Hidatidose. Programa Estadual de Vigilância da Hidatidose. setembro de 2013. versão 1



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Transcrição:

Lucia Mardini DVAS

Hidatidose Programa Estadual de Vigilância da Hidatidose setembro de 2013 versão 1

Hidatidose Conceitos de Biologia Ciclo Biológico ou Ciclo de Vida: conjunto de transformações pelo qual podem passar os indivíduos de uma espécie para assegurar a sua continuidade. O ciclo é divido em algumas etapas ou fases do desenvolvimento que podem receber nomes específicos de acordo com o organismo o qual se esteja estudando. Parasitismo: Parasito, de origem grega, significa um ser que se alimenta de outro. Parasitismo é a associação essencialmente unilateral, íntima, lenta, direta e estreita, entre duas espécies bem determinadas: o hospedeiro e o parasito. O parasito retira do hospedeiro o material que necessita para sua sobrevivência. Slide 3/53

Hidatidose Conceitos de Biologia Hospedeiro Definitivo: é o que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual. Hospedeiro Intermediário: é aquele que apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada. Hospedeiro Acidental: é o hospedeiro não habitual para o parasito, ou seja, é aquele de espécie diferente da normal. Echinococcus granulosus: uma das menores espécies de tênias conhecidas. Causa a equinococose nos canídeos (hospedeiros definitivos) e a hidatidose, equinococose cística ou cisto hidático nos herbívoros (hospedeiros intermediários) e seres humanos (hospedeiros acidentais). Slide 4/53

Hidatidose O que é? Hidatidose é uma doença crônica causada pela fase larvária do parasito Echinococcus granulosus Afeta ovinos, bovinos, bubalinos, suínos, caprinos e equinos Quando afeta o homem, é considerada uma ZOONOSE Zoonose: A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua zoonose como infecção ou doença infecciosa transmissível, em condições naturais, dos animais vertebrados ao homem. Slide 5/53

Hidatidose distribuição territorial A hidatidose é classicamente definida como uma doença do meio rural. Não há dúvida de que as pessoas envolvidas mais diretamente com os animais no campo estão mais expostas ao Echinococcus granulosus do que os moradores das áreas urbanas. Mas a linha divisória campo cidade tem se tornado cada vez mais tênue, pois... - as pessoas da cidade podem manter e/ou visitar propriedades no interior ; - os produtos naturais são comercializados nos grandes centros urbanos; - os animais de companhia frequentam os mesmos locais que seus proprietários e às vezes escapam para outras divisas territoriais. E esses intercâmbios favorecem o contato de seres animais e humanos estritamente urbanos com os ônus e bônus da vida rural... Slide 6/53

