CARDOSO RB; LUZ Produção JMQ; CAMILO hidropônica JS; BERTOLDO de Hyssopus DL; officinalis PINTO MADSC. em diferentes 2009. Produção concentrações hidropônica de solução de Hyssopus nutritiva officinalis em diferentes concentrações de solução nutritiva. Horticultura Brasileira 27: S4015-S4022. PRODUÇÃO HIDROPÔNICA DE HYSSOPUS OFFICINALIS EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÃO NUTRITIVA Rodrigo Ribeiro Cardoso 1 ; José Magno Queiroz Luz 1 ; Jéssica da Silva Camilo 1 ; Danielle Lima Bertoldo 1 ; Monalisa Alves Diniz da Silva Camargo Pinto 1 1 ICIAG/UFU Instituo de Ciências Agrárias da Universidade federal de Uberlândia. CEP 38.400-902, Uberlândia MG; e-mail: rrodrigo_rc@yahoo.com.br, jmagno@umuarama.ufu.br, jessicadasilvacamilo@gmail.com, dani_limab@yahoo.com.br, monallyysa@yahoo.com.br RESUMO Este trabalho teve o objetivo de determinar o desenvolvimento agronômico de hissopo ou alfazema de caboclo (Hyssopus officinalis), em diferentes concentrações de solução nutritiva proposta por Furlani et al.(1999) em sistema hidroponico NFT. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, usando-se diferentes concentrações de solução nutritiva (50%,75%,100% e 125%). Além disso, foram feitas também cinco repetições, sendo possível assim, chegar a um total de vinte parcelas. Foram avaliados a altura, massas fresca e seca de parte aérea e de raízes. A solução nutritiva proposta por Furlani et al. diluída a 50%, apresentou os melhores resultados em relação a altura, massa fresca de parte aérea e de raiz, e massa seca de parte aérea. Para a massa seca de raiz não obteve-se resultados significativos. PALAVRAS-CHAVE: Hyssopus officinalis, hidroponia, solução nutritiva. ABSTRACT Hydroponic production of Hyssopus officinalis in different concentrations of nutrient solution This article aimed to determine the agronomic development of hyssop or lavender to caboclo (Hyssopus officinalis) in different concentrations of nutrient solution proposed by Furlani et al. (1999) in Hydroponic NFT. The thyme was subjected to four treatments, which are concentration 50%, 75%, 100% and 125%. For each of these treatments has been made five replicates, totaling twenty plots. For the hyssop, the design was completely randomized, with four treatments by using different concentrations of nutrient solution (50%, 75%, 100% and 125%). Moreover, were also five replications, and can thus reach a total of twenty plots. It was the height, weight of fresh and dry weight of shoots and roots. The nutrient solution proposed by Furlani et al. diluted to 50% showed the best results in relation to height, fresh weight of shoot and root and shoot dry mass. For the dry mass of root no significant results. KEYWORDS: Hyssopus officinalis, hydroponics, nutrient solution. Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4015
INTRODUÇÃO Diversas técnicas de cultivo sem solo têm sido desenvolvidas e utilizadas. No Brasil, a principal técnica é a do fluxo laminar de nutrientes (nutrient film technique - NFT) (FAQUIM; FURLANI, 1999). Os agricultores que já dominam a técnica da hidroponia, também chamados de hidrocultores, vêem trabalhando especificamente com alfaces. Porém, alternativas de cultivos com outras espécies estão em processo experimental, até mesmo, devido a exigência do mercado consumidor, principalmente quando o cultivo é feito sem o uso de defensivos químicos no controle de pragas e doenças. O sucesso do cultivo hidropônico está diretamente relacionado à solução nutritiva, pois é esta que determina o crescimento das plantas e a qualidade do produto final. O que se percebe, no entanto, é o uso constante de soluções que foram originariamente desenvolvidas para a cultura da alface, no cultivo de outras hortaliças folhosas, espécies condimentares, medicinais e aromáticas.os resultados obtidos foram satisfatório segundo Santos (2002), salsa e alfavaca devem ser cultivadas utilizando a solução padrão (100%) de Furlani et al.