DANOS MECÂNICOS OCASIONADOS POR SISTEMAS DOSADORES DE SEMENTES 1

Documentos relacionados
DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA UTILIZANDO UM SISTEMA DE DEPOSIÇÃO DE SEMENTES POR FITA.

SEMEADORAS CAPÍTULO????

Demanda Energética de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Corgo Forrageiro

10. MÁQUINAS PARA SEMEADURA E PLANTIO

DIMENSIONAMENTO DE ORIFÍCIOS EM DISCO DOSADOR PARA SEMEADURA DE MAMONA

13. MÁQUINAS PARA SEMEADURA E PLANTIO

GERMINAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DA SOJA EM DIFERENTES MANEJOS DO SOLO

Plantabilidade e a Instalação da Lavoura de Soja. Prof. Paulo Arbex

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA CULTURA DO MILHO. Resumo

CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA

ANÁLISE DA SEMEADORA PNEUMÁTICA E DISCOS HORIZONTAIS POR CAPABILIDADE DO PROCESSO

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NA CULTURA DO FEIJÃO

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DAS SEMEADORAS DE LINHA DE PRECISÃO

EFEITO DA VELOCIDADE DO CONJUNTO TRATOR SEMEADORA- ADUBADORA E DA PROFUNDIDADE DE DEPOSIÇÃO DO ADUBO SOB PLANTIO DIRETO NA CULTURA DO FEIJÃO

PLANTABILIDADE. Tecnologia melhorando a semeadura das grandes culturas PROF. PAULO ARBEX

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP SEMEADURA. LEB0432 Máquinas e Implementos Agrícolas. Prof. Leandro M. Gimenez

LEB 432 Máquinas e Implementos Agrícolas. TÓPICO: Máquinas para Semeadura. Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. LEB/ESALQ/USP

DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES DE MILHO EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E DENSIDADE DE SEMEADURA INTRODUÇÃO

em função da umidade e rotação de colheita

DIMENSIONAMENTO DE ORIFÍCIOS EM DISCO DOSADOR DE SEMEADORA-ADUBADORA PARA SEMENTES DE MAMONA

Uniformidade de distribuição de plantas e estande de milho (Zea mays L.) em função do mecanismo dosador de sementes

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MECANISMOS DOSADORES DE SEMENTES EM CONDIÇÕES DE CAMPO NA CULTURA DA SOJA

AVALIAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO MANUAL PARA A SEMEADURA DA MAMONEIRA.

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

QUALIDADE DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA POR SEMEADORA PNEUMÁTICA

Composição Bromatológica de Partes da Planta de Cultivares de Milho para Silagem

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE SEMENTES DE MILHO E ORIFÍCIOS DE DISCOS DOSADORES HORIZONTAIS ATRAVÉS

PLANTIO DIRETO.

Thiago Martins Machado 1 & Étore Francisco Reynaldo 2

Produção e Composição Bromatológica de Cultivares de Milho para Silagem

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP SEMEADURA. LEB0432 Máquinas e Implementos Agrícolas. Prof. Leandro M. Gimenez

ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG *

Palavras-chave: Semeadura, distribuição longitudinal, produtividade.

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

CONSUMO DE TRATOR EQUIPADO COM SEMEADORA

Semeadura de trigo tratado com terra de diatomáceas na armazenagem

Ocorrência de artrópodes em área recuperada com o Sistema de Integração Lavoura- Pecuária 1. Paulo A. Viana 2 e Maria C. M.

DESEMPENHO DE SEMEADORAS-ADUBADORAS NO ESTABELECIMENTODA CULTURA DO ARROZ DE SEQUEIRO 1

Avaliação de cobertura de solo em sistemas intensivos de cultivo 1

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE MILHO EM TAXA VARIADA E ANALISE DA POLULAÇÃO DE PLANTAS EM RELAÇÃO AO AUMENTO DA VELOCIDADE DE SEMEADURA

Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 2

Avaliação de Cultivares de Milho na Região Central de Minas Geraisp. Palavras-chave: Zea mays, rendimento de grãos, produção de matéria seca, silagem

O plantio compreende a colocação do órgão da planta no solo, de tal forma que ele tenha condição de germinar.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ALGODÃO ARMAZENADAS EM FUNÇÃO DO PROCESSO DE DESLINTAMENTO QUÍMICO.

