução. Reduz, entretanto, drasticamente a mão de obra e o número de empregos diretos envolvidos no processo. Foto 3.9

3.6 Figura 3.10 Forma final das estacas de Solo Cimento Foto 3.11 Escavação manual das estacas de Solo-cimento Plástico

3.7 Foto 3.12 Preparo manual do SCP Foto 3.13 Tracajem manual do SCP 2 Passo: Preparo do Solo-cimento Plástico - O Solo-cimento pode ser preparado manual ou mecanicamente com a utilização de betoneira. O próprio solo escavado é reutilizado para a mistura com cimento. Foto 3.12, eliminando a necessidade de abertura de jazidas ou busca de locais para bota-fora, preservando inclusive o meio ambiente. Interessante observar que a traçagem manual em solos argilosos, mostrou-se mais eficiente e produtiva do que a traçagem por betoneira. Tal fato deve-se a alta plasticidade das argilas gordas e untosas. No caso do solo natural já não contiver um certo percentual de areia, tal fato pode ser resolvido adicionando-se areia a mistura. Os traços mais recomendáveis, obtidos em vários de solos através do ensaio de mais de 400 corpos de provas e testes de carga em estacas reais, foram: 1cim:6solo (fck~2.0 MPa ), 1cim:7solo (fck~1.7 MPa ), 1cim:8solo (fck~1.5 MPa ). Isto para argilas siltosa pouco arenosas. Aumentando-se o teor de areia resulta em um substancial aumento da resistência. 3 Passo: Consolidação do solo fofo na ponta. Recomenda-se antes de lançar o solo-cimento plástico para confeccionar a estaca, aplicar uma mistura de cimento e água no intuito de melhorar o solo do fundo do furo para consolidar eventuais materiais fofos deixados pelo trado. Foto 3.14. Opcionalmente pode-se apiloar o fundo da estaca, com o uso de pilão de 30kg, de forma semelhante a utilizado com

3.8 sucesso pela empresa Infrasolo/Fundex para consolidar o solo fofo deixado pelo trado mecânico em estacas escavadas. Foto 3.14 Consolidação do solo fofo na ponta Foto 3.15 Lançamento do SCP 4 Passo: Lançamento do SCP - Este processo é inteiramente manual e pode ser empregada uma caçamba para a aplicação no furo. A aplicação esta mostrada nas Fotos 3.15 e 3.16. Não havendo capitel pode-se facultativamente pode se utilizar um funil. Foto 3.14 Consolidação do solo fofo na ponta Foto 3.17 Aspecto da estaca pronta Foto 3.16 Lançamento em estaca instrumentada

3.9 Foto 3.18 Estaca de SCP exumada, mostrando os medidores de umidade Foto 3.19 Secção instrumentada