(1999). Lima (2005), trabalhando com couve chinesa, observou a necessidade da utilização da maior concentração testada (125%). Costa et al. (2007) trabalhando com alface cerbiatta e estragão russo, observaram que para a alface de maneira geral a solução padrão (100%) ou diluída a 75 e 50%, produziram alfaces maiores porém de pesos estatisticamente iguais à solução concentrada (125%), havendo influência da posição no canal, obtendo-se na posição inicial, plantas menores e menos pesadas. Não houve diferença significativa para as massas secas. Para o estragão russo, não houve influência da concentração da solução nutritiva em todas as caracteristicas avaliadas, podendo então ser usada a concentração de 50%. Por outro lado, várias culturas, podem ser cultivadas usando a solução de menor concentração (50%), tais como, a cebolinha (SANTOS 2002), a manjerona, menta piperita e melissa (HABER, 2003), o agrião (PRECIOSO et al., 2004), rúcula (GUERRA et al., 2004), almeirão(dóro 2003) e a chicória lisa(pirolla 2003). O hissopo ou alfazema de caboclo (Hyssopus officinalis), pertencente à família Lamiaceae, sendo uma planta aromática originária do Mediterrâneo e da Ásia central, muito apreciada pelos povos antigos que a consideravam sagrada em virtude das suas propriedades curativas. As folhas, flores e caules destas plantas são utilizadas para tratamentos no âmbito da Aromaterapia (o hissopo é um conhecido anti-inflamatório para a garganta e amígdalas), confecção de perfumes e para aromatizar licores. A semeadura pode ser feita o ano todo, seu ciclo é de 60 dias no verão, 90 dias no inverno. O tamanho comercial é de 40 cm de altura (ISLA, 2006). O hissopo ou alfazema de caboclo (Hyssopus officinalis), possuia pouca ou nenhuma informação sobre seus desempenhos agronômicos, quanto a melhor concentração de solução nutritiva para a sua condução em hidroponia. De tal forma, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar o crescimento e desenvolvimento da espécie em sistema hidropônico utilizando a solução nutritiva proposta por Furlani et al (1999) em diferentes concentrações. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Uberlândia Campus Umuarama, em estufa tipo túnel alto, em 4 bancadas de cultivo com 4m de comprimento cada uma com nove perfis de polipropileno médios (100mm) para cultivo hidropônico com Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4016
espaçamento de 18cm entre canais e 25cm entre orifícios. Cada três perfis foram abastecidos por um reservatório plástico de 100 litros ao qual está conectada uma bomba de pequena potência (32Watts), originalmente usada em máquinas de lavar roupas. Os reservatórios foram pintados com tinta emborrachada branca com o objetivo de evitar o aquecimento da solução nutritiva. O sistema hidropônico adotado será o NFT (técnica do fluxo laminar de nutrientes). A solução nutritiva utilizada foi proposta por Furlani et al. (1999) (Tabela 1). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos em função de diferentes concentrações (I 50%, II 75%, III 100%, IV 125%) distribuídas em cinco repetições. O hissopo foi semeado em novembro de 2008 e colhido em janeiro de 2009, conduzindose o experimento num total de 69 dias. Para o desenvolvimento das mudas hissopo, foram utilizadas placas de espuma fenólica com dimensões de 2,5x2,5x3,0cm por célula, as quais após serem enxaguadas com água corrente, com o objetivo de eliminar possíveis compostos ácidos remanescentes de sua fabricação, foram umedecidas com solução nutritiva recomendada por Furlani et al. (1999) (Tabela 1), diluída em 50%, e mantidas em uma estrutura coberta com tela de sombreamento de 50%. Foram semeadas duas sementes por célula para o hissopo (sementes maiores), as quais foram posteriormente cobertas com vermiculita fina. Após a germinação foi feito o desbaste deixando-se uma plântula por célula. As plântulas germinadas foram transferidas para bancada de desenvolvimento que continha quinze perfis pequenos de polipropileno (50mm), no espaçamento de 10cm entre canais e 10cm entre orifícios. Nesta fase as mudas receberam a mesma solução nutritiva, mas diluída em 75%. A circulação da solução nutritiva nos perfis foi controlada por