Widerspruch zwischen der Grundlage der bürgerlichen Produktion (Wertmaß) und ihrer Entwicklung selbst. Maschinen etc.

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Transcrição:

Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 Widerspruch zwischen der Grundlage der bürgerlichen Produktion (Wertmaß) und ihrer Entwicklung selbst. Maschinen etc. Karl Marx Der Austausch von lebendiger Arbeit gegen vergegenständlichte, d. h. das Setzen der gesellschaftlichen Arbeit in der Form des Gegensatzes von Kapital und Lohnarbeit ist die letzte Entwicklung des Wertverhältnisses und der auf dem Wertberuhenden Produktion. Ihre Voraussetzung ist und bleibt die Masse unmittelbarer Arbeitszeit, das Quantum angewandter Arbeit als der entscheidende Faktor der Produktion des Reichtums. In dem Maße aber, wie die große Industrie sich entwickelt, wird die Schöpfung des wirklichen Reichtums abhängig weniger von der Arbeitszeit und dem Quantum angewandter Arbeit, als von der Macht der Agentien, die während der Arbeitszeit in Bewegung gesetzt werden und die selbst wieder deren powerful effectiveness selbst wieder in keinem Verhältnis steht zur unmittelbaren Arbeitszeit, die ihre Produktion kostet, sondern vielmehr abhängt vom allgemeinen Stand der Wissenschaft und dem Fortschritt der Technologie, oder der Anwendung dieser Wissenschaft auf die Produktion. (Die Entwicklung dieser Wissenschaft, besonders der Naturwissenschaft, und mit ihr aller andren, steht selbst wieder im Verhältnis zur Entwicklung der materiellen Produktion.) Die Agrikultur z.!"#$#%&'()) )--

Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 Contradição entre o fundamento da produção burguesa (medida-valor) e seu próprio desenvolvimento. Máquinas etc.* Karl Marx Tradução de José Arthur Giannotti** A troca de trabalho vivo por trabalho objetivado, isto é, a posição do trabalho social sob a forma de oposição entre capital e trabalho assalariado, é o último desenvolvimento da relação de valor e da produção apoiada sobre o valor. Seu pressuposto é e permanece a massa de tempo de trabalho imediato, o quantum de trabalho empregado como fator decisivo da produção de riqueza. Na medida em que a grande indústria se desenvolve, a criação de riqueza efetiva torna-se menos dependente do tempo de trabalho e do quantum de trabalho utilizado, do que do poder dos agentes postos em movimento durante o tempo de trabalho, poder que, em seu powerful effectiveness [poderosa efetividade], não mantém relação com o tempo de trabalho imediato demandado por sua produção, mas [essa criação] depende muito mais do estado geral da ciência e do progresso da tecnologia, ou seja, da utilização dessa ciência na produção. (O desenvolvimento dessa ciência, em particular da ciência natural e com ela de todas as outras, está diretamente relacionado com o desenvolvimento da produção material.) A agricultura, por exemplo, torna-se * Traduzido do original alemão Grundrisse der Kritik der Politischen Ökonomie, Berlin, Dietz Verlag, 1953. Os trechos traduzidos pertencem à parte VII do capítulo 3, pp. 592-594 e 595-596. ** Professor Emérito da FFLCH-USP e Presidente do CEBRAP. Na tradução desses textos contei com o valioso auxílio de Vanilda Pereira paiva, a quem agradeço.!"#$#%&'()) )-)

