Redes Sem-Fio e Mobilidade

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Transcrição:

Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Aula 10 Redes Sem-Fio e Mobilidade Bluetooth, WiMAX e Redes Celulares Igor Monteiro Moraes Redes de Computadores II

ATENÇÃO! Este apresentação é contém partes baseadas nos seguintes trabalhos Notas de aula do Prof. Marcelo Rubinstein, disponíveis em http://www.lee.eng.uerj.br/~rubi Notas de aula do Prof. José Augusto Suruagy Monteiro, disponíveis em http://www.nuperc.unifacs.br/members/jose.suruagy/cursos Material complementar do livro Computer Networking: A Top Down Approach, 5th edition, Jim Kurose and Keith Ross, Addison-Wesley, abril de 2009 Computer Networks, Andrew S. Tanenbaum, 4a. Edição, Editora Prentice Hall

Bluetooth

Rede Bluetooth Interesse de conexão de telefones móveis a outros dispositivos sem cabos Consórcio criado em 1994 Ericsson, IBM, Intel, Nokia e Toshiba Objetivo de criar um padrão sem fio para conectar dispositivos Computação Comunicação Acessórios

Rede Bluetooth Uso de rádios sem fio Curto alcance Baixa potência Baixo custo Atualmente Padrão também voltado para a área de redes sem fio Consórcio com mais de 9000 empresas 3Com, Compaq, Dell, HP, Motorola, Philips, Samsung, Siemens, Texas e outras

Rede Bluetooth Bluetooth vem de Harald Blaatand II Rei viking que unificou a Dinamarca e a Noruega Blaatand significa Bluetooth em dinamarquês Bluetooth unifica diferentes tecnologias como computadores e telefones celulares Logotipo do Bluetooth é baseado nos caracteres H e B

Rede Bluetooth Bluetooth 1.0 (1999) Camadas física a aplicação Bluetooth 1.1 (2001) Camadas física a aplicação IEEE 802.15.1 (2002) Padrão para redes pessoais Camadas física e enlace IEEE adotou o Bluetooth como base e passou a modificá-lo História mostra que isso pode promover o uso da tecnologia

IEEE 802.15.1 Personal Local Area Networks (PANs) Diâmetro menor do que 10 m Substituição de cabos Mouse, teclados, fones de ouvido, etc. Operação em modo ad hoc Definição de mestre e escravo Escravos pedem permissão para enviar ao mestre Mestre recebem e respondem Usa a banda ISM (2,4 GHz) e atinge taxas de até 3 Mb/s

IEEE 802.15.1 Exemplo S P P M raio de cobertura S P S P M S P Dispositivo mestre Dispositivos escravo Dispositivos estacionados (inativos)

Aplicações da Rede Bluetooth Bluetooth 1.1 define 13 aplicações (perfis) Diferentes pilhas de protocolos para cada uma Acesso a rede local Acesso a rede via dial-up Computador portátil se conecta via telefone celular Telefonia sem fio Fusão de interfone, telefone fixo e telefone celular Sincronização de dados PDAs e computadores portáteis Outras

Arquitetura do Bluetooth Consiste em Piconets Unidade básica Scatternets

Arquitetura do Bluetooth - Piconet Rede Ad Hoc Não há ponto de acesso Formada por um mestre e por escravos Mestre Unidade que estabelece a piconet Informa aos escravos Que endereços usar Quando eles podem transmitir e por quanto tempo» O que vale é o seu relógio Que frequências devem usar Comunicação feita entre o mestre e um ou mais escravos Não é possível a comunicação direta entre escravos

Arquitetura do Bluetooth - Piconet Formada por um mestre e por escravos (cont.) Escravos Outros dispositivos Até 7 escravos ativos Suficiente para abrigar» Um computador e seus periféricos» Todos os dispositivos Bluetooth carregados por uma pessoa Podem existir até 255 dispositivos estacionados (inativos) Em um estado de baixa energia Capazes somente de responder a um sinal de ativação ou baliza do mestre

