Parceria Nacional pela Mobilidade por Bicicletas. Pesquisa Perfil do Ciclista 2017

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Transcrição:

Parceria Nacional pela Mobilidade por Bicicletas Pesquisa Perfil do Ciclista 2017 Realização Transporte Ativo Laboratório de Mobilidade Sustentável (LabMob/UFRJ) Observatório das Metrópoles Coordenação Geral Zé Lobo - Transporte Ativo Coordenação Científica Victor Andrade - LabMob/UFRJ Juciano Martins Rodrigues - Observatório das Metrópoles, LabMob/UFRJ Coordenação Executiva Gabriela Binatti - Transporte Ativo Equipe de Apoio Letícia Quintanilha Labmob/UFRJ Pedro Paulo Bastos Labmob/UFRJ Apoio Banco Itaú

Apresentação Nos últimos cinco anos o uso da bicicleta vem se destacando em âmbito mundial como parte das soluções para o ambiente urbano principalmente no que tange a mobilidade urbana e a qualidade de vida nas cidades. Apesar do reconhecido avanço na produção de estatísticas públicas no Brasil, com pesquisas cada vez mais periódicas e abrangentes, tanto do ponto de vista temático quanto territorial, ainda é escassa a produção de informação e conhecimento sobre mobilidade urbana, em especial sobre a bicicleta e demais meios ativos. Assim, apesar dos esforços de muitas organizações da sociedade civil, a produção de informação sobre o uso da bicicleta como transporte urbano é ainda escassa no Brasil e na América Latina. Há pouca informação coletada e publicada. Este cenário traz um grande desafio para os atores interessados nas análises do uso da bicicleta, bem como para aqueles envolvidos no processo de elaboração e implementação de políticas públicas voltadas ao transporte cicloviário. Espera-se, também, que os resultados desta pesquisa ofereçam subsídios para que as organizações envolvidas no projeto Parceria pela mobilidade por bicicleta no Brasil e na América Latina desenvolvam uma agenda de ações de promoção ao uso de bicicletas. Muito pouco se sabe, por exemplo, sobre as motivações e hábitos dos ciclistas urbanos. A primeira edição pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro, realizada em 2015, veio, em certa medida, preencher algumas destas lacunas e com isso contribuir para a qualificação e a clarificação do debate acerca do uso da bicicleta como meio de transporte. A edição de 2017 pretende manter o foco principal na produção de dados sobre mudanças de comportamento na locomoção e sobre a dinâmica do uso cotidiano. por meio do levantamento. Entretanto, a realização de um novo levantamento de campo se justifica pela ampliação, tanto do escopo, com a inclusão de novas perguntas, quanto da abrangência territorial, com a incorporação de mais cidades brasileiras e de outros países da América Latina. Objetivo e Escopo O objetivo principal deste projeto é pesquisar por meio de um levantamento de campo as motivações, hábitos e características sociodemográficas dos usuários de bicicletas no ambiente urbano.

Contrapartidas Todos os parceiros terão seus logotipos disponibilizados no material de apresentação do projeto e de apresentação do resultado; - Acesso irrestrito aos microdados coletados; Amostragem e Metodologia de Campo População alvo e de pesquisa Nesta pesquisa a população-alvo são usuários de bicicletas que as utilizem como modal de transporte pelo menos uma vez por semana; acima de 12 anos, que estejam utilizando, estacionando ou empurrando uma bicicleta. Conceitualmente a população-alvo é a população a qual gostaria de se obter informação e a população de pesquisa é a que será realmente coberta pela pesquisa. Um dos objetivos da PPC 2017 é tornar estas duas populações o mais próximas possível. No entanto, por causa da natureza da pesquisa é impossível que se utilize métodos diretos de amostragem probabilística. Um dos motivos é porque não há nenhum cadastro onde há disponibilizada a informação sobre usuários de bicicleta, como por exemplo, usuários por domicílio em uma determinada região. A tentativa aqui será de aproximar ao máximo os conceitos da amostragem probabilística ao problema dado, que tem natureza não-probabilística. Unidade(s) Em relação aos conceitos de unidade de amostragem, unidade de pesquisa, unidade de referência e unidade informante, não haverá necessidade de diferenciação na PPC 2017 pois todas elas remetem ao usuário com as características da população alvo. Unidades de análise As unidades de análise são os limites de cada cidade envolvida na pesquisa. Ou seja, dado o esquema amostral da Pesquisa as inferências serão realizadas para cada uma das cidades em separado, podendo-se estimar resultados para quaisquer agregações destas cidades, sempre obedecendo ao limite imposto pelo o erro amostral e o nível de confiança a serem definidos no momento do cálculo da amostra.