102 MARX, K. Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 B. wird bloße Anwendung der Wissenschaft des materiellen Stoffwechsels, wie er am vorteilhaftesten zu regulieren für den ganzen Gesellschaftskörper. Der wirkliche Reichtum manifestiert sich vielmehr und dies enthüllt die große Industrie im ungeheuren Mißverhältnis zwischen der angewandten Arbeitszeit und ihrem Produkt, wie ebenso im qualitativen Mißverhältnis zwischen der auf eine reine Abstraktion reduzierten Arbeit und der Gewalt des Produktionsprozesses, den sie bewacht. Die Arbeit erscheint nicht mehr so sehr als in den Produktionsprozeß eingeschlossen, als sich der Mensch vielmehr als Wächter und Regulator zum Produktionsprozeß selbst verhält. (Was von der Maschinerie, gilt ebenso von der Kombination der menschlichen Tätigkeiten und der Entwicklung des menschlichen Verkehrs.) Es ist nicht mehr der Arbeiter, der modifizierten Naturgegenstand als Mittelglied zwischen das Objekt und sich einschiebt; sondern den Naturprozeß, den er in einen industriellen umwandelt, schiebt er als Mittel zwischen sich und die unorganische Natur, deren er sich bemeistert. Er tritt neben den Produktionsprozeß, statt sein Hauptagent zu sein. In dieser Umwandlung ist es weder die unmittelbare Arbeit, die der Mensch selbst verrichtet, noch die Zeit, die er arbeitet, sondern die Aneignung seiner eignen allgemeinen Produktivkraft, sein. Verständnis der Natur und die Beherrschung derselben durch sein, Dasein als Gesellschaftskörper in einem Wort die Entwicklung des gesellschaftlichen Individuums, die als der große Grundpfeiler der Produktion und des Reichtums erscheint. Der Diebstahl an fremder Arbeitszeit, worauf der jetzige Reichtum beruht, erscheint miserable Grundlage gegen diese neuentwickelte, durch die große Industrie selbst geschafine. Sobald die Arbeit in unmittelbarer Form aufgehört hat, die große Quelle des Reichtums zu sein, hört und muß aufhören die Arbeitszeit sein Maß zu sein und daher der Tauschwert [das Maß] des Gebrauchswerts. Die Surplusarbeit der Masse hat aufgehört Bedingung für die Entwicklung des allgemeinen Reichtums zu sein, ebenso wie die Nichtarbeit der Wenigen für die Entwicklung der allgemeinen Mächte des mensch elichen Kopfes. Damit bricht die auf dem Tauschwert ruhnde Produktion zusammen, und der unmittelbare materielle Produktionsprozeß erhält selbst die Form der Notdürftigkeit und Gegensätzlichkeit abgestreift. Die freie Entwicklung der Individualitäten, und daher nicht das Reduzieren der notwendigen Arbeitszeit um Surplusarbeit zu setzen, sondern überhaupt die Reduktion der notwendigen Arbeit der Gesellschaft zu einem Minimum, der dann die künstlerische, wissenschaftliche etc. Ausbildung der Individuen durch die für sie alle freigewordne Zeit und geschaffnen Mittel entspricht. Das Kapital ist!"#$#%&'()) )-,

MARX, K. Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 103 mero emprego da ciência do câmbio recíproco dos materiais, na forma mais favorável à regulação do corpo social como um todo. A riqueza efetiva manifesta-se muito mais como nos revela a grande indústria num imenso desequilíbrio entre o tempo de trabalho empregado e seus produtos e também no desequilíbrio qualitativo entre o trabalho reduzido a uma pura abstração e a violência do processo de produção por ela assegurada. O trabalho já não aparece tanto como encerrado no processo de produção na medida em que o homem se comporta muito mais como vigilante e regulador do processo de produção. (O que vale para a maquinaria também vale para a combinação da atividade humana e para o desenvolvimento das relações humanas.) Já não é o trabalhador que introduz a coisa natural modificada como elo entre si mesmo e o objeto, mas o processo natural, que ele transformou em processo industrial, é introduzido por ele como meio entre si próprio e a natureza inorgânica que ele domina. Ele comparece ao lado do processo de produção em vez de ser seu agente principal. Nessa transformação não é nem o trabalho imediato, executado pelo próprio homem, nem o tempo que ele trabalha, mas a apropriação de sua própria força produtiva geral, seu entendimento e dominação da natureza por meio de sua existência como corpo social numa palavra, o desenvolvimento do indivíduo social é o que aparece como o pilar fundador da produção e da riqueza. O roubo do tempo de trabalho alheio, sobre o qual hoje se assenta a riqueza, parece um fundamento miserável se comparado com a nova riqueza gerada pela grande indústria recentemente desenvolvida. Tão logo o trabalho, na forma imediata, tenha deixado deixa de ser a grande fonte da riqueza, o tempo de trabalho deixa e precisa deixar de ser a sua medida, e portanto o valor de troca, [a medida] dos valores de uso. O sobretrabalho das massas deixa de ser condição da riqueza em geral, assim como o nãotrabalho de poucos [deixa de ser condição] do desenvolvimento dos poderes gerais do cérebro humano. Com isso entra em colapso a produção apoiada sobre o valor de troca, e o processo de produção material imediato despe-se ele próprio da forma da necessidade premente e do antagonismo [die Form der Notdürftkeit und Gegensätlichkeit abgestreift]. Não é a redução do tempo de trabalho necessário ao sobretrabalho, mas a redução do trabalho necessário à sociedade a um mínimo, o tempo tornado livre para todos os indivíduos e os meios criados que possibilitam a educação artística, científica etc. necessária ao livre desenvolvimento das individualidades. O capital é ele mesmo a contradição em processo, conforme impede que o tempo de trabalho se reduza a um mínimo e, simultaneamente, torna o tempo de trabalho a única medida e!"#$#%&'()) )-.

