SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO/MANTENEDORA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO UF ASSUNTO Curso de especialização em Clínica Médica RELATOR: SR. CONS. CICERO ADOLPHO DA SILVA APROVADO EM 03/06/93 I RELATÓRIO CÂMARA OU COMISSÃO PARECER Nº 388/93 PROCESSO Nº 23026.008049/91-74 Redistribuído para análise, 0 processo em tela trata de solicitação de aprovação de curso de Clínica Médica a ser ministrado sob a orientação do Professor Mário Monjardim Castello Branco nas instalações de seu serviço clínico (7ª enfermaria) da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. A Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, não sendo, por definição, uma instituição educacional, mas uma entidade assistencial,tem, entretanto, uma tradição, mais que sesquicentenária, de profícua colaboração com o ensino médico. Aliás, 0 reconhecimento de que a medicina se aprende,, não se ensina, na frase paradoxal de Flexner, é que fez com que os médicos, por toda a parte, ao se constituirem, logo procuras sem 0 abrigo de um hospital. No caso do Rio de Janeiro, 0 curso de cirurgia fundado em novembro de 1808, teve no Real Hospital Militar do Morro do Castelo a sua primeira sede, mas, vingando a vocação das Casas da Misericórdia, para servirem de campo de treinamento para os futuros médicos, para logo se transferiu aquele curso para a Santa Casa da enseada de Santa Luzia. 0 que se deu no Rio, já se havia consumado na Bahia e, de então por diante, a mesma situação veio repetir-se.em Santos e em São Paulo, em Porto Alegre em quantas outras cidades se foram criando cursos de medicina. Daí que, a nosso ver, esta respeitável tradição respalda as sucessivas solicitações que este Conselho tem recebido para aprovação de cursos de pós-graduação, agora que a Santa Casado Rio de Janeiro não mais congrega os serviços clínicos da Fa

culdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que de lá se retiraram para o hospital universitário da Ilha do Fundão. Creio que este esboço histórico explica a legitimidade da Santa Casa do Rio de Janeiro para postular a criação de cursos de pós-graduação, ainda mais quando já criou um Centro de Estudos (CESANTA) que dá a ordenação "intra muros" e garante logisticamente o apoio da infraestrutura fisico-financeira aos cursos pretendidos. Não há de ser por outra razão que pelos Pareceres 76/85, 77/85 e 221/85 este Conselho deu aprovação aos cursos de especialização em Cardiologia, Ginecologia e Obstetrícia, respectivamente. Por fim, o fato de termos recentemente aprovado um curso de espe cialização em Clínica Médica na mesma instituição, não me parece motivo bastante para que não aprovemos um outro, e por mais de uma razão. Em primeiro lugar, porque estamos vivendo uma época de revitaliza_ ção científica das disciplinas abrangentes em contraposição ao exagero das ideias mecanicistas e racionalistas que conduziram a um reducionismo científico que urge contrariar. A retomada do estado sistemá_ tico da Clínica Médica - disciplina essencialmente abrangente - só po de contribuir para aquele fim. Segundo porque vem crescendo dia a dia, entre os médicos, o interesse pelo resgate da Clínica Médica mediante cursos de pós-graduação, como contrapeso ãs tendências de segmentação do conhecimento médico que se observa na maioria dos cursos de graduação nos dias de hoje. Assim, quanto mais frequentes aqueles cursos, tanto melhor. Finalmente porque, embora se tratando do ensino de uma mesma disciplina, verifica-se, pelo cotejo dos dois programas, que os enfoques assumidos não são idênticos. No caso vertente optou-se pelo estudo das variadas síndromes que afetam os diferentes sistemas orgânicos. Como os cursos vão realizar-se simultaneamente, um poderá servir de contraponto ao outro porque, enquanto este pretende utilizar ênfases mais organicistas, o outro incorpora elementos humanísticos nos programas instrucionais. ORGANIZAÇÃO DO CURSO Consistirá o curso de duas displinas essenciais e de quatro disciplinas complementares. As duas primeiras, a serem ministradas cada uma em um semestre, têm a denominação de Clínica Médica I e Clínica Médica II. Clínica Médica I com 260 horas privilegia inicialmente os aspectos propedêuticos, desde a coleta de dados até a formulação de hipõteses diagnosticas terminando.na abordagem terapêutica. A ênfase desta disciplina será dirigida para "as subespecialidades de Cardiologia, Pneumologia, Doenças Infecciosas e Parasitárias e Dermatologia". Na Clínica Médica II a ênfase se dirige para a Gastroenterologia, a Nefrologia, a Endocrinologia e a Reumatologia com 260 horas As disciplinas complementares são a Radiologia para o clínico, compreendendo 10 aulas de correlação clínico-radiológica e 10 aulas de métodos complementares radiológicos em clínica médica;perfazendo 40 horas a "Correlação Clínico Patológica" ministrada sob a forma de exercícios anatomo-clínicos semanais, nos quais um aluno funciona como relator e os demais como debatedores.