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA CAUSADOS POR DIFERENTES MECANISMOS DE COLHEITA 1

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS

PLANTIO DIRETO.

Avaliação de cultivares de milho com e sem pendão visando a produção de minimilho na região Norte do estado de Minas Gerais 1

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE NOVA XAVANTINA

Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas.

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

Semeadura mecanizada. Semeadoras. Semeadora. Nomenclatura

DISTRIBUTION OF BEAN SEEDS (Phaseolus vulgaris L.) BY THE USE OF A HORIZONTAL METERING PLATE RESUMO

TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM DIFERENTES ESTRUTURAS DE SEMENTES DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE CAMPINA GRANDE-PB

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS

DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DOSADORA PARA ENSAIO E AVALIAÇÃO DA PRECISÃO FUNCIONAL DE DOSADORES DE SEMENTES 1. INTRODUÇÃO

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MAMONA COM E SEM CASCA

Efeito do Tratamento de Sementes com Micronutrientes (Zn e Mo) Sobre o Desenvolvimento de Plântulas de Milho (Zea mays)

TESTES PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE ALGODÃO ARMAZENADAS EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS

CONTROLE ESTATÍSTICO APLICADO AO PROCESSO DE COLHEITA MECANIZADA DE MILHO.

PLANTIO DIRETO.

EFEITO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Phaseolus vulgaris L.

Gessi Ceccon, Luís Armando Zago Machado, (2) (2) (3) Luiz Alberto Staut, Edvaldo Sagrilo, Danieli Pieretti Nunes e (3) Josiane Aparecida Mariani

Semeadoras-adubadoras em semeadura convencional de soja - NOTA -

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA

EFEITO DO GRAU DE UMIDADE DOS FRUTOS DE MAMONEIRA SOBRE A EFICIÊNCIA DO PROCESSO DE DESCASCAMENTO MECÂNICO

INFLUÊNCIA DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO DA SEMENTE E DA PROFUNDIDADE DE SEMEADURA II: CRESCIMENTO VEGETATIVO

Germinação de Sementes de Milho, com Diferentes Níveis de Vigor, em Resposta à Diferentes Temperaturas

PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ÉPOCAS DE PLANTIO

INFLUÊNCIA DA DENSIDADE DE INÓCULO DE Rhizoctonia Solani NA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO COM FUNGICIDAS NO CONTROLE DO TOMBAMENTO *

ADENSAMENTO DE SEMEADURA EM TRIGO NO SUL DO BRASIL

QUALIDADE DE SEMENTES DE ALGODOEIRO, CULTIVARES BRS VERDE E CNPA 7H, ARMAZENADAS EM CÂMARA SECA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E FISIOLÓGICAS DE SEMENTES DE MAMONA CV. AL GUARANY 2002 COLHIDOS EM DIFERENTES ALTURAS DE RACEMO

Palavras chave: mecanização agrícola, plantio direto, semeadora-adubadora.

Desempenho do Consórcio Milho-braquiária: Populações de Plantas e Modalidades de Semeadura de Urochloa brizantha cv. Piatã

CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA COM MECANISMO DOSADOR TIPO DISCO HORIZONTAL

CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA COM MECANISMO DOSADOR TIPO PNEUMÁTICO

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA (Ricinus communis L.) CULTIVAR NORDESTINA, SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO.

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA, SOLTEIRO E CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis em DOURADOS, MS 1.INTRODUÇÃO

TRATAMENTO DE SEMENTES COM BIOESTIMULANTES NO CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE SOJA. Milena Fontenele dos Santos (1)

EFEITOS DA FERTILIZAÇÃO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO FOLIAR NO DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES- MG.