104 MARX, K. Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 selbst der prozessierende Widerspruch [dadurch], daß es die Arbeitszeit auf ein Minitnum zu; reduzieren stört, während es andrerseits die Arbeitszeit als einziges Maß und Quelle des Reichtums setzt. Es vermindert die Arbeitszeit daher in der Form der notwendigen, um sie zu vermehren in der Form der überflüssigen; setzt daher die überflüssige in wachsendem Maß als Bedingung question de vie et de mort - für die notwendige. Nach der einen Seite hin ruft es also alle Mächte der Wissenschaft und der Natur, wie der gesellschaftlichen Kombination und des gesellschaftlichen Verkehrs ins Leben, um die Schöpfung des Reichtums unabhängig (relativ) zu machen von der auf sie angewandten Arbeitszeit. Nach der andren Seite will es diese so geschaffnen riesigen Gesellschaftskräfte messen an der Arbeitszeit, und sie einbannen in die Grenzen, die erheischt sind, um den schon geschaffnen Wert als Wert zu erhalten. Die Produktivkräfte und gesellschaftlichen Beziehungen beides verschiedne Seiten der Entwicklung des gesellschaftlichen Individuums erscheinen dem Kapital nur als Mittel, und sind für es nur Mittel, um von seiner bornierten Grundlage aus zu produzieren. In fact aber sind sie die materiellen Bedingungen, um sie in die Luft zu sprengen. Wahrhaft reich eine Nation, wenn statt 12 Stunden 6 gearbeitet werden. Wealth ist nicht Kommando von Surplusarbeitszeit (realer Reichtum), sondern disposable time außer der in der unmittelbaren Produktion gebrauchten für jedes Individuum und die ganze Gesellschaft. [ The Source and Remedy etc. 1821, p. 6.] (...) Bedeutung der Entwicklung des capital fixe (...) Die Schöpfung von viel disposable time außer der notwendigen Arbeitszeit für die Gesellschaft überhaupt und jedes Glied derselben (d. h. Raum für die Entwicklung der vollen Produktivkräfte der Einzelnen, daher auch der Gesellschaft), diese Schöpfung von Nicht-Arbeitszeit erscheint auf dem Standpunkt des Kapitals, wie aller frühren Stufen, als Nicht-Arbeitszeit, freie Zeit für einige. Das Kapital fügt hinzu, daß es die Surplusarbeitszeit der!"#$#%&'()) )-1

MARX, K. Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 105 fonte da riqueza. Por conseguinte ele diminui o tempo de trabalho sob a forma necessária para multiplicá-lo sob sua forma supérflua. Neste sentido, transforma o supérfluo em medida crescente como condição question de vie et de mort [questão de vida e de morte] para o [trabalho] necessário. Se, de um lado, ele apela para todas as forças da ciência e da natureza, para as combinações e intercâmbios sociais com o objetivo de tornar a criação da riqueza independente (de modo relativo) do tempo de trabalho empregado para sua criação; por outro lado, ele pretende medir, pelo tempo de trabalho, as imensas forças sociais assim geradas e impeli-las aos limites requeridos para manter o valor já criado como valor. As forças produtivas e as relações sociais ambas diferentes aspectos do desenvolvimento do indivíduo social aparecem ao capital apenas como meio e são para ele apenas um meio para produzir partindo de seus fundamentos limitados. Na verdade, porém, elas são as condições materiais para explodi-los. É verdadeiramente rica uma nação quando se trabalham seis horas em vez de doze. A wealth [riqueza] não é comando do tempo de sobre trabalho (riqueza real), mas disposable time [tempo disponível] além daquele utilizado na produção imediata para cada indivíduo e para a sociedade como um todo... (The source and the remedy etc. 1821, p. 06). Significação da criação do capital fixo (...) A criação de muito disposable time [tempo disponível] além do tempo de trabalho necessário para a sociedade em geral e para cada indivíduo dela (isto é, espaço para o desenvolvimento de todas as forças produtivas do indivíduo, por conseguinte, também da própria sociedade), essa criação de não-tempo-de-trabalho aparece, tanto do ponto de vista do capital quanto de etapas anteriores, como não-tempo-de-trabalho, tempo livre para alguns. O capital faz ainda que se aumente o tempo de sobretrabalho das massas por todos os meios da arte e da ciência, porquanto a riqueza consiste diretamente na apropriação de sobretrabalho; já que seu fim direto é o valor, e não o valor de uso. É assim, malgré lui, instrumental in creating the means of social disposable time [apesar dele mesmo, instrumento de criação dos meios do tempo social disponível], a fim de reduzir o tempo de trabalho para toda a sociedade a um mínimo decrescente e, desse modo, liberar o tempo de todos em vista do desenvolvimento de cada um. No entanto, tende sempre, de um lado, a criar o disposable time, de outro, to convert it into surplus labour (a!"#$#%&'()) )-3

