ESCOLA SECUNDÁRIA DO FUTURO

Documentos relacionados
Escola Portuguesa do Lubango Hélder Giroto Paiva. Rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra

CISS Serviço Educativo Municipal de Paredes. Centro de Interpretação da Senhora do Salto. Planificação

Relatório realizado por: 7º A. Miguel Sousa nº 16

Serviço Educativo Municipal de Paredes. CIMOCB Centro de Interpretação das Minas de Ouro de Castromil e Banjas. Planificação

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS

GEOLOGIA NO VERÃO A HISTÓRIA DAS PEDRAS, DO GUINCHO À SERRA DE SINTRA 2013

PLANIFICAÇÃO ANUAL. Disciplina: Ciências Naturais A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO: Unidade Temática e. Conteúdos DINÂMICA EXTERNA DA TERRA

Guia da atividade 1º ciclo

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres.

Planificação anual de Ciências Naturais 7º Ano de escolaridade

Planeamento da visita de estudo ao maciço de Sintra e zonas limítrofes

Biologia e Geologia - 10º Ano Rochas e a história da Terra. Nome: N º: Turma: Data: Professor: Encarregado(a) de Educação:

Pequeno estudo geológico associado à formação do Cabo Espichel

saídas de campo Outras saídas serão divulgadas em breve...

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: DESENHO GEOLÓGICO DOBRAS

A HISTÓRIA DAS PEDRAS, DO GUINCHO ÀS ABAS DA SERRA DE SINTRA Geologia no Verão 2011

Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a.

MAQUETE GEOLÓGICA DE UM CORTE DA REGIÃO DE SINTRA

Património geológico do Concelho de Miranda do Corvo - perspectivas de valorização e divulgação

CONTRIBUTO DO PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E GEOMORFOLÓGICO NA CANDIDATURA DA ARRÁBIDA (PORTUGAL) A PATRIMÓNIO MUNDIAL MISTO

Mapeamento Geológico

Participação do GeoFCUL (1)

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EXAME LOCAL EXAME DE GEOLOGIA

CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO AVALIAÇÃO

PRINCÍPIOS DE ESTRATIGRAFIA

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA. Apartado COIMBRA /

FICHA DE TRABALHO. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado.

2. A figura 2 representa, de modo esquemático, um fenómeno físico que pode ocorrer numa câmara magmática.

2 Deposição de sedimentos sobre os seus restos mortais

Planificação Anual GR Disciplina Ciências Naturais 7ºAno

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Grandes etapas na História da Terra

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

Fósseis. O que é um fóssil? o Fósseis são: o Restos de seres vivos o ou vestígios da sua atividade o que ficaram preservados nas rochas.

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Participação do GeoFCUL (1)

Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Deformações

As rochas sedimentares

As marcas deixadas pela erosão provocada, por exemplo, por mares e gelos; evidenciam a acção de forças internas do planeta;

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade

Estruturas em rochas: Dobras, falhas e outros registros. Prof. Marcel Sena Disciplina: Geologia (65)

Qual a importância dos fósseis na datação de certas formações rochosas? Que tipos de fósseis existem?

Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 2)

Participação do GeoFCUL (1)

Escola Básica e Secundária de Santa Maria. Ficha-relatório: Basalto (pillow lavas)

OBRAS GEOTÉCNICAS MEC 2009 SÍSMICA DE REFRACÇÃO. Exercícios de aplicação

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

Actividades Organizadores Destinatários Recursos Previsão de Custos Calendarização Sem custos. Alunos da Turma. Alunos da turma.

Fósseis e estratigrafia: conceitos e princípios da estratigrafia, litoestratigrafia, bioestratigrafia e cronoestratigrafia

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ANO

Planificação Anual 2017/2018 CIÊNCIAS NATURAIS

Reconhecer fósseis como indicadores de idade e de ambientes. Compreender a importância dos fósseis na reconstituição da História da Terra.

PLANIFICAÇA O ABRP. Programa de Intervenção. O estranho caso das dobras rochosas. Cenário

ROCHAS SEDIMENTARES. Arquivos históricos da Terra

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7.º ANO

O tempo geológico é um tempo longo e a Terra possui uma idade aproximada de 4600 milhões de anos. Durante este período desenvolveu-se a Vida na

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra.

