ELABORAÇÃO E ACEITAÇÃO DE BOLO DE CENOURA SEM GLÚTEN PARA PORTADORES DE DOENÇA CELÍACA

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Transcrição:

ELABORAÇÃO E ACEITAÇÃO DE BOLO DE CENOURA SEM GLÚTEN PARA PORTADORES DE DOENÇA CELÍACA Letícia V. da ROSA 1 ; Taís C. F. de T. SARTORI 2 ; Ana Paula FIGUEIREDO 3 ; Lidiane P. A. MIRANDA 4 RESUMO O presente trabalho objetivou elaborar formulações de bolo de cenoura isentos de glúten. Foram estudadas as tilizações de amido de milho e farinha de arroz. O teste sensorial de aceitação realizado para os atributos de aparência, cor, sabor, textura e impressão global demonstrou que a amostra com farinha de arroz não diferiu da amostra com farinha de trigo na aceitação dos provadores, sendo, portanto, possível a sua utilização. INTRODUÇÃO A Doença Celíaca é uma doença autoimune desencadeada pela ingestão de glúten, contido em cereais como aveia, centeio, cevada, trigo e malte, em indivíduos geneticamente predispostos. O tratamento é a adoção de dieta livre de glúten que, se seguida à risca, pode proporcionar remissão das vilosidades intestinais (BAPTISTA, 2006). Uma vez que a isenção do glúten na dieta de portadores de DC é de extrema importância, em 2003, foi promulgada a Lei nº 10.674 que obriga que produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença. 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Câmpus Muzambinho. Muzambinho/MG. E-mail: mineirinhamb@bol.com.br 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Câmpus Muzambinho. Muzambinho /MG. E-mail: tais.toledo@muz.ifsuldeminas.edu.br ³ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Câmpus Muzambinho. Muzambinho/MG. E-mail: anapaulaborges150@hotmail.com 4 Universidade José do Rosário Vellano. Alfenas/MG. E-mail: lidiane.miranda@unifenas.br

Os alimentos industrializados devem conter os dizeres contém glúten ou não contém glúten. Através dessa lei as pessoas portadoras da DC podem identificar facilmente quais os alimentos que devem ser evitados e quais são permitidos sem maiores problemas (BRASIL, 2013). As farinhas mais comumente utilizadas para substituir a farinha de trigo são a de arroz e de milho, além de outras menos conhecidas como a de sorgo. Estas substituições se mostram positivas em relação a produtos em que não é necessário o crescimento da massa (tais como biscoitos), alcançando elevado nível de aceitação, tanto entre consumidores celíacos quanto não-celíacos (FERREIRA et al., 2009). MATERIAL E MÉTODOS Após determinadas às melhores formulações (Tabela 1), realizou-se a preparação dos bolos seguindo o procedimento de: descascar e picar a cenoura, adicionar ovos e óleo, batimento em liquidificador por 3 minutos, até formar um líquido espesso. Depois, em tigela plástica, foram misturados os ingredientes secos com a fase líquida. Por último, adicionou-se o fermento em pó. O rendimento total da massa foi de 900g, sendo distribuída em três formas de bolo inglês em quantidades iguais a 300g. As formas tinham capacidade para 350mL, eram aluminizadas e descartáveis. Tabela 1: Formulações dos bolos utilizadas na presente pesquisa. Formulações Ingredientes (g) 1 2 3 Farinha de trigo 220 --- --- Amido de milho --- 200 --- Farinha de arroz --- --- 220 Açúcar refinado 270 270 270 Óleo de soja 100 100 100 Fermento 21 21 21 Cenoura 250 250 250 Ovos 110 110 110 * 1- padrão; 2- amido de milho; 3 farinha de arroz As mesmas foram levadas ao forno a gás pré-aquecido por 10 minutos a 180ºC e assados por aproximadamente 30 minutos. O forno foi desligado e o bolo retirado. Em seguida deixou-se esfriar completamente e armazenados em local

