UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA DAS ARTES



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Transcrição:

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA DAS ARTES LICENCIATURA DE ARTE - CONSERVAÇÃO E RESTAURO HISTÓRIA DAS ARTES METÁLICAS ANO LECTIVO 2013/2014 Docente: Prof. Doutor Gonçalo de Vasconcelos e Sousa OBJECTIVOS: APRESENTAÇÃO DOS OBJECTIVOS APRECIAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA 1 Aspectos introdutórios 1.1 Ourivesaria, prataria, joalharia e varia 1.2. - Joalharia popular versus joalharia erudita 1.3. Prataria sacra e profana 1.4. Ourives do ouro, ourives da prata, lavrante da prata, cravador de pedraria e lapidário 1.5. Ensaiador e Contraste 1.5.1 O Regimento do Ensaiador do ouro e da prata de 1693 1.6. Marca de Ensaiador Municipal, marca da contrastaria, marca do ourives fabricante e punção da casa comercial de ourivesaria

1.7. Principais centros produtores de Ourivesaria em Portugal 1.8. De aprendiz a oficial, de oficial a mestre nos ofícios de ourives do ouro e de ourives da prata 1.9 A Confraria de Santo Elói dos Ourives do Ouro e a Confraria de Santo Elói dos Ourives da Prata 1.10. Marcas de posse: monogramas, nomes, representações heráldicas 1.11. Fontes para o estudo da ourivesaria em Portugal 2 História da Prataria em Portugal 1. Prataria medieval em Portugal 1.1. Prataria Românica 1.2. Prataria gótica 2. Prataria quinhentista em Portugal 2.1. Características decorativas 2.2. As novas temáticas na prataria civil 3. Relações artísticas com o Oriente: sécs. XVI a XIX 3.1. O tesouro do Convento do Carmo, na Vidigueira: a doação do Pe. André Coutinho 4. Prataria Portuguesa na centúria de Seiscentos 4.1. Tipologias de peças realizadas 4.2. Correntes ornamentais 5. Barroco, rocaille e neoclássico na prataria de Setecentos 5.1. Tipologias e ornamentações 5.2. A arte de João Coelho de S. Paio e de António Firmo da Costa 6. Os eclectismos oitocentistas 6.1. Permanência do gosto neoclássico 6.2. O gosto romântico 7. A ourivesaria das casas comerciais nos sécs. XIX e XX 8. Arte Nova e Art Déco 8. Novas perspectivas na moderna prataria portuguesa 8.1. Luís Ferreira, os animais de prata e outros materiais 8.2. A modernidade da oficina de Manuel Alcino

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Fernando Moitinho de Marcas de pratas portuguesas e brasileiras. [S.l.]: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1995. COUTO, João; GONÇALVES, António M. A Ourivesaria em Portugal. [S. l.]: Livros Horizonte, cop. 1960. GODINHO, Isabel da Silveira, dir. Tesouros Reais. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura/ Instituto Português do Património Cultural/ Palácio Nacional da Ajuda, 1991. GONÇALVES, António Nogueira Estudos de Ourivesaria. Porto: Paisagem Editora, 1984. LEITE, Maria Fernanda Passos Ourivesaria. In Artes Decorativas Portuguesas: No Museu Nacional de Arte Antiga Séculos XV-XVIII. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura; Museu Nacional de Arte Antiga, 1979, pp. 177-208. SOUSA, Ana Cristina Metamorfoses do ouro e da prata: a Ourivesaria tradicional no Noroeste de Portugal. Porto: Centro Regional de Artes Tradicionais, 2000. SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e Artes da mesa em Portugal: do século XVIII ao século XXI. Porto: Ed. de Maria João Oliveira, 2002. SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e Prataria civil portuguesa em colecções particulares: sécs. XV a XX. In Referências: O Porto na VIII Cimeira Ibero-Americana. Porto: [s. n.], 1998, pp. 172-191. 3 História da joalharia em Portugal 1. Joalharia proto-histórica 1.1. Tipologias, decorações e funções 2. Joalharia romana 3. Joalharia medieval 3.1 O tesouro da Rainha Santa Isabel 4. Joalharia dos séculos XV e XVI 4.1. As gemas e os objectos preciosos vindos do Oriente 5. Joalharia Seiscentista 6. O barroco, o rocaille e o neoclássico do século XVIII 6.1. A festa da cor na Joalharia Portuguesa 7. A Joalharia no século XIX 8. As grandes casas de ourivesaria em Portugal 9. Joalharia contemporânea

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Manuel Marques de Breve descrição de algumas técnicas aplicadas na indústria da ourivesaria. In OURIVESARIA do Norte de Portugal. Porto: ARPPA; AIORN, D. L. 1987, pp. 163-196. GODINHO, Isabel da Silveira, dir. Tesouros Reais. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura/ Instituto Português do Património Cultural/ Palácio Nacional da Ajuda, 1991. LOPES, Carlos da Silva Estudos de História da ourivesaria. Porto: CITAR, 2005. OREY, Leonor d', dir. Cinco séculos de joalharia: Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa. London: Zwemmer, 1995. PIMENTEL, António Filipe Reflexos do ciclo do ouro e dos diamantes do Brasil na ourivesaria portuguesa. In Relaciones artísticas entre la Peninsula Ibérica y América - Actas del V Simposio Hispano-Portugués de Historia del Arte. Valladolid: Universidad de Valladolid/ Secretariado de Publicaciones, 1990, pp. 207-214. SILVA, Armando Coelho Ferreira da A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal. Paços de Ferreira: Citânia de Sanfins, 1987. SILVA, Nuno Vassallo e Subsídios para o estudo do comércio das pedras preciosas em Lisboa, no século XVI. Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa. Lisboa. 3.ª Série, n.º 91, Tomo 2 (1989) (Separata). SOUSA, Ana Cristina Metamorfoses do ouro e da prata: a Ourivesaria tradicional no Noroeste de Portugal. Porto: Centro Regional de Artes Tradicionais, 2000. SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e A joalharia em Portugal: 1750-1825. Porto: Livraria Civilização Editora, 1999. SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e A joalharia no Porto ao tempo dos Almada. Porto: CITAR. 2009. SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e Percursos da joalharia em Portugal: Séculos XVIII a XX. Porto: CITAR, 2010. 4 História do Estanho em Portugal 1 Os homens do estanho 2 Tipologias de peças produzidas 3 Os estilos no estanho português 5 Aspectos da Arte do Ferro em Portugal BIBLIOGRAFIA CHAVES, Luís A arte nos metais. In BARREIRA, João, dir. As Artes Decorativas. [s.l.]: Ed. Exclesior, [s.d.], pp. 321-358. ZELLER, Rolando van Estanhos Portugueses. Barcelos: Livraria Civilização, 1979. AVALIAÇÃO

A avaliação far-se-á através de exame final, contando 70% da nota, enquanto os restantes 30% se destina ao trabalho apresentado oralmente (25%) e à assiduidade (5%). NOTA A bibliografia indicada deve ser considerada como básica, podendo ser referenciados outros trabalhos à medida que as matérias forem leccionadas.