um temporizador timer programado para permanecer ligado 15 minutos e desligado 15 minutos, durante o dia (06:00 às 18:00 horas) e à noite (18:00 às 6:00 horas) ligado por 15 minutos às 24 horas. As mudas permaneceram nas bancadas de desenvolvimento até que as folhas de uma planta começassem a tocar as folhas da muda vizinha. Neste ponto as plantas, foram transferidas para as bancadas de desenvolvimento, e submetidas à irrigação, com as quatro diferentes concentrações de solução nutritiva(i 50%, II 75%, III 100%, IV 125%), sob o mesmo regime de circulação. A solução nutritiva foi preparada a partir da água da rede urbana e conforme recomendação de Martinez (1997), foi deixada em repouso por cerca de 24 horas para eliminação do cloro usado em seu tratamento. Para o preparo da solução nutritiva foi utilizado um kit para hidroponia fornecido pela empresa Gioplanta Comércio e Representação Agrícola Ltda, denominado kit básico, o qual contém os sais descritos na tabela 1, para o preparo de 1000 litros de soluçãonutritiva de concentração 100%. Os sais do kit de solução, depois de diluídos foram adicionados ao reservatório inferior e completado o volume para 800 litros de água por meio do reservatório superior, perfazendo desta maneira 800 litros de solução com concentração de 125%. Este reservatório abasteceu os reservatórios das bancadas de cultivo, onde foram feitas as diluições necessárias para cada tratamento. No momento da transferência das plantas para os perfis de 100mm, foram determinadas a condutividade elétrica e o ph das diferentes concentrações. Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4017
O manejo da solução nutritiva foi realizado diariamente por meio da reposição da água consumida e do acompanhamento da condutividade elétrica (C.E.) e ph. A correção do ph foi realizada diariamente com uma solução de NaOH 1M ou HCl, mantendo-o entre 5,5 a 6,5. A solução era ajustada toda vez que a C.E. diminuía 25% em relação a C.E. inicial. Para o ajuste, foram utilizadas soluções específicas para tal, que serão preparadas a partir de um kit denominado kit de ajuste, também fornecido pela empresa Gioplanta Comércio e Representação Agrícola Ltda (Tabela 2). Foram utilizados: 30 ml das soluções ajuste A e B, e 5mL da solução C para a concentração de 125%; 22 ml das soluções A e B, e 8 ml de C para concentração de 100%; 24 ml das soluções A e B, e 1,50mL de C para concentração de 75%; e 18 ml das soluções A e B, e 1,9 ml de C para concentração de 50%, completando-se sempre o volume, com água, para 100mL das soluções A e B e, 5mL para a solução C. As temperaturas máximas e mínimas no interior da estufa foram avaliadas diariamente. Quando todas as plantas da bancada atingiram o ponto de colheita (tamanho comercial), foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, peso da matéria fresca de parte aérea e de raiz. A totalidade de parte aérea e das raízes de cada parcela, foi submetidas à secagem em estufa à 60 o C, até atingir um peso constante, para avaliação de peso da matéria seca de raiz e de parte aérea. Os resultados obtidos com o hissopo foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p>0,05) para as diferentes concentrações de solução nutritiva, com auxílio do programa SISVAR(2000). RESULTADOS E DISCUSSÃO A maior altura foi observada no tratamento com diluição da solução nutritiva a 50%, que não diferiu das concentrações de 100 e 125%. E, a menor altura foi mensurada no tratamento a solução proposta por Furlani diluída a 75%. (Tabela 3). Santos et al. (2002), observaram diferenças significativas no que diz respeito à altura de planta no cultivo de alfavaca sob as mesmas condições em que o hissopo foi produzido neste experimento. Eles observaram que a melhor concentração para esta característica foi a de 100%, enquanto que para o hissopo as concentrações de 50,75 e 100% não diferiram estatisticamente. Quanto à massa fresca de parte aérea, o melhor tratamento foi o que utilizou solução nutritiva com concentração de 50%. Para massa fresca de raiz, a maior massa também foi observada no tratamento