Hidatidose e equinococose emprego dos termos Normalmente utiliza-se o termo HIDATIDOSE ou EQUINOCOCOSE CÍSTICA para o parasitismo que acomete os hospedeiros intermediários (herbívoros) e acidentais (seres humanos), com a fase larval do Echinococcus granulosus. O termo EQUINOCOCOSE costuma ser empregado quando os hospedeiros definitivos (canídeos) estão parasitados com a fase adulta de Echinococcus granulosus. Slide 7/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus OVOS onde são encontrados São encontrados no meio ambiente: Pastagens Aguadas Verduras/Hortaliças Pêlos dos animais (cães,ovelhas) Slide 8/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus OVOS - resistência 2 anos e meio em temperaturas de 0 a 2ºC; 4 meses em temperatura de congelamento (-1ºC); 3 semanas em águas pouco profundas ou na areia úmida; 11 dias à dessecação/exposição solar direta; 10 a 30% dos ovos permanecem viáveis depois de expostos por 1 hora aos desinfetantes usuais; No formol a 20% sobrevivem por, pelo menos, 24 horas; São destruídos em 5 minutos a 70ºC e em 1 minuto a 100ºC. Slide 9/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus OVOS - características Não são visíveis a olho nu; São constituídos de uma membrana externa, o embrióforo, e no interior contêm o embrião hexacanto. Também chamado de oncosfera, essa estrutura é a forma embrionária munida de 3 pares de ganchos; Possuem forma ovóide ou ligeiramente elíptica, com 32 a 38 µm de comprimento, por 25 a 35 µm de largura; A unidade de medida é o MICRÔMETRO ou MÍCRON (µm). É utilizada para coisas bem pequenas. Imagine uma régua e veja o tamanho de 1 milímetro (mm). Agora, tente dividir esse pedacinho em mil partes. Cada parte desta equivale a 1 µm. O plural de micrômetro é MICRA. Slide 10/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus OVOS modificações dentro do hospedeiro intermediário ou acidental parte 1 Quando o ovo é deglutido pelo hospedeiro intermediário ou acidental, a sua eclosão depende da ação da pancreatina sobre o embrióforo, que é por ela desintegrado, mas a ativação da oncosfera requer também a presença de bile. Eclodido o embrião hexacanto, graças a seus acúleos, atravessa a parede intestinal, ganha a circulação sanguínea e é levado aos mais diversos pontos do hospedeiro. No fígado, chega após 3 a 5 horas e pode prosseguir, atingindo o coração direito pela veia cava posterior, daí aos pulmões, pela artéria pulmonar. Pode se fixar no pulmão ou prosseguir até as veias pulmonares, coração esquerdo e, pela artéria aorta, ser distribuída aos mais diferentes órgãos. Slide 11/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus OVOS modificações dentro do hospedeiro intermediário ou acidental parte 2 Em aproximadamente 60 a 70% das vezes a fixação dos embriões ocorre no fígado, de 20 a 30% nos pulmões e o restante do percentual fica distribuído entre os demais órgãos. O embrião hexacanto, uma vez localizado num determinado órgão e já tendo perdido os acúleos, vacuoliza-se, e modifica-se estruturalmente para originar a hidátide ou cisto hidático. Slide 12/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus LARVA = cisto hidático = hidátide onde é encontrada É encontrada nos órgãos/vísceras (fígado, pulmões, cérebro, músculos, rins, etc): Dos hospedeiros intermediários (ovinos, bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, equinos) Dos hospedeiros acidentais (seres humanos) Slide 13/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus LARVA (cisto hidático) características O tamanho dessa fase varia de milímetros (mm) a centímetros (cm), e está relacionada: - ao hospedeiro intermediário/acidental; - ao órgão de localização do cisto hidático; - a resistência encontrada nos órgãos para seu desenvolvimento; - à quantidade de cistos; - à idade da larva. Aos cinco meses mede aproximadamente 1 cm de diâmetro. O crescimento anual é de 0,25 cm a 1 cm. Após 6 meses da ingestão do ovo, o cisto hidático estará maduro, permanecendo viável por vários anos no hospedeiro intermediário. Slide 14/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus LARVA (cisto hidático) características e composição O cisto hidático é uma das formas larvares mais volumosas que se conhece, contrastando com sua forma adulta, que é uma das menores tênias conhecidas. Slide 15/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus LARVA (cisto hidático) - composição Membrana externa = laminada = anista = cuticular: É branco-amarelada, um tanto opaca e tem sido comparada à clara de ovo cozido. Membrana interna = prolígera = germinativa: É rica em núcleos e constitui o elemento fundamental da hidátide, pois sua atividade origina todos os demais componentes do cisto. Líquido hidático: Por sua composição, assemelha-se a um transudato do plasma sanguíneo, sendo comparável ao líquido cefalorraquidiano. Possui grande capacidade antigênica. A densidade varia entre 1,006 e 1,015 e o ph vai de 6,7 a 7,9. Slide 16/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus LARVA (cisto hidático) - composição Cápsulas prolígeras: As cápsulas prolígeras são vesículas formadas na superfície interna, a partir da membrana germinativa e a ela ligada por um curto pedículo. Em seu interior são formados, em número variável, os protoescólex - estruturas que vão originar os escólex dos parasitos adultos. Caso haja o rompimento do pedículo que une as cápsulas à membrana germinativa e/ou a ruptura dessas cápsulas com a liberação dos protoescólex para o líquido hidático, esse conteúdo tende a sedimentar dentro da hidátide, recebendo o nome de Areia Hidática. Microscopia de Protoescólex Slide 17/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus ADULTO onde é encontrado e medidas É encontrado no intestino dos cães. Possui de 3 a 6 mm de comprimento por 1 mm de largura. Parasitos adultos aderidos ao intestino Slide 18/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus ADULTO características O parasita adulto é hermafrodita. Possui as seguintes divisões estruturais: Escólex: é subglobuloso, possui 4 ventosas e apresenta um rostro armado com 28 a 54 acúleos (ou ganchos rostelares), grandes e pequenos, dispostos em duas fileiras; Colo: é a região de crescimento do parasito; Estróbilo: constituído por três a quatro proglótides. A última delas é a grávida, com 500 a 800 ovos em seu interior. Slide 19/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus ADULTO modificações dentro do hospedeiro definitivo Os cães adquirem a EQUINOCOCOSE quando ingerem as vísceras dos hospedeiros intermediários (ovinos, bovinos, suínos, bubalinos, equinos) contaminadas com cistos hidáticos férteis. O tempo para que Echinococcus granulosus atinja seu desenvolvimento completo varia de 4 a 10 semanas. Os parasitos adultos vivem em média 5 meses no intestino dos cães. A manutenção do parasitismo fica na dependência de reinfecções frequentes. Slide 20/53