Método(s) e aspectos amostrais para seleção da amostra A metodologia utilizada foi a amostra estratificada simples tendo como objetivo estimar, totais, médias e proporções controladas pelas cidades selecionadas, bem como regiões de interesse. A estratificação se dá em três limites territoriais em cada cidade. Áreas com maior presença de pessoas com alta renda e alta escolaridade (ÁREA TIPO 1); áreas com maior presença de pessoas com renda e escolaridade mediana (ÁREA TIPO 2); e áreas com maior presença de pessoas de baixa renda e baixa escolaridade (ÁREA TIPO 3). A separação em diferentes áreas (domínios) pode aumentar a precisão das estimativas para o conjunto da população, uma vez que se garante que em cada um desses domínios uma parcela da amostra será efetivamente destinada e coletada. No entanto, uma desvantagem é o tamanho da amostra que deve ser maior em relação à não- estratificação. Além de ser operacionalmente mais fácil de ser aplicada permite a estimação para subgrupos da população da pesquisa com eficiência e precisão controlada. No entanto, por se fazer a pesquisa dentro destas áreas sem qualquer tipo de controle há a possiblidade de se entrevistar uma pessoa com características de ÁREA TIPO 1 na delimitação da ÁREA TIPO 3. Este problema pode ser contornado com uma pergunta tipo filtro no início do questionário. Haverá o controle ainda da proporção de questionários que serão aplicados a homens e mulheres para que haja uma equalização na proporção de respostas de ambos os sexos. Esse procedimento foi adotado por conta das experiências vividas pelo pessoal de campo na primeira edição da pesquisa, em 2015, que relataram a dificuldade de se abordar mulheres nos locais da pesquisa. Mais que isso, pela natureza da população-alvo, onde o informante está em movimento, corria-se bastante o risco de a população de mulheres ficar ainda mais subestimada, caso não houvesse essa recomendação sobre a abordagem mínima. Tal controle é fundamental para garantir os menores riscos possíveis de vício de seleção dos informantes. Recomenda-se que em cada cidade o percentual mínimo de mulheres entrevistadas seja 15%. Tamanho da amostra A maior preocupação no cálculo do tamanho da amostra em seus diversos níveis e limites é o tamanho do erro amostral que se quer admitir. Levando essa premissa da amostragem probabilística para a não-probabilística é possível se aplicar alguns tipos de fórmula para o cálculo do tamanho amostral final. A fórmula do cálculo da amostra pode ser obtida por meio da fórmula de tamanho de amostra aleatória simples com reposição para proporção, cujas

informações essenciais são a precisão relativa (e) e o nível de confiança. A seguir seguem as fórmulas anteriores à fórmula que será utilizada no cálculo do tamanho da amostra para cada estrato. A fórmula a seguir que relaciona precisão e tamanho amostral vem das características do intervalo de confiança e para se obter uma precisão absoluta deve-se achar o valor de n que satisfaça a equação (1). ( ) (1), e resolvendo-se para n (2) Onde, (3) Sendo que este é o tamanho da amostra aleatória simples com reposição. No entanto, pretende-se adaptar esta fórmula no caso onde a variável de interesse da pesquisa é uma proporção (esperada) e desta forma, busca-se a precisão relativa na estimativa final. Utilizando-se o coeficiente de variação como erro relativo máximo admitido na estimação da proporção, este exerce o papel de medida de variabilidade dada a dificuldade de se obter as informações de variância (proporção) para cada cidade. A partir de alguns ajustes na fórmula original chega-se à fórmula do cálculo final do tamanho da amostra: Onde: N: número estimado de usuários de bicicleta em cada cidade onde será realizada a pesquisa, usando-se a PNAD 2008 como base para cálculo das populações direcionadas para cada cidade envolvida na pesquisa. p: proporção esperada do número de usuários de bicicleta segundo faixas de tamanho populacional de cidades brasileiras, estimadas e disponibilizadas pela ANTP no ano de 2014; CV: erro relativo máximo admitido na estimação de P. A tabela 1 identifica os tamanhos populacionais originais, bem como os tamanhos populacionais utilizados no cálculo do tamanho da amostra após redução dos mesmos utilizando a proporção de pessoas que usam bicicletas em cada cidade por conta de seus tamanhos populacionais respectivos.