Umedecimento de substratos na germinação de sementes de repolho

INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE PLANTIO NA PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO/MG

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE

Avaliação da produtividade do milho em função dos sistemas de semeadura e velocidades de deslocamento

Distribuição longitudinal de sementes de milho em função do tipo de dosador de sementes e velocidade de deslocamento

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP. Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP. LEB0432 Máquinas e Implementos Agrícolas

Disco Duplo Desencontrado 16 (padrão) D.D.D - Direito D.D.D - Esquerdo

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE SEMEADURA DIRETA A LANÇO NA REFORMA DE PASTAGENS DEGRADADAS NO ESTADO DO ACRE

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PLANTIO DA SEMENTE DE ALGODÃO LINTADA, DESLINTADA E DESLINTADA E TRATADA *

SISTEMAS DE CONSÓRCIO EM MILHO SAFRINHA. Gessi Ceccon 1 1.INTRODUÇÃO

Causas de GL IVE TMG PGER IVE TMG PGER

ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE PARA A REGIÃO DO PONTAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

GLOBAL SCIENCE AND TECHNOLOGY (ISSN ) INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA DIRETA

AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL DE PLANTAS DE MILHO EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO

Transcrição:

Pesquisa Agropecuária Tropical, 33 (): 7-, 003 7 DANOS MECÂNICOS OCASIONADOS POR SISTEMAS DOSADORES DE SEMENTES Rogério de Araújo Almeida, Luiz Carlos Barcellos e Paulo Alcanfor Ximenes ABSTRACT MECHANICAL DAMAGE CAUSED BY SEED METERING SYSTEMS Effects of mechanical damage caused by five seed metering systems were evaluated in four crops. Seed samples were collected before and after passing through the measuring systems and submitted to tests of purity, germination and vigor. There was no difference in the level of mechanical damage caused by the metering systems used for maize seeds. For common bean seeds, minor effects were verified when using the vacuum metering disk and the feed cup. The fluted feed system showed the best performance for rice seeds, and the horizontal perforated disk and feed cup systems exhibited the best results for soybean seeds. The vacuum metering disk system caused the highest level of mechanical damage to soybean seeds. KEY WORDS: Planter machine, seed distributor, fluted feed. INTRODUÇÃO A produtividade das culturas está diretamente associada à qualidade da semeadura, cujo processo deveria ser realizado dentro de elevados padrões de qualidade e precisão, para garantir um estande adequado de plantas e, conseqüentemente, o sucesso na implantação da lavoura (Schmidt et al. 999). Por ocasião da semeadura, recomenda-se que fatores como a população de plantas, o poder germinativo e a pureza das sementes, o índice de deslizamento da roda motriz da semeadora, o percentual de enchimento do mecanismo dosador e o índice de sobrevivência a campo sejam considerados (Balastreire 987, Schmidt et al. 999). Todavia, pouca ou nenhuma atenção tem sido dada ao mecanismo dosador de sementes como agente RESUMO Avaliaram-se os efeitos de danos mecânicos ocasionados por cinco sistemas dosadores de sementes, em quatro culturas. Amostras das sementes foram coletadas antes e após passarem pelos sistemas dosadores e foram submetidas a testes de pureza, germinação e vigor. Não houve diferença entre os efeitos de danos mecânicos ocasionados pelos sistemas dosadores empregados nas sementes de milho. Para as sementes de feijão, menores efeitos foram verificados quando da utilização dos dosadores pneumático a vácuo e copo dosador. O sistema rotor acanalado causou menores danos às sementes de arroz e os sistemas disco horizontal perfurado e copo dosador foram os que menos danificaram as sementes de soja. O sistema dosador pneumático a vácuo ocasionou o maior índice de dano mecânico nas sementes de soja. PALAVRAS-CHAVE: Semeadoras, distribuidores de sementes, rotor acanalado. danificador; mesmo sabendo-se que, ao passarem por esse mecanismo, as sementes sofrem pressões tornando-se suscetíveis a danos mecânicos que reduzem seu poder germinativo e vigor. Um dano mecânico pode tanto ocasionar a morte da semente (no caso de um impacto muito forte), como provocar-lhe rachaduras na casca, facilitando o acesso de microorganismos patogênicos ao seu interior (Carvalho & Nakagawa 983, Silveira 989). Esses, por ocasião da germinação, podem invibializá-la, reduzindo o seu vigor, de sorte que a plântula emergente fique mais fraca e, portanto, mais suscetível de vir a morrer, havendo condições adversas (Carvalho & Nakagawa 983). Segundo Silva et al. (985) e Silveira (989), dentre as características mais importantes numa semeadora-adubadora, está a sua capacidade de. Trabalho recebido em ago./00 e aceito para publicação em fev./003 (registro n o 5).. Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Goiás, C. Postal. 3, CEP 7400-970, Goiânia, GO. E-mail: raa@agro.ufg.br; barcelos@agro.ufg.br; ximenes@prograd.ufg.br