Hidatidose Ciclo Biológico do Echinococcus granulosus Slide 21/53

Hidatidose e equinococose - sintomas HIDATIDOSE sintomas nos hospedeiros acidentais (seres humanos) parte 1 Os humanos costumam infectar-se na infância e muitas vezes convivem com os cistos hidáticos por vários anos, até a idade adulta, sem que eles ocasionem sintomatologia. Quando os sintomas ocorrem, a intensidade vai depender: do sistema imunológico do indivíduo, do tamanho e da quantidade de cistos hidáticos e em qual órgão ele(s) está(ão) localizado(s), bem como da compressão das estruturas ao redor. Slide 22/53

Hidatidose e equinococose - sintomas HIDATIDOSE sintomas nos hospedeiros acidentais (seres humanos) parte 2 Localização hepática pode causar aumento de volume abdominal, desconforto epigástrico, dispepsia, náusea, obstrução do ducto biliar; Localização pulmonar pode causar tosse com ou sem expectoração, dificuldade respiratória; Localização cerebral pode causar dores de cabeça, comprometimento de atividades motoras; Localização óssea pode ocasionar fratura. A ruptura de cistos frequentemente desencadeia reações alérgicas, que podem variar de urticária a choque anafilático. A liberação do líquido hidático e seus componentes pode ocasionar hidatidose secundária, ou seja, o desenvolvimento de cistos em outros órgãos. Slide 23/53

Hidatidose e equinococose - sintomas HIDATIDOSE sintomas nos hospedeiros intermediários (herbívoros) Dificilmente os hospedeiros intermediários apresentam sintomas decorrentes de hidatidose. EQUINOCOCOSE sintomas nos hospedeiros definitivos (canídeos) O cão geralmente não manifesta sinais e o parasitismo passa desapercebido. Em infecção maciça, apresenta diarréia catarral hemorrágica. Slide 24/53