TESTE DE AVALIAÇÃO HISTÓRIA DA TERRA / TECTÓNICA

Decifrar as formas. Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o A l v e s A m o r i m

ESCOLA SECUNDÁRIA MORGADO DE MATEUS

QUESTÃO 02. Identifique os pontos cardeais e colaterais de acordo com os números e letras que estão na Rosa. dos Ventos. 1: a: 2: b: 3: c: 4: d:

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações

RESUMOS ELABORADOS PELOS ALUNOS DO. Tema Paleontologia

Deformação das rochas

Acesso ao Ensino Superior a maiores de 23 anos EXAME DE GEOLOGIA 23 de Maio de 2011

Revisões análise de cartas geológicas

Recursos Minerais da Região Lisboa e Vale do Tejo (a Norte da AML)

ESCOLA E.B. 2,3 PEDRO DE SANTARÉM Ano lectivo 2010 / 2011 Ciências Naturais 7º Ano PLANIFICAÇÃO ANUAL 1º Período

CESAR Serviço Educativo Municipal de Paredes

Planificação de Ciências Naturais 7º ano de escolaridade

Planificação Anual. Professora: Rosa Fanico Disciplina: Ciências Naturais Ano: 7.º Turma: A Ano letivo:

Nome da Escola Nome da Disciplina ano letivo Nome do aluno: Turma: Nº:

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007 DE 29 DE OUTUBRO. BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º e 11º ANOS

ESQUEMA DOS EXPOSITORES DE GEO-HISTÓRIA E DE PALEONTOLOGIA

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 DA RAINHA SANTA ISABEL

CAPÍTULO 09 - ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

SISTEMA AQUÍFERO: PISÕES-ATROZELA (O28)

ROTEIRO DA RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE 6º ANO GEOGRAFIA PROF. HÉLITON DUARTE

Sociedade de Geografia 15 de Novembro de 2012

Ficha de Actividades/Relatório para o Ensino Secundário Um Olhar Sobre a Lagoa dos Salgados. Escola: Ano Lectivo: Introdução

Sobre o estudo preliminar de um fragmento de ulna de pequeno Terópode de Areias de Mastro - Sesimbra

Mineralogia e Geologia Licenciatura Eng. Civil - IST Avaliação contínua - Teste teórico 2 + Cartografia 18 Janeiro de 2007

A Terra conta a sua História EPL

Ficha de Actividades/Relatório para o 3º Ciclo Um Olhar Sobre a Lagoa dos Salgados. Escola: Ano Lectivo: Introdução

ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (7.º ANO) 2017/2018 Docentes: João Mendes e Vanda Messenário

Ambientes tectônicos e sedimentação

Geologia Estrutural. Abertura. Dobras

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014/2015

Capítulo I INTRODUÇÃO

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico

Geologia no Verão 2001 Guia de Excursão 26 A Geologia no Litoral Parte II: Da Lagoa de Albufeira a Setúbal

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES ATIVIDADES/ ESTRATÉGIAS

Transcrição:

ESCOLA SECUNDÁRIA DO FUTURO GEOLOGIA 12º ANO Nome: Nº Data 26/05/2025 VISITA DE ESTUDO AO CABO ESPICHEL E SERRA DA ARRÁBIDA OBJECTIVOS GERAIS 1. Fomentar o gosto pela disciplina Geologia ; 2. Observar no campo vários conceitos sedimentológico e estratigráficos abordados nas aulas teóricas; 3. Tomar conhecimento prático no campo com alguns dos vários tipos de rochas estudados nas aulas; 4. Compreender a dimensão real dos afloramentos e camadas de rochas; 5. Observar pegadas de dinossauro de diferentes idades (Jurássico e Cretácico); 6. Relacionar as rochas que contêm as pegadas de dinossauro com o ambiente de formação das mesmas; 7. Observar as variações paleoambientais pela variação sucessiva dos diferentes tipos de rochas; 8. Observar estruturas sedimentares (estratificação entrecruzada; paleocanais; calhaus imbricados; etc.); 9. Observar falhas e respectivos critérios de movimento; 10. Observar dobras e compreender os mecanismos de formação das mesmas; 11. Visitar uma antiga exploração de rocha ornamental ( Brecha da Arrábida ) agora com laboração interdita por se situar na Reserva Natural e Integral da Serra da Arrábida; 12. Estreitar relações de amizade entre os alunos e professores. 1

DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJECTIVOS A ATINGIR EM CADA PARAGEM RESPONDA ÀS QUESTÕES NOS ESPAÇOS CORRESPONDENTES. PARAGEM 1 Cabo Espichel Nossa Sra. do Cabo Verificar que a sequência de estratos sedimentares aflorantes na Península de Setúbal se observa, para Norte, desde este ponto até Lisboa. Comparar a plataforma de abrasão actual com a antiga que corresponde à superfície aplanada onde se situa o Santuário de Nossa Senhora do Cabo. 1. Que rochas afloram neste nocal? 2. Qual o conteúdo fossílefero que apresentam? 3. Indique possíveis causas para o desenvolvimento da superfície de abrasão que se encontra a esta cota. 4. Tome nota da atitude dos estratos. PARAGEM 2 Percurso pedestre do Santuário de Nossa Senhora do Cabo até à encosta Norte da Baia dos Lagosteiros Observar os diferentes estratos sedimentares, registrar e interpretar as diferenças que vão surgindo ao longo do percurso. 5. Registe o nome das rochas que for encontrando ao longo do percurso. 2

6. No espaço a seguir faça esquemas de algumas das estruturas sedimentares que teve a oportunidade de observar. PARAGEM 3 Encosta Norte da Baia dos Lagosteiros Observar o conjunto e a sucessão dos diferentes estratos sedimentares desde a paragem1 até este ponto. Observação de pegadas de dinossauro em estratos do Jurássico e do Cretácico. 7. Registe o tipo de alteração presente nas rochas carbonatadas? 8. Para haver preservação das suas pegadas, em que tipo de ambiente viveram os dinossauros? 9. Como explica o facto de as pegadas estarem em camadas inclinadas? 3

10. Tendo em conta as pegadas de dinossauros que observou pode afirmar que estes animais se deslocavam em manadas? PARAGEM 4 Porto de Abrigo Sesimbra A ascenção de margas gípsiferas (com gesso), facilitada pela tectónica alpina que afectou as rochas da região e provoca dobramentos em sinforma e antiforma nas camadas de margas e calcários. 11. No espaço a seguir faça esquemas de algumas das estruturas tectónicas que teve a oportunidade de observar. PARAGEM 5 Antiga gesseira de Santana Sesimbra Observar as margas gipsíferas que afloram neste local e comprender os processos geológicos que levaram à sua formação e posterior instalação no afloramento. 12. Para além das mencionadas margas gípsiferas, que outras rochas afloram neste nocal? Esquema respresentativo dos processos de instalação destas rochas no local onde agora as observa. 4

PARAGEM 6 Antiga pedreira de Brecha da Arrábida Pedra ornamental única! Para além da observação das rochas e respectivo aspecto composicional e textural também aqui podemos encontrar vestígios de antigas técnicas de extracção em rochas ornamentais. Observam-se ainda falhas conjugadas e respectivos critérios de movimento além de outra falha com caixa e brecha de falha bem desenvolvida. Nesta última observam-se, no plano de falha, estrias e crescimento de minerais sob tensão. Estes constituem um bom indicador do tipo de movimento que ocorreu na falha. 13. Como classifica as rochas que afloram neste nocal? 14. No espaço a seguir desenhe o aspecto textural da rocha. 15. Faça um esquema das falhas conjugadas que lhe foram apresentadas tendo o cuidado de representar a ruptura dos clastos que definem os respectivos critérios de movimento. 16. Em relação a esta segunda falha, enumere os critérios apresentados para explicar o seu movimento. 17. Tendo em atenção o esquema a seguir representado, como classifica a falha quanto ao tipo de movimento? Blocos diagrama representativos de diferentes tipos de falhas. De esquerda para a direita: falha de desligamento, falha normal e falha inversa 5

FIM 6