UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 494 TELHAS CERÂMICAS

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 494 TELHAS CERÂMICAS

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 80 TIJOLOS PARA ALVENARIA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 80 TIJOLOS PARA ALVENARIA

NBR 7170/1983. Tijolo maciço cerâmico para alvenaria

Varão de aço para armadura PEQ 084 Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/6

Cabeçotes para vara de manobra

MANUAL DA QUALIDADE ANEXO VIII - PROJETO DE TELHA COLONIAL

A GAMA LÓGICA É UMA GAMA DE TELHAS CERÂMICAS FABRICADAS COM ALTA TECNOLOGIA E DE DESIGN INOVADOR.

Matrizes para alicates de compressão hidráulica

Cabeçotes para vara de manobra

A aplicação das presentes especificações implica, também, em atender às prescrições das últimas revisões das seguintes normas técnicas:

Ferramentas de Redes de Distribuição. Chaves de fenda

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO ES.DT.PDN ISOLADORES TIPO ROLDANA EM PORCELANA 01

NBR 10834/1994. Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural

Procedimentos de Aprovação e Recepção

PROJETO INTERNO TELHA FRANCESA PICSL

Cabeçotes para vara de manobra

Cerâmicos Produção. Classificação segundo: Porosidade Aplicação Estrutura. Barro Vermelho. Porosos. Faianças. Ref.

Cabeçotes para vara de manobra

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP EN ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

(nome do empreendimento) CADERNO DE ENCARGOS CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS Materiais e Elementos de Construção. (Cliente)

Cabeçotes para vara de manobra

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

PIEMONTESA. telhasol. telhasol. 10 SUPER telhasol. telhasol MARSELHA MG. telhasol

Cintas tubulares de poliéster em anel para elevação de cargas

TÉCNICAS CONSTRUTIVAS I

Especificação Técnica de Projeto N.º 007

Esporas para escalada de postes de concreto tipo duplo T

DISPOSITIVO PARA FIXAÇÃO DA LINHA DE VIDA - GANCHO

II SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFPE CAMPUS CARUARU 17 a 21 de outubro de 2011 Caruaru Pernambuco Brasil

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Nº UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

(nome do empreendimento) CADERNO DE ENCARGOS CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS Materiais e Elementos de Construção. (Cliente)

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N o UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Bastões isolantes. Os bastões tubulares devem ser constituídos de materiais isolantes, não higroscópicos, e em total conformidade com a ASTM F 711.

ALTERAÇÕES: Portaria n.º 99/96, de 1 de Abril, a itálico a texto. Quadros não disponíveis no texto. Solicitar se necessários.

Inerte aos processos fermentativos, não teme os agentes microbianos vegetais e animais.

LUVAS PROTETORAS DAS LUVAS DE BORRACHA. DIMENSÕES DAS PARTES DA LUVA DE PROTEÇÃO DA LUVA DE BORRACHA FIGURA 1 1. Medidas em milímetros.

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO

Suporte de Suspensão de Cabo Óptico

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais

Arame farpado de aço zincado

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de espaçador losangular. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

NTC /133. Chaves ajustáveis. Figura 1 desenho ilustrativo. Figura 2 desenho ilustrativo (chave isolada)

MATERIAIS PARA PROTECÇÃO MECÂNICA DE REDES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

Lençóis isolantes. Figura 1 LENÇOL PARA BT

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CERÂMICA VERMELHA

VARA TELESCÓPICA. Quantidade de amostras necessária para avaliação do atendimento a Especificação Técnica: Uma (01) vara telescópica.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA COM PALMA DE VAQUETA

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CERÂMICA VERMELHA

LINGAS DE CABO DE AÇO NTC /95. Figura 1 - Linga Simples

O que vestem os edifícios nas coberturas?

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para gabiões

LUVAS DE CORRER DE PVC 12 DEFOFO

3 - OBJECTIVOS GERAIS:

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 13/02/2011 TÍTULO: Isolador Pino Polimérico VERSÃO NORMA: 2.1

LAN 2740 INSPEÇÃO DA QUALIDADE. Inspeção para aceitação Planos de amostragem

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ARRUELA DE PRESSÃO NTD

Portaria n.º 341, de 22 de julho de 2014.

NBR Telhas de aço revestido de seção ondulada - Requisitos

Cordas. É o conjunto de fios trançados ou torcidos juntos para formar uma estrutura de comprimento contínuo.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Propriedades Mecânicas Módulo de Weibull

SUMÁRIO: Aprova as normas técnicas respeitantes à resistência e TEXTO INTEGRAL

LEP Laboratório de Ensaios de Produtos Lista de ensaios acreditados Âmbito flexível Intermédia

Serra para poda. Parte ativa da ferramenta responsável pelo corte de pequenos galhos e/ou peças de madeira.

Despacho nº /99 de 30 de Dezembro. Homologação de Separadores de Táxis

Ferramentas de Redes de Distribuição Bloqueador de Disjuntor. Figura 1- Ilustrativa e dimensional (tipo 1)

Ferramentas de Redes de Distribuição Bloqueador de Disjuntor. Figura 1- Ilustrativa e dimensional (tipo 1)

Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Inspeção visual de recipientes com tinta para demarcação viária

LEP Laboratório de Ensaios de Produtos Lista de ensaios acreditados Âmbito flexível Intermédia

SUPORTE DE SUSTENTAÇÃO PARA CABOS ÓPTICOS AÉREOS TIPO FDS PRL - ACS Nº 0020 ILUSTRAÇÃO VISTA SUPERIOR SUPORTE FDS TIPO 2 PARAFUSOS'