Hidatidose e equinococose - diagnóstico HIDATIDOSE diagnóstico nos hospedeiros acidentais (seres humanos) - parte 1 O diagnóstico de hidatidose necessita da combinação de: fatores epidemiológicos, dados clínicos e exames complementares. Muitos pacientes podem ser assintomáticos durante toda a vida, e a investigação nesses casos origina-se por achados de técnicas imagiológicas (ultrassonografia, radiografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, cintilografia). A Organização Mundial da Saúde possui uma classificação de cistos hidáticos de localização hepática, o que pode direcionar o tratamento desses casos. Cisto em fígado - ultrassom Slide 25/53

Hidatidose e equinococose - diagnóstico HIDATIDOSE diagnóstico nos hospedeiros acidentais (seres humanos) parte 2 As técnicas imunológicas foram sendo aprimoradas, e o que se tem usado é o Imunoblotting. Ele permite observar a reação dos anticorpos (IgG) presentes no soro de um paciente frente a proteínas antigênicas do líquido hidático. Convém registrar que aproximadamente 10 a 20% dos pacientes com cistos hepáticos e aproximadamente 40% com cistos pulmonares não produzem anticorpos séricos específicos (IgG) e portanto resultam em falsos negativos. Ainda, cistos localizados no cérebro, ossos ou olhos e cistos calcificados frequentemente não induzem ou induzem a uma baixa resposta de anticorpos. Slide 26/53

Hidatidose e equinococose - diagnóstico HIDATIDOSE diagnóstico nos hospedeiros acidentais (seres humanos) parte 3 Pode-se identificar a espécie de Echinococcus sp. através da medição dos ganchos rostelares (ou acúleos), com técnicas morfométricas. Os ganchos rostelares podem estar livres no interior dos cistos (constituindo parte da Areia Hidática), e são obtidos mediante aspiração do líquido hidático durante procedimento cirúrgico. Ganchos de E granulosus - FIOCRUZ Slide 27/53

Hidatidose e equinococose - diagnóstico HIDATIDOSE diagnóstico nos hospedeiros intermediários (herbívoros) As lesões de hidatidose normalmente são encontradas nos órgãos/vísceras quando os animais são abatidos nas propriedades e/ou nos frigoríficos. Não existem métodos confiáveis para diagnóstico de rotina. EQUINOCOCOSE diagnóstico nos hospedeiros definitivos (canídeos) Durante muitos anos, o diagnóstico nos cães era feito pela visualização das proglotes nas fezes - ou também post-mortem por técnicas de necropsia. Em vida, a substância bromidrato de arecolina era fornecida via oral para que os parasitos fossem expulsos. Com a evolução de técnicas, surgiu o Teste do Coproantígeno - um método imunoenzimático (ELISA) que pesquisa antígenos do parasito nas fezes dos cães. Esse tipo de teste não tem sido usado comercialmente, mas sim em pesquisas experimentais. Slide 28/53

Hidatidose e equinococose - tratamento HIDATIDOSE nos hospedeiros acidentais seres humanos - acompanhamento da evolução ou involução dos cistos hidáticos, sem qualquer intervenção; - medicamentos antiparasitários (benzimidazóis): albendazol ou mebendazol; - cirurgia; - PAIR : Punção (do cisto), Aspiração (do conteúdo), Injeção (de substância protoescolicida) e Reaspiração (do cisto). Até o início dos anos 80 a cirurgia era o único tratamento da hidatidose. Somente com o desenvolvimento dos benzimidazóis, nos anos 70, é que o tratamento medicamentoso tornou-se possível. Slide 29/53

