SIGEF: COBRANÇA DOS TÍTULOS ONEROSOS DO PROGRAMA TERRA LEGAL. Superintendência Nacional de Regularização Fundiária na Amazônia Legal

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A seguir são definidos os critérios, condições e procedimentos operacionais a serem observados na presente Linha.

Transcrição:

SIGEF: COBRANÇA DOS TÍTULOS ONEROSOS DO PROGRAMA TERRA LEGAL

Objetivo Um dos desafios enfrentados no âmbito da Subsecretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal - SERFAL está na aplicação dos procedimentos metodológicos de cobrança dos imóveis a serem alienados de forma onerosa no âmbito da Amazônia Legal

Lei 11.952 (Atualizada pela MP 759/2016) Art. 12º. Na ocupação de área contínua acima de um módulo fiscal e até quinze módulos fiscais, desde que inferior a 1.500ha (mil e quinhentos hectares), a alienação e, no caso previsto no 4o do art. 6º, a concessão de direito real de uso se darão de forma onerosa, dispensada a licitação. (...) Art. 17º. O valor do imóvel fixado na forma do art. 12 será pago pelo beneficiário da regularização fundiária em prestações amortizáveis em até 20 (vinte) anos, com carência de até 3 (três) anos. 1º Sobre o valor fixado incidirão os mesmos encargos financeiros adotados para o crédito rural oficial, na forma estabelecida em regulamento. 2º Na hipótese de pagamento à vista, será concedido desconto de vinte por cento, desde que o requerimento seja realizado no prazo de até trinta dias, contado da data de entrega do título.

Principais fases do Programa Terra Legal

Leis e Decretos 1. Conversão da Medida Provisória nº 458, de 2009 2. Dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal; altera as Leis nos 8.666, de 21 de junho de 1993, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá outras providências. Isenção da cobrança do título 3. Art. 11.Na ocupação de área contínua de até 1 (um) módulo fiscal, a alienação e, no caso previsto no 4º do art. 6º desta Lei, a concessão de direito real de uso dar-se-ão de forma gratuita (...) Cobrança dos títulos 4. Art. 12. Na ocupação de área contínua acima de 1 (um) módulo fiscal e até 15 (quinze) módulos fiscais, desde que inferior a 1.500ha (mil e quinhentos hectares), a alienação e, no caso previsto no 4 o do art. 6 o desta Lei, a concessão de direito real de uso dar-se-ão de forma onerosa, dispensada a licitação, ressalvado o disposto no art. 7 o. Prazo para pagamento 5. Art. 17. O valor do imóvel fixado na forma do art. 12 será pago pelo beneficiário da regularização fundiária em prestações amortizáveis em até 20 (vinte) anos, com carência de até 3 (três) anos. Encargos financeiros sobre os títulos 6. 1º Sobre o valor fixado incidirão os mesmos encargos financeiros adotados para o crédito rural oficial, na forma do regulamento, respeitadas as diferenças referentes ao enquadramento dos beneficiários nas linhas de crédito disponíveis por ocasião da fixação do valor do imóvel. Quitação do título 7. 2º Poderá ser concedido desconto ao beneficiário da regularização fundiária, de até 20% (vinte por cento), no pagamento à vista. Regulamento da base legal 8. Regulamenta a Lei n o 11.952, de 25 de junho de 2009, para dispor sobre a regularização fundiária das áreas rurais situadas em terras da União, no âmbito da Amazônia Legal, definida pela Lei Complementar n o 124, de 3 de janeiro de 2007, e dá outras providências. Prazo para pagamento 9. Art. 20.O valor do imóvel será pago pelo beneficiário da regularização fundiária em prestações anuais, amortizáveis em até vinte anos, com carência de até três anos. Encargos sobre o valor do título 10. 2º Sobre o valor fixado incidirão os mesmos encargos Financeiros adotados para o crédito rural oficial, bem como os respectivos bônus de adimplência, na forma definida pelo MDA e SPU, no exercício de suas competências, respeitadas as diferenças referentes ao enquadramento dos beneficiários nas linhas de créditos disponíveis por ocasião da fixação do valor do imóvel. Fixa desconto para pagamento à vista 11. Art. 21.No caso de pagamento à vista, o beneficiário da regularização receberá desconto de vinte por cento sobre o valor do imóvel, nos termos do art. 17, 2º, da Lei nº 11.952, de 2009. Forma para pagamento 12. 1º O pagamento deverá ser feito mediante guia de recolhimento da União ou outro instrumento decorrente de convênio ou contrato firmado com instituições financeiras. Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009(DOU. 26/06/2009) art. 11, Lei nº 11.952/2009 art. 12, Lei nº 11.952/2009 art. 17, Lei nº 11.952/2009 1 o, 2 o e 3 º do art. 17, Lei nº 11.952/2009 Decreto nº 6.992 de 28/10/2009 art. 20 do Decreto nº 6.992/2009 2º do art. 20 do Decreto nº 6.992/2009 art. 21 do Decreto nº 6.992/2009 1º do art. 20 do Decreto nº 6.992/2009

