"PERDA AO RUBRO" DAS ANÁLISES SUMÁRIAS. J. E. de Paiva Net to

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Transcrição:

"PERDA AO RUBRO" DAS ANÁLISES SUMÁRIAS DE TERRA J. E. Paiva Net to

434 VOL. I higroscópica é a água perdida até a temperatura 110 o C, calculada em porcentagem da substancia seca do ar. Vejamos agora, porque é mais razoável admitir que a "perda ao rubro", em 90 dos casos, seja proporcional ao conteúdo argila da amostra terra. Pela análise mecânica uma amostra solo, pomos terminar, porcentualmente, as quantidas diversos tamanhos partículas alí existentes. Foram estabelecidas por vários autores, entre eles, Schoene (1), Kopechy (1), Atterberg (1), etc., tabelas para julgamento valores encontrados. Nós usamos a escala sugerida por este último, nominada por isso "escala Atterberg", por a acharmos mais prática, e que é a seguinte : A "terra fina" compõe-se partículas com menos 2 mm diâmetro, assim subdivididas : a porção constituída partículas com 2 mm a 0,2 mm diâmetro nomina-se areia grossa ; 0,2 mm a 0,02 mm areia fina ; 0,02 mm a 0,002 mm "silt" ou limo; menos 0,002 mm argila. Pomos agora entenr mais facilmente o que dissemos sobre a relação existente entre "perda ao rubro" e porcentagem argila solo. Não nos vamos ocupar com as frações cujas partículas têm diâmetros maiores que 0,002 mm, por terem elas, relativamente, pouca importância na interpretação do valor "perda ao rubro" que é o nosso problema. Assim o fazemos, porquanto, estas frações partículas com diâmetros superiores a 0,002 mm são, na sua maioria, compostas sílica (areia) cuja capacida reter água é muito pequena. Passamos agora a tratar da fração que nos interessa : a argila. A composição da "argila", proveniente dos diversos tipos solos do Estado, é muito variável. Porém, sem errarmos muito, pomos dizer que tal acontece apenas em 10 dos casos, porquanto, nos outros 90 a fração argila não varia muito composição. De um modo geral os constituintes da fração argila dos solos do Estado são os seguintes : 1. Kaolinita argila para porcelana, muitíssimo freqüente ; 2. Montmorrilonita argila gran importância na alimentação das plantas e nas adubações, porém relativamente rara ;

1941 435 3. Haloisita propriedas semelhantes às da kaolinita, mas pouco comum ; 4. Nontronita argila bastante rara nos nossos solos ; 5. Ilita, também chamada argila mica ou argila X argila pouco comum, encontrada principalmente em atavios provenientes restos micasxistos, j ditos, etc. ; 6. Baleita argila muito raramente encontrada ; 7. Sílica mais ou menos hidratada bastante comum, ocorrendo em pequena quantida, exceto nos solos provenientes da formação geológica nominada corumbataí, dos quais é quase o único constituinte ; 8. Oxidohidratos alumínio freqüentes nos solos provenientes certas formações geológicas ; é um dos mais importantes constituintes da terra roxa da formação Botucatu ; 9. Oxidohidratos ferro aparecem também em algumas formações geológicas em grans quantidas, sendo ainda exemplo a nossa terra roxa, da formação geológica Botucatu ; 10. Sais minerais solúveis são também constituintes da fração argila, contudo, aparecem, geralmente, em pequena quantida ; 11. Matéria orgânica também faz parte da fração argila, e, infelizmente, em 90 dos casos, ocorre uma pequeníssima quantida. Foram, assim, muito resumidamente scritos os principais constituintes da fração argila dos solos do Estado São Paulo, a qual já foi estudada pela Secção Solos do Instituto Agronômico, por métodos os mais precisos e mornos. Entre estes, pela sua rapiz, se staca o método radiogramétrico, sendo que, atualmente, existem em nossos arquivos, mais 500 radiogramas (ou Roentgenografías) da fração argila dos solos do Estado. Apoiando-nos, principalmente, nos dados assim obtidos, procuramos achar melhor interpretação para o valor 'perda ao rubro".' Consiramos no presente trabalho, os principais constituintes da fração argila que, como vimos, ocorrem em 90 dos solos do Estado. Pela análise radioscópica sabemos que o constituinte mais comum e que entra em maior porção na fração argila, é a kaolinita ; tratando-se terra roxa, precisamos também levar em consiração os

436 VOL. I óxidos-hidratados ferro e alumínio. A ambos cabe importante papel com relação à perda ao rubro. Vejamos o que acontece à kaolinita quando ela é submetida a várias temperaturas. Tomemos a kaolinita pura, tipo padrão, conhecida pelo nome kaolinita Zettlitz. Levada a uma estufa, à temperatura 110 C, vamos notar uma perda peso mais ou menos 0,8, conforme o estado higrométrico do ar. Essa perda porcentual peso, chama-se umida higroscópica. Agora, se levarmos a amostra kaolinita que saiu da estufa, a 110 o C, para uma mufla (espécie forno) com a temperatura 1000 a 1200 C, vamos observar, novamente, uma perda peso, muitas vezes maior que a primeira. Esta perda po atingir até 13,5 e é o que nas análises comuns terra recebe o nome perda ao rubro. A shidratação da kaolinita Zettlitz foi estudada talhadamente por Klever e Kors (2), figura 1. Figura 1. (De Klever e Kors) (2). Na figura 1 vemos que uma argila contendo 0 matéria orgânica, como a kaolinita Zettlitz, po dar até 13,5 "perda ao rubro". Este valor ainda será maior se a fração argila for composta kaolin + hidróxidos ferro e alumínio, conforme veremos adiante. Procurando estudar o assunto no laboratório, com relação às nossas terras roxas, massapés e salmoirão, preparamos misturas sintéticas kaolinita com hidróxidos ferro e alumínio, terminando a sua umida higroscópica e perda ao rubro.

