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Cesta Básica: preços continuam em queda

Transcrição:

Associação Brasileira de Supermercados Nº62 ECONOMIA www.abras.com.br A informaçãoque fala direto ao seu bolso 29 de março de 2016 Com recessão, vendas do setor continuam em queda Queda da renda e expectativas restringem gastos O cenário de recessão continua afetando as vendas do setor supermercadista. O desemprego mantém sua trajetória de alta, na contramão da renda do consumidor que recuou 11,2% na comparação anual, segundo dados do IBGE. Para Sussumu Honda, presidente do Conselho Consultivo da Abras, as vendas do setor refletem o momento vivido: a queda do rendimento médio e da população ocupada contribuíram para a redução das vendas. Mesmo para quem continua empregado, a perspectiva de uma piora da situação econômica faz com que restrinja os seus gastos, afirmou em entrevista coletiva na sede da Abras em 29/3. Para Honda, o impasse político faz com que as expectativas econômicas se deteriorem. É preciso resolver esse impasse para o país voltar a crescer, finalizou. Em fevereiro, as vendas reais do autosserviço apresentaram queda de -1,61% na comparação com o mês imediatamente anterior e alta de 2,92% em relação ao mesmo mês do ano de 2015, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, apurado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No resultado acumulado, as vendas apresentaram queda de -0,36% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os índices já estão deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -0,73% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a fevereiro do ano anterior, alta de 13,04%. No acumulado do ano as vendas cresceram 10,22%. Variações Período de análise mês/15 Variação Nominal Variação Real* (IPCA/ IBGE) Fev/16 x Jan/15-0,73% -1,61% Fev/16 x Fev/15 13,64% 2,92% Acumulado/ano 10,22% -0,36% Índice Abras apresenta recuo de -0,36% no acumulado de 2016 Nesta edição: >>Conjuntura 2 PME/IBGE: Desemprego atinge 8,2% da população economicamente ativa >>Abrasmercado 3 Preços nos supermercados acumulam aumento de 17,67% >>Abrasmercado 4 Cesta da Região Norte varia 4,18% e continua a mais cara do País >>PMC 5 PMC: comércio varejista registra recuo de -5,2% em 12 meses >>Análise macro 6 GPA contimua a maior empresa de supermercados do Brasil >>Indicadores 7 Indicadores macroeconômicos e do varejo