8 - Almeida et al. (003) - Danos mecânicos ocasionados por sistemas dosadores de sementes proporcionar baixo índice de danos às sementes durante a semeadura. Assim, o seu mecanismo dosador deve ser adequado à espécie e variedade a ser semeada, para evitar que as sementes sejam danificadas e percam o poder germinativo (Balastreire 987). O mercado nacional disponibiliza aos agricultores semeadoras dotadas dos seguintes mecanismos dosadores de sementes: disco perfurado (horizontal, vertical ou inclinado), rotor acanalado (paralelo ou helicoidal), pneumático (a vácuo ou a sopro), dedos prensores e copo dosador. Embora muito se conheça sobre cada um dos sistemas ofertados, a literatura apresenta dados variados, por vezes conflitantes, sugerindo a necessidade de mais estudos sobre o assunto. Balastreire (987) afirma que é comum se obter nos dosadores puramente mecânicos um percentual de sementes quebradas de até 7% e sugere a utilização de dosadores do tipo pneumático a vácuo para as sementes muito frágeis, em função de sua capacidade de dosá-las uma a uma, sem lhes causar danos. Silva et al. (000) encontraram valores médios de 4,5% para danos mecânicos em sementes de milho submetidas ao sistema dosador do tipo dedos prensores (PAR 800-Semeato) em quatro velocidades de deslocamento. Dambrós (998) não verificou diferenças significativas para germinação, vigor e danos físicos em sementes de milho, entre os sistemas do tipo disco horizontal perfurado (com disco de náilon) e pneumático a vácuo, na velocidade de semeadura de,4 m.s -. Silva et al. (998), avaliando o desempenho de semeadoras-adubadoras sobre o estabelecimento de uma cultura de arroz de sequeiro, verificaram que o mecanismo dosador do tipo rotor acanalado (EG -AS-Egan) proporcionou menor percentagem de sementes danificadas que os sistemas dos tipos disco horizontal perfurado (PST -Marchesan/Tatu e MP 000-Imasa) e copo dosador (PAR 3000-Semeato). Apenas o sistema do tipo disco horizontal (PP Solo- Baldan) não diferiu significativamente do rotor acanalado. Mantovani et al. (99) avaliaram nove semeadoras-adubadoras em campo e concluíram que em nenhuma delas houve redução na qualidade das sementes após sua passagem pelos mecanismos dosadores. Weirich Neto et al. (998), analisando a distribuição de sementes de milho sob discos e velocidades tangenciais diversas, não encontraram diferenças significativas quanto aos danos visuais nas sementes, independente dos discos e velocidades avaliados. Oliveira et al. (000) também não observaram redução significativa do poder germinativo e vigor de sementes de milho, quando submetidas ao dosador do tipo disco horizontal perfurado, em velocidades de semeadura de 5 e 7 km.h -. A grande e variada oferta de tipos e modelos de semeadoras no mercado agrícola nacional torna difícil a tomada de decisão para a sua aquisição por parte do agricultor. Um melhor conhecimento acerca dos efeitos de diferentes dosadores sobre as sementes, além de oferecer subsídios nessa decisão, orientaria a indústria quanto à necessidade de aprimoramento dos mecanismos desses dosadores. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de danos mecânicos ocasionados por sistemas dosadores de sementes em arroz, milho, feijão e soja. MATERIAL E MÉTODOS Avaliaram-se os efeitos de danos mecânicos ocasionados por cinco sistemas dosadores de sementes: 3 disco horizontal perfurado - DH (Semeato); dedos prensores - DP (Semeato); rotor acanalado - RA (Jumil); pneumático a vácuo - PV (Jumil) e copo dosador - CD (Semeato). Todos os sistemas foram analisados nas culturas para as quais são recomendados pelos seus fabricantes. Foram utilizadas sementes de milho (cv. Emgopa 50), soja (cv. Emgopa 33), feijão (cv. Pérola) e arroz (cv. Aimoré). O teor de umidade das sementes apresentou valores de 0% para as de soja, 3% para as de milho, 8,8% para as de feijão e 9% para as de arroz. O ensaio foi montado no delineamento inteiramente casualizado, com tratamentos em esquema fatorial 5 x 4 incompleto e três repetições (Tabela ). Utilizaram-se linhas individuais de semeadoras montadas em cavaletes. Para as culturas de arroz e milho, o dosador do tipo DH foi montado com disco de náilon com 8 furos redondos, em fileira simples, o qual permitia a passagem de dez sementes por furo para o arroz e de uma para o milho. Nas avaliações com as sementes de feijão, utilizou-se disco com 6 furos alongados, em fileira simples, com alojamento para uma semente por furo. Para as sementes de soja empregou-se disco com 90 furos redondos, em fileira dupla, e uma semente por furo. O sistema PV foi montado com disco de 75 furos (código Jumil 7545) para soja e feijão, e de 30 furos (código Jumil 3050) para o milho. 3 - nomes ou marcas comerciais citados neste texto não significam preferência ou indicação de uso pelos autores.

