3.5. Espectro EDS correspondente à análise dos cristais brancos da Figura

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ÍNDICE Resumo... I Abstract... III Índice... V Índice de Figuras... VII Índice de Tabelas... XI Agradecimentos... XIII 1. Introdução... 1 1.1. Azulejaria Portuguesa do Século XVII... 1 1.2. Fontes sobre a majólica europeia dos séculos XVI e XVII... 2 2. Procedimento Experimental... 5 2.1. Amostras estudadas... 5 2.2. Técnicas de observação e análise... 5 3. Resultados e Discussão... 9 3.1. Pigmentos e cores... 9 3.2. Vidrado branco... 9 3.3. Cores simples... 12 3.3.1. Azul... 12 3.3.2. Púrpura... 15 3.3.3. Verde esmeralda... 16 3.3.4. Amarelo... 17 3.4. Cores de mistura... 20 3.4.1. Laranja... 20 3.4.2. Verde seco... 22 3.4.3. Púrpura acastanhado... 24 4. Conclusões... 27 4.1. Síntese dos resultados... 27 4.2. Vias de investigação... 28 5. Bibliografia... 31 Anexo I Amostras estudadas... 35 Anexo II Composição do vidrado de referência... 37 Anexo III Tabelas e espectros complementares... 39 III.1. Vidrado branco... 39 III.2. Azul... 40 III.3. Amarelo e Laranja... 41 V

VI

ÍNDICE DE FIGURAS 2.1. Amostras estudadas neste trabalho... 7 3.1. Imagens em BSE com diferentes ampliações de secções polidas das amostras SCT05 (a), SCT10 (b) e SCT13 (c), respectivamente... 9 3.2. Imagem BSE de uma bolha de gás no vidrado da amostra SCT20, onde se observa SnO2 (partículas brancas)... 11 3.3. Espectro EDS correspondente à análise dos cristais brancos da Figura 3.2.... 11 3.4. Imagem BSE de uma área ampliada do vidrado da amostra SCT26, onde se observam cristais de SnO2 (partículas brancas)... 11 3.5. Espectro EDS correspondente à análise dos cristais brancos da Figura 3.4.... 11 3.6. Pormenor da amostra SCT23, onde o azul difundiu horizontalmente, alastrando em torno dos motivos decorativos... 12 3.7. Pormenor da amostra SCT14, ilustrando a transparência da cor azul. Este surge mais escuro nos locais onde as pinceladas se sobrepõem... 12 3.8. Pormenor da amostra SCT20, onde se observa um azul escuro e opaco... 12 3.9. Secção polida da amostra SCT06 (área azul)... 12 3.10. Secção polida da amostra SCT24 (azul e amarelo)... 12 3.11. Secção polida da amostra SCT20 (área azul)... 12 3.12. Superfície da amostra SCT24: limite entre a cor azul e o vidrado branco... 13 3.13. Superfície do azul da amostra SCT20... 13 3.14. Cristais observados na superfície do azul da amostra SCT20... 13 3.15. Gráfico com as razões As/Co, Ni/Co e Fe/Co relativas às intensidades dos picos dos respectivos elementos, nos azuis analisados por µ EDXRF... 14 3.16. Dendrites na superfície do pigmento azul da amostra SCT32 (imagem obtida por microscopia óptica em campo claro)... 14 3.17. Dendrite de níquel... 14 3.18. Pormenor do contorno púrpura da amostra SCT27... 15 3.19. Imagem BSE do contorno púrpura da amostra SCT27 e respectivo mapa de raios X referente ao manganês... 15 3.20. Espectro de EDS correspondente à área representada na Figura 3.19 (cor púrpura da amostra SCT27)... 15 3.21. Superfície do verde transparente observada no MO e respectiva zona de observação (SCT10)... 16 3.22. Pormenor da amostra SCT29 onde se observa a difusão da decoração a verde... 16 VII