106 MARX, K. Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 Masse durch alle Mittel der Kunst und Wissenschaft vermehrt, weil sein Reichtum direkt in der Aneignung von Surplusarbeitszeit besteht; da sein Zweck direkt der Wert, nichts der Gebrauchswert. Es ist so, malgré lui, instrumental increating the means of social disposable time, um die Arbeitszeit für die ganze Gesellschaft auf ein fallendes Minimum zu reduzieren, und so die Zeit aller frei für ihre eigne Entwicklung zu machen. Seine Tendenz aber immer, einerseits disposable time zuschaffen, andrerseits to convert it into surplus labour. Gelingt ihm das erstre zu gut, so leidet es an Surplusproduktion und dann wird die notwendige Arbeit unterbrochen, weil keine surplus labour vom Kapital verwertetwerdenkann. Je mehr dieser Widerspruch sich entwickelt, um so mehr stellt sich heraus, daß das Wachstum der Produktivkräfte nicht mehr gebannt sein kann an die Aneignung fremder surplus labour, sondern die Arbeitermasse selbst ihre Surplusarbeit sich aneignenmuß. Hat sie das getan, und hört damit die disposab1e time auf, gegensätzliche Existenz zu haben so wird einerseits die notwendige Arbeitszeit ihr Maß an den Bedürfnissen des gesellschaftlichen Individuums haben, andrerseits die Entwicklung der gesellschaftlichen Produktivkraft so rasch wachsen, daß, obgleich nun auf den Reichtum aller die Produktion berechnet ist, die disposable time aller wächst. Denn der wirkliche Reichtum ist die entwickelte Produktivkraft aller Individuen. Es ist dann keineswegs mehr die Arbeitszeit, sondern die disposable time das Maß des Reichtums. Die Arbeitszeit als Maß des Reichtums setzt den Reichtum selbst als auf der Armut begründet und die disposable time als existierend im und durch den Gegensatz zur Surplusarbeitszeit oder Setzen der ganzen Zeit eines Individuums als Arbeitszeit und Degradation desselben daher zum bloßen Arbeiter, Subsumtion unter die Arbeit. Die entwickeltste Maschinerie zwingt den Arbeiter daher jetzt länger zu arbeiten als der Wilde tut oder als er selbst mit den einfachsten, rohsten Werkzeugen tat. (...)!"#$#%&'()) )-6

MARX, K. Cadernos de Filosofia Alemã 4, PP. 80-87, 1998 107 transformá-lo em sobretrabalho, NT). Se logra muito bem o primeiro, então cairá na superprodução, e assim o trabalho necessário será interrompido, porque o capital não pode valorizar nenhum sobretrabalho. Quanto mais se desenvolve esta contradição, mais se mostra que o crescimento das forças produtivas já não pode ser reprimido pela apropriação de surplus labour [sobretrabalho alheio] alheio, devendo então a própria massa de trabalhadores apropriar-se de seu sobretrabalho. Feito isso, o disposable time deixa de ter assim uma existência contraditória. Desse modo, o tempo de trabalho necessário, de um lado, será medido pelos carecimentos do indivíduo social; de outro, o desenvolvimento da força produtiva social crescerá tão rapidamente que, a despeito de que a produção deva ser computada em relação à riqueza de todos, crescerá o disposable time de todos. Pois a riqueza efetiva é a força produtiva desenvolvida de todos os indivíduos. Já não é assim o tempo de trabalho mas o disposable time a medida da riqueza. O tempo de trabalho como medida da riqueza põe a própria riqueza fundamentando-se sobre a pobreza e o disposable time como algo que existe tanto na oposição ao tempo de sobretrabalho como através dela; ou põe ainda todo o tempo de um indivíduo como tempo de trabalho e o degrada a um mero trabalhador, subsumindo-o ao trabalho. Por isso, a maquinaria mais desenvolvida obriga o trabalhador a trabalhar mais tempo do que faria um selvagem ou ele mesmo o faria com ferramentas mais simples e primitivas. (...)!"#$#%&'()) )-7