Análise do mercado - pg. 02 Conjuntura - pg. 02 PME/IBGE: desemprego atinge 8,2% da população economicamente ativa t A taxa de desocupação (proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa) foi estimada em fevereiro de 2016, para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, em 8,2%, registrando alta de 0,6 ponto percentual frente ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2015, a taxa subiu 2,4 pontos percentuais (passando de 5,8% para 8,2%) no período de um ano. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em fevereiro de 2016, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.227,50. Este resultado ficou 1,5% menor do que o estimado em janeiro (2.262,51) e 7,5% abaixo do apurado em fevereiro de 2015 (R$ 2.407,53). Regionalmente, em relação a janeiro de 2015, o rendimento apresentou retração em Recife (-4,6%), em São Paulo (-2,9%) e no Rio de Janeiro (-0,6%). Apresentou elevação em Belo Horizonte (2,5%) e em Salvador (0,6%) e não variou em Porto Alegre. Frente a fevereiro de 2015 o quadro foi de queda em todas as regiões, sendo a maior delas em Salvador (-12,5%) e a menor em Porto Alegre (-5,3%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de fevereiro apresentou variação de 0,90% e ficou abaixo da taxa de 1,27% de janeiro em 0,37 ponto percentual (p.p.). Considerando os dois primeiros meses do ano, o índice situa-se em 2,18%, percentual inferior aos 2,48% registrados em igual período de 2015. Na ótica dos últimos 12 meses, a taxa foi 10,36%, menos do que os 10,71% dos doze 12 imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2015 o IPCA situou-se em 1,22%. IPCA-15: alta de 9,95% em 12 meses A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,8 bilhões em fevereiro de 2016 e ficou 3,4% abaixo da estimada no mês anterior. Na comparação anual esta estimativa recuou 11,2%. A queda do rendimento médio e da população ocupada contribuíram para a redução nesse indicador. IPCA de fevereiro começa a mostrar desaceleração da inflação O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,43% em março e ficou 0,99 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 1,42% de fevereiro. Em relação aos meses de março, constitui-se no índice mais baixo desde 2012, quando registrou 0,25%. O IPCA-E, IPCA-15 acumulado por trimestre, situou-se em 2,79%, abaixo da taxa de 3,50% registrada nos três primeiros meses de 2015. Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 9,95%, descendo dos 10,84% que havia atingido nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2015, a taxa havia sido 1,24%. Os alimentos, embora responsáveis por 46% do índice do mês, com impacto de 0,20 p.p., mostraram significativa redução na taxa de variação, indo dos 1,92% de fevereiro para 0,77% em março. Vários produtos vieram com preços em queda, a exemplo do tomate (-19,21%) e da batata-inglesa (-4,61%). Contudo, os preços de alguns produtos continuaram em alta, como a cenoura (24,08%), as frutas (6,11%) e a farinha de mandioca (5,94%). No mês, o principal impacto individual, 0,07 p.p., ficou com os combustíveis, onde a alta foi 1,23%. O preço do litro da gasolina subiu 0,82%, com a Região Metropolitana de Salvador na liderança, com 5,45%, enquanto o litro do etanol ficou 3,20% mais caro, também tendo Salvador na liderança, onde o preço do litro atingiu 9,27%. A respeito do cigarro, a alta de 3,26% refletiu reajustes ocorridos em determinadas marcas e regiões, além de redução nos preços. No item ônibus urbanos, a variação de 0,76% resultou da pressão exercida por Goiânia, onde o aumento de 8,19% deve-se ao reajuste de 12,10% ocorrido em 6 de fevereiro. Quanto à energia elétrica, foi o item que, com queda de 2,87%, exerceu o impacto para baixo mais expressivo, -0,11 p.p. Este comportamento deve-se à redução na cobrança extra da bandeira tarifária, que, a partir de 1º de março, passou dos R$ 3,00, da bandeira vermelha, para R$ 1,50, da bandeira amarela, por cada 100 kilowatts-hora consumidos.

Abrasmercado - pg. 03 Preços nos supermercados acumulam aumento de 17,67% Os alimentos continuam com os preços pressionados nos supermercados brasileiros. Em fevereiro, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK em mais de 900 estabelecimentos de autosserviço espalhados por todo o País, apresentou alta de 0,88%, em relação a janeiro de 2016. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador Abrasmercado apresentou alta de 17,67%, passando de R$ 387,71 para R$ 456,22. Tal variação é bem mais elevada do que a verificada nos últimos anos e mostra que os preços dos produtos dificultam a sua compra por parte do consumidor. Em fevereiro de 2015, o Abrasmercado assinalava uma alta de 0,69% em relação ao mês anterior, acumulando alta de 7,36% em 12 meses e de 1,73% no ano. O resultado de 2016 é mais 10 p.p. superior ao do ano passado. Os produtos com as maiores altas em fevereiro, na comparação com o mês anterior, foram: ovo, com 9,46%; farinha de mandioca, 7,31%, e o arroz, 6,69%. O ovo obteve alta nos preços em todas as regiões, sendo que a maior alta foi registrada na Região Nordeste, onde variou 11,17%. A farinha de mandioca teve a sua maior alta, de 8,96%, na Região Norte. Já os produtos com as maiores quedas foram tomate, -14,39%; pernil, -4,73%; carne traseiro, -2,04%. O tomate teve queda em quatro das regiões, a maior delas foi na Região Centro-Oeste, -23,14%. Cebola e açúcar puxam os preços dos alimentos na cesta No resultado acumulado de 12 meses, os produtos que mais pressionaram a inflação no período foram a cebola, com 62,9%, o açúcar, com 51,3%, e o sal com 33,3%. Os produtos com as maiores quedas no ano foram: o leite em pó integral (-0,6%). No resultado acumulado do ano de 2016, os produtos que mais pressioram a inflação na cesta Abrasmercado foram a cebola, com 26,9%, a farinha de mandioca, 26,4%, e o açúcar, 14,4%. Na outra ponta, os produtos com as maiores quedas nos preços no acumulado no ano foram pela ordem: pernil (-2,7), o leite em pó integral (-2,1%) e a cerveja (-0,6%). Carne traseiro, importante item da cesta, acumula variação de 1,77% no ano. Abrasmercado Período Valor em R$ Fevereiro/15 R$ 387,71 Fevereiro/16 R$ 456,22 Var. (%) Mês x Mesmo mês do ano anterior 17,67 Período Valor em R$ Janeiro/16 R$ 452,22 Fevereiro/16 R$ 456,22 Var. (%) Mês x Mês Anterior 0,88 Maiores quedas (Mês x Mês anterior - %) TOMATE -14,39 PERNIL -4,73 CARNE TRASEIRO -2,04 EXTRATO DE TOMATE -1,70 Comparativo Abrasmercado x IPCA Abrasmercado IPCA Variação Mensal (Jan/15 versus Dez/15) 0,88% 0,90% Acumulado no Ano (Jan/16 a Fev/16) 3,90% 2,18% Variação 12 meses (Jan/16 versus Jan/15) 17,67% 10,36% Maiores altas (Mês x Mês anterior - %) OVO 9,46 FARINHA DE MANDIOCA 7,31 ARROZ 6,69 FEIJÃO 4,87