Arquitetura do Bluetooth - Scatternet Quantidade máxima de dispositivos ativos limitaria a aplicabilidade das redes Bluetooth Rede pode ser estendida através da interconexão de piconets scatternet Ligação entre a piconets é feita através de nós ponte Ponte pode ser Escravo em todas as piconets Mestre em uma piconet e escravo nas outras Mestre é quem estabelece quais frequências usar

Arquitetura do Bluetooth Piconets e Scatternet

Arquitetura de Protocolos do Bluetooth Não segue os modelos OSI, TCP/IP ou IEEE 802 IEEE modificou a arquitetura para adaptá-la melhor ao modelo IEEE 802 Arquitetura de protocolos do IEEE 802.15.1

Camada L2CAP Provê serviço de dados orientados a conexão e não orientados a conexão com funcionalidades de Multiplexação Segmentação e remontagem Qualidade de serviço Abstração de grupo Usada no endereçamento das piconets Permite aos protocolos transmitir e receber pacotes de até 64 kb

Camada de Banda Base Transmissões do mestre e dos escravos são separadas Duplexação por divisão de tempo (TDD) Slots de tempo de 625 s Mestre de cada piconet começa a transmissão nos slots pares Escravos começam a transmitir nos slots ímpares Quadros podem ter 1, 3 ou 5 slots de duração Dependendo do tipo de quadro Número ímpar para manter a temporização de Tx/Rx

Camada de Banda Base Exemplo de duplexação por divisão de tempo no Bluetooth

Camada Física Banda ISM de 2,4 GHz Regulamentações especificam Espalhamento da energia do sinal transmitido Potência máxima permitida de transmissão

Camada Física Potência de transmissão associada a classes Classe 1 Potência máxima de saída de 100 mw Alcance típico de 100 m Controle de potência obrigatório Classe 2 Potência máxima de saída de 2,4 mw Alcance típico de 10 m Controle de potência opcional Classe 3 Potência máxima de saída de 1 mw Alcance típico de 1 m Controle de potência opcional

Camada Física Banda dividida em 79 canais de 1 MHz Modulação GFSK Usa FHSS 1 bit de dados 1 símbolo Taxa física de 1 Mbps Taxa de saltos de 1600 saltos/s Provê resistência a interferências e ao efeito de múltiplos caminhos Serve como uma forma de acesso múltiplo entre dispositivos em diferentes piconets

Camada Física Usa FHSS (cont.) Mestre e escravos de uma piconet saltam periodicamente de um canal para outro Em uma sequência pseudo-aleatória Mestre dita a sequência de saltos Definida pela identidade do mestre Podem haver colisões entre diferentes piconets Caso usem a mesma frequência ao mesmo tempo

Bluetooth 2.0 Compatível com as versões 1.x Principal modificação Introdução de um mecanismo chamado EDR Enhanced Data Rate Permite que sejam alcançadas taxas de até 3 Mb/s Inclui novos tipos de quadros Usam modulações até 8-DPSK na carga útil» Aumentam a taxa de transmissão em três vezes

Bluetooth 2.1 Modificações em Segurança Economia de energia

Bluetooth Bluetooth SIG Intenção de usar UWB (Ultra Wide Band) na próxima geração Poderia alcançar as taxas necessárias para o uso de áudio e vídeo em um ambiente domiciliar Bluetooth 3.0 e 4.0 Até 24 Mb/s

WiMAX

Rede Sem-Fio de Banda Larga Privatização dos sistemas de telefonia nos EUA Concorrentes podem prover serviços de voz e Internet de alta velocidade Problema: custo da extensão de cabos de fibra, coaxiais ou de par trançado Solução: rede sem fio de banda larga Estender uma antena em um lugar alto e antenas orientadas nas casas dos clientes é mais fácil e barato LMDS criado para esse fim