com diluição de 50%, entretanto esta característica não diferiu significativamente do tratamento com diluição de 125%. Já a menor massa foi mensurada no tratamento com solução nutritiva a 75 e 100%. (Tabela 4). Os resultados obtidos em relação à massa fresca da planta diferem daqueles encontrados por Pereira (2002), o qual constatou que a massa fresca de alface é menor nos extremos de condutividade elétrica. Isso evidencia o que foi observado por Santos (2002), o qual verificou que soluções muito concentradas exercem maior pressão osmótica e por conseqüência influenciam de maneira negativa o desenvolvimento da planta. A maior massa seca de parte aérea foi observada para a diluição de 50%, que não diferiu das diluições de 100 e 125%. A menor massa foi obtida no tratamento com solução diluída a 75%. Em relação à massa seca de raiz não houve diferença significativa entre os tratamentos. (Tabela 5). Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4018
De maneira geral, todas as características avaliadas apresentaram melhores resultados no tratamento em que foi utilizada solução nutritiva diluída a 50%. Segundo Santos (2002), há uma maior pressão osmótica da solução nutritiva quando uma solução está muito concentrada. Em decorrência disso, há uma menor absorção de água pela planta e também um menor transporte de nutrientes que por sua vez resulta em menor ganho de massa. Nesse sentido, é possível inferir que a solução nutritiva diluída a 50% exerce menor pressão osmótica se comparada às demais diluições utilizadas, e isso possibilita uma maior absorção de água e nutrientes pela planta, a qual por sua vez apresentou maiores massas. A partir do exposto, é possível inferir que o hissopo pode ser cultivado em hidroponia, sistema NFT, com a solução nutritiva de Furlani et al. (1999), na concentração de 50%. Agradecimentos A FAPEMIG pelo auxílio financeiro e bolsa de IC ao autor. REFERÊNCIAS COSTA, L.B.O.; LUZ, J.M.Q.; SALGADO, D.D.; CAMILO, J.S; Produção Hidropônica de alface cerbiatta e estragão russo em diferentes concentrações de solução nutritiva. Horticultura Brasileira, v. 25, n. 2, 2008. Suplemento 2. Resumo do trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Olericultura, 48. CD ROM. DÓRO, L.F.A. Cultivo hidropônico de almeirão em diferentes concentrações de solução nutritiva. 2003. 31 f. Monografia (Graduação em Agronomia) - Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. FAQUIM, V.; FURLANI, P.R. Cultivo de hortaliças de folhas em hidroponia em ambiente protegido. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 20, n. 200/201, p. 99-104, set./dez. 1999. FURLANI, P.R., SILVEIRA, L.C.P., BOLONHEZI, D., FAQUIN, V. Cultivo hidropônico de plantas. Campinas: Instituto Agronômico, 1999. 52p. (Boletim Técnico IAC, 180). GUERRA, G.M.P.; LUZ, J.M.Q; HABER, L.L.; SILVA, M.A.D. Cultivo hidropônico de rúcula em diferentes concentrações de solução nutritiva, em sistema NFT. Horticultura Brasileira, v. 22, n. 2, 2004. Suplemento 2. Resumo do trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Olericultura, 44. CD ROM. HABER, L.L. Cultivo hidropônico de hortelã-pimenta, melissa e manjerona. 2003. 41 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. ISLA SEMENTES. Catálogo 2002/2003. Porto Alegre: Isla Sementes, 2001. 86p. LIBERTAÇÃO, A. G. Cultivo hidropônico de Chicória em diferentes concentrações de solução nutritiva, em sistema NFT. Monografia (Hidroponia). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4019