Hidatidose e equinococose - tratamento HIDATIDOSE nos hospedeiros intermediários ovinos, bovinos, suínos e outros - não são tratados; - normalmente a constatação do cisto hidático é feita por ocasião do abate. EQUINOCOCOSE nos hospedeiros definitivos cães - medicamento antiparasitário: praziquantel; - IMPORTANTE: O medicamento age sobre o parasito adulto, mas os ovos que estão dentro dele não morrem. Por isso, após a administração do praziquantel aos cães, recomenda-se restringir sua área de movimentação, por 48 horas, fornecendo-lhes água, comida e abrigo. Pois se o cão sair defecando em qualquer local, vai continuar contaminando o ambiente. É importante também recolher e incinerar ou enterrar as fezes. Slide 30/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS Antes dos próximos slides, algumas siglas e esclarecimentos: Siglas: DATASUS: Departamento de Informática do SUS IPB/LACEN/RS: Instituto de Pesquisas Biológicas / Laboratório Central do Estado / Rio Grande do Sul NIS: Núcleo de Informações em Saúde SEAPA: Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio SES/RS: Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul site : sítio eletrônico Esclarecimento: O código da hidatidose na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) é: B67 Equinococose (Sim, o nome na CID não está como hidatidose, mas sim como equinococose) Slide 31/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS A importância histórica da Hidatidose para o Rio Grande do Sul fez com que essa enfermidade fosse alvo de campanhas interinstitucionais saúde, agricultura, meio ambiente, educação (entre os níveis federal, estadual e municipal), bem como de termos de cooperação internacionais para sua prevenção e controle. No ano de 1960, o Boletim Informativo da Campanha contra a Hidatidose, do Ministério da Saúde, já dizia que: Apesar os esforços dispendidos pelas autoridades sanitárias, a Hidatidose está se tornando, no Rio Grande do Sul, um grave problema sanitário, já ameaçando os demais Estados. Os registros sobre a enfermidade em pessoas normalmente davam-se mediante à busca ativa de casos nos prontuários dos hospitais, com fornecimento de informações diretamente pelos médicos especialistas. Slide 32/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS De 1900 a 1941, foram operados 259 casos de hidatidose no RS; De 1903 a 1960, foram registrados 1.034 casos de hidatidose, sendo os seguintes municípios com maior número de casos: Pelotas, Jaguarão, Rio Grande, Bagé, Santa Vitória do Palmar, Piratini e Herval; No período de 1981 a 2001 foram detectados 742 casos de hidatidose: 61,10% na Região da Campanha; 73% na faixa etária de 16 a 60 anos; 59,19% localização hepática, 16,92% localização pulmonar e o restante em baço, rins, cérebro, músculos, coração, ovários, vesícula biliar, peritônio, epíplon e intestino. Ainda em 1960, o mesmo Boletim Informativo da Campanha contra a Hidatidose também cita que É necessário insistir-se sobre a notificação obrigatória dos casos humanos, cujo conhecimento está muito aquém do mal. Slide 33/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS Apesar das advertências e demonstrações da importância da enfermidade, a sua notificação compulsória foi preterida diversas vezes. NOTIFICAÇÕES fonte site da SES/RS (tabnet) Há registro de 135 notificações referentes aos anos de 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989 e 1992. A hidatidose não consta como agravo a ser notificado na lista de doenças de notificação compulsória do Ministério da Saúde. Entretanto, os Estados possuem autonomia para incluir enfermidades à lista de