Pesquisa Agropecuária Tropical, 33 (): 7-, 003 9 Tabela. Combinações de sistemas dosadores de sementes e culturas para as quais foram avaliados os efeitos de danos mecânicos (Goiânia, GO, 00) Dosadores Culturas Milho Soja Feijão Arroz Disco horizontal perfurado (DH) x x x x Dedos prensores (DP) x - - - Rotor acanalado (RA) - - - x Pneumático a vácuo (PV) x x x - Copo dosador (CD) - x x - - x: indica as combinações avaliadas. As amostras das sementes (três repetições de aproximadamente,0 kg cada) foram coletadas antes (tratamento testemunha) e depois de serem submetidas aos tratamentos. Os sistemas dosadores foram acionados manualmente em rotação compatível com a velocidade de deslocamento de 5 km.h - e com o estande médio recomendado para cada cultura. Para os cálculos de regulagem dos dosadores, consideraram-se espaçamentos entre linhas de 0,45 m para soja, arroz e feijão, e de 0,90 m para o milho. Os depósitos dos sistemas dosadores foram abastecidos com o auxílio de um recipiente plástico com capacidade volumétrica de dois litros. As sementes foram cuidadosamente depositadas, sendo levadas o mais próximo possível do fundo dos depósitos, de modo a evitar que o impacto de sua queda interferisse nos resultados. Após passar pelos mecanismos dosadores, as sementes desceram pelos tubos condutores diretamente para dentro de um saco de papel, devidamente identificado, no qual foram conduzidas ao laboratório para análise. As amostras testemunhas foram coletadas diretamente do recipiente plástico. Todas as amostras tiveram os seus teores de umidade avaliados, tendo sido submetidas também aos testes de pureza física, germinação, velocidade de germinação, tetrazólio e iodo (Popinigis 977, Marcos Filho et al. 987, Brasil 99). Os dois últimos testes foram realizados para avaliar o nível de dano mecânico. O teste de iodo foi realizado apenas para o milho, e o do tetrazólio, para as leguminosas. Não se analisaram os danos mecânicos para sementes de arroz, uma vez que algum dano decorrente da retirada da casca (lema e pálea) poderia ser confundido com aqueles ocasionados pelo mecanismo dosador. Para efeito de análise estatística, foram utilizados os valores percentuais dos testes, relativamente aos resultados obtidos com as amostras que não passaram pelos dosadores testemunha (índice igual a 00%). RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de pureza avaliou o efeito dos sistemas dosadores na quebra de sementes, uma vez que as impurezas constituíram-se de sementes partidas e fragmentos de casca. Não se verificaram diferenças significativas para os percentuais relativos médios de pureza (Tabela ) entre os diversos tratamentos para as sementes de milho e soja, o que mostra que os dosadores avaliados não quebraram Tabela. Valores relativos médios (%) de pureza física em sementes submetidas a diferentes sistemas dosadores e níveis de significância das diferenças entre os tratamentos (Goiânia, GO, 00) Tratamentos Tratamentos M édias PV M ilho DP M ilho PV Soja PV Feijão PV M ilho 99,87. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 99,90.. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s... n.s. DP M ilho 99,96... n.s... n.s. n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,00....... n.s.... n.s.... PV Soja 99,93. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 00,00.. n.s. n.s... n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s... n.s. 99,99... n.s.... n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,00........... n.s.... DH Feijão 99,94.. n.s. n.s... n.s. n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,04... n.s.... n.s.... n.s... n.s. PV Feijão 00,... n.s. 00,00............... 00,07. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s.. n.s. 99,5..... 00,00... n.s.... n.s.... n.s.... - * Valor significativo em nível de 5% pelo teste t, de Student; ** valor significativo em nível de % pelo teste t, de Student; n.s.: valor não significativo pelo teste t, de Student (CV = 0,0%).