LIMA, I.A.; SODRÉ, A.C.B.; LUZ, J.M.Q; SANTOS, V.B.; BITTAR, C.A. Produção hidropônica de couve-chinesa (Brassica pekinensis), em sistema NFT, com diferentes concentrações de solução nutritiva. Horticultura Brasileira, v. 23, n. 2, 2005. Suplemento 2. Resumo do trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Olericultura, 45. CD ROM. LUZ, J. M.Q.; FAGUNDES, SIMARRO, N.; SANTOS, V.B.; SODRÉ, A.C.B.; DIAS, P.A.A. Cultivo hidropônico de alface (Lactuca sativa), do tipo Romano, em diferentes concentrações de solução nutritiva.. In: 46 CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 2006, Goiânia-GO. HORTICULTURA BRASILEIRA - SUPLEMENTO CD ROM. Goiânia-GO : UFG, 2006. v. 24. p. 2091-2094. MARTINEZ, H.E.P. Formulação de soluções nutritivas para cultivos hidropônicos comerciais. Jaboticabal: FUNEP, 1997. 31p. PEREIRA, C. Incidência de queima de bordos em alface cultivada em sistema hidropônico - NFT. 2002. 88 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, Brasília. PIROLLA, A. C. Cultivo hidropônico de chicória lisa em diferentes concentrações de solução nutritiva. 2003. 24 f. Monografia (Graduação em Agronomia) - Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. PRECIOSO, M.B.; LUZ, J.M.Q.; HABER, L.L.; SILVA, M.A.D. Cultivo do agrião em hidroponia, sob diferentes concentrações de solução nutritiva em sistema NFT. Horticultura Brasileira, v. 22, n. 2, 2004. Suplemento 2. Resumo do trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Olericultura, 44. CD ROM. SANTOS, J.E. Cultivo hidropônico de Allium fistulosum (cebolinha), Ocimum basilicum (Alfavaca) e Petroselinum crispum Nym. (Salsa) em diferentes concentrações de solução nutritiva. 2002. 38 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia)- Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003. Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4020
Tabela 1. Quantidade de sais para preparo de 1000 litros de solução nutritiva proposta do Instituto Agronômico (FURLANI et al.; 1999). Sal ou Fertilizantes g/1000l Nitrato de cálcio hydro Especial 750,00 Nitrato de potássio 500,00 Fosfato monoamônio (MAP) 150,00 Sulfato de magnésio 400,00 Sulfato de cobre 0,15 Sulfato de zinco 0,50 Sulfato de manganês 1,50 Ácido bórico, ou 1,50 Bórax 2,30 Molibdato de sódio (Na MoO 2H O), 0,15 2 4 2 Molibdato de amônio 0,15 Tenso-Fe (FeEDDHMA-6% Fe.) ou 30,0 Dissolvine (FeEDTA-13% Fe.) ou 13,8 Ferrilene (FeEDDHA-6% Fe.) ou 30,0 FeEDTANa (10mg/ml de Fe.) 2 180 ml Tabela 2. Composição de sais das soluções de ajuste para as culturas de hortaliças de folhas (Furlani et al., 1999). Solução Sal fertilizante quantidade (g/10l) A Nitrato de potássio 1.200 Fosfato monoamônio purificado 200 Sulfato de magnésio 240 B Nitrato de Cálcio especial 600 C Sulfato de cobre 1,0 Sulfato de manganês 10,0 Ácido Bórico 5,0 Molibdato de sódio 1,0 FeEDTANa2(10 mg/ml de Fe) 120 ml Tabela 3. Alturas das plantas de Hyssopus officinalis (hissopo) de acordo com as concentrações de solução nutritiva proposta por Furlani et al. (1999). (Heights of the plants of Hyssopus officinalis (hyssop) according to the concentrations of nutrient solution proposed by Furlani et al. (1999)). Uberlândia, UFU, 2009. Concentração Solução(%) Médias Altura (cm) 50 39,46 a* 75 30,72 b 100 32,57 ab 125 34,89 ab CV (%) 13,89 *Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4021
Tabela 4. Massas frescas de parte aérea (MFPA) e de raízes (MFR) de Hyssopus officinalis (hissopo) em gramas, de acordo com as concentrações de solução nutritiva proposta por Furlani et al. (1999). (Masses of fresh shoot (MFPA) and roots (MFR) of Hyssopus officinalis (hyssop) in grams, according to the concentrations of nutrient solution proposed by Furlani et al. (1999). Uberlândia, UFU, 2009. Concentração Médias Solução (%) MFPA (g) MFR (g) 50 29,50 a* 14,4 a* 75 12,25 b 9,3 b 100 17,25 b 9 b 125 19,8 b 13 ab CV (%) 22,42 21,72 *Médias seguidas da mcoluna, não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey Tabela 5. Massas secas de parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR) de Hyssopus officinalis (hissopo) em gramas, de acordo com as concentrações de solução nutritiva proposta por Furlani et al. (1999). (Dry mass of shoot (SDM) and root (MSR) of Hyssopus officinalis (hyssop) in grams, according to the concentrations of nutrient solution proposed by Furlani et al. (1999)). Uberlândia, UFU, 2009. Concentração Solução (%) MSPA (g) Médias MSR (g) 50 27 a* 10,0 a* 75 17,6 b 8,0 a 100 20,0 ab 9,0 a 125 19,0 ab 8,4 a CV (%) 22,22 23,84 *Médias seguidas da coluna, não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Hortic. bras., v. 27, n. 2 (Suplemento - CD Rom), agosto 2009 S4022