3.23. Sobreposição de espectros de μ EDXRF do pigmento verde e do vidrado branco da amostra SCT26... 16 3.24. Espectro de Raman de óxido de cobre identificado na amostra SCT10... 16 3.25. Pormenor da amostra SCT18, mostrando o amarelo sobre o azul... 17 3.26. Pormenor da amostra SCT05, onde se observam dois tons de amarelo obtidos com diferentes teores do mesmo pigmento... 17 3.27. Secção polida da amostra SCT10, onde se reconhece o pigmento amarelo à superfície do vidrado... 18 3.28. Superfície do pigmento amarelo da amostra SCT20... 18 3.29. Cristais hexagonais no pigmento amarelo da amostra SCT05... 18 3.30. Secção polida da amostra SCT27 a zona branca à superfície do vidrado corresponde ao pigmento amarelo... 18 3.31. Secção polida da amostra SCT10 observada no SEM (a) e na lupa binocular (b). Em ambas se observa o pigmento amarelo à superfície... 18 3.32. Secção polida da SCT05, mostrando o pigmento amarelo claro... 18 3.33. Secção polida da amostra SCT05 onde se vêem partículas de pigmento amarelo claro que afundaram no vidrado (a); pormenor que mostra uma aglomeração dessas partículas do pigmento amarelo (b)... 18 3.34. Espectro EDS de uma partícula de pigmento amarelo claro da amostra SCT05 e respectiva localização... 19 3.35. Espectro EDS de uma partícula de pigmento amarelo da amostra SCT27 e respectiva localização... 19 3.36. Espectro EDS de uma partícula de pigmento amarelo da amostra SCT13 e respectiva localização... 19 3.37. Espectro de Raman do pigmento amarelo da amostra SCT17... 20 3.38. Espectro de Raman do pigmento amarelo da amostra SCT27... 20 3.39. Secção polida da amostra SCT24, onde se reconhece o pigmento laranja à superfície do vidrado... 21 3.40. Superfície do pigmento laranja da amostra SCT05... 21 3.41. Pormenor da amostra SCT24, onde é visível o laranja e o amarelo sobre o azul... 21 3.42. Sobreposição dos espectros de µ EDXRF do amarelo e do laranja da amostra SCT03. Note se a diferença nos picos do zinco e do ferro... 22 3.43. Sobreposição dos espectros de µ EDXRF do amarelo e do laranja da amostra SCT13. Note se a diferença no pico do ferro... 22 3.44. Razão das intensidades dos picos Zn Kα e Sb Lα nos amarelos e laranjas, analisados por µ EDXRF... 22 VIII

3.45. Razão das intensidades dos picos Sn Lα e Sb Lα nos amarelos e laranjas, analisados por µ EDXRF... 22 3.46. Espectro de µ Raman de hematite, obtido numa partícula escura da cor laranja da amostra SCT05. Os valores em cinzento correspondem a picos do pigmento amarelo... 22 3.47. Espectros de µ Raman obtidos no amarelo e no laranja da amostra SCT05, revelando uma estrutura semelhante... 22 3.48. Superfície do verde opaco observada no MO e respectiva zona de observação (SCT13)... 23 3.49. Secção polida da amostra SCT13, correspondente à cor verde opaca. Aqui observa se uma mancha azul sob partículas de pigmento amarelado... 23 3.50. Sobreposição dos espectros de µ EDXRF do verde e do amarelo da amostra SCT12... 23 3.51. Sobreposição dos espectros de µ EDXRF do verde e do amarelo da amostra SCT21... 23 3.52. Espectros de µ Raman adquiridos no amarelo e no verde da amostra SCT13... 24 3.53. Pormenor do contorno castanho escuro e área de cor púrpura acastanhada da amostra SCT36... 24 3.54. Pormenor do limite do contorno castanho escuro da amostra SCT19, onde não existe difusão horizontal da cor... 24 3.55. Espectros de µ EDXRF das amostras SCT26 e SCT10... 25 3.56. Superfície do contorno e área púpura acastanhada da amostra SCT26. O contorno tem brilho metálico... 25 3.57. Secção polida da amostra SCT26 onde se observa a sobreposição do contorno negro relativamente ao pigmento amarelo... 25 3.58. Espectro de hematite identificada no contorno negro na amostra SCT26... 26 3.59. Superfície do contorno da amostra SCT31... 26 3.60. Cristais hexagonais no contorno negro da amostra SCT26... 26 3.61. Secção polida da amostra SCT26 contorno negro sobre área de cor verde cobre... 26 3.62. Imagem BSE referente à secção polida da Figura 3.61.... 26 6.63. Mapa de raios X do contorno negro da amostra SCT26 (secção polida)... 26 IX

X

ÍNDICE DE TABELAS 3.1. Composição química dos vidrados brancos (% m/m) calculada por µ EDXRF... 11 3.2. Composição química dos contornos e áreas de cor púrpura acastanhada, determinada por µ EDXRF... 25 4.1. Composição química das cores analisadas... 27 XI