CABOS DE CONTROLE, POTÊNCIA E INSTRUMENTAÇÃO

D.1. Concebido e lançado ao mercado em agosto de 1990 para movimentar, armazenar, transporte seguro e com a máxima produtividade;

OLIVETEL S.A. EN ISO Índice de protecção (IP) de invólucros

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 02/12/2009 TÍTULO: Condutor Bimetálico Aço-Cobre VERSÃO NORMA: 1.0

NTC e Ferramentas de Redes de Distribuição Facas Isoladas. Figura 1 Faca isolada lâmina reta

Relação das Cooperativas Filiadas a Fecoergs:

3 REFERÊNCIAS 4 DISPOSIÇÕES GERAIS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N.º UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-761/2006 R-01 ABRAÇADEIRAS DE NYLON

AFASTADOR DE ARMAÇÃO SECUNDÁRIA NTD

Definição dos requisitos de produto

ANEXO C - TELHAS CERÂMICAS

Transcrição:

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO CERÂMICAS CARACTERÍSTICAS E RECEPÇÃO DOCENTE: Engº Elson Almeida 2006 1

OBJECTIVOS A presente Norma destina-se a definir as características e a fixar os preceitos a observar na colheita de amostras e as condições de recepção das telhas de barro cozido. A norma aplica-se a telhas planas de encaixe (telha marselha e telha urbana), a telhas de aba e canudo e a telhas romanas. 2

TIPOS DE TELHA Telha Lusa (aba e canudo) 3

TIPOS DE TELHA Telha Marselha 4

TIPOS DE TELHA Telha Canudo 5

TIPOS DE TELHA Telha Romana 6

TIPOS DE TELHA Telha Plana 7

CARACTERÍSTICAS GERAIS 1. MARCAÇÃO As telhas devem apresentar a marca do fabricante gravada em relevo ou em depressão e de modo facilmente identificável. 2. TIPO As telhas incluídas no fornecimento devem ser do tipo ou tipos fixados no respectivo contrato. 3. APARÊNCIA As telhas devem apresentar-se bem moldadas e sem defeitos de fabrico, tais como fissuras ou esfoliações. Quando partidas, as telhas devem apresentar a superfície de fractura bem cozida mas não vitrificada, compacta e isenta de grãos de cal de dimensões apreciáveis. 4. TOQUE As telhas, quando levemente percutidas com uma peça metálica, devem acusar boa sonoridade. 8

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE FORMA 1. PERMEABILIDADE (NP 495) Não deve verificar-se gotejamento ao fim da 1ª fase do ensaio nem ao fim das 4 primeiras horas da 2ª fase do ensaio. 2. RESISTÊNCIA AO FRIO (NP 496) As telhas devem ter comportamento satisfatório. 3. RESISTÊNCIA A FLEXÃO (NP 497) As telhas devem resistir a uma força de rotura igual ou superior a 100 kgf. 4. RESISTÊNCIA DA ORELHA DE ARAMAR (NP 498) As telhas devem resistir a uma força de rotura igual ou superior a 10 kgf. 9

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE FORMA 5. MASSA, FORMA E DIMENSÕES Telha Lusa (aba e canudo): Telha Marselha: Telha Canudo: Telha Romana: Telha Plana: 10

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE FORMA 5. MASSA, FORMA E DIMENSÕES Telha Lusa (aba e canudo) 11

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE FORMA 5. MASSA, FORMA E DIMENSÕES Telha Marselha 12

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE FORMA 5. MASSA, FORMA E DIMENSÕES Telha Canudo 13

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE FORMA 5. MASSA, FORMA E DIMENSÕES Telha Romana 14

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS E DE FORMA 5. MASSA, FORMA E DIMENSÕES Telha Plana 15

RECEPÇÃO 1. INSPECÇÃO DE CARÁCTER GERAL Comprador ou fiscalização da obra verificar se as telhas satisfazem as condições exigidas no que respeita as características gerais (marcação, tipo, aparência e toque); Apresentar uniformidade ou com a variedade de coloração estabelecida quando da encomenda, Telhas que não satisfaçam as condições poderão ser rejeitadas, devendo o fornecedor substituí-las; 16

RECEPÇÃO 2. ENSAIOS DE RECEPÇÃO Características das telhas a verificar por ensaios em Laboratório Oficial são: Permeabilidade e a Resistência á Flexão; Quando nos contratos de fornecimento indiquem ou em condições climáticas excepcionais de uma certa região, poderão ser realizados alguns ou todos os ensaios indicados: resistência ao frio, resistência da orelha de aramar, dimensões e deformação; 17

RECEPÇÃO 3. DIVISÃO EM LOTES Os fornecimentos de telha consideram-se repartidos por LOTES de 6000 unidades. A fracção que restante é considerada como LOTE se contiver 1500 unidades ou mais. Os fornecimentos de menos de 6000 unidades e mais de 1500 unidades consideram-se como constituindo um LOTE. 18

RECEPÇÃO 4. COLHEITA DAS AMOSTRAS De cada LOTE colhe-se ao acaso, uma amostra contendo 6 telhas inteiras. Se os ensaios de recepção incluírem a verificação da resistência ao frio ou da resistência da orelha de aramar, são necessários mais 3 telhas por cada um destes ensaios. 19

RECEPÇÃO 5. PROVETES Por cada LOTE, serão submetidos a cada um dos ensaios de recepção 3 provetes. 6. REGRAS DE DECISÃO Em relação a cada característica a ensaiar: Aceita-se o lote se não houver provetes defeituosos na amostra. Rejeita-se o lote se o nº de provetes defeituosos da amostra for 2 ou 3. Se o nºde provetes defeituosos for 1, repete-se o ensaio com 3 novos provetes que devem verificar o especificado. 20

FIM 21