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Transcrição:

Informação n.º ID 1487852 Proc. n.º 2013.09.11.3965 Data 2013.11.20 Assunto PES/Subsídio de turno. Férias. Pelo Exº Senhor Presidente da Câmara Municipal foi solicitado parecer acerca do pagamento de subsídio de turno nas ausências do trabalhador por motivos de férias, nomeadamente como proceder ao respetivo pagamento nos anos de 2012 e 2013, bem como para futuro. Cumpre, pois, informar. I - Os art.ºs 149.º e seguintes do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP), aprovado pela Lei n.º 59/ 2008, de 11 de setembro, regulam a organização de trabalho por turnos, e o art.º 211.º do mesmo normativo fixa o direito ao respetivo acréscimo remuneratório. Segundo as disposições citadas, considera-se trabalho por turnos, qualquer modo de organização do trabalho em equipa, em que os trabalhadores ocupam sucessivamente os mesmos postos de trabalho a um determinado ritmo, incluindo o ritmo rotativo, que pode ser de tipo contínuo ou descontínuo. Do RCTFP decorre ainda que desde que um dos turnos seja total ou parcialmente coincidente com o período de trabalho noturno, os trabalhadores por turnos têm direito a um acréscimo remuneratório RUA RAINHA D. ESTEFÂNIA, 251 4150-304 PORTO E-MAIL: GERAL@CCDR-N.PT WWW.CCDR-N.PT

calculado sobre o vencimento base, cujo montante varia em função do número de turnos adotado, bem como da natureza permanente ou não do funcionamento do serviço. De tudo o exposto decorre que o trabalhador no regime de trabalho por turnos tem direito a um suplemento remuneratório, devido em função das condições e particularidades específicas a que é sujeita a prestação de trabalho, de forma permanente, cujo montante varia em função do número de turnos adotado, bem como da natureza permanente ou não do funcionamento do serviço. II Por seu turno, o art.º 73.º (que determina as condições de atribuição dos suplementos remuneratórios) e o art.º 112.º (sobre a revisão dos suplementos remuneratórios) da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro (LVCR), na sua atual redação, determinam o seguinte: Artigo 73.º 1 - São suplementos remuneratórios os acréscimos remuneratórios devidos pelo exercício de funções em postos de trabalho que apresentam condições mais exigentes relativamente a outros postos de trabalho caracterizados por idêntico cargo ou por idênticas carreira e categoria. 2 - Os suplementos remuneratórios estão referenciados ao exercício de funções nos postos de trabalho referidos na primeira parte do número anterior, sendo apenas devidos a quem os ocupe. 3 - São devidos suplementos remuneratórios quando trabalhadores, em postos de trabalho determinados nos termos do n.º 1, sofram, no exercício das suas funções, condições de trabalho mais exigentes: a) De forma anormal e transitória, designadamente as decorrentes de prestação de trabalho extraordinário, noturno, em dias de descanso semanal, complementar e feriados e fora do local normal de trabalho; ou b) De forma permanente, designadamente as decorrentes de prestação de trabalho arriscado, penoso ou insalubre, por turnos, em zonas periféricas, com isenção de horário e de secretariado de direcção. 4 - Os suplementos remuneratórios são apenas devidos enquanto perdurem as condições de trabalho que determinaram a sua atribuição. 5 - Os suplementos remuneratórios são apenas devidos enquanto haja exercício de funções, efetivo ou como tal considerado por ato legislativo da Assembleia da República. 6 - Em regra, os suplementos remuneratórios são fixados em montantes pecuniários, só excecionalmente podendo ser fixados em percentagem da remuneração base mensal. 2/5