Normativos internos (portarias) Procedimento de cobrança dos títulos 1. Fixa os procedimentos para definição de valor, encargos financeiros e formas de pagamento dos imóveis a serem alienados de forma onerosa no âmbito da Amazônia Legal. Metodologia de cobrança dos títulos 2. Altera a Portaria SERFAL nº 1, de 19 de maio de 2010, que dispõe sobre os procedimentos para definição de valor, encargos financeiros e formas de pagamento dos imóveis a serem alienados de forma onerosa no âmbito da Amazônia Legal Pagamento à prazo 3. Art. 8-A O valor do imóvel será pago pelo beneficiário de regularização fundiária em prestações anuais e sucessivas e será resgatado em até vinte anos, com carência de três anos, contados a partir da data da expedição do título de domínio. Forma para pagamento 4. 1º O pagamento das prestações anuais será efetuado mediante Guia de Recolhimento da União - GRU ou outro instrumento decorrente de convênio ou contrato firmado com instituições financeiras. Pagamento à vista 5. 3º No caso de pagamento à vista do valor integral do imóvel, o beneficiário de regularização terá direito a 20 (vinte) por cento de desconto sobre o valor a ser pago (...). 6. 4º Para fins de aplicação do desconto de vinte por cento referido no 3º deste artigo, o interessado deverá requerer a expedição da GRU e pagá-la em até trinta dias contados do recebimento do título. 7. 5º Não serão admitidos requerimentos para pagamento à vista após o prazo de 30 dias do recebimento do título de regularização fundiária, nem pagamentos realizados após a data de vencimento da GRU. Encargos financeiros sobre os títulos 8. Art. 9ºPara área acima de quatro módulos fiscais sobre o valor da parcela incidirá a taxa efetiva de juros de 6,75% a.a. (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano), conforme estabelecido no item 6.2. do Manual de Crédito Rural, divulgado pelo Banco Central do Brasil. 9. Art. 10 Para áreas de até quatro módulos fiscais, sobre o valor da parcela incidirão taxas efetivas de juros da seguinte forma: I - taxa efetiva de juros de 1% a.a. (um por cento ao ano) para operações que não excedam R$ 40.000,00 (quarenta mil reais); II - taxa efetiva de juros de 2% a.a. (dois por cento ao ano) para operações que superem R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e não excedam R$ 100.000,00 (cem mil reais); III - taxa efetiva de juros de 4% a.a. (quatro por cento ao ano) para operações que superem R$ 100.000,00 (cem mil reais). Cálculo do valor da prestação vincendas do título ou requerido com até 30 dias após o vencimento da parcela. 10. Art. 8 B No cálculo para pagamento das prestações será aplicado o regime de juros simples, observadas as seguintes condições: a) para pagamento até o vencimento, o valor da prestação será calculado da seguinte forma: VP = P x (1 + N x J/100 ), onde: VP = valor da prestação com os juros devidos; P = prestação sem os juros, constante do Título de Domínio ou de termo aditivo; N = prazo da prestação, em número de anos; J = taxa de juro anual constante do Título de Domínio ou em termo aditivo, de Portaria SERFAL nº 01, de 19/05/2010 (DOU 20/05/2010) Portaria SERFAL nº 19, 06/04/2016 (DOU de 29/04/2016) Art. 8-A, Portaria SERFAL nº 1, alteração dada pela Portaria SERFAL nº 26/2014 1º, Art. 8, Portaria SERFAL nº 01/2010 3º, 4º e 5º, art. 8, Portaria SERFAL nº 01/2010; com alteração dada pela Portaria SERFAL n 26/2014 art. 9º e 10, Portaria SERFAL nº 01/2010 art. 8-B, Portaria SERFAL nº 19/2016

Registro no Patrimônio da União PROCESSO UF GLEBA CONTA CONTÁBIL RIP UTILIZAÇÃO HECTARES VALOR ESTIMADO 56377.000103/2015-41 RO DOIS DE MAIO - Município de Guajará- Mirim 1.2.3.2.1.01.03 0001.00223.500-3 81.200,00 70.543.312,00

Registro no Patrimônio da União - 2016 Rótulos de Linha Contagem de CPF/REQUERENTE AC 20 AM 400 AP 51 MA 262 MT 181 PA 2371 RO 497 TO 279 Total Geral 4061 Soma de ÁREA/IMÓVEL 1.051 36.221 1.862 33.199 41.754 180.993 27.908 35.078 358.066 Soma de VALOR/IMÓVEL R$ 118,19 R$ 8.533.574,54 R$ 10.884,49 R$ 6.365.280,69 R$ 16.915.992,74 R$ 39.951.378,16 R$ 10.603.205,63 R$ 28.216.618,57 R$ 110.597.053,01

Registro no Patrimônio da União - 2016 Preço final do Imóvel: Valor da terra (PPR); Serviço Topográfico; Encargos Financeiros (MCR); Atualização monetária; Juros (Inadimplência).