Rede Sem-Fio de Banda Larga LMDS (Local Multipoint Distribution Service) Serviço de distribuição multiponto local Loop local sem fio (Wireless Local Loop WLL) de vários megabits/s Criado para prover serviços de Voz Internet Vídeo sob demanda

LMDS Arquitetura de um sistema LMDS (fonte: Tanenbaum)

LMDS Banda de 1,3 GHz na faixa de 27,5 a 31,3 GHz Ondas milimétricas são altamente direcionais Cada antena define um setor independente Deve haver uma visada direta entre as antenas Chuva e folhas podem absorver as ondas Deve-se evitar a presença de árvores na linha de visão Pode variar de acordo com a estação do ano Alcance de 2 a 5 Km Muitas torres são necessárias para cobrir uma cidade

MAN sem fio Cada concessionária de telecomunicações tinha o seu próprio sistema LMDS Falta de padronização eleva custos de hardware e software IEEE definiu o padrão 802.16 (MAN sem fio) IEEE 802.16 (2004) Interface aérea para sistemas fixos de acesso sem fio de banda larga (Air Interface for Fixed Broadband Wireless Access Systems)

WiMAX Worldwide Interoperability for Microwave Access Aliança formada por mais de 500 membros Intel, Atheros, Motorola, NEC, Samsung, Siemens, TDK e outros Objetivo Promover o uso de redes de acesso sem fio de banda larga através de um padrão global Prover a interoperabilidade entre produtos Através da realização de testes Testes estão sendo feitos na faixa de 2 a 11 GHz

Arquitetura do IEEE 802.16 Ponto-a-multiponto (PMP) Infraestruturada Estação base (Base Station BS) Pode estar conectada a outras redes Estações dos assinantes (Subscriber Stations SSs) Comunicação entre a BS e as SSs é ponto-a-multiponto Não há comunicação direta entre as SSs BS coordena toda a comunicação entre a BS e as SSs

Arquitetura do IEEE 802.16 Uso de uma estação base Como o IEEE 802.11 e as redes celulares Transmissões para e da estação base para as estações usando antenas ominidirecionais Comunicação entre estações-base ponto-a-ponto

Arquitetura do IEEE 802.16 Uma rede IEEE 802.16 com topologia PMP

Arquitetura do IEEE 802.16 ponto-a-ponto ponto-a-multiponto

Arquitetura do IEEE 802.16 Topologia em malha (opcional) Faixa de frequências de 2 a 11 GHz SS pode se comunicar com outras SSs diretamente Pode haver comunicação entre estações da rede com outras redes Através da Mesh BS

Arquitetura do IEEE 802.16 Uma rede IEEE 802.16 com topologia em malha

Arquitetura do IEEE 802.16

Subcamada MAC Responsável pelo gerenciamento de canais usados para transmissão e recepção Orientada a conexões Fornecer garantias de qualidade de serviço Identificador de conexão corresponde a um fluxo de serviço Ex. de parâmetros de fluxo de serviço» Atraso máximo aceitável» Jitter máximo aceitável» Vazão mínima aceitável Difere-se de acordo com a topologia utilizada

Subcamada MAC - PMP Comunicações divididas em subquadros downlink e uplink Subquadro de downlink: estação base para um nó Subquadro de uplink: nó para uma estação base

pream. Subcamada MAC - PMP DL- MAP UL- MAP DL burst 1 DL burst 2 downlink subframe DL burst n Initial maint. request conn. SS #1 uplink subframe SS #2 SS #k Estação base informa os nós quem irá receber (DL map) e quem irá enaviar (UL map) e quando O padrão WiMAX provê mecanismos para escalonamento, mas não provê algoritmos de escalonamento

Subcamada MAC - PMP - downlink Mapas Enviados em difusão Informam quais as transmissões previstas em cada slot de tempo e quais slots estão livres BS decide o que colocar em cada quadro UL-MAP indica as oportunidades de transmissão nas quais as estações podem transmitir Estações enviam solicitações de banda para a BS pedindo oportunidades de transmissão

Subcamada MAC - PMP - downlink Parte TDM Contém os dados organizados em rajadas (PDUs MAC) com diferentes perfis Consequentemente diferentes Modulação, FEC, comprimento do preâmbulo etc.