a Epidemiologia clínica explorando as noções de normalidade, fre_ qilência e acaso, conceito de mensuração clínica, estados de prevalência, de caso controle e de coorte, etc; finalmente, a Pedagogia orientada para o ensino da medicina com 60 horas/aula. Quanto à metodologia do curso, realce será dado ao ensino prático, ã beira do leito, na enfermaria, e nos ambulatórios. Haverá uma série de conferências sobre grandes temas de Medicina Interna, a cargo de professores adrede convidados. A metodologia de avaliação terá lugar ao longo do curso e consis_ tira de provas teóricas e praticas a cada dois meses, em todas as dis_ ciplinas do curso. Aprovação dos alunos estará dentro do que estabelece o artigo 5 da Resolução nº 12/83 deste Conselho, isto é, 85% de frequência e aproveitamento equivalente a 70% do conteúdo das disciplinas. Recursos A infraestrutura física do curso conta com enfermaria de 22 leitos, com posto de enfermagem e sala para procedimentos especiais (endoscopias, punções, biópsias, etc), sala de eletrocardiografia e dois ambulatórios. Dispõe ainda de um setor anexo de Pneumologia para estudo especí. fico de afecções bronco-pulmonares. Completam esta infraestrutura uma sala para" fisioterapia respiratória, arquivo, biblioteca e vestiários, além de uma cantina. Corpo Docente,. Constituído por professores responsáveis e auxiliares/ todos médicos. Responsáveis 1. Mário Monjardim Castello Branco Disciplina - Clínica Médica I Titulação - Professor Adjunto de Clínica Médica da UFRJ desde 1977. Professor adjunto de Clínica Médica da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques desde 1978. Especialista em Clínica Médica Presidente da Regional'Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Clínica Médica Pode ser aceito para este curso

2. Marcia Tereza C. Teixeira Belo Disciplina: Clinica Médica I e II Titulação: Mestre em Medicina, área de concentração Gastroenterologia, UFRJ, 1992. Auxiliar de Ensine de Clínica Médica, Universidade Gama Filho desde 1987. Auxiliar deensino de Clínica Médica, Fac. Med. da Fundação Souza Marques. Pode ser aceita 3. Eleny Guimarães Teixeira Disciplina: Clínica Médica I Titulação: Especialista por conclusão de Residência Médica em Clínica Mé dica (Lei ns 6.932/81), UFRJ, 1991. Auxiliar de Ensino de Clínica Médica, Universidade Gama Filho, desde 1987. Idem, Fac. Med. Fundação Souza Marques. Pode ser aceita para este curso 4. Anete Trajman Disciplina: Clínica Médica II Titulação: Mestre em Medicina, área de concentração Gastroenterologia, UFRJ, 1992. Assistente estrangeiro, Universidade de Paris V (Rene'Descarta) - Clínica Médica do Hospital Cochin,Paris,1983 Auxiliar de Ensino de Clínica Médica, Universidade Gama Filho, 1988. Idem, Fac. Med. Fundação Souza Marques, 1989. Pode ser aceita 5. Nicola Caminha Disciplina: Radiologia para o Clínico Titulação: Livre Docente de Radiologia, UFRJ, Professor Titular de Radiologia, inativo, UFRJ Pode ser aceito 6. Manoel Barreto Neto Disciplina: Correlação Clínico Patológico Titulação: Livre Decente de Anatomia Patológica, Un. do Brasil, 195b. Professor Titular de Anatomia Patologia, inativo, U.F.F. Chefe de Serviço de Patologia do Hospital Centra da Santa Casa de Misericordia do Rio de Janeiro. Pode ser aceito 7. Armando Nogueira Disciplina: Epidemiologia Clínica Titulação: Mestre em Clínica Médica, U.F.R.J, 1985."Master of Science (M.Sc.) em Epidemiologia Clínica, Universidade Mc Master, Cana da, 1987. Diretor do Programa de Epidemiologia Clínica, da Faculdade de Medicina, U.F.R.J, 1980/1990. Consultor em Epidemiologia Clínica, FAPER 1991. Pode; ser aceito 8. Mareio Fonseca Disciplina: Pedagogia Médica Titulação: Mestre em Clínica Médica, UFRJ, 1987. Mestre em Educação, UFRJ 1989. Pode ser aceito AUXILIARES 9. Gilberto Perez Cardoso Disciplina: Clínica Médica II Titulação: Doutor em Medicina, área de concentração em Endocrinologia,UFRJ 1992. Professor Adjunto de Clínica Médica da Universidade Gama Filho e Professor assistente da Fac. Med. da Fundação Souza Mar quês. Pode ser aceito