fechado, a temperatura ambiente por 24 horas, para realizações de posteriores testes sensoriais. Foi realizado um teste afetivo (Aceitação por meio de Escala Hedônica de nove pontos) de acordo com Ferreira (2002). O local de realização dos testes sensoriais foi o refeitório do IFSULDEMINAS Câmpus Muzambinho. Participaram do teste de aceitação 120 provadores entre funcionários e estudantes. O teste se deu de forma monádica para que uma amostra não interferisse na aceitação da outra. Foram ofertadas amostras de 25 g, a ficha do teste sensorial e um copo com água. Os atributos analisados foram aparência, aroma, sabor, textura e aceitação global. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas figuras 1 e 2 abaixo se encontram a distribição dos 120 provadores que realizaram o teste sensorial, divididos por sexo e faixa etárea. Figura 1. Provadores da análise sensorial divididos por sexo. A análise sensorial foi realizada com estudantes, funcionários e visitantes do IFSULDEMINAS Câmpus Muzambinho, e contou com a participação de 57 homens e 63 mulheres.

Figura 2. Provadores da análise sensorial divididos pela faixa etárea. A maioria dos provadores que participaram do teste sensorial estavam na faixa entre 15 e 17 anos, tanto para homens quanto para mulheres, como é possível observar pela Figura 2. Na tabela abaixo se encontram os valores médios encontrados na análise sensorial de aceitação do bolo. Tabela 2. Valores médios obtidos na escala hedônica na análise sensorial de aceitação das diferentes amostras (média dos 120 provadores) para os atributos aparência, aroma, sabor textura e impressão global. 1 média 2 médias com letra(s) minúscula(s) diferente(s) na vertical diferem significativamente ao nível de (p 0,05) Amostra Atributos Aparência Aroma Sabor Textura Impressão global 1 8,47 a 6,50 b 9,43 a 7,07 a 8,02 a 2 4,32 c 6,00 b 5,15 b 6,06 b 6,13 b 3 6,63 b 7,03 a 8,82 a 7,22 a 7,88 a Como é possível observar pela Tabela 2, a formulação que utilizou amido de milho (2) obteve menor nota em todos os atributos analisados em relação tanto a formulação com farinha de trigo (padrão) quanto a formulação que utilizou farinha de

arroz (3). No atributo aparência, a amostra 2 não obteve nem a média da escala. Esse resultado pode ser devido ao fato que produtos como bolos, a massa precisa reter os gases formados na cocção para tornar o produto viável, eles necessitam da adição de algum ingrediente que seja capaz de exercer o papel do glúten. (PREICHARDT et al., 2009). Já a amostra produzida com farinha de arroz não diferiu do padrão nos atributos sabro, textura e impresão global, e ainda teve nota maior no atributo aroma. CONCLUSÕES De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que a farinha de arroz pode ser usada na substituição da farinha de trigo, com o objetivo de obter um bolo de cenoura isento de glúten, considerando que ao se desenvolver um novo produto, um dos pontos fundamentais é avaliar sua aceitabilidade, a fim de prever o comportamento do mercado consumidor. REFERÊNCIAS BAPTISTA, M.L. Doença celíaca: uma visão contemporânea. Unidade de Gastroenterologia do Instituto da Criança/Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. v. 28, n. 4, p. 262-271. 2006. BRASIL. Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI Nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2003/l10.674.htm>. Acesso em: 14 set. 2013. FERREIRA, S.M.R.; LUPARELLI, P.C.; SCHIEFERDECKER, M.E.M.; VILELA, R.M. Cookies sem glúten a partir da farinha de sorgo. Archivos Latinoamericanos de nutricion. v. 59, n.4, p. 433-440, 2009. FERREIRA, S. M. R. Análise sensorial. In:.Controle da qualidade em sistemas de alimentação coletiva I. São Paulo: Varela, 2002. p. 27.

PREICHARDT, L.D.; VENDRUSCOLO, C.T.; GULARTE, M.A.; MOREIRA, A.S. Efeito da goma xantana nas características sensoriais de bolos sem glúten. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial. v. 3, n. 1, p. 70-76, 2009.