Norma Técnica SABESP NTS 298 Tubos de ferro fundido dúctil para sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário Especificação São Paulo Julho - 2013
NTS 298: 2013 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO... 1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS... 1 3 REQUISITOS GERAIS... 1 4 REQUISITOS ESPECÍFICOS... 1 5 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA... 2 6 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO... 2 7 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO... 3 8 OBSERVAÇÕES FINAIS... 3 04/07/2013
NTS 298: Tubos de ferro fundido dúctil para sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário 1 OBJETIVO Esta norma especifica as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de tubos de ferro fundido dúctil para utilização em sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação dessa norma. Para referências datadas aplicam se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo emendas). ABNT NBR 5426: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. ABNT NBR 7675: Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de água Requisitos. ABNT NBR 15420: Tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgotos - Requisitos. ISO 2531: Ductil iron pipes, fittings, accessories and their joints for water applications. ISO 7186: Ductile iron products for sewerage applications. Portaria MS 2914 de 12 de Dezembro de 2011 Norma de Qualidade de Água para Consumo Humano. 3 REQUISITOS GERAIS Os tubos de ferro fundido dúctil devem ser produzidos de acordo com as seguintes referências normativas: 3.1 - Sistemas de abastecimento de água: NBR 7675 ou ISO 2531, 3.2 - Sistemas de esgotamento sanitário: NBR 15420 ou ISO 7186. 4 REQUISITOS ESPECÍFICOS Todos os tubos devem apresentar na região da bolsa, cunhadas de forma visível e indelével, a rastreabilidade que indique de forma clara, o momento de sua fabricação. O revestimento interno dos tubos para sistemas de abastecimento de água, bem como os anéis de vedação devem atender às exigências definidas nas normas referenciadas em 3.1 e não podem transmitir para a água qualquer elemento que possa alterar sua potabilidade, tornando-a imprópria para o consumo humano, atendendo à Portaria 2914 de 12/12/2011, do Ministério da Saúde. O fabricante dos tubos deve apresentar certificado de conformidade atualizado, emitido por laboratório acreditado junto ao INMETRO, atestando essas características, podendo ser aceito também certificado de conformidade emitido por entidade acreditada junto ao ILAC (International Laboratory Accreditation Cooperation). Essa conformidade deve ser atualizada toda vez em que houver mudança da liga metálica, do revestimento, do fabricante do revestimento, do composto elastomérico, ou do processo de fabricação. 04/07/2013 1
NTS 298: 2013 Norma Técnica SABESP 5 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA A qualificação técnica dos fabricantes envolve a execução de todos os ensaios previstos nas normas referenciadas nos item 3.1 ou 3.2. Deve ser garantido o desempenho, estanqueidade e intercambiabilidade dos tubos e acessórios, independente do fabricante. Os ensaios de estanqueidade e intercambiabilidade entre diferentes fabricantes são considerados como ensaios de tipo. A execução desses ensaios permitirá que as dimensões que garantiram a estanqueidade e intercambiabilidade, entre fabricantes, sejam registradas e exigidas nos ensaios de recebimento. 6 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO Para efeito de inspeção de recebimento dos tubos e acessórios, os mesmos devem ser submetidos aos exames visuais e dimensionais conforme as referências normativas discriminadas em 3.1 e 3.2, além da análise dos certificados de qualidade dos tubos, com informações sobre matéria prima empregada, teste hidrostático, revestimentos entre outras informações. Os dados obtidos e aprovados nos ensaios de tipo realizados durante o processo de qualificação devem ser exigidos e confrontados com os dados obtidos na inspeção de recebimento. O processo de inspeção somente deve ser realizado caso o produto apresentado tenha sido devidamente qualificado conforme item 5. 6.1 Amostragem para exame dimensional e visual De cada lote devem ser retiradas amostras aleatoriamente, conforme a tabela 1 dessa norma, com base na tabela 4 da norma ABNT NBR 5426, NQA 2,5; nível de inspeção II; regime normal; amostragem dupla. Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os requisitos contidos no item 5. Para lotes com tamanho inferior a 26 unidades a amostragem deve ser de 100% dos elementos do lote. Tabela 1 Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível II) Tamanho do lote Tamanho da amostra 1ª amostra 2ª amostra Aceitação Peças defeituosas 1ª amostra 2ª amostra Rejeição Aceitação Rejeição 26 a 150 13 13 0 2 1 2 151 a 280 20 20 0 3 3 4 281 a 500 32 32 1 4 4 5 501 a 1200 50 50 2 5 6 7 1201 a 3200 80 80 3 7 8 9 3201 a 10000 125 125 5 9 12 13 10001 a 35000 200 200 7 11 18 19 2 04/07/2013
Obs: Independente da quantidade de lotes aprovados, o critério de amostragem a ser utilizado nesta norma é o estabelecido na tabela 1. 6.2 Aceitação ou rejeição Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 6.2.1 e 6.2.2. 6.2.1 Primeira amostragem Os lotes são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o 1º número de aceitação. Os lotes devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o 1º número de rejeição. 6.2.2 Segunda amostragem Os lotes cujo número de amostras defeituosas for maior do que o 1º número de aceitação e menor do que o 1º número de rejeição devem ser submetidos a uma segunda amostragem. Os lotes são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o 2º número de aceitação. Os lotes devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o 2º número de rejeição. Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação/rejeição, a soma das amostras defeituosas da 1ª e da 2ª amostragem. 7 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados efetivamente obtidos em cada um dos corpos-de-prova, nos ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser justificada por escrito. Em caso de ocorrência de falhas futuras, o relatório mencionado neste item será utilizado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material. 8 OBSERVAÇÕES FINAIS A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta norma. Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp. A Sabesp não aceitará nenhuma justificativa para não conformidades encontradas em materiais já entregues e inspecionados. Caso seja encontrada qualquer não conformidade a empresa fornecedora terá todos os materiais em poder da Sabesp devolvidos e responsabilizada por todos os custos decorrentes e sujeita à perda do Atestado de Conformidade Técnica e outras penalidades. 04/07/2013 3
NTS 298: 2013 Norma Técnica SABESP Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica T X A. 2) Tomaram parte na elaboração desta Norma UNIDADE DE TRABALHO C S Q R O C MM MO M E E T G T T X A T X A T X A NOME Walter Pellizon Jr Nilton Gomes de Moraes Douglas Ribeiro dos Santos Ernesto Sabbado Mamede Carlos Itiro Akutagawa Luiz Eduardo Souza Coelho Pedro Jorge Chama Neto Dorival Correa Vallilo Marco Aurélio Lima Barbosa 4 04/07/2013
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação T X Departamento de Acervo e Normalização Técnica T X A Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil Palavras-chave: tubo de fofo dúctil, sistema de abastecimento de água, sistema de esgoto sanitário. 3 páginas 04/07/2013