REVISÃO DOS PRINCIPAIS MODELOS DE AMORTIZAÇÃO APLICADOS NO BRASIL Segundo Santos (2003), a concessão de financiamento compreende o estabelecimento de um cronograma de pagamento parcelado em decorrência da aquisição de bens, serviços ou empréstimo de recursos, o qual é realizado com base em um sistema de amortização com regras de correção monetária e com prazo pré-estabelecido de liquidação da dívida.

Simulação de amortização pelo Sistema PRICE Como exemplo: um financiamento de um trator no valor R$ 120.000, para serem pagos em 12 anos, carência de 1 ano e juros de 1% a.a.

Simulação de amortização pelo Sistema de Amortização Constante SAC Como exemplo: um financiamento de um trator no valor R$ 120.000, para serem pagos em 12 anos, carência de 1 ano e juros de 1% a.a. A partir de tais procedimentos foi possível confirmar o alinhamento do sistema de cobrança adotado pelo Programa Terral Legal às práticas de financiamento utilizadas pelo Crédito Rural Oficial, as quais tem como base o sistema de amortização SAC

PROGRAMA TERRAL LEGAL E O COMPARATIVO COM AS LINHAS DE CRÉDITO RURAL PARA FINANCIAMENTO DE TERRAS O Manual de Crédito Rural (MCR) codifica as normas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e aquelas divulgadas pelo Banco Central do Brasil relativas ao crédito rural, às quais devem subordinar-se os beneficiários e as instituições financeiras que operam no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), sem prejuízo da observância da regulamentação e da legislação aplicáveis.

PROGRAMA TERRAL LEGAL E O COMPARATIVO COM AS LINHAS DE CRÉDITO RURAL PARA FINANCIAMENTO DE TERRAS Para fins de comparativo, primeiramente este estudo levantou as condições de financiamento aplicado do Programa Terra Legal (Quadro 1) e Programa Nacional de Crédito Fundiário PNCF (Quadro 2). Quadro 1. Condições de financiamento dos títulos do Programa Terra Legal. Tamanho do imóvel Valor do título Taxa de Prazo de Juros (a.a.) financiamento Até 1 módulo fiscal Gratuito Acima de 1 MF até 4 MF Até R$ 40 mil 1% a.a. 20 anos, Acima de 1 MF até 4 MF Acima de R$ 40 mil até R$ 100 mil 2% a.a. Acima de 1 MF até 4 MF Acima de 100 mil 4% a.a. Acima de 4 MF até 15 MF ---------------------------- 6,75% a.a. incluindo carência de 3 anos Quadro 2. Condições de financiamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário. Linha de financiamento Combate à Pobreza Rural (inscritos no CAD-único) Nossa Primeira Terra (Jovens entre 18 a 29 anos) Consolidação da Agricultura Familiar Valor máximo de Financiamento Crédito de até R$ 80.000 Com desconto de até 50%* na prestação (pelo pagamento em dia e localização do imóvel) Taxa de juros 0,5% a.a. 1% a.a. 2% a.a. Prazo de financiamento 20 anos, incluindo carência de 3 anos.

Comparativo entre financiamento pelo Programa Terra Legal e PNCF Observa-se, ambos os programas têm como base de aplicação o sistema SAC, no caso particular do PNCF embora utilize a taxa de juros sobre o saldo devedor o mesmo adota algumas regras particulares a fim de minimizar inicialmente o impacto dos juros sobre as prestações. Já a cobrança dos títulos de regularização fundiária do Programa Terra Legal, conforme a Portaria SERFAL nº 19/2016, incide sobre o valor da parcela, o que torna os financiamentos no longo prazo mais vantajosos, permitindo uma redução comparativa na ordem de 2,7%, no valor total de pagamentos realizado em relação ao PNCF.

CONCLUSÃO Foi demonstrado o caminho percorrido até a conclusão da metodologia de financiamento do títulos, que envolveu uma pesquisa desde análise dos modelos de financiamento dos país até comparação entre linhas de créditos do Manual de Crédito Rural. Após o estudo, optou-se pela utilização do SIGEF- Financeiro, que se mostra uma ferramenta de gestão capaz de atender aos controles das cláusulas de pagamentos obrigatórios para cumprir os princípios de contabilidade pública.

Grato pela atenção. Marcus.nascimento@mda.gov.br