10. João Maugê Aragão Disciplina: Clínica Médica I Titulação: Especialista em Nutrição, curso de pós-graduação em Metrologia, Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, Rio de Janeiro, 1990- Professor Auxiliar de Clínica Médica, Universo. dade Gama Filho, 1990. Professor Auxiliar de Clínica Médica, Fac. Med. Fundação Souza Marques, desde 1987. Pede ser aceito para este curso. 11. Epaminondas Belo Neto Disciplina: Radiologia para o Clínico Titulação: Especialista (Residência Médica) em Clínica Médica, UFRJ, 1975/76. Professor Assistente de Clínica Médica, Universidade Gama Filho, desde 1979. Especialista em Pneumologia e Tisiolo gia, Associação Médica Brasileira/Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisialogia, 1980. Pode ser aceito para este curso. 12. Guilherme Ferrari Disciplina: Patologia para o Clínico Titulação: Especialista (Residência Médica) em Anatomia Patológica, Serviço de Anatomia Patologia do Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, 1989/1992. Pode ser aceito para este curso. dos seguintes: Contará ainda o curso com a colaboração, como conferencista, PROFESSORES COLABORADORES Cantidio Drummond Neto, Livre Docente de Cardiologia Fac. Medicina, UFRJ, 1971 e "Fellow" do American College of Cardiology, 1980. Marcus Túlio Bassul Haddad, Mestre em Medicina, área de concentração em Gastroenterologia, UFRJ, 198 Thomaz Figueiredo Mendes, Livre Docente de Clínica Médica,UFRJ Clementino^ Fraga Filho, Livre Docente de Clínica Médica UFRJ, Professor Titular inativo de Clínica Médica, UFRJ. Alice Reis Rosa, Professora Adjunto inativa, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre em Educação, Fundação Getulio Vargas,RJ. Mauro Goldfarb - Docente Livre de Clínica Médica, UFRJ, 1991. Antonio Carlos Pereira Júnior, Livre Docente de Dermatologia, UFRJ, 1971. II - VOTO DO RELATOR Tendo em vista os dados oferecidos e a análise que deles foi feita, vota o relator em favor da aprovação do curso de especialização em Clínica Médica, proposto pelo prof. Mário Monjardim Castello Branco, sob os auspícios do Centro de Estudos da Santa Casa de Misericórdia do de Janeiro, a ser realizado no Serviço qeu o referido professor chefia no Hospital Central daquela Instituição, com 720 horas, em dois semestres. Rio

III - CONCLUSÃO DA CÂMARA A Câmara de Ensino Superior acompanha o vote do Relator, Sala das Sessões, em 3 de junho de 1993. Presidente Relator

IV - DECISÃO DO PLENÁRIO O Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou, por unanimidade, a conclusão da Câmara. Sala Barreto Filho, em 03 de 06 de 1993.