Estado Cidade População 2010 Populaçao Ajustada N cv AC Tarauacá 38.201 17.725 273 AM Manaus 2.020.301 66.670 273 BA Salvador 2.902.927 989.898 1.437 CE Fortaleza 2.452.185 1.000.491 844 CE Juazeiro do Norte 263.704 118.403 449 DF Brasília 2.852.372 91.276 273 ES Venda Nova do Imigrante 23.313 9.185 273 ES Vitória 352.104 22.887 273 GO Mambaí 7.772 2.207 273 MG Juiz de Fora 550.710 223.038 449 MG Pedro Leopoldo 62.473 25.302 273 MG Belo Horiozonte 2.491.109 739.859 1.437 MT Caceres 90.106 27.302 273 PA Afuá 37.004 37.004 273 PA Belém 1.393.399 640.964 844 PB João Pessoa 780.738 324.006 844 PE Recife 1.608.488 907.187 1.437 PE Tamandaré 22.323 7.567 273 PI Teresina 840.600 591.782 1.437 PR Curitiba 1.864.416 546.274 1.437 PR Antonina 18.891 6.045 273 RJ Niterói 495.470 124.858 449 RJ Rio de Janeiro 6.453.682 300.000 844 RJ São Fidelis 37.710 7.881 273 RJ São Gonçalo 1.031.903 260.040 844 RN Natal 862.044 321.542 844 RS Cachoeirinha 2.246 813 273 RS Passo Fundo 195.620 70.814 273 RS Porto Alegre 1.472.482 652.310 1.437 SC Florianópolis 461.524 111.227 449 SC Pomerode 30.598 12.025 273 SE Aracaju 623.766 242.645 449 SP Ilha Solteira 26.242 5.747 273 SP Jundiai 397.965 11.628 273 SP São Paulo 11.895.893 303.828 844 SP Sorocaba 637.187 11.628 273 TO Gurupi 82.762 36.250 273 TO Palmas 228.332 118.733 449 Figura 1- Tabela 1. População e amostra das cidades selecionadas para a PPC2017 Por fim, é preciso ressaltar que a pesquisa procura se distanciar do uso da bicicleta como atividade de lazer, por isso as entrevistas foram realizadas apenas em dias úteis. Esse recorte era fundamental para garantir o objetivo central da pesquisa, qual seja buscar informações relacionadas ao uso da bicicleta como meio de transporte.

Período de Coleta A aplicação dos questionários deve ocorrer no prazo de um mês. A definição de um recorte temporal de referência para a coleta dos dados é importante para garantir a qualidade dos dados. Bem como para o cumprimento do cronograma geral da pesquisa. Por exemplo, se o primeiro questionário for aplicado no dia 10 de setembro, todas as equipes terão até o dia 10 de outubro para finalizar a coleta de dados. CRONOGRAMA Cronograma Pesquisa Perfil do Ciclista 2017 2017 2018 Etapas Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Fevereiro Março S1 S2 S3 S4 S1 S2 S3 S4 S5 S1 S2 S3 S4 S1 S2 S3 S4 S1 S2 S3 S4 S5 S1 S2 S3 S4 S1 S2 S3 S4 S1 S2 S3 S4 Apresentação Questionário + TR Aprovação Questionário + TR Aplicação Piloto Revisão Questionário (caso necessário) Finalização e Apresentação Manual Questionário Capacitação Online Aplicação Questionário nas ruas Entrada dos Dados no Formulário Online Crítica dos Dados Tabulação e elaboração do Relatório Técnico Fechamento Relatório Final Preparação material de Divulgação Divulgação dos Resultados