0 - Almeida et al. (003) - Danos mecânicos ocasionados por sistemas dosadores de sementes significativamente as sementes dessas espécies. Para as sementes de feijão, o dosador PV apresentou o maior valor médio relativo, superando até a testemunha. Esse fato sugere que impurezas possam ter sido succionadas através dos orifícios do disco ou separadas das sementes pelo mecanismo dosador, o que purificou a amostra de sementes. Mostra ainda que o nível de quebra de sementes foi insignificante. Os efeitos dos demais dosadores não diferiram da testemunha. Para as sementes de arroz, o dosador DH propiciou menor grau de pureza que o RA e que a testemunha, ambos não diferindo entre si. Não se verificaram diferenças significativas para os percentuais relativos médios de germinação (Tabela 3) entre os diferentes tratamentos para as sementes de milho, soja e feijão. Isso evidencia que os efeitos dos dosadores sobre a variável germinação foram semelhantes e pequenos, uma vez que também não diferiram da testemunha. Para as sementes de arroz, o dosador DH apresentou menor percentual relativo médio de germinação que o dosador RA e a testemunha, os quais não diferiram entre si. Não se verificaram diferenças significativas para os percentuais relativos médios de velocidade de germinação (Tabela 4) entre os diferentes tratamentos para as sementes de soja. Isso mostra que, para essa cultura, os efeitos dos dosadores foram semelhantes e não diferiram da testemunha. Para as sementes de milho, todos os dosadores avaliados mostraram-se inferiores à testemunha e semelhantes entre si. Para as sementes de feijão, os dosadores DH e CD não diferiram entre si e da testemunha, nos seus efeitos, mostrando-se superiores ao dosador PV. Para as sementes de arroz, o dosador RA foi superior à testemunha, contudo, sem diferir significativamente do DH. Esses dados não concordam com aqueles apresentados por Silva et al. (998), que verificaram diferenças entre dosadores nessa cultura. Nas parcelas semeadas com dosadores do tipo DH e RA foram obtidos o maior e o menor valor de velocidade de germinação, respectivamente. Todavia, o trabalho realizado por esses autores foi conduzido em condições de campo, onde os diferentes sistemas cobridores de sementes podem ter influenciado os valores encontrados. Não se verificaram diferenças significativas para os percentuais relativos médios de danos mecânicos (Tabela 5) entre os dosadores avaliados, para as sementes de milho. Todavia, apenas o efeito dosador DP não diferiu do da testemunha. Para as sementes de soja, o dosador PV foi o que ocasionou maiores danos mecânicos (mais de 00% acima da testemunha). Os dosadores DH e CD, que tiveram efeitos semelhantes, também provocaram danos significativamente superiores em relação à testemunha. Esse resultado contraria Balastreire (987), Silveira (989) e Vieira & Reis (00), que afirmam que os dosadores pneumáticos não causam danos às sementes. Todavia, é concordante com Silva et al. (985). Esses autores avaliaram o desempenho Tabela 3. Valores relativos médios (%) do teor de germinação em sementes submetidas a diferentes sistemas dosadores e níveis de significância das diferenças entre os tratamentos (Goiânia, GO, 00) Tratam entos Tratam entos M édias P V M ilho D P M ilho P V Soja P V Feijão P V M ilho 98,44. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 97,76.. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s... n.s. D P M ilho 99,4... n.s... n.s. n.s... n.s. n.s... n.s. 00,00....... n.s.... n.s.... P V Soja 98,0. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 98,7.. n.s. n.s... n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s... n.s. 99,99... n.s.... n.s... n.s. n.s... n.s. 00,00........... n.s.... P V Feijão 99,0. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. DH Feijão 98,5.. n.s. n.s... n.s. n.s... n.s. n.s... n.s. 00,40... n.s.... n.s.... n.s... n.s. 00,00............... 0,80. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s.. n.s. 95,5. n.s.. n.s.... 00,00... n.s.... n.s.... n.s.... - * Valor significativo em nível de 5% pelo teste t, de Student; ** valor significativo em nível de % pelo teste t, de Student; n.s.: valor não significativo pelo teste t, de Student (CV =,77%).