Abrasmercado - pg. 04 Cesta da Região Norte varia 4,18% e continua mais cara do País Em fevereiro, a cesta da Região Norte continuou a ser a mais cara do País, com variação de 4,18%, atingindo o valor de R$ 514,67. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram o arroz (31,31%) e a batata (15,49%). A segunda cesta mais cara do País é a da Região Sul, com valor de R$ 493,19, oscilação de 0,39% no mês. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram a batata (13,81%) e o ovo (10,49%). A Região Sudeste apresentou alta de 0,11%, na relação de um mês para o outro. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram o biscoito cream craker (9,72%) e a água sanitária (7,46%). Maceió tem a maior alta do País: 5,08% R$ 514,67 R$396,29 R$ 433,87 R$ 434,40 R$ 493,19 A Região Centro-Oeste apresentou queda de -0,93% na relação de um mês para o outro, com destaque para a queda no preço do tomate (-23,14%). A cesta regional ficou em R$ 396,29. A Região Nordeste registrou alta de 0,28%, atingindo o valor de R$ 396,29, as maiores altas da região foram verificadas no ovo (11,17%) e no açúcar (8,16%). Em fevereiro, Brasília continuou a ter a cesta mais cara do País, com o valor de R$ 538,19, e variação de -2,36% no mês. Destaque para a queda no preço da tomate (-29,25%). Maceió apresentou entre capitais e municípios a maior alta nos preços do País, com variação de 5,08%, atingindo o valor de R$ 414,96. Na região, os produtos que apresentaram as maiores altas no mês foram o feijão (20,78%) e a carne dianteiro (19,21%). Na Grande São Paulo, a cesta apresentou em fevereiro variação de -0,05%, atingindo o valor de R$ 451,22. Os produtos que apresentaram queda nos preços foram o tomate (-11,80%) e o pernil (-7,54%).

PMC - pg. 05 PMC: comércio varejista registra recuo de -5,2% em 12 meses Segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, o comércio varejista nacional iniciou o ano de 2016 com queda de 1,5% no volume de vendas e estabilidade (0,1%) na receita nominal, ambas as taxas em relação a dezembro de 2015 (série ajustada sazonalmente). Em relação ao volume de vendas, o resultado manteve-se no campo negativo pelo segundo mês consecutivo. Com isso, frente a janeiro de 2015, o varejo nacional recuou 10,3%, em termos de volume de vendas, décima taxa negativa consecutiva nessa comparação. A taxa anualizada, indicador acumulado dos últimos 12 meses, com queda de 5,2%, assinalou a perda mais intensa da série histórica e manteve a trajetória descendente iniciada em julho de 2014 (4,3%). Para esses mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 1,0% em relação a janeiro de 2015 e de 2,8% nos últimos 12 meses. Super e hipermercados continuam a mostrar recuo de vendas O recuo de 1,5% no volume de vendas do comércio varejista na passagem de dezembro de 2015 para janeiro de 2016 teve predomínio de resultados negativos entre as atividades que compõem o varejo. Os principais destaques negativos vieram do recuo de 4,3% registrado no setor de móveis e eletrodomésticos, segunda taxa negativa consecutiva nessa comparação, período que acumulou uma perda de 12,3%; seguido por hipermercados, supermercados, alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%), atividade de maior peso na estrutura do varejo e que recua pelo terceiro mês; e combustíveis e lubrificantes (-3,1%), grupamento que voltou a mostrar taxa negativa nesse tipo de confronto. Os demais resultados foram: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%); tecidos, vestuário e calçados (-0,5%); e livros, jornais, revistas e papelarias (-0,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com variação de 0,1%, praticamente mantém estável o volume de vendas, em relação a dezembro de 2015. O segmento de atuação da Abras, com variação de -5,8% no volume de vendas sobre janeiro de 2015, foi a segunda maior contribuição negativa na formação da taxa de desempenho do comércio. No acumulado de 12 meses, a atividade recuou 3,0%, desempenho bem superior aos -10,3% registrados pelo varejo. A redução da massa habitual real na passagem de janeiro de 2015 a janeiro de 2016 e o aumento de preços dos alimentos em domicílio foram os principais fatores responsáveis pelo desempenho negativo do setor, como já antevia o indicador de vendas da Abras no mês passado.