IEEE 802.16 vs. IEEE 802.11 IEEE 802.16 Alcance de quilômetros Uma cidade Suporte a mobilidade dado por uma extensão (IEEE 802.16e, 2005) Pode utilizar full-duplex Pode usar uma faixa de frequências de 10 a 66 GHz Maior largura de banda Ondas direcionais Suporte nativo a qualidade de serviço Alcance de poucas centenas de metros Uma cafeteria Suporte nativo a mobilidade Half-duplex IEEE 802.11 Opera geralmente em 2,4 ou 5 GHz Ondas omnidirecionais Suporte a qualidade de serviço dado por uma extensão (IEEE 802.11e, 2005)

IEEE 802.16e Aprovada em dezembro de 2005 Suporte à mobilidade de usuários na faixa de 2 a 6 GHz Três técnicas usadas na faixa de 2 a 11 GHz são empregadas OFDMA estendida para 128, 512 e 1024 subportadoras Handoff com veículos até 130 Km/h Permite que uma SS seja incorporada a computadores portáteis ou assistentes pessoais digitais

Produtos Alguns produtos já lançados Certificação WiMAX Intel http://www.intel.com/technology/wimax/

Família RedMAX Estação Base (Fonte: Redline) 802.16-2004

Família RedMAX Estação do Assinante (Fonte: Redline) Indoor 802.16-2004

Redes Celulares

Arquiteura de uma Rede Celular célula Cobre uma região geográfica Estação Base (BS) Análoga a um AP 802.11 Usuário móveis se conectam à rede através das BSs Interface aérea (airinterface) Protocolos das camadas de enlace e física entre usuários e BSs MSC Conecta as celúlas às redes de longa distânca Gerencia o estabelecimento das chamadas e a mobilidade Mobile Switching Center Mobile Switching Center Rede Pública de Telefonia ou Internet Rede cabeada

Redes Celulares: o 1o. Salto Duas técnicas usadas para compartilhar o espectro de rádio dos usuários e a BS Combinação FDMA/TDMA Divide o espectro em canais de freqûencia e cada canal em slots de tempo CDMA Code division multiple access Bandas de frequência slots de tempo

Redes Celulares: Padrões Sistemas 2G: canais de voz IS-136 TDMA Combinação de FDMA/TDMA (América do Norte) GSM (Global System for Mobile communications) Combinação de FDMA/TDMA Mais empregado IS-95 CDMA (Code Division Multiple Access) GSM Sopa de letras

Redes Celulares: Padrões Sistemas 2,5G: canais de voz e dados Extensão dos sistemas 2G General Packet Radio Service (GPRS) Surgiu do GSM Dados enviados em múltiplos canais (se disponíveis) Enhanced Data rates for Global Evolution (EDGE) Também surgiu do GSM usa modulações aprimoradas Taxas de transmissão de até 384 Kb/s CDMA-2000 (Fase 1) Taxas de transmissão de até 144 Kb/s Surgiu do IS-95 CDMA

Redes Celulares: Padrões Sistemas 3G: canais de voz e dados Universal Mobile Telecommunications Service (UMTS) Serviço de dados: High Speed Uplink/Downlink packet Access (HSDPA/HSUPA) Até 3 Mb/s CDMA-2000: CDMA em slots TDMA Serviço de dados: 1xEvolution Data Optimized (1xEVDO) Até 14 Mb/s Long Term Evolution (LTE) Evolução do UMTS LTE-Advanced candidato ao padrão 4G

Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Aula 10 Redes Sem-Fio e Mobilidade Bluetooth, WiMAX e Redes Celulares Igor Monteiro Moraes Redes de Computadores II