Pesquisa Agropecuária Tropical, 33 (): 7-, 003 Tabela 4. Valores relativos médios (%) de velocidade de germinação em sementes submetidas a diferentes sistemas dosadores e níveis de significância das diferenças entre os tratamentos (Goiânia, GO, 00) Tratamentos Tratamentos M édias PV M ilho DP M ilho PV Soja PV Feijão PV M ilho 99,87. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 99,90.. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s... n.s. DP M ilho 99,96... n.s... n.s. n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,00....... n.s.... n.s.... PV Soja 99,93. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 00,00.. n.s. n.s... n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s... n.s. 99,99... n.s.... n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,00........... n.s.... DH Feijão 99,94.. n.s. n.s... n.s. n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,04... n.s.... n.s.... n.s... n.s. PV Feijão 00,... n.s. 00,00............... 00,07. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s.. n.s. 99,5..... 00,00... n.s.... n.s.... n.s.... -* Valor significativo em nível de 5% pelo teste t, de Student; ** valor significativo em nível de % pelo teste t, de Student; n.s.: valor não significativo pelo teste t, de Student (CV =,6%). Tabela 5. Valores relativos médios (%) de danos mecânicos em sementes submetidas a diferentes sistemas dosadores e níveis de significância das diferenças entre os tratamentos (Goiânia, GO, 00) Tratamentos Tratamentos M édias PV M ilho DP M ilho PV Soja PV Feijão PV M ilho 99,87. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 99,90.. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s... n.s. DP M ilho 99,96... n.s... n.s. n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,00....... n.s.... n.s.... PV Soja 99,93. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 00,00.. n.s. n.s... n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s... n.s. 99,99... n.s.... n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,00........... n.s.... DH Feijão 99,94.. n.s. n.s... n.s. n.s.. n.s.. n.s... n.s. 00,04... n.s.... n.s.... n.s... n.s. PV Feijão 00,... n.s. 00,00............... 00,07. n.s. n.s. n.s.. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s.. n.s.. n.s. 99,5..... 00,00... n.s.... n.s.... n.s.... - * Valor significativo em nível de 5% pelo teste t, de Student: ** valor significativo em nível de % pelo teste t, de Student; n.s.: valor não significativo pelo teste t, de Student (CV = 4,36%). de semeadoras no plantio de feijão em monocultura e consorciado com milho, verificando que, dentre as máquinas de tração mecânica, o menor percentual de danos mecânicos foi proporcionado pelo mecanismo dosador do tipo disco perfurado inclinado (,4%), que se mostrou superior em seus efeitos ao disco vertical pneumático (,6%). Considerando que os reservatórios de sementes foram abastecidos de maneira cuidadosa, de modo a evitar que as sementes sofressem danos mecânicos, acredita-se que os danos apresentados por elas tenham sido basicamente efeito do sistema dosador PV, composto por disco metálico dotado de furos, com "quinas vivas". Assim, é provável que menores