Análise macro - pg. 06 GPA continua a maior empresa de supermercados do Brasil O Grupo Abrasmercado Pão de Açúcar (Companhia Brasileira de Distribuição) continua a maior empresa supermercadista do País, tendo faturado R$ 76,933 bilhões em 2015, segundo dados apurados pela Pesquisa Ranking Abras 2016. Cabe destacar que os dados do GPA conta também com o faturamento da Via Varejo, braço da empresa que atua na área de bens duráveis, com as lojas físicas do Pontofrio e Casas Bahia; conta também com os negócios on-line da CNova (como as lojas on-line Extra e Casas Bahia). A segunda empresa com maior faturamento foi o Carrefour, com R$ 42,701 bilhões, seguido pelo Walmart, que faturou R$ 29,323 bilhões em 2015. O grupo dos cinco primeiros do Ranking não apresentou alterações em relação ao resultado do Ranking passado. Já entre as demais 20 maiores empresas, registrou-se algumas mudanças, como a expressiva ascenção do SDB Comércio de Alimentos (Comper) que apresentou crescimento de 33,8% no ano, bastante acima da média das 20 primeiras, que foi de 7,9% nominal. Entre as cinco primeiras do Ranking, aliás, a média de crescimento do faturamento foi de 3,9%, abaixo da inflação do período, que foi de 10,67%. Segundo o Índice de Vendas Abras, o crescimento nominal médio do setor foi de 6,95%, números muito próximos mas que mostraram as dificuldades enfrentadas pelo setor em um ano em que o PIB apresentou recessão de 3,9%, com consequente aumento das taxas de desemprego e diminuição da renda. Focus: PIB do ano deverá ser -3,66%. Recuperação só em 2017 Projeções 24/3/2016 Índices/Indicadores 2016 2017 PIB (% de crescimento) -3,66 0,35 Produção Industrial (% de -4,40 0,85 crescimento) Taxa de câmbio - fim de 4,15 4,20 período (R$/US$) Taxa Selic - fim de período 14,25 12,50 (% a.a.) IPCA (%) 7,31 6,00 IGP-M (%) 7,68 5,50 Fonte: Boletim Focus - Banco Central Segundo analistas de mercado consultados pelo Banco Central, em seu Boletim Focus, a perspectiva para o PIB de 2016 é de -3,66%. Há um mês, o mercado previa recessão de -3,45%. Para 2017 a previsão é de 0,35%. As projeções indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) irá fechar 2016 em 7,31%, abaixo dos 10,67% de 2015. Para 2017 a expectativa é de alta de 6,00%. Para o IGP-M, a previsão é de que o índice encerre o ano em 7,68%. Para 2017 a projeção é de 5,50%. A previsão para a Selic é de 14,25% para 2016. Para 2017 a perspectiva é de 12,50% ao ano. De acordo com o levantamento de 24/3, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 é de R$ 4,15. Em 26/2, a cotação estava em R$ 4,35. A previsão para 2017 está em R$ 4,20.

Indicadores Indicadores - pg. 07 Expediente: Departamento de Economia e Pesquisa Moisés Lira/Fabiana Alves/Flávio Tayra (consultor) Revisão: Roberto Leite Tel.: 55 11 3838-4516 e-mail: economia@abras.com.br