7 - Com observância do disposto nos números anteriores, os suplementos remuneratórios são criados e regulamentados por lei e ou no caso das relações jurídicas de emprego público constituídas por contrato, por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho. Art.º 112.º 1 - Tendo em vista a sua conformação com o disposto na presente lei, os suplementos remuneratórios que tenham sido criados por lei especial são revistos no prazo de 180 dias por forma a que: a) Sejam mantidos, total ou parcialmente, como suplementos remuneratórios; b) Sejam integrados, total ou parcialmente, na remuneração base; c) Deixem de ser auferidos. 2 - Quando, por aplicação do disposto no número anterior, os suplementos remuneratórios não sejam, total ou parcialmente, mantidos como tal ou integrados na remuneração base, o seu exato montante pecuniário, ou a parte que dele sobre, continua a ser auferido pelos trabalhadores até ao fim da sua vida ativa na carreira ou na categoria por causa de cuja integração ou titularidade adquiriram direito a eles. 3 - O montante pecuniário referido no número anterior é insuscetível de qualquer alteração. 4 - Ao montante pecuniário referido no n.º 2 é aplicável o regime então em vigor do respetivo suplemento remuneratório. 5 - Não é aplicável o disposto nos n.ºs 2 e seguintes quando o suplemento remuneratório tenha sido criado ou alterado por ato não legislativo depois da entrada em vigor da Lei n.º 43/2005, de 29 de agosto. Conforme consta da anotação ao art.º 112.º (in Os Novos Regimes de Vinculação de Carreiras e de Remunerações dos Trabalhadores da Administração Pública comentário à Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro de Paulo Veiga e Moura e Cátia Arrimar, pág 207), Impõe-se nos 180 dias seguintes a 28 de fevereiro de 2008 a revisão dos suplementos remuneratórios que tenham sido criados por lei especial (cuja possibilidade de revisão do respetivo regime e montantes já se encontrava suspensa desde a lei orçamental para 3/5

2008) 1, o que significa que os suplementos remuneratórios até aqui previstos em lei geral não são objeto de qualquer revisão, encontrando a sua expressa previsão no art.º 73.º do presente diploma. Assim, o art.º 73.º da LVCR estabelece as condições de atribuição dos suplementos remuneratórios previstos em lei geral, definindo-se o que são, a quem, em que condições e quando são devidos. Refere-se ainda a este propósito que o n.º 5 desta norma foi alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, tendo o legislador passado apenas a admitir o pagamento de suplementos remuneratórios em situações de ausência equiparadas a serviço efetivo ou como tal considerado por ato legislativo da Assembleia da República, o que restringe o leque de ocorrências legalmente admissíveis. Quanto ao cálculo do valor diário dos diversos suplementos, quando estiverem em causa dias completos (com exceção do abono para falhas em virtude do Decreto-Lei n.º 4/89, de 6 de janeiro estabelecer uma regra nesse sentido) há ainda a considerar a alteração ao art.º 71.º da LVCR pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, passando a considerar-se que a remuneração diária corresponde a 1/30 da remuneração mensal. III - O Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro estabelece o regime relativo a faltas, licenças, e outras situações de ausência ao serviço designadamente férias. Consideram-se equiparadas a serviço efetivo as ausências originadas, designadamente, por motivo de férias: de acordo com o n.º 1 do art.º 208.º do RCTFP a remuneração do período de férias corresponde à que o trabalhador receberia se estivesse em serviço efetivo, à exceção do subsídio de refeição. Realça-se o facto do n.º 2 da mesma disposição estipular que o subsídio de férias é de montante igual à remuneração base mensal, pelo que para este efeito, o subsídio de turno não é considerado. Assim, resulta do atrás exposto que o art.º 112.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro é uma norma transitória que regula o regime dos suplementos remuneratórios que tenham sido criados por lei especial e o art.º 73.º é aplicável aos suplementos consagrados em leis gerais. Nesta conformidade, estando o subsídio de turno abrangido pelo disposto no art.º 73.º da LVCR, conclui-se o seguinte: 1 Art.º 15.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de dezembro. 4/5

1. Os suplementos remuneratórios só são devidos por quem ocupe postos de trabalho que apresentam condições mais exigentes relativamente a outros e, estão referenciados ao exercício de funções nesses postos de trabalho; 2. Os suplementos remuneratórios podem assumir uma natureza transitória e excecional ou, normal e permanente, em função das condições decorrentes da prestação do trabalho; 3. O subsídio de turno é um suplemento de tipo normal e permanente; 4. Contudo, os suplementos só são devidos: i. enquanto perdurarem as condições extraordinárias que determinaram a sua atribuição e, ii. enquanto haja exercício efetivo de funções ou, iii. se por ato legislativo da Assembleia da República, apesar de não existir exercício efetivo de funções a situação for considerada equiparada. 5. Segundo o RCTFP, a remuneração do período de férias corresponde à que o trabalhador receberia se estivesse em serviço efetivo. Logo, existindo esta equiparação deverá ser pago o subsídio de turno. 6. Assim o subsídio de turno pode ser abonado nas situações de ausência ao serviço por motivo de gozo de férias (é paga a remuneração correspondente à que o trabalhador receberia se estivesse em serviço efetivo, mas não é considerado para efeito de cálculo de subsídio de férias). É o que se me oferece informar sobre o assunto. A técnica superior (Lídia Ramos) 5/5