- Almeida et al. (003) - Danos mecânicos ocasionados por sistemas dosadores de sementes índices de dano mecânico poderiam ter sido verificados caso o disco fosse constituído de material não metálico e apresentasse furos escareados. De acordo com Silveira (989), os dosadores que empregam o náilon em sua constituição praticamente não causam danos às sementes, comparativamente aos sistemas que empregam estruturas metálicas. Por outro lado, segundo Carvalho & Nakagawa (983), dentre outras características, a posição do eixo embrionário e a espessura e grau de compactação celular do tegumento da semente podem determinar um nível de dano mecânico mais ou menos severo. Isso pode explicar por que as sementes de soja (com embrião superficial) foram mais danificadas pelo dosador PV do que as sementes de feijão (com embrião mais protegido em seu interior). No caso do feijão, embora o dosador PV não tenham diferido estatisticamente, em seus efeitos, da testemunha e do dosador CD (Tabela 5), ele foi o que apresentou o menor índice relativo de dano às sementes (83,5%). Esse valor diferiu significativamente do dano proporcionado pelo sistema DH (6,6%). CONCLUSÕES. Não houve diferença entre os efeitos de danos mecânicos ocasionados pelos sistemas dosadores empregados na cultura do milho.. Para a cultura do feijão, menores efeitos foram verificados quando da utilização dos dosadores pneumático a vácuo e copo dosador. 3. O sistema rotor acanalado apresentou o melhor desempenho para a cultura do arroz. 4. Os sistemas disco horizontal perfurado e copo dosador mostraram os melhores resultados para a cultura da soja. REFERÊNCIAS Balastreire, L. A. 987. Máquinas agrícolas. Manole, São Paulo. 307 p. Brasil. 99. Regras para análise de sementes. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, Brasília. 35 p. Carvalho, N. M. de & J. Nakagawa, 983. Sementes: ciência, tecnologia e produção.. ed. rev. Fundação Cargill, Campinas. 49 p. Dambrós, R. N. 998. Avaliação do desempenho de semeadoras de milho com diferentes mecanismos dosadores. Dissertação de Mestrado. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Piracicaba, São Paulo. 86 p. Disponível em: <http://dedalus.usp.br:4500/ ALEPH/POR/USP/USP/TES/SCAN-F/86807>. Acesso em: ago. 00. Mantovani, E. C., S. Bertalux & F. E. de C. Rocha, 99. Avaliação da eficiência operacional de diferentes semeadoras-adubadoras de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 7(): 579-586. Marcos Filho, J., S. M. Cícero & W. R. da Silva, 987. Avaliação de qualidade das sementes. FEALQ, Piracicaba. 30 p. Oliveira, M. L. de, L. B. Vieira, E. C. Mantovani, C. M. de Souza & G. P. Dias, 000. Desempenho de uma semeadora-adubadora para plantio direto, em dois solos com diferentes tipos de cobertura vegetal. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35 (7): 455-463. Popinigis, F. 977. Fisiologia de sementes. Agiplan, Brasília. 89 p. Schmidt, A. V., C. J. de Leon, E. Gausmann & I. J. B. de Melo, 999. Semeadora-adubadora para plantio direto. Emater, Porto Alegre. 56 p. (Textos selecionados, 9). Silva, J. G. da, J. Kluthcouski & P. M. da Silveira, 000. Desempenho de uma semeadora-adubadora no estabelecimento e na produtividade da cultura do milho sob plantio direto. Scientia Agricola, 57(): 7-. Silva, J. G. da, J. Kluthcouski, H. Aidar, J. R. Fonseca, E. H. N. Vieira, N. R. de A. Vieira & M. S. Freire, 985. Desempenho de semeadeiras no plantio de feijão em monocultura e consorciado com milho. Embrapa- CNPAF, Goiânia. 3 p. (Circular Técnica, 9). Silva, J. G. da, J. Kluthcouski, L. F. Stone, H. Aidar, I. P. de Oliveira & E. Ferreira, 998. Desempenho de semeadoras-adubadoras no estabelecimento da cultura do arroz de sequeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(): 63-70. Silveira, G. M. 989. Semeadoras, p. 87-53. In Silveira, G. M. As máquinas de plantar: aplicadoras, distribuidoras, semeadoras, plantadoras, cultivadoras. Globo, Rio de Janeiro. 57 p. (Coleção do Agricultor). Vieira, L. B. & E. F. Reis, 00. Máquinas para o plantio direto. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, (08): 43-48. Weirich Neto, P. H., A. Justino, S. R. dos Santos & E. Fey, 998. Distribuição de sementes de milho (Zea mays L.) sob discos e velocidades tangenciais diferentes. In Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, 6. Brasília, Distrito Federal. n. p. Anais. Disponível em: <http:// www.cooplantio.com.br/visitante/6enpdp/weirich. htm>. Acesso em: ago. 00.