1941 437 A kaolinita usada em nossas experiências é proveniente nosso Estado. É inteiramente idêntica à kaolinita Zettlitz. Está registrada em nossos arquivos como Brasil II. Damos a seguir as proporções das misturas efetuadas, bem como os resultados dos valores umida higroscópica e perda ao rubro. TABELA I 1. a Série : Kaolinita + Hidróxido alumínio Kaolinita 4- hidróxido alumínio umida higroscópica perda ao rubro 100 0 0,63 13,70 98 2 0,63 13,70 95 5 0,70 14,00 90 10 0,80 14,40 80 20 1,20 16,20 60 40 2,10 19,70 0 100 9,30 26,30 TABELA II 2. a Série : Kaolinita + hidróxido ferro Kaolinita -f- hidróxido ferro umida higroscópica perda ao rubro 98 2 0,60 13,90 95 5 0,70 13,70 90 10 1,10 13,70 80 20 2,80 13,40 60 40 4,90 12,70 0 100 12,50 11,10

438 VOL. I TABELA III 3. a Série : Kaolinita + Hidróxido ferro + Hidróxido alumínio Kaolinita + hidróxido ferro + hidróxido alumínio umida higroscópica perda ao rubro 96 2 2 0,60 13,90 90 5 5 1,00 14,50 80 10 10 1,90 19,20 60 20 20 7,40 17,10 0 50 50 12,40 17,00 TABELA IV 4. a Série: Igual à terceira, porém com quantidas diferentes hidróxidos. Kaolinita 4- hidróxido alumínio + hidróxido ferro Umida higroscópica perda ao rubro 70 10 20 3,40 15,10 70 20 10 1,60 17,90 50 40 10 3,20 19,70 50 10 40 7,80 13,80 Os dados stas experiências (Tabelas I-IV) monstram claramente que pom aparecer elevados valores para "perda ao rubro" sem que haja matéria orgânica na substância pesquisada. Ao interpretarmos os resultados das análises sumárias terras, especialmente nos casos das terras-roxas, as quais geralmente mostram valores "perda ao rubro" extraordinariamente elevados, vemos ter presente este fato. Assim, uma terra-roxa com 12 "perda ao rubro" não indica que contenha 12 matéria orgânica. Esta não atingiria 0,5 ; os restantes 11,5 se referem à água retida pela argila do solo, a qual foi libertada pelo aquecimento a uma temperatura superior a 110 C. Um outro caso interessante foi por nós observado em um perfil solo tomado na zona Ribeirão-Preto.

1941 439 As primeiras amostras tiradas a diferentes profundidas forneceramnos os seguintes dados : TABELA V Profundida umida perda ao matéria cm higroscópica rubro orgânica 0 a 40 4,30 11,90 0,90 40 a 80 3,50 11,00 0,20 80 a 150 3,30 11,20 Praticamente nula Observamos, pelos dados obtidos, Tabela V, que a perda ao rubro, nos três horizontes mencionados, é aproximadamente constante, ao passo que a quantida matéria orgânica cai 0,9 a, praticamente, 0. O terceiro horizonte pe ser comparado com as argilas sintéticas (ver tabelas ITV), nas quais toda a "perda ao rubro" é vida à água. Vejamos um outro exemplo : trata-se um perfil solo massapé proveniente da formação arqueana. Desse perfil tiraram-se 3 amostras a primeira 0 a 40 cm ; a segunda 40 a 80 cm ; a terceira 80 a 150 cm profundida (ver tabela VI). TABELA VI Profundida umida perda ao matéria cm higroscópica rubro orgânica 0 a 40 1,80 10,50 1,30 40 a 80 1,60 9,20 0,30 80 a 150 1,60 9,60 Praticamente nula Aplicam-se a este outro tipo solo as mesmas consirações do caso anterior. Finalmente, consiremos o exemplo um perfil da formação geológica Corumbataí, cuja argila tem composição muito diferente das anteriores. Como já dissemos, a fração argila sse solo, compõe-se quase exclusivamente sílica mais ou menos hidratada. A amostra sse perfil foi tirada 80 a 150 cm os resultados obtidos foram os seguintes : profundida;

L I T E R A T U R A CITADA 1. Branch, E. Em Handbuch r Bonlehre. vol. 6, págs. 1-66. Julius Springer, Berlin, 1930. 2. Klever, E. e E. Kors. Kalorimetrische Untersuchungen an entwaesserten Kaolin. Veröffenthichungen aus m Kaiser Wilhelm Institüt für Silikatforschung in Berlin-Dahlen. 3:17-22. fig. 1-2. tab. 1. 1930.