notificação. Dessa forma, a Portaria 203/2010, de 17 de março de 2010, institui que os casos de hidatidose humana são de notificação compulsória no Rio Grande do Sul. Slide 34/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS INTERNAÇÕES fonte site DATASUS No período de 2000 a 2012*: - 47 pessoas internadas 20 homens e 27 mulheres; - Em maior quantidade nas faixas etárias de 5 a 9 anos e de 40 a 79 anos; - Perfazendo 470 dias de internação; - Ao custo de R$ 31.437,16 ao Sistema Único de Saúde. *não há registro nos anos de: 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008. Slide 35/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS SOROLOGIA fonte SES/RS Convém registrar que, na década de 90, foi realizado o diagnóstico sorológico de hidatidose humana na população rural de 18 municípios do Rio Grande do Sul. O objetivo era determinar a extensão da doença, e conclui-se que a hidatidose humana permanecia endêmica, necessitando um trabalho efetivo de controle. No estudo, foram analisadas 7.415 amostras, referentes a 5% da população rural, resultando em coeficientes de prevalência que variaram de 8,82 a 89,44 / 100.000 habitantes. Slide 36/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS SOROLOGIA - fonte IPB/LACEN/RS No período de 2003 a 2012 foram feitas 547 solicitações de exame sorológico, resultando em 48 reagentes; Dentro dessas 547 solicitações, houve pacientes com mais de 1 exame requisitado, em datas diferentes, possivelmente por motivo de acompanhamento (pós-cirurgia, suspeita de recidiva). Nesse sentido, 7 pessoas tiveram 2 solicitações, e 1 pessoa teve 3 requisições; Até 2010 eram realizados os testes de ELISA e/ou Imunofluorescência Indireta (IFI), e a partir desse ano utiliza-se o Imunoblotting. Slide 37/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS SOROLOGIA dados adicionais sobre as 15 pessoas reagentes entre 2010 e 2012-8 mulheres, com idades entre 33 e 74 anos; - apenas 2 moram onde nasceram: Porto Alegre e Santa Vitória do Palmar; - demais reagentes nasceram em outros municípios e na época do exame eram moradores de: Caxias do Sul, Porto Alegre, Tramandaí e Viamão; - TODOS MORADORES DA ÁREA URBANA; - 3 relatavam dor abdominal; -2 assintomáticas; -2 fichas não continham informação; -1 com sintomas gástricos: náusea, vômito. Uma reagente, de 59 anos, teve diagnóstico de imagem de pedra na vesícula, e estava investigando dor há 15 anos. Slide 38/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS SOROLOGIA dados adicionais sobre as 15 pessoas reagentes entre 2010 e 2012-7 homens, com idades entre 12 e 74 anos; - apenas 1 mora onde nasceu: Santana do Livramento; - 1 ficha não possuía informação sobre município de nascimento; - demais reagentes nasceram em outros municípios e na época do exame eram moradores de: Alvorada, Porto Alegre e Xangri-Lá; - TODOS MORADORES DA ÁREA URBANA; - 2 com cisto hepático; - 2 com tosse; - 1 relatava dor abdominal; - 1 ficha não continha informação sobre sintomas, mas relatava 2 cirurgias para hidatidose: em 1975 e em 1980; - 1 (reagente de 12 anos): aumento de volume abdominal há aproximadamente 4 anos, e dor no último mês. Slide 39/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS SOROLOGIA dados adicionais sobre as 15 pessoas reagentes entre 2010 e 2012 Um reagente, de 48 anos, foi diagnosticado com hidatidose aos 25 anos de idade, através de biópsia inguinal. Exames de imagem detectaram hidatidose disseminada (tórax e abdômen). Paciente apresentava: tosse com expectoração, dor torácica e perda de peso. Esse é um exemplo de hidatidose secundária (conforme mencionado no slide 23). Slide 40/53

Hidatidose dados epidemiológicos humanos no RS ÓBITOS fonte NIS e site DATASUS No período de 2000 a 2012: 38 óbitos 19 homens e 19 mulheres; - Faixas etárias: Idade (anos) Pessoas Idade (anos) Pessoas 5-9 1 50-59 8 10-14 1 60-69 8 20-29 2 70-79 4 40-49 7 80 ou + 7 - Residentes em: Bagé (9); Porto Alegre (4); Alegrete (3); Canoas e Dom Pedrito (2); Arroio Grande, Camaquã, Candiota, Guaíba, Lavras do Sul, Manoel Viana, Pedras Altas, Pelotas, Piratini, Quaraí, Rosário do Sul, Santana do Livramento, Santiago, São Gabriel, São Leopoldo, Uruguaiana, Venâncio Aires e Viamão (1). Slide 41/53

Hidatidose dados epidemiológicos animais Hospedeiros intermediários Os achados de lesões de abate nos matadouros, incluindo hidatidose, são dados oficiais frequentemente publicados. Entretanto, estima-se que de 30 a 50% dos abates são informais (clandestinos), ocorrendo em situações precárias de higiene e com destinação incorreta de partes não destinadas ao consumo humano. Abate para consumo da família é permitido, e deve ser realizado praticandose condições mínimas de higiene, pois condições insalubres potencializam o risco de disseminação de agentes causadores de diversas doenças, não apenas o Echinococcus granulosus. Slide 42/53

Hidatidose dados epidemiológicos animais Hospedeiros intermediários Abaixo, alguns dados de serviços de inspeção federal (SIF) e municipal (SIM): No período de janeiro de 2005 a junho de 2010, foram coletados dados sobre abate de 4.935.447 bovinos em 24 matadouros-frigoríficos SIF, que apresentaram 10,28% de condenações devido à hidatidose. No período de 2006 a 2011, em 1 frigorífico SIF localizado em Dom Pedrito, foram coletados dados sobre abate de 271.054 ovinos provenientes de 34 municípios, sendo que 22,69% das vísceras foram condenadas por hidatidose. Em abatedouro SIM da região da Campanha, em 2010 foram abatidas 2.250 cabeças de bovinos e foi detectado percentual de 22,2% de lesões de hidatidose e em 2011, abatidas 3.754 e detectadas com lesão 15,4%. Slide 43/53

Hidatidose dados epidemiológicos animais Hospedeiros intermediários Dados de lesões em abatedouros (com inspeção estadual-cispoa), divulgados pela SEAPA em informativos, relatam os seguintes percentuais de hidatidose: Espécies Períodos 2001 a 2009 2010 2011 Ovinos (ovelhas) 25,20% 17% s/ inf* Bovinos (vacas, bois) 10,31% 8% 7,56% Bubalinos (búfalos) 2,78% s/ inf* s/ inf* Suínos 1,87% s/ inf* s/ inf* Caprinos (cabras) 1,36% s/ inf* s/ inf* * s/ inf = sem informação Slide 44/53

Hidatidose dados epidemiológicos animais O estudo da hidatidose animal e da equinococose em cães tem sido um indicador da situação da hidatidose humana, principalmente em áreas endêmicas. Hospedeiros definitivos Os dados publicados referem-se a estudos conduzidos por pesquisadores, uma vez que a técnica diagnóstica indicada para detecção da equinococose em cães não tem sido utilizada em escala comercial. Em publicação de 2001, cães errantes da área urbana de Dom Pedrito foram detectados com o parasito. Em publicação de 2004, no município de Santana do Livramento, não se detectou o parasito em cães das áreas urbana e suburbana, mas sim naqueles da área rural. Slide 45/53

Hidatidose - prevenção Todas as medidas são necessárias e complementares: 1) Sempre lavar as mãos: Após contato com cães e outros animais; Após mexer em terra e utensílios; Antes de se alimentar. 2) Ingerir alimentos de procedência conhecida : Verduras, legumes e frutas bem lavados; Água tratada e/ou fervida. Slide 46/53

Hidatidose - prevenção 3) Ter atitudes de guarda responsável em relação aos cães: Buscar orientação junto ao médico veterinário sobre tratamento de verminoses; Evitar ninhadas não desejadas, castrando fêmeas e/ou machos; Identificar os animais da matilha para que sejam devolvidos, caso se percam; Impedir o acesso à horta (a maneira mais simples é cercando-a); Evitar que se alimentem de carcaças de animais mortos; Não fornecer vísceras cruas; Se vísceras forem fornecidas, que sejam cozidas: por 45 minutos, em água fervente e todas cobertas pela água. Slide 47/53

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Programa Estadual de Vigilância da Hidatidose Sabrina Vizeu Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde sabrina-vizeu@saude.rs